Antes de começar ler este artigo, quero te levar a pensar nestas seguintes questões:
Você acredita em seu profissionalismo? Você acredita no produto que você gera através do design? Bom, é relevante pensarmos nisso como profissionais. Muitos de nós (designers) temos a tendência de muitas vezes não acreditar em nós e em nosso produto.
Resultado: se um designer não acredita em si e nem naquilo que ele produz, quem mais acreditará?
Tenho um irmão (gêmeo) que nesta semana ele me falou algo que me fez pensar nesta questão:
O Valor que tenho como profissional.
Ele tem um grupo de Rap (MDP), e o seu grupo foi chamado para tocar na cidade de Florianópolis, daí o cara que o chamou Ligou pra ele e disse: cara quanto vocês cobram pra vir tocar aqui? Meu irmão disse: a cara, só a passagem e um lugar pra durmir ?tabão?.
No outro dia ele pensou consigo:
?Se o cara me ligou é porque ele gosta do meu som (produto), então eu deveria ter dito pra ele, que pra levar o meu som, o meu preço e este, e mais hotel e passagem.” Pense comigo, se o cara gosta do som deles, e que modéstia parte é bom mesmo, o ele ia fazer de tudo para tê-los em sua cidade. Por quê? Por que ele estaria demonstrando que acredita em seu som.
Daí o cara vai lá, faz a faculdade, paga um monte curso caro, vai a workshops, pesquisa na internet, compra livros, estuda a programação visual, e o cliente (matuto) chega ao designer e pergunta: quanto fica pra fazer uma logomarca (um erro, uma redundância)? E o designer (que não acredita no seu design) diz? A me dá só um ?café? (aqui em Goiás, um café custa R$ 50,00) que tabão!
Isso para mim é comportamento de um pseudodesigner, o famoso micreiro. Exite as vezes, de nossa parte, uma certa prostituição, em relação aquilo que somos e aquilo que fazemos. Se você faz design, acredite nele, estude-o, valorize-se. Você acredita no seu Design?
Cleber Muniz é designer júnior, desenvolve projetos gráficos para o SESC-GO desde 2006