Estava eu ajudando a montar um palco para a apresentação das crianças do colégio onde minha namorada trabalha. Crianças de no máximo 5 anos iam subir no palco e mostrar aos pais como conseguem, todas juntas, fazzer a mesma coisa.
Na hora isso me veio como um pano que limpa a lente do óculos. Como eu não vi isso antes? Desde pequenos somos moldados a seguir um padrão. E agora o que o design tem haver com isso? Ora, uma coisa que eu já tinha escutado, é como as instituições não deixam seus aluno “pirar”. Por mais que alguns não concordem, todo material produzido já é formatado para o mercado.
Nas instituições pagas o projeto sempre é voltado para o mercado e nas federais, voltadas para atender (teoricamente) a sociedade em retribuição do aprendizado oferecido.
Tendo como comparação as maiores e melhores instituições do mundo, os projetos lá apresentados (em pelo menos uma parte do curso) fogem de qualquer paradigma. Vejam, não estou dizendo que deveríamos deixar livre a criação para sempre, mas que ela devia ser promovida uma vez que no decorrer da carreira do designer ele vai encontrar milhares de barreiras.
Digo isso, analisando muito projeto “novo” também.
A experimentação é um processo de qualquer ser vivo em desenvolvimento. É natural. Muita coisa, aqui no Brasil em relação a profissão de designer, tem que ser administrada mas a criatividade (nata de quem nasce por essas bandas) deve ser “focada a ser solta”.
Uma coisa que sempre complica essa história é o dinheiro. Se não for rentável até um período de tempo, pode esquecer. Verdade, mas eu acho que o valor de idéias podem ser mais rentáveis. Ou não.