necessidades

É comum projetarmos um produto tendo como ponto de partida o usuário.
Nada mais óbvio, já que será ele o consumidor de tal produto.
Porém, é necessário saber do que este usuário realmente precisa e o que é excessivo. Precisamos mesmo de mais cadeiras? Será que o ambiente onde tal usuário está inserido é conivente para mais um produto ser projetado?

Contrariando aos pensamentos: sim, sempre haverá espaço para mais um produto. Porém, devemos considerar suas relações para com o usuário e para com os outros objetos. Relações afetivas, financeiras, sociais e históricas deverão ser sempre abordadas de um modo analítico, sempre afim de se obter novas relações e novos comportamentos. Por conseguinte, novas necessidades.

O humano, a cada geração que passa, insere uma nova necessidade em seu meio de sobrevivência. E para cada pessoa dessa geração, dever-se-á inserir pelo menos mais uma centena de necessidades incontestáveis à sua sobrevivência.

Pensar em um produto a partir de uma necessidade não tão necessária assim é bastante fácil. Agora, realmente parar para pensar na necessidade humana e o que ele realmente precisa para sobreviver é trabalhoso e necessário.

Necessitamos de menos necessidades.

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