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Avatar x Hurt Locker

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Sem muitos rodeios.

Muitos argumentaram sobre o tema. Eu sempre penso na perspectiva de projeto. Cameron levou 15 pra colocar o produto na rua, desenvolveu muita tecnologia e o filme impressiona mesmo. Hurt Locker quase dá enjoo no tremor das cameras e consegue transmitir um nervosismo extremo.

Nessa briga, como provavelmente irá acontecer com algum projeto seu e acontece com vários todos os dias, o fator humano envolvido saltou. De um lado temos uma fantasia extremamente realistica, do outro uma realidade crua que consegue beirar a ficção, você não quer acreditar que aquilo pode acontecer.

Agora qual dos dois consegue mexer mais com você? Qual dos dois mexeu mais com as pessoas?

Exemplos mais paupáveis.

Quando o iPod saiu ele não era o único mp3 player, nem o melhor, mas ele mexia com as pessoas e trazia mais possibilidade (iTunes), ou limitação, dependendo do ponto de vista. Mas era tão interessante e fazia tanto sentido para as pessoas que estourou. Fusca tem a melhor tecnologia? Quantos carros do ano, mais modernos, última ponta o fusca já enterrou? As pessoas gostam do fusca, se sentem emocionalmente ligadas.

Então.

O que eu quero dizer é que quando for fazer apostas de tecnologia contra sentimentos e energias humanas, escolha a segunda, e salve um pouco para o aleatório.

Hoje eu poderia muito bem ser um cara muito bom em 3D, mesmo desenho a mão (era um dos poucos q desenhava bem na minha faculdade e mesmos nas rodas de design de hoje mando bem melhor que a maioria em desenho à mão) mas sabia que desenho bacanudo não levaria a tanta coisa. Entender pessoas, o que fazem, como fazem, porquê fazem e como ajudá-las a fazer é muito mais interessante, e sim, lucrativo.

Ou não…

Abraços

Fernando Galdino

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Acredito que o Design pode ser muito mais do que escolher tamanho de fonte do corel e cor de acabamento. Acho q essa atividade é totalmente dispensável da vida humana, porém pode melhorar qualquer tipo de produto, serviço ou outra atividade quando aplicada ao processo (sério). Eu acredito no direito de falar o que eu penso, com as informações que eu tenho. Acredito no direito de estar errado e de assumir que não sei de muita coisa, mas tô disposto a compartilhar esse pouco com quem quiser visitar este periódico vez por outra. "No fundo no fundo... bem lá no fundo... se torna raso" Benedito Galdino

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