E quando o cliente estraga seu trabalho?

Já se vai um bom tempo desde que não escrevo para vocês, mas espero não estar tão enferrujado assim. Por isso já vou logo falando de um assunto que tem me incomodado um pouco pelo fato de que não é possível prever de maneira exata, como realmente pode ser usado seu trabalho.

Explico. Tanto produtos como projetos gráficos, devem ser concebidos com a premissa de como serão utilizados (lógico). Lembro que uma coisa que me deixou logo preocupado, foi aquela idéia de pensar na pior coisa possível que poderia ser feita com o projeto e pensar numa maneira de driblar ela.

(Lembro também da inscrição naqueles secadores industriais com a frase “Não seque o cabelo”)

Quando existe já a premissa que você vai continuar contribuindo com o cliente, tranquilo. Ninguém melhor que você para saber o que deve ou não ser feito. Mas e quando isso não ocorre? E porque ter mais essa preocupação?

Aquilo que pode estar sendo tranformado em algo absurdo, está lá no seu portifólio também. Por isso feliz ou infelizmente aquilo pode voltar contra você.

Com produtos, teoricamente fica mais fácil. É só colocar nas instruções e você acaba se livrando de usos indevidos. Mas e um website? Aqueles que são feitos com as ferramentas para que os próprios clientes inserem textos e fotos?

(Não aparecem as imagens daqueles sites com fotos distorcidas e milhares de gifs animados?)

Muitos podem dizer que é um saco ficar atualizando site, mas essa tarefa tá no meio e aí pode estar uma oportunidade de fidelização do cliente que você não precisa perder.

Nada mais seria que aquela velha história de ter a paciência no tom certo, para ensinar ao cliente o que é um bom design e como mantê-lo.

Aumentando seu comprometimento, colher frutos de uma profissionalização percebida pelo cliente é só questão de tempo.

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