Em Fronteira, na região do Alto Paranaíba, Minas Gerais, mulheres que viviam do corte da cana-de-açúcar descobriram no artesanato uma nova oportunidade de trabalho. Há dois anos, elas se uniram na Associação dos Artesãos de Fronteira e passaram a contar com uma fonte adicional de renda. Criada pela Prefeitura Municipal da cidade, a associação reunia inicialmente 80 mulheres.
“Muitas abandonaram as oficinas por não terem um retorno financeiro imediato e voltaram para a roça”, explica a presidente da associação, Sulimaire Ramos. As que acreditaram no artesanato já colhem bons resultados. Uma delas é a artesã Cosma Augustinho Furtado. Depois de três anos trabalhando no corte da cana ela passou a se dedicar à produção artesanal. “A diferença é que gosto do que faço e ainda ganho para isso”, conta.