Designer, aconselhado ou vocacionado?

Por Cleber Muniz:

…Júnior, quando você crescer você será um médico, vai ser rico e vai poder ajudar a sua mãe, e toda a sua família!

Você talvez já tenha sido acometido por essa frase um dia, um conselho dado por sua família, em relação ao seu futuro profissional. Muitos seguem o conselho (é ai que mora o perigo), outros seguem a vocação.

Certo escritor disse: “descubra o que gosta de fazer, e nunca precisará trabalhar“. Creio que no Brasil existem estes dois tipos de profissionais (designers), os aconselhados e os vocacionados. O conselho está relacionado, as experiências vividas, vistas e admiradas pelas pessoas. A vocação está relacionada, a paixão, a dedicação, e o aperfeiçoamento.

Muitos designers, não conseguem ter êxito em sua carreira profissional, por que são “aconselhados”, ouviu alguém dizer:
Olha, faz design, por design dá dinheiro, hoje o que rola é fazer design!

O design está muito além do dinheiro, embora seja o que todo mundo espera por um trabalho prestado. Mais o que adianta sermos pagos pelos nossos serviços, ir a uma loja comprar um tênis novo, enquanto o seu cliente já esta murmurando pelos cantos, pelo seu péssimo trabalho como “designer de sobrevivência”.

É nescessário ter o pé no chão, ao escolher ser designer ou qualquer outra profissão. Não devemos fazer está pergunta precocemente: dá dinheiro? A pergunta deveria ser esta: qual é a minha vocação?

Qual é a sua vocação? Se na for o design…posso te dá um conselho? Por favor, não me peça isso, pelo menos em relação a sua profissão. Siga a sua vocação.

Cleber Muniz, 19, estudante de design, possui formação técnica em design pelo SENAC-GO e desenvolve projetos gráficos Junto ao SESC-GO  desde 2006.

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