Para o designer, nada é mais importante do que as tendências. E para que elas aconteçam, é necessário ocorrer mudanças e transformações. E estas não podem somente acontecer no ambiente que o cerca, mas no próprio indivíduo.
Esta mudança se faz interessante pelo simples fato da percepção aguçar-se para novas tendências e adaptações. A cadeira com rodas é um exemplo dessa adaptação, e desta percepção de tendência: uma pessoa absorveu todo o processo histórico e notou que a sociedade ficaria cada vez mais acelerada; e com as tendências tecnológicas e estéticas criou uma cadeira cujo um leve esforço de pernas e pés faz a locomoção rápida.
A adaptação das tecnologias certamente choca o ambiente onde é inserido. Mas a habituação é rápida e constante se esse objeto é mais útil e mais prático do que seu predecessor. Porém, nesta sociedade consumista, a habituação torna-se mais regular e menos espantosa devido ao fato da chamada “inovação” acontecer em um número muito maior. Quantitativamente, não qualitativamente.
A adaptação advém da prática da absorção do meio. E esta adaptação gera a modificação. Modificação de todos. Do meio. De si.
Adapte para se adaptar. Modifique para se modificar.