AS 10 PERGUNTAS INTRIGANTES QUE OCORREM NO DIA A DIA DE UMA EMPRESA DE DESIGN INDUSTRIAL.
Inspirado nas 20 perguntas da IDEO, empresa americana de desenvolvimento de produtos, decidimos tropicalizar o modelo e apontar as 10 perguntas mais frequentes.
Mesmo que não tenham desenvolvido um produto como o meu , vocês conseguirão desenvolver um?
Depende, pois alguns produtos necessitam de know-how especializado. Temos processos, metodologias, ferramentas e uma equipe especializada em determinados segmentos; energia, saúde, telecomunicações, defesa e microeletrônica. Fora destas áreas de conhecimento teremos um pouco mais de trabalho, mas conseguiremos com o devido suporte e coordenação do cliente e especialistas.
Que garantias eu tenho de que o design será de acordo com o meu briefing?
Todas as garantias possíveis. Em todo projeto o cliente necessariamente aprova antecipadamente todas as reuniões de acompanhamento e supervisão, assim como os devidos relatórios. Ou seja, todo e qualquer movimento dentro do projeto é transparente para o cliente, do contrato a conclusão, tudo previamente acordado em contrato.
Vocês conseguirão cumprir meu prazo? E qual o tempo médio de um projeto?
Todos os prazos acordados entre o cliente e a TipoD são exeqüíveis, uma vez que o detalhamento de processos é sempre previamente acordado com o cliente. Já quanto ao prazo, não existe um padrão de tempo, o prazo de projeto é sempre relacionado ao conjunto de serviços contratados, complexidade do número de peças, recursos financeiros disponíveis e principalmente quanto ao comprometimento da empresa do cliente com o projeto. Mas pode variar de 45 dias (projeto relâmpago) até 36 meses (projeto de pesquisa e desenvolvimento).
Quanto custa em média um projeto?
Não existe preço médio ou tabela de referência. O preço é o mero resultado do conjunto de; recursos humanos, especialidades da equipe, prazo, complexidade da arquitetura do produto, maturidade tecnológica e entregas.
É possível um produto final de alta qualidade mesmo com poucos recursos financeiros?
Raramente. Existe uma relação direta de qualidade do produto versus recurso financeiro para construção de ferramental, material e controle de processos. É impossível se obter um produto da classe de um Ford FOCUS gastando-se apenas o que se gasta em um Ford KA.
Vocês vão conseguir um design bonito e fácil de usar? E se eu (cliente) não gostar?
Sim, vamos conseguir. O Design será bonito e fácil de usar sempre, uma vez que o cliente aprova cada avanço e mudança realizada no produto. E caso não goste, o que nunca ocorre, ele estará sempre em fases de aprovação, portanto no momento certo. E mesmo assim, caso não goste de determinado design ele contará sempre com diversas opções, nunca apenas uma. Apenas como exemplo, para um design de gabinete para a Parks, foram desenvolvidos mais de 190 conceitos à mão-livre, após a seleção, 04 modelos foram detalhados em plataforma CAD-3D (SolidWorks) e finalmente um destes entrou em produção.
Gosto do trabalho e da abordagem de vocês, mas a distância me preocupa no caso de contratação.
A distância não é e nunca foi um impeditivo. No início da empresa em 2001 projetávamos para clientes locais e fabricávamos mundialmente: projeto na unidade de Brasília e fabricação nos EUA e China. Atualmente projetamos para clientes de todo o Brasil e até nos EUA, e fabricamos inclusive nos EUA, Brasil e Sudeste Asiático.
O que eu terei na conclusão do projeto? Quais seriam os próximos passos?
As entregas, ou delivereables, são relacionadas ao escopo do projeto e do contrato. Em um projeto integrado (design, engenharia, ferramental, logística e suprimentos) em que o cliente opta pela contratação ponta-a-ponta, ou seja, do planejamento ao lote piloto, nos entregamos tudo, o cliente não tem de se preocupar com nada. O que é este tudo: relatórios, cronogramas, planilhas de especificações, normas, fluxogramas de processos, árvores de falhas, BOM, listagem de fornecedores, arquivos CAD-3D, patentes, mockups, prototipagens rápidas, ferramentas… A idéia toda é que o cliente tenha em um único parceiro a centralização do processo de desenvolvimento, ficando a seu cargo apenas suas especialidades.
Nos casos em que o produto necessite de processos de testes, aceleração de ciclo de vida, certificação e/ou homologação nos encaminhamos o projeto para os parceiros respectivos.
É necessário um protótipo, modelo ou algo similar antes da fabricação? Afinal, qual a diferença entre estes termos?
Sim é necessário. Em um processo de desenvolvimento sem uma prototipagem antes da fabricação final ou de ferramental todos os erros possíveis irão surgir e muita coisa não funcionará. O protótipo final deve garantir a checagem de montagem, tolerâncias dimensionais, simulação de funcionamento, propriedades mecânicas e químicas de materiais entre outros fatores. Caso contrário, é bem provável um grande gasto de dinheiro e tempo na etapa final.
A TipoD é um escritório, estúdio ou fábrica?
Nenhuma das anteriores. A TipoD é uma empresa de desenvolvimento de produto que faz parte do grupo LECTRON. Ela é o braço de produtos industriais, sendo a Ciaporte o braço de software embarcado, e a LECTRON o braço comercial do grupo. A função da TipoD é desenvolver produtos do zero: da pesquisa básica ao desenvolvimento sob contratação. Respectivamente junto com Universidades /Institutos Ciência e Tecnologia e Empresas Privadas. A questão fabril é totalmente horizontal, fabricamos componentes, ferramentas e até importamos para nossos clientes. E no caso de produtos próprios, nos desenvolvemos e a LECTRON fabrica e comercializa.
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