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All posts by Edson Luiz de Ramos

Edson Luiz de Ramos. Ed. Designer formado na PUC-PR. Blogueiro. A favor da Regulamentação da Profissão de Designer. Atualmente no setor industrial, mas já fez de tudo um pouco.

Megabox Design


Vaso Rei das Flores; design: Megabox Design – Aguilar Selhorst Jr., Felipe Locatelli, Vinícius Lubel e Wagner Nono (Quatro Barras, PR); produção: ABC Ind. de Plásticos; categoria Utensílios.


O Escritório MegaBox Design fica localizado na cidade de Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba. O Proprietário é o Designer Aguilar Selhorst Jr. Para quem é mais chegado, sabe que me formei com o Aguilar, mas antes que digam que isso é apenas uma propaganda, digo que empresas que mostram esse tipo de metodologia, deveriam ser mais divulgadas.Explico. Desde antes de 2005, o Aguilar já ministrava workshops para empresários sobre o crescimento real e retorno financeiro causados pela aplicação do design na forma e em dose corretas.

Esteve também no Programa Design Metal em Maringá visitando várias empresas, pois em alguns casos, ainda pesa o desconhecimento em relação à utilização do design no processo de desenvolvimento de produtos. Esse Programa Design Metal foi resultado de uma iniciativa de um contrato com o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Maringá (Sindimetal) e teve como objetivo estimular uma cultura de inovação nas empresas filiadas ao Sindimetal, e aplicar o design como uma ferramenta para o desenvolvimento de novos produtos (Projeto finalizado ano passado).

Segundo seu site, a Megabox tem mais de 100 produtos lançados e diversos prêmios. Numa busca rápida pelo Google, você pode conferir diversas participações em diversos concursos. Afinal se você quer fazer, tem que aparecer.
Acho que alguns devem conhecer o vaso acima. Produto que evita o contato da água para as plantas com o meio externo, evitando assim o risco de “foco de mosquitos”.

Ponto falho (gravíssimo) é ter “logomarcas” em seu protifólio. Indaguei ele sobre isso e a resposta foi direta: “cliente pede por logomarca”. Acho que aqui vai abrir espaço para uma nova discussão.

Divulgação do Design

Uma coisa que parece corriqueira, é a desinformação da sociedade sobre a nossa profissão.
Uma das coisas que eu já fiz, foram palestras em associações comerciais, para os empresários locais, explicando o que era cada divisão de trabalho entre os designers. Web, produto, gráfico e assim por diante.

A explicação ganhava perguntas, quando eu começava a falar sobre como eles ganhariam dinheiro com isso.

Em suma, explicar que design não é custo, é investimento.

Quais outras formas poderiam ser usadas?

Ambiente de trabalho – Portugal

Seguindo em frente, mostrando onde o povo trabalha, vou mostrar onde trabalha uma amiga minha. Conheci ela pelo meu antigo blog. Marta Pereira, mora em Castelo Branco, Portugal.

A Semelhança é bem grande. Ela descreve sua rotina assim: “Assim que a minha colega do atendimento fala com o cliente, os trabalhos vêm para mim e sou eu que os preparo para distribuir pelos meus colegas da produção, dependendo do tipo de trabalho de que se trata.

Eu desenho, componho, imprimo fotolitos para impressão em serigrafia ou offset, preparo ficheiros para impressão digital de grande formato, corto vinil, imprimo trabalhos em papel de pequena tiragem: cartões de visita ou cartazes, etc.
Depois deste trabalho inicial que eu faço, os trabalhos que não ficam logo terminados por mim passam para a parte de produção, propriamente dita, que são os meus colegas a fazer, cada um numa função específica.
Impressão de t-shirts, isqueiros, esferográficas, sacos de papel e outros brindes publicitários, decoração de carros e montras com vinil, impressão digital de grande formato (telas, lonas, posters), impressão em offset de grande tiragem de envelopes, papel de carta, cartões de visita, placas publicitárias… Fazemos um pouco de todo este tipo de trabalho.
Não sei se queres saber mais alguma coisa.”

O que já foi feito pelo Design nacional?

Seguindo as indicações de sites e blogs venho aqui falar de um grupo mais seleto ainda. Eu não sei se é só a nossa fama (brasileiros) de reclamar de barriga cheia. Mas depois de começar a fazer umas ações sociais, notei que tinha um monte de coisa que o povo podia ter, mas por preguiça de procurar não achava.

Exemplo disso é que aqui em Curitiba tem o Mercado popular, produtos mais baratos que famílias de baixa renda podem ir se cadastrar e comprar. Mas a reclamação continua, mesmo muita gente desconhecendo esse serviço.

Com o design acontece parecido. Vejam um exemplo: O Rede de Design Brasil. Completíssimo, com banco de profissionais, notícias da área (eventos, concursos, empregos), vários textos de profissionais entre eles o Ivens Fontoura que deve escrever sobre design há mais de 15 anos.

O Design Gráfico e o Design-se se juntaram formando um portal também. Uma biblioteca riquíssima em material direcionado (dêem uma olhada no lado esquerdo e vejam as categorias). Vários assuntos interessantes, sem dizer que sempre noticiam eventos e novas vagas de emprego.

O Design em dia do pessoal da Quadra design surgiu porque aqui em Curitiba não existia nada de divulgação sobre o pessoal daqui. Há alguns anos on-line trazendo estudo de cases, eventos, banco de fornecedores selecionados e novidades.

O Arcoweb foi o primeiro portal que eu entrei. Mais genérico, mas sempre trazendo também novidades da área.

Existem outros blogs pessoais que você encontra de presente por exemplo modelos de contrato.

Sem dizer do trabalho já realizado pelas Associações. Ok, eu sei que várias pegaram o dinheiro do povo e fizeram pouco. Algumas, quase nada. Mas muitas delas elaboram e tentam criar situações favoráveis a classe.

Temos pouco tempo de vida como profissão. E já esquecer o nosso curto passado é muito ruim.

Portifólio, vende?

Partindo do princípio de que você tem um produto (você profissional/freelancer ou estagiário) e necessita vender esse produto para um cliente (cliente mesmo ou um empregador). Como você faz?

O normal é você apresentar seu CV e/ou portifólio. Mas como usar esse artifício de forma eficaz? Há tempos eu fiz um portifólio padrão (um pouco de tudo que eu fiz) no CarbonMade.

Mas para tentar ingressar numa concorrência de uma vaga de trabalho, normalmente eu fazia um CV direcionado para a empresa. Colocava lá só o que interessaria a empresa. Vejo o caminho contrário.

Minha indicação nesse caso é que você pode ter um portifólio com tudo o que você fez na vida. Um arquivo desse tipo é muito útil para você elaborar um portifólio que venda realmente o teu trabalho. Um portifólio direcionado tem muito mais chance do que algo cheio de material e tedioso para o contratante. Ele precisa de alguém para executar determinado serviço. Se você sabe fazer mais do que ele pede, legal. Mas existem outras maneiras de mostrar isso a ele.

Na entrevista é um exemplo. Lógico que você não vai falar que não colocou esses dados no portifólio para não torrar o saco do cara. Nesse momento é importante frisar que ele vai achar em você o que ele procura e ainda vai ganhar a mais. Todo cliente gosta de se sentir satisfeito com o produto.

Investigue a empresa antes e prepare esse material específico. Tenha os dois, um completo e aquela para aquela entrevista ou reunião com o cliente. Perder tempo pode custar caro, ainda mais se você perder tempo num material que não vai ajudar.

Moleskine

Tem se comentado sempre nos grupos de design sobre saber desenhar. Com o passar do tempo, você nota que a aptidão para desenho só é importante se o segmento que você vai querer trabalhar, exige isso. O ramo automotivo por exemplo. Saber fazer um rendering decente, faz você ter um diferencial.

O importante mesmo é você ter o interesse. Se você não tem aptidão, treinamento é a base. Treine muito, caso contrário a melhora vai ser difícil de acontecer.

Para instigar vocês a desenharem, vou mostrar os desenhos de um site: ‘Skine art. São desenhos sacaneados (depois que um amigo chamou o scanner de sacaner, eu nunca mais consegui chamar diferente o dito cujo do aparelho) dos Moleskines dos Artistas. Tem esse tom artístico mesmo, mas ter algo parecido para treinar, ajuda.

Moleskine (pronuncia-se /m?le?skine/) é uma marca de cadernos de notas produzida pela empresa italiana Moleskine SRL. Embora o nome aluda ao tecido de mesmo nome, moleskin, o caderno não é produzido ou revestido com ele, e sim com uma capa dura de cartão envolvida por material impermeável. Outras características que a distinguem são cantos arredondados, uma tira de elástico para mantê-la fechada (ou aberta em determinada página) e uma lombada costurada que permite que ela permaneça chata (a 180 graus) enquanto aberta. A folha de rosto vem impressa para que o seu proprietário possa escrever os seus dados pessoais, assim como estipular um valor de recompensa caso alguém a encontre perdida.


http://mattiasa.blogspot.com/

A Moleskine voltou à moda em nossos dias após as descrições feitas pelo escritor Bruce Chatwin dos cadernos de notas que usou. A sua versão actual, entretanto, não é uma descendente directa da Moleskine original. Chatwin usou cadernos de notas similares constantemente durante as suas viagens e escreveu brilhantemente acerca deles. O seu suprimento de cadernos, entretanto, cessou em 1986, quando a papelaria que lhos fornecia, na Rue de l’Ancienne Comédie, em Paris, informou-o de que o último fabricante de moleskines, uma pequena empresa familiar estabelecida em Tours, descontinuara a sua produção naquele ano, após o falecimento de seu proprietário.

Reloading My Moleskine

Embora a Moleskine srl divulgue que os seus cadernos de notas foram utilizados por reputados intelectuais que influenciaram a cultura no século XX – escritores e artistas como Vincent van Gogh (1853–1890), Henri Matisse (1869–1954), Pablo Picasso (1881-1973), André Breton (1896-1966), Louis Férdinand Céline e Ernest Hemingway (1899-1961) -, a marca Moleskine foi registrada oficialmente apenas em 1996, voltando a ser lançada em 1998. Francesco Franceschi, titular do Departamento de Marketing da Modo & Modo, foi citado como tendo afirmado, “É um exagero. É marketing, não ciência. Não é a verdade absoluta.[1]. Um escritor que confirmou utilizá-las é Neil Gaiman, que escreveu acerca da sua paixão pelas Moleskine em seu blog[2]. O roteirista

Ambiente de trabalho

O ambiente de trabalho é algo fundamental. A melhor coisa do mundo é poder realizar o seu trabalho num local adequado. Muitas vezes a parte física (cadeiras, mesas, etc) nem precisa ser tão boa assim, mas se o pessoal que trabalha com criar um ambiente saudável, já compensa.

Quando eu trabalhava na Rede de Farmácias Drogamed, eu era o Designer do setor de Marketing. Lá era assim: os chefes eram horríveis, mas o pessoal não. Tenho amizade com eles até hoje (saí de lá em 2002). Mas como eu disse, era o setor de Marketing de uma rede de farmácias. Isso significa que o telefone não para de tocar. A gente chegou a fazer um rodízio para o atendimento, mas para conseguir se concentrar era algo complicado.

Tive muita hora extra. Preferia ficar depois do expediente, quando era mais calmo.

Talvez um reflexo da universidade. O horário, que meu rendimento era maior, sempre foi entre 23h e 4h da manhã.

Muita gente que pode escolher o horário de trabalho deve ter também seus horários alternativos assim como lugares alternativos para trabalhar.

Pedi para o pessoal daqui e mais uns amigos, mostrarem onde trabalham. Alguns acharam melhor não mostrar, o que é perfeitamente aceitável. Quem é que gosta de mostrar o quarto desarrumado? Sacanagens a parte, vou mostrar o que eu recebi.

Nessa primeira imagem, esta a pessoa que vos escreve. Minha sala AGORA é bem ampla e extremamente clara. Um ambiente mais técnico. O detalhe da foto, sou eu tentando parecer bem acordado e feliz às 7h45 da manhã.

Em seguida temos a nossa colunista Ligia Fascioni e seu gato Haroldo. É, aquela mesma dos textos que têm criado muita discussão aqui (de uma forma boa), mesmo ela não sendo uma Designer (que essa citação não seja interpretada de forma pejorativa, ok? Muito pelo contrário).

E aqui, fotos do escritório Geracuca aqui de Curitiba, da Denise e da Fernanda. A Denise esta ali no canto de costas (eu acho). Como podemos ver, ambientes mais coloridos, que devem ajudar no fator de “ambiente criativo”.

Caso você queira mostrar onde trabalha, mande as fotos com as devidas descrições (nome da pessoa, o que faz, nome do escritório ou o que for) para o e-mail [email protected]. Se o resto do pessoal aparecer, mande o nome de todo mundo.

Blogs e Afins

A blogosfera esta aí e é para nos ajudar. Eu tenho o meu blog. A Ligia, o Paulo, o Canha, o Secco e mais alguém (mas agora eu não lembro – não é sacanagem, não lembro mesmo). No meu caso, eu uso o Google Reader, adiciono os links que eu mais acesso e pronto. Se tem algo novo, aparece lá pra mim sem que eu tenha que ir atrás. Até aí, nada novo.

O que vou listar aqui são as minhas sugestões de blogs e afins. Minhas fontes. Não vou falar dos parceiros, só de blogs/sites que não estão aqui.

Descobri que existem alguns blogs/sites principais. Algo sai lá primeiro e no máximo em dois dias, vários outros blogs estão com o mesmo post. Nada demais (eu sempre “colho” o que eu acho legal e coloco no meu blog).

O Blog de móveis e o Digital Drops seguem esse padrão. Você acaba encontrando a mesma coisa em outros lugares, mas para quem é preguiçoso, os caras já traduziram pra você.

Brainstorm 9, leitura tradicional. Assim como o DESIGN INFORMA de

O Cool Hunting é um desses exemplos de “primeiro aqui”. Material de primeira.

O Yanko Design (mais sobre produto) é outro absurdo. Você perde horas vendo todos os posts. E garanto que você vai querer ver todos os posts.

O In Habitat é mais para uma consulta sustentável, mas não menos interessante. O Moco Loco, eu acho que a maioria deve conhecer, por isso, deve ser mensurado.

O Design Shrine é interessante, porque além de mostrar o produto novo, coloca logo em seguida todos os outros similares (e com preço).

O Tech Digest é bom, mas segue mais o lado tecnológico da coisa. Assim como o Geek (também, com um nome desses). Mas este último é nacional.

O Watchismo é só sobre relógios, mas vale a conferida. Assim com o Engaged Móbile é só sobre celular. O Motorblog nem precisa dizer sobre o que fala.

O Update or Die do

O Born Rich, como o nome já diz, é um blog que mostra sonhos de consumo, muito caros.

O Design boom é mais social, digamos assim. Espaço de exposições a concursos.

O Photoshop Disasters mostra o descaso de “profissionais” em seus trabalhos gráficos.

Caligraffiti eu vejo sempre. Nacional. O Designers justiceiros (“Só o Design expulsa os micreiros das pessoas!“) é muito bom.

Temos ainda o TheDieline.com: The Leading Package Design Blog de

O Dezeen, assim como outros, tem muito sobre arquitetura e design. Mas é muito bom.

No! Spec tenta difundir o ideal do valor do investimento em design, para os clientes.

Design Flakes é nacional e vale muito a conferida.

O Deviantart já é básico, mas outras fontes de inspiração são: Pristina, Ffffound, Nacho Yague, Skine Art, Gabriel Machado , Nice fucking graphics, Pink Tentacle, Pixel Girl Presents e o Traços e troços do Rivaldo Barbosa.

O Danosse é da parte do humor, mas merece menção por esse post. Assim como o Te dou um Dado. Não podemos esquecer o Visionando (Né Secco?). Sugiro ainda o Blog do Bourdoukan (sobre a Palestina) e o Fazendo Média.

Voltando ao assunto design, temos o Blog do Brinquedo e o The Hypebr. Ambos nacionais. O primeiro não precisa de explicação e o segundo é fashion.

http://favoritos.wordpress.com/ de Luiza Voll: “Quem ama internet sempre tem aquela lista de sites do coração. Seja pelo design, pela utilidade ou pela navegação, eles são os endereços que fazem a vida virtual valer a pena. Esse blog é uma ode a esses sites. Aqui você vai encontrar todos os links que merecem estar nos seus favoritos.”

e o http://icanhascheezburger.com/ … divertidíssimo para quem gosta de animais.

E para quem está atrás de emprego (em Curitiba e Região), temos o Blog do Andre Rossi, atualizado diariamente.

Encontro Locaweb: Sobre a palesta do Google

Realizou-se na última quarta-feira(07) no Rio de Janeiro o Encontro Locaweb de Profissionais de Internet. Como é tradição, o pessoal do Google fez presença e, na melhor palestra do dia, fez uma explanação de todos os serviços da empresa e falou de a Google trabalha para manter o lema de “organizar toda a informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil”. Formas de ganhar dinheiro na rede também foram abordadas na apresentação de Rodrigo Lourenço, executivo do Google.

O Blog Memórias Fracas fez uma entrevista exclusiva com Rodrigo Lourenço, onde falam da “Computação nas Nuvens”, disponibilização de informações na internet, colaboração e cuidado com monopólio da empresa em muitos serviços.

Para quem perdeu o evento no Rio, ainda há chance de participar do evento em algumas capitais brasileiras, como na tabela abaixo:

  • 20/05 – Porto Alegre – RS
  • 27/05 – Belo Horizonte – MG
  • 10/06 – Curitiba – PR
  • 18/06 – São Paulo – SP

A inscrição custa R$29,00.

Para todos os que comentarem este post no Undergoogle, será sorteada uma inscrição. Além disso, o Naguëva, um dos blogueiros que participará do encontro em Curitiba está sorteando em seu blog mais 2 ingressos, basta você visitar o Blog do Nagüeva e comentar no post sobre o evento!

Na quarta-feira a noite sorteio o ingresso do underGoogle.

Apelo emocional da Marca.

Até onde eu entendo, qualquer empresa produz um produto e este é destinado para determinados clientes, certo? Essa relação é algo que deve ser construída com a ajuda de diversos fatores e ações. Até aqui, tudo ok.

O que eu quero descrever aqui são alguns acontecimentos, onde a empresa não viu o valor (ou ignorou) da sua marca e decidiu mudar drasticamente o seu logotipo.

Aqui e Curitiba existia uma rede de farmácias chamada Drogamed (declarou falência no dia 1º de maio). Mais de 100 lojas na região sul. Muito forte em Curitiba. No começo o logotipo era formado pelo Símbolo de uma Coruja (vide).

Alguns anos depois, um grupo chileno chamado Ahumada, comprou a rede (com essa aquisição, o grupo Ahumada chegou perto de 1000 lojas em 4 países). E começou um plano de expansão e de adequação da nova marca.

Aí começaram os problemas. A coruja da marca Drogamed (apelidada de Corujito), tinha fans. Eu trabalhava no marketing da Drogamed nessa época, e várias pessoas ligavam reclamando, perguntando “porque é que matamos a coruja”. Tinha gente que não gostava, mas era uma minoria. O pessoal estava já familiarizado e não gostou de ter que se adaptar a isso.

O processo continuou com a gente adaptando a nova marca nas lojas já existentes e abrindo novas lojas no interior do Paraná e em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Novo problema. A marca (que era uma marca famosa EM CURITIBA de rede de farmácias), não possuía no seu formato, a palavra farmácia.

A Diretoria da época, não tinha medo de não ser reconhecida fora de Curitiba. Resultado: nas outras cidades o pessoal achava que era um supermercado novo. A palavra farmácia teve que ser incorporada, gerando mais re-trabalho e dinheiro perdido.

Outros exemplos de mudanças foram mostrados aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Fuçando a internet, acabei por achar o site Brand New e me deparei com isso:

Ford Logo, Before and After

A sorte que isso foi apenas um trabalho estudantil com a pretensão de ser uma brincadeira. Mas o da Fiat, não foi.

N Design, ajuda?

No primeiro comentário do último texto do Paulo , veio uma indagação certeira. Os encontros nacionais de estudantes (e afins) de design geram alguma vantagem para o coletivo?

Sei que vou ser criticado por perguntar isso, mas antes de tudo quero deixar claro que acho fundamental o evento. Como já citado pelo Fernando Galdino, os contatos e as oportunidades que aparecem para quem está lá são muitas. Além de você conseguir indicações para emprego, contatos para desenvolvimento de projetos, além de tudo isso você fica junto com um monte de gente que “te entende”. Mais as festas. Reparem, tudo isso é individual.

Isso aqui também não é uma crítica aos organizadores. O molde do encontro já é padrão: palestras, mesas redondas, workshops e festas (quando digo festas, não estou dizendo que elas não são necessárias).

Minha crítica é o foco do gasto da energia. Como temos acompanhado nos textos da Ligia e de outras pessoas sobre o ensino e o mercado de trabalho do design, vemos muita confusão em diversos níveis. Um designer não tem uma profissão regulamentada e não sabe onde cursar (as grades dos cursos são diferentes nas diversas instituições). Há outros pontos, mas nesses dois, um encontro nacional de estudantes teria uma força considerável se quisesse intervir.

Principalmente quando se fala em grade curricular. Por isso questiono a importância coletiva do N Design. Existem diferenças regionais que devem ser levadas em consideração, mas isso não limita uma iniciativa de padronizar o curso.

E antes que venham dizendo que padronizar é ruim, padronizar é essencial. Todos que desejam ser profissionais deveriam ter o mesmo tipo de ensino. A diferenciação seria depois, com a vontade de cada um em obter mais conhecimento e de COMO ele usaria esse conhecimento (além daquilo que muitos chamam de dom natural). Tudo isso JUNTO seriam os requisitos de um bom profissional.

Isso de como usar o que é aprendido, entra em outro tema: ética. E de novo isso seria muito bom de ser visto e debatido num N Design de forma abrangente. É no começo que deveria ser formada a postura de atuação de cada um.p>

É uma pena perder a oportunidade. Sei que várias mesas redondas são feitas exatamente com esses temas, mas quantas pessoas participam? Elas são influentes o suficiente para gerar alguma mudança?

Design + Reaproveitamento = Arte?

Muitas vezes vemos a reutilização de materiais ou objetos para uma função totalmente diferente da sua concepção inicial.

Não seria aí então o ponto de origem da discussão entre diferenças dos termos design e arte? Explico: como na imagem a baixo mostra, foram reutilizadas panelas para serem os assentos das banquetas. Uma produção em larga escala não é possível, por ser simplesmente algo que vai gerar muito gasto. Simples.

Então, tal peça pode no máximo ser repetida pouquíssimas vezes e olhe lá. Nesse caso ela não entraria apenas com o adjetivo “peça de arte”? Levando esse raciocínio aos dois lados, é mais fácil um designer criar uma peça de arte do que um artista caminhar no sentido oposto disto.

Se alguém souber de casos similares, mande os links.

É hora de repensar o cartão de embarque das companhias aéreas.