All posts by Edson Luiz de Ramos

Edson Luiz de Ramos. Ed. Designer formado na PUC-PR. Blogueiro. A favor da Regulamentação da Profissão de Designer. Atualmente no setor industrial, mas já fez de tudo um pouco.

O Bom Profissional

Já de começo eu digo que isso aqui não é mais um texto sobre a Regulamentação. É sobre postura.

Certamente os comentários que venham a surgir, irão ser a finalização do texto.

Começo com uma pergunta : no seu cotidiano, você tem uma postura profissional adequada com seus clientes?

A autopercepção é fundamental para um profissional querer alavancar sua carreira ou sua empresa.

Mesmo sem eu saber em que estágio você está (ou trabalhando, estudando ou trabalhando e estudando) eu digo que você deve saber se atende bem seus clientes internos ou externos. Se cumpre os prazos. Se lida bem com suas dívidas. Se seus parceiros, (aquele povo que você terceriza os trabalhos) estão satisfeitos…

Essas questões são importantes, na minha opinião, e as respostas podem te ajudar. Porque vão servir de guia para as suas decisões. Você tem que saber qual é a sua.

Eu entendo que existem dois tipos de profissionais: os donos e os empregados.

Se você tem a certeza que não gosta da parte burocrática de uma empresa, dê prioridade a estar sempre se atualizando e aprendendo softwares.

Já aviso que só isso não é saudável, pois nenhuma empresa gosta de funcionário que faça o seu e acabou. Muitas vezes você nem precisa fazer mais, mas tem que saber no mínimo como funciona.

Isso serve para quem gosta de ficar na área de criação ou na parte técnica. Aprender trocentos programas, muitas vezes vai ser o diferencial para uma vaga.

Cito aqui por exemplo o software Catia (hoje já na versão V5) que empresas como a Volvo, correm atrás de quem saiba.

Não se engane, só saber usar a ferramenta não vai ser o suficiente. Como é que você vai saber “desenhar” em 3d se não sabe nem geometria nem materiais de produção?

Quem ser um webdesigner completo? Sabe tudo que envolve o processo? Clentes? Problemas de configuções dos navegadores? Cor? Fonte? Só um “curso de web” não vai fazer de você alguém que se destaque.

A cada ano a mais de estudo, seu salário aumenta em média 17%. Dados do Brasil.

Mas você não quer saber de chefe. Você quer ter seu escritório/studio/empresa ou ser um freelance que seja. Antes de ir achando que, como você é um ótimo designer, você vai conseguir muitos clientes, saiba que você tem que vender.

Pior, tem que saber vender, estar ciente de prazos e o que vai acarretar os atrasos das entregas… Vai ter que conhecer a parte burocrática. Impostos sobre a sua empresa (sim, você vai ter que abrir empresa, pois corre o risco de não conseguir alguns trabalhos por não fornecer nota fiscal). Nesse último quesito, todo mundo sabe que “dá-se um jeito”, mas até quando? Até quando você vai pagar suas notas ou perder esses clientes? Tem empresa que não trabalha desse modo.

Vejo muito disso: um designer numa agência, por exemplo, achando que não pode “crescer mais” dentro da empresa. Sai e monta seu próprio escritório. Mas o que ele sabia (ou não) para ter um cargo “maior” numa agência? E agora que está fora, ele sabe vender? Eu vejo que o texto da Lígia dá altos exemplos disso.

Quem tem empresa ou é um freela, a indicação é sua grande aliada. Os caras bons sempre têm trabalho, não é mesmo? Mas se quiser ganhar mais, vai ter que se empenhar mais. Ou sozinho ou arranjando alguém para criar no seu lugar ou vender no seu lugar. Quem faz o que sempre fez, só consegue o que sempre conseguiu.

Independente se um projeto de design atenda uma necessidade social, um dono de padaria ou um grupo multinacional, essa peça tem um custo. É muito difícil não associar design a venda. Eu encaro como investimento. Sempre deve ser pensado no valor. No mínimo criação e produção. Mesmo que seja para amigos.

Há ainda mais uma possibilidade: você não fazer idéia do que quer.

Então : converse!!!!! E muito mesmo. Antes de tudo aumente sua grade de conhecidos. Pergunte, mande e-mail, visite o pessoal que tem uma empresa. Veja com as empresas o que elas estão procurando. O pessoal que se interessa pela parte técnica, veja os softwares mais usados e veja se o seu curso vai te suprir essas necessidades. PESQUISE!

Antes de tudo se prepare. É o melhor jeito de você ser um bom profissional.

Nosso meio anda lento em termos de uma coerência postural dos designers e do mercado (habituado com a bagunça). Preparando-se mais você estará minimizando problemas para você e todo o resto.

Design do Dia-a-dia de Donald A. Norman

Por que alguns produtos satisfazem os consumidores, enquanto outros os deixam completamente frustrados? Em O design do dia-a-dia, o especialista em usabilidade Donald A. Norman analisa profundamente essa questão, mostrando que a dificuldade em manipular certos produtos e entender seu funcionamento não é causada pela incapacidade do usuário, mas sim por uma falha no design do que foi fabricado. Para o autor, design é mais do que dar uma bela aparência a alguma coisa: é um ato de comunicação, que transmite a essência da operação do objeto e implica o conhecimento do público para o qual ele foi criado.

O livro apresenta quatro princípios fundamentais do design: modelos conceituais (produtos fabricados de forma a serem auto-explicativos, isto é, a permitirem que se identifique claramente seu funcionamento e modo de operação, como acontece com aparelhos que possuem apenas dois padrões de ajuste de controle); feedback ou retorno de informações (análise dos efeitos da ação do usuário); restrições (criação de mecanismos que não deixem algo ser feito de maneira diferente da correta – por exemplo, impedir que o cartão de memória de uma câmera digital se encaixe em posições diferentes da adequada); e affordances (termo técnico que, em resumo, significa garantir que as ações apropriadas sejam perceptíveis e as inapropriadas, invisíveis).

Ao longo dos capítulos, Donald A. Norman dá exemplos de produtos adequados e inadequados, além de mostrar de que forma o excesso de tecnologia pode comprometer a facilidade de utilização do que foi fabricado. Ele também ressalta a importância do poder de observação. Sabendo olhar com atenção a si mesma e aos outros, cada pessoa se torna capaz de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população em geral. Um observador cuidadoso consegue identificar as falhas de cada artigo ou serviço e apontar possíveis soluções para os problemas.

Segundo o autor, um bom design reúne prazer estético, arte e criatividade, sem deixar de ser fácil de operar e de usar. As dicas, análises e considerações reunidas em O design do dia-a-dia tornam sua leitura interessante não só para quem trabalha com a fabricação de produtos, mas para todos nós, que diariamente temos que lidar com as engenhocas criadas por nossos semelhantes.

Uma das idéias que eu tirei do livro é: se você olha e não sabe como o objeto funciona, a culpa é do designer. Foi daqui que eu tirei a idéia do texto sobre o Manual do Usuário e outras coisas.

Aqui um Book Review de Henrique Costa Pereira.

Aqui, link para comprar no Submarino.

Incomodar o Congresso Nacional pela Regulamentação

É mais ou menos assim. A regulamentação só vai existir se algum deputado propor uma lei para que esta aconteça. Normalmente isso ocorre quando existe um apelo popular. O cara vai querer garantir votos futuros, fazendo algo que ele sabe que muita gente vai querer.

O Rogério Fouchard Lira, lá no ORKUT propôs o seguinte:

“Regulamentação é necessária, todos sabem!
Os políticos sabem que é necessário a regulamentação de várias profissões, inclusive a nossa!
Várias vezes foram arquivados os processos no Congresso…a desculpa é a mesma (pesquisem). Mas sejamos um pouco mais práticos! Vamos infernizar os nossos deputados e senadores com este assunto. Proponho começarmos a mandar diariamente e-mails para nossos políticos (deputados e senadores) (todos os dias mesmo!) entupir as caixas de e-mails com esses e-mails cobrando regulamentação da profissão de designer (desenhista industrial) JÁ! Não pararmos enquanto não tivermos uma efetiva resposta! Proponho começarmos já. Postemos aqui os e-mails de nossos deputados e senadores. Mandemos e-mails para vários políticos. Contemos a importância da profissão e ameacemos com o voto, caso não se posicionem a favor!

Essa seria a primeira parte da ofensiva!

Chega de ficarmos discutindo o que já sabemos…tá na hora de botar em prática isso tudo! Espalhem isso para os verdadeiros designers!”

Isto pode ser visto nas comunidades: DESIGNERS: REGULAMENTAÇÃO JÁ!  Neste tópico aqui e na Design Brasil neste tópico aqui. Ele teve o trabalho de colocar na maioria das comunidades relacionadas ao design. è legal entras nos tópicos para ver as opiniões. Mas se você quiser, clicando aqui você tem uma lista de 150 discussões sobre o tema (tudo no ORKUT).

O link “fale com os deputados” pode ser acessado daqui. Ou

http://www2.camara.gov.br/internet/popular/falecomdeputado.html/

E olha só, o Rogério colocou o texto dele já. Ou seja, você pode dar um copy paste para agilisar, mas seria de bom tom, cada um fazer a sua, não é mesmo?

“Assunto: Deputados
Ação: Reclamar
Data de Cadastramento: 25/03/2008 11:09:52
Mensagem: Mensagem: Acho um absurdo que o Congresso Nacional até hoje não tenha regulamentado a profissão de designer OU desenhista industrial. Somos milhares de profissionais roubados de um direito nosso. Sem falar que os nobres politicos desconhecem a verdadeira importância da profissão para o país. Pelo menos deveriam pesquisar sobre o assunto! REGULAMENTAÇÃO JÁ! Partido que vota contra os designers não merece o nosso voto! ”

” Prezada deputada(o),
venho por meio deste e-mail e por intermédio de sua assessoria tornar público a minha indignação e a indignação de milhares de profissionais da área do “design” que estão sendo prejudicados pela inexistência dessa regulamentação profissional. Gostaria que a prezada deputada, ao menos, tomasse conhecimento sobre o assunto. Convido a pesquisar no Congresso Nacional a nossa situação profissional e pesquisar nas associações profissionais da categoria o que pensamos sobre o assunto. Existem diversos sitios na internet, revistas especializadas, fóruns de discussão, “blogs” e outras mídias abordando a necessidade de regulamentação urgente dessa importante área profissional.
O Brasil disperdiça em todas as esferas públicas milhões de reais por este motivo, pois profissionais não capacitados oferecem produtos e serviços de pouca qualidade e ainda oneram os cofres públicos, entre várias outras razões importantes que merecem ser analisadas para a regulamentação.

No aguardo de resposta,
atenciosamente, ”

A ADEGRAF fez uma vez um abaixo-assinado e se não me falhe a memória, menos de 13 mil assinaturas foram conseguidas. Eu já fiz várias pesquisas e o número aproximado dos designers a favor da Regulamentação chega perto de 85%. Se na comunidade Design Brasil tem hoje dia 25 de março de 2008,  35.516 pessoas, tem gente que podia ter já feito algo e não fez.

Vamos lá. Não te custa nada. O tempo gasto é mínimo e isso pode ter uma diferença.

Generalizações

Sou a favor da Regulamentação da Profissão de Designer. Sempre fui desde que me informei a respeito.

O Maior portal de design aqui no Brasil, fala sobre isso. Para dizer a verdade foi o Freddy Van Camp que falou aqui sobre esse assunto. No site você encontra um dos processos de regulamentação (Aqui nesse fórum tem um de 2003). Heleno Almeida tem um discurso aqui, que é muito similar ao que eu penso. No Webinsider tem vários textos a favor (como esse aqui) e contra. Você pode ler diversas opiniões aqui e aqui. Mas uma coisa esses discursos a favor não têm: Generalizações.

Os muito citados “micreiros” são o maior exemplo disso. Tem esse texto e esse aqui que, na minha opinião, seguem o padrão de “dó dos coitadinhos”. Sim, entendo que existe uma tentativa de exercer um ideal de proteção popular. Mas Proteger quem?

Falar da regulamentação é complicado demais. Há tempos eu tinha sim um discurso contra “micreiros”, mas o tempo foi passando e o que aprendi foi que todo mundo deve entrar no bolo.

Há tempos eu falo de designers formados ou não. Hoje em dia pela bagunça, não existe possibilidade de alguém não se auto-intitular designer e estar errado.

Não está errado atualmente aprender sozinho, o que eu acho errado é a forma de atuação que este cara pode apresentar. Ainda mais se for contra uma ética e contra ao incentivo ao estudo.

Sim, isso significa que “micreiros” entrariam no bolo. Os projetos sempre tendem a: UNIR os diversos tipos de profissionais e delimitar regras que, a apartir de uma data, sejam cumpridas. Nada de excluir e quero que alguém prove o contrário.

Um projeto prevê regras a serem seguidas e no início de um processo assim, algumas pessoas saem ganhando e outras saem perdendo. Mas isso é necessário para a instalação de algo contrário ao que existe nos dias de hoje: o cara qualificado (formado ou não) perder sua calma ou o tesão que ele tem, pela carreira que escolheu, porque um cara menos qualificado tecnicamente, conseguiu o trabalho dele.

Existem outros projetos visando outras formas de aprendizado e divulgação das informações relativas a profissão de designer. Algumas parecem mais a campanhas políticas: a tua não presta, a que presta é a minha, essa vai funcionar e todo mundo vai ter que aceitar.

Essa diferença é importante. Todo mundo que fala em Regulamentação fala em união da classe. Os outros tipos que conheci, generalizando, pregam uma imposição.

A regulamentação será apenas um dos itens para tornar “um mundo melhor” para os designers. Ela não tem aceitação por falta de conversa e informação. Mas não deve ter o título de coisa feita pra playboyzinho garantir emprego ou qualquer outra afirmação generalizada. Nem como servir de limite para a criatividade (essa foi a pior que eu escutei).

Regulamentar é a PROFISSÃO e não a criatividade e nem a capacidade de cada um.

Isso me remete a políticas internacionais. O Foco da discussão. Se você manter o foco longe do principal, você consegue fazer o “povão” não achar errado o que nem percebe que está acontecendo.

É erro nosso focar tanto no logotipo X logomarca. Isso é questão de ensino e paciência. Ensina o cara como deve ser. Corrija-o SEMPRE e ele vai passar isso adiante. Simples.

É erro nosso focar só nos autoditadas pela bagunça do mercado. Os que fizeram cursos contribuiram tanto quanto para a zona instalada porque saiam de seus cursos despreparados para a realidade. Sem dizer que muitos auto-didatas e arquitetos foram os percursores do Design Brasileiro.

Como eu disse, a Regulamentação é um dos passos. Tem que se analisar muita coisa mas tem que se conversar muito. Aceitar que existem posições contrárias que devem ser levadas em consideração. Copiando a Fernanda Martins da ADG: ” É a atuação organizada e uníssona que constrói uma profissão, e isso leva tempo!”

EXTRA!!EXTRA!!

extra-extra.jpg

Vamos falar então um pouco de tudo e talvez assim falamos de nada ao mesmo tempo.

Lá fora nos EUA está estourando uma crise econômica ferrada. Ainda é cedo eu eu não tenho conhecimento para dizer se vai afetar nosso mercado de trabalho, mas estamos atentos já que empresas que valiam mais de 3bilhões de doletas foram vendidas por míseros 200 milhões. Os caras estão comparando esse final de semana como o 11 de setembro da economia. Este artigo ajuda a entender um pouco. E este outro, faz uma introdução a idéia dos EUA “proteger” a América Latina. Tá estranhando o que? você é designer, isso pode mudar o perfil de seus clientes.

Nos EUA há muito tema para falarmos de ética: Espionar ou “desespionar” seriam alguns deles.

Mais lá de fora, saiu a lista dos 50 Blogs mais poderosos do mundo. Aqui para a gente isso ainda parece ser bobo. Mas é um bom exemplo do poder dessa nova grande arma de comunicação. Um dos meus favoritos está na lista: icanhascheezburger.com. Falando em poderosos, os poderosos X-Men já estão entre nós, ou pelos menos o Magneto.

Mas como o mundo é dividido mesmo, o Digital Paper lançou a lista dos piores sites. Clique aqui e cuidado. Sério, cuidado.

Portifólios on-line. Já fiz uma charge sobre esse assunto. Mas é um risco que eu acho valer a pena correr, pela velocidade que podem te achar. Se forem roubar a idéia, vão fazer de qualquer jeito. Aí cabe você conseguir provar e usar as armas legais que qualquer um tem. Ou usar a criatividade como o Blogagem Inédita por exemplo (indico o “P de Plágio” novinho em folha), ou qualquer outro CC que impessa o garotinho esperto de apertar o “PRINT SCREEN” e levar tudo o que for seu.

Mas falando de portifólio, eu uso o Carbonmade. O Meu portifólio especificamente ficou assim: edsonramos.carbonmade.com. O número de projetos é limitado (FREE), a não ser que você pague lá os 12 dólares menais. Mas existem outras opções legais: design.related, o voodoo chilli e o Figdig.

Image Hosted by ImageShack.us

Sobre a Regulamentação do exercício profissional de Desenhista Industrial, é com grande pesar que foi arquivada mais uma PL. Para quem quiser saber mais e chorar mais, pode clicar aqui e saber tudo sobre a Proposição: PL-2621/2003 .

Sobre a Revista Computer Arts edição 7 – Com a chamada LOGO, Revelamos os segredos da criação de logomarcas originais e inovadoras, a Revista Computer Arts, edição nº7 me aparece nas prateleiras de uma banca. Lembram?? Pois é, mandei e-mail para a revista e até agora nada. Mande você também: computerarts.com.br.

Para quem não leu, aqui estão todas as minhas charges criadas até agora.

charge_01-082.jpgcharge_02-082.jpgcharge_03-082.jpgcharge_04-082.jpgcharge_05-082.jpgcharge_06-082.jpgcharge_07-081.jpgcharge_08-082.jpgcharge_09-082.jpgcharge_10-083.jpgcharge_11-081.jpgcharge_12-081.jpg

Eu estou, junto com o Jeff Romais da CinePixel, desenvolvendo uma pequena animação nos moldes de South Park. Estamos com a idéia de 5 episódios que retrataram o cotidiano do setor de criação de uma agência. Pensei em fazer as histórias de apenas um personagem, o designer, mas acabaria por não constar todas as relações possíveis. Sugestões são bem vindas.

O futuro do celular

Aparelhos de telefonia móvel evoluem numa velocidade tão assombrosa que tentar prever os modelos e as funções dos aparelhos do próximo ano, tornou-se uma tarefa quase impossível.

É lógico que existe uma “contenção de tecnologia”. É necessário o lucro com os aparelhos já produzidos. As diversas marcas têm que pelo menos diminuir bastante seus estoques e mais toda aquela ladainha de vida do produto.

Mas tirando tudo isso, onde vamos parar? O N95 da Nokia já vem com 8 GB e câmera de 5 megapixels. Fora o Iphone e todas as suas funções online.

O bom é que desse futuro só devemos temer o impacto ambiental da tecnologia aplicada. De resto é gastar uma grana pra ter um multi – tudo no bolso.