Animação rápida que explica brevemente toda a história do Stop Motion.
All posts by Jonas Rafael Rossatto
Sorteio: 6ª Edição do livro: Viver de Design
A 2AB editora acaba de lançar a 6ª edição do best-seller ‘Viver de Design’, de Gilberto Strunck. O conteúdo está atualizado e com cara nova. E iremos sortear um (leia o post até o final).
Com 176 e um novo projeto gráfico, feito por Carolina Kaastrup e Letícia Melo, do Studio Creamcrackers.
Vale ainda as palavras do autor:
“Nós, designers, somos sempre maravilhosos, muito criativos, uns gênios. A matéria-prima de nosso trabalho é a informação, e ela está presente em absolutamente todos os tipos de negócio. Em função disso, entendemos de tudo. Vivemos ligados em tudo de novo que acontece, pois nosso ofício é projetar o futuro. Por isso, costumamos ter nossos egos um pouco inflados, a ponto de achar que volta e meia o Cliente “estraga” nossas ideias. Mas projetar sem Cliente é como futebol sem bola, escola de samba sem bateria ou filme de King Kong sem o gorila. O Cliente é peça fundamental nessa relação. Sem ele, não existe projeto. É ele quem investe em nosso trabalho. Quem nos dá o crédito de confiança no início de um processo que ainda vai demandar muita vontade, tempo e dinheiro, até se transformar em um produto que, vendido, lhe garanta o merecido lucro, realimentando assim toda a cadeia produtiva de nossos serviços”.
Para saber mais sobre o livro acesse: www.2ab.com.br
E o sorteio? como faz para ganhar?
Só temos um exemplar para sortear e para participar do sorteio é bem simples.
Siga-nos no twitter @espaco e tuíte a seguinte mensagem:
Sorteio: 6ª Edição do livro: Viver de Design… http://migre.me/2qIAC (via @espaco).
(clique para tuitar)
O resultado sai na Sexta Feira, dia 26.11.2010 ás 18:00.
Há, o envio do livro será por conta da 2AB, contanto que você more no Brasil.
Boa sorte a todos.
Update
Agradecemos a todos que participaram, foram muiiiitos twuítes. E o sorteie.me se encarregou de sortear o vencedor.
A ganhadora do livro foi: Janaina Santos (@jana_santos). Parabéns.
Url do sorteio… http://sorteie.me/1uAA
Entre em contato conosco através do [email protected] com Nome Completo, CPF, Telefone e Endereço completo (rua, bairro, cep, cidade, estado) e a 2AB irá contacta-lo na próxima semana.
Concurso de Fotografia: National Geographic
Ta rolando um concurso de fotografia da National Geographic, quem quiser participar, corre logo porque as inscrições só vão até dia 30 de Novembro, e vale $10.000. Já quem não tiver interesse em participar, pode dar só uma olhada nesse outro site da National e ver um monte de fotos lindíssimas.
Greenpeace: Black Pixel Project
Muito já falamos sobre o Greenpeace por aqui. Dessa vez vamos mostrar a campanha que visa minimizar o impacto das emissões de CO2. Com um Black Pixel. Confira o vídeo abaixo.
[jwplayer file=”http://www.youtube.com/watch?v=D5MlLAiW49k&feature=player_embedded”]
A regeneração do skate
Dirigido, filmado e editado por Brett Novak. A regeneração do Skate traz manobras incríveis filmadas em Barcelona (Espanha) com uma Panasonic HVX-200.
E para quem curtiu a trilha é autoria do Patrick Watson – Fireweed
DesignNAmente – 1º Design Thinking Experience
Quem estiver no Rio de Janeiro está convidado para ir no próximo sábado ( dia 13 de Novembro) no instituto Infnet, onde acontecerá o primeiro DesignNAmente – 1º Design Thinking Experience. Com diversas palestras interessantíssimas (vide abaixo) como a da Carol Holffmann.
Para participar, basta confirmar a sua presença através do e-mail [email protected]. Cada leitor pode levar um convidado, mas deve confirmar a presença dele também. As vagas são limitadas, portanto, inscreva-se.
AGENDA DO EVENTO
10:00h às 10:50h – AntropoDesign – Pensando fora da caixa!
Discussão sobre Design e o uso de linguagens para além do visual. Apresentação de cases sobre comunicação social, digital e visual como campo estratégico que favorece resultados de sucesso.
Palestrante: Vitor Gonçalves
Atua como Coordenador de Marketing da Add Technologies, sendo responsável pelo planejamento estratégico de ações, gerenciamento dos projetos e supervisão da equipe de Marketing. Designer Gráfico, especializado em Mídias Interativas pelo Instituto Infnet e certificado como Scrum Master (CSM) em treinamento oficial da Scrum Alliance. É especialista em Arquitetura da Informação e Usabilidade e mantém foco no conhecimento de novas mídias, como: dispositivos móveis, redes sociais, TV digital e o próprio ambiente online, que é reinventado a cada novo site criado.
11:00h às 11:50h – Comportamento Estratégico: Alinhamento de valores pessoais aos valores empresariais
Discussão dos princípios comportamentais contemporâneos valorizados numa carreira de sucesso. Apresentação de cases de profissionais que mudaram suas vidas e carreiras ao incorporar novos valores.
Palestrante: Jorge Pinheiro
Conferencista, consultor e professor nas áreas de: Liderança, Coaching, Ética, Negociação comportamental, Comportamento organizacional, Desenvolvimento de recursos humanos, Relacionamento interpessoal, Administração do tempo, produtividade e execução, Networking estratégico, Gestão de equipes, Comunicação estratégica. Atua como Coach Executivo e Pessoal (ICI – Integrated Coaching Institute) e possui 24 anos de vivência em RH e 15 anos de experiência em funções gerenciais (Roche, Coca Cola e ONU). Graduado em Administração de Empresas com especialização em Desenvolvimento de Lideranças e Execução (Franklin Covey); pós-graduado em Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva (COPPE-UFRJ) e em Recursos Humanos (IAG PUC-RJ).
12:00h às 13:20h – ALMOÇO
13:30h às 14:20h – Palestra: Cases de um Gerente de Projetos de Design
Apresentação de cases de Gestão de Projetos de Design para novas mídias, Mercado Financeiro, dentre outros, através de uma conversa sobre a vivência da Gestão de Projetos em Design.
Palestrante: Alexandre Diegues
Consultor de novas mídias gerenciando projetos na Internet. Trabalhou em produtoras de vídeo e na Rede Record de Televisão, em agências de publicidade na criação de roteiros para campanhas de Rádio e TV. A partir de 1995, começou a trabalhar com arquitetura da informação e gestão de projetos em multimídia e web, atendendo clientes como Datasul, Colégio Objetivo, Metrô de São Paulo, Alcatel, Unilever, GP Investimentos, Spinelli Corretora, Companhia de Saneamento Básico de São Paulo, Emplarel. Lecionou durante cinco anos a disciplina de Novas Tecnologias no curso de Design Digital na Universidade Anhembi Morumbi. Possui pós-graduação em Multimídia em Negócios e Educação e MBA em Comunicação, Finanças e Relacionamento com o Investidor do IBRI/Fipecafi. É professor da Graduação em Design Gráfico do Instituto Infnet.
14:30 às 15:20 – Parceiros estratégicos
Debate sobre questões-chave do pensamento de Design na prática, mostrando como tornar o seu cliente um aliado na implementação da estratégia.
Palestrante: Carol Hoffmann
Atua há 10 anos no mercado como Diretora de Arte em projetos para clientes como Petrobrás, ThyssenKrupp CSA e Whirlpool Latin America. Designer gráfica e editora do blog Amenidades do Design. Possui extensão em Gerenciamento do Projeto de Design e pós-graduação em Marketing e Design Digital.
15:30h às 16:20h – Life Branding
Apresentação de cases mostrando como o universo de significados das marcas se relaciona com a vida das pessoas e como o designer pode unir a estratégia ao design, tornando-se um profissional essencial no mercado e apresentando um novo ponto de vista sobre processos e resultados.
Palestrante: Adriano Cirilo
Atua no mercado de propaganda e marketing há 19 anos tendo participado da Embelleze como diretor de arte, diretor de criação e gestor de marketing. Hoje é diretor de criação e planejamento da Estima / Marcas Vivas, agência de branding e publicidade. Professor de História da Arte formado pela UERJ.
16:30h – Sorteio de brindes
17:00h – Encerramento
O instituto Infnet fica no Riode Janeiro na Rua São José, 90/2o. piso – Centro – Tel. (21) 2122-8800 – http://www.infnet.edu.br
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Johnny Cash Project
Johnny Cash, com certeza foi um cara fo-da!. E ontem me deparei com um projeto colaborativo, misturando design com edição de vídeo. Criado por Chris Milk, os participantes podem desenhar seu próprio retrato do legendário Homem de Preto. O resultado você consegue ver abaixo.
[jwplayer file=”http://www.youtube.com/watch?v=PBmky9Tx2UM&feature=player_embedded”]
O projeto foi criado ano passado (2009) e o site só foi ao ar em Março deste ano. Algum tempo depois houve diversas solicitações de difusão do vídeo, que foi liberado para estações de TV e há chances de ser indicado ao Grammy 2010.
Para contribuir, os fãs têm a escolha de 3 quadros. Quando combinadas na ordem correta, eles aparecem para imagem em movimento.
Uma explicação melhor do projeto, você consegue ver abaixo (em inglês):
Vale a pena dar uma olhada e conhecer em thejohnnycashproject. (em inglês)
dica de post: @emmehc (envie a sua também via @espaco ou [email protected] )
Banksy – Invader Bombs Tinseltown
O esperado documentário, Exit Through The Gift Shop dirigido por Banksy, já foi lançado. E nessa semana no canal oficial no Youtube foi disponibilizado um vídeo extra, questão que aparece o Invader tentando fazer uma intervenção no letreiro de Hollywood em Los Angeles.
O filme estará disponível para compra na iTunes Store em breve.
Paris versus New York
Paris e Nova York são duas cidades importantes e conhecidas no Mundo todo, e o designer Vahram Muratyan decidiu começar um projeto com ilustrações que mostram pequenas diferenças entre as duas grandes metrópoles.
Mais no: http://parisvsnyc.blogspot.com/
Entrevista com o diretor e o designer da editora 2AB
Há algumas semanas a 2AB, primeira e única editora do país especializada em design, remodelou sua identidade visual. E, sem perder tempo, nossa equipe fez uma entrevista exclusiva com o designer responsável pelo projeto, André Beltrão, do estúdio Creamcrackers e Vitor Barreto, diretor da editora. Boa leitura.
Vamos começar apresentando os entrevistados.
André Beltrão é designer, graduado em Desenho Industrial pela PUC-Rio, onde também lecionou, e pós-graduado em Marketing pelo Ibmec/RJ (MBA executivo). Atualmente é professor no curso de design da UniverCidade e dirige o escritório carioca Studio Creamcrackers, onde coordena projetos de identidade visual, merchandising e embalagem.
Idealizou e coordenou os workshops do Studio Creamcrackers entre 2006 e 2008, onde ministrou o curso “Quanto Custa meu Design?” oito vezes. O curso foi oferecido também em congressos estudantis, como atividade oficial no 16º Ndesign, Brasília; no Sdesign, Vitória; na Charneira, Curitiba e na Semana de Design da UniverCidade, Rio. Esse workshop e as discussões que originou foram a base para o conteúdo do livro “Manual do Freela: Quanto Custa o Meu Design?”.
Vítor Barreto é designer, graduado em Desenho Industrial pela PUC-Rio e tem especialização em Publishing Management pela Fundação Getúlio Vargas/RJ. Em 2007 adquiriu a 2AB Editora, única editora brasileira especializada em design e, atualmente, a dirige.
Antiga identidade visual da 2AB.
Mudanças na identidade:
Nova identidade e suas aplicações
Uso Institucional: Foi priorizada a boa legibilidade sobre diferentes fundos, considerando que a marca será aplicada tanto sobre papéis brancos como crus, kraft, sobre metal, vidro, madeira. A esta versão acrescentou-se a descrição “EDITORA”, considerando que muitas vezes a marca institucional pode ser veiculada em impressos desvinculados dos livros, para públicos que não a conhecem, como em um banner de evento, por exemplo.
Uso Editorial: Suprimiu-se a descrição “editora” e foram criadas regras que flexibilizam o uso da marca, integrando-a ao contexto dos livros.
Uso em mídias eletrônicas: Acrescentou-se volume à marca, e um campo para descrição da mídia. Ex: “2AB Web”. Esta versão também tem uso flexibilizado e pode ser animada.
Abaixo, você ainda pode conferir todos o novo manual de identidade visual da editora (exclusivo):
Jonas Rafael Rossatto – Como você vê o design no Brasil?
Vítor Barreto – Esse é um bom momento para o design no Brasil, pelo menos pela nossa ótica. Em comparação à época em que a editora começou, em 1997, o design hoje já é um campo de conhecimento que alcançou maior amplitude e reconhecimento.
A internet e as redes sociais em particular facilitaram a troca de ideias, o debate e a disseminação de conteúdo. Na minha opinião, a troca de informações é fundamental para o crescimento (em qualquer área) e com a 2AB não foi diferente.
Ao mesmo tempo, essa facilidade permitiu acesso a um gigantesco
número de referências de fora do Brasil. É o momento de se criar base por aqui também. Mostrar nossas referências, nossa produção, nosso conteúdo. E isso é feito por todos nós: blogueiros, editoras, designers, estudantes…
Jonas Rafael Rossatto – Quais as vantagens e desafios de ter uma editora voltada exclusivamente ao Design?
Vítor Barreto – Uma das grandes vantagens de publicar exclusivamente design é manter uma relação próxima com a comunidade de estudantes, professores e profissionais da área. Ao termos nossa proposta bem definida, criamos um vínculo e um compromisso com os leitores.
Por não termos nossa atenção dispersa em outras áreas, dialogamos e respiramos design o tempo todo, o que nos permite pensarmos em obras que não cumpram apenas interesses comerciais mas também que colaborem com o crescimento do design no Brasil, uma das nossas grandes preocupações.
Editoras com publicações em áreas diversas tendem a publicar títulos mais comerciais, como traduções ou obras de referência. Nós focamos em títulos práticos e objetivos e também nas obras que tratem da nossa realidade, nossas questões próprias etc. Muitas vezes são livros de vendagem mais lenta, mas que refletem muito bem nossa proposta e compromisso com o fomento do pensamento do design brasileiro.
Os desafios estão diretamente ligados às vantagens. Ao optarmos por uma área específica, como o design, somos obrigados a lidar com a dificuldade de livreiros não dedicarem uma seção na livraria para nossos livros, por exemplo (nas livrarias, design geralmente está junto de arte, desenho, pintura etc., nas mesma prateleira, como se fosse a mesma coisa).
Outra questão é a das tiragens menores, já que o público é mais restrito. Isso faz com que o giro seja mais baixo, tornando o gerenciamento de caixa e investimentos mais complicado.
Outro desafio é a oferta de títulos. Não há, ainda, grande número de autores profissionais, produzindo conteúdo para publicar. Grande parte da produção bibliográfica vem da academia, textos que demandam um trabalho intenso de edição, revisão etc. Nos últimos meses, entretanto, começamos a fazer contato com profissionais dispostos a escrever livros que muitas vezes tratam de temas que não são comumente discutidos nas universidades, como gestão, precificação, etc.
Jonas Rafael Rossatto – Como é feito o processo de escolha de livros que vão ser publicados pela editora? Há um pré requisito para uma publicação de uma obra? Quais são os critérios que você avalia?
Vítor Barreto – Buscamos lançar livros que tratem de nossa realidade. Nosso objetivo élançar livros acessíveis e que sejam realmente úteis, seja para funções práticas, seja para alimentar discussões. Avaliamos a originalidade, a oportunidade e a linguagem. Se o enfoque é interessante, a linguagem é facilmente entendida pelo público a que se propõe e o mercado tem uma lacuna temos um grande projeto.
Não há pré requisitos.
Jonas Rafael Rossatto – Qual livro você considera o melhor da editora, por que?
Vítor Barreto – Não posso eleger um melhor livro. Cada livro tem um aspecto que julgamos que o torna melhor em alguma coisa. O “Quanto custa meu design?”, de André Beltrão, por exemplo, é nosso Best-seller. “Viver de Design”, de Gilberto Strunck, é um grande ícone da bibliografia de design no Brasil e é também um campeão de vendas. Há o “Design no Brasil”, de Lucy Niemeyer, que estremeceu a comunidade acadêmica de design à época de seu lançamento, portanto é um livro muito importante.
Posso continuar citando livros, como “O que é e que nunca foi design gráfico”, de André Villas-Boas, primeiro livro a definir nossa profissão no Brasil; “Identidade e Cultura”, também do André, que trata bem desse assunto do design como manifestação cultural e da discussão do design brasileiro;”Tipografia: Uma apresentação”, primeiro livro a ensinar tipografia no Brasil e assim vamos… rs
Jonas Rafael Rossatto – O que motivou vocês a criarem um blog para a editora?
Vítor Barreto – Nossa maior motivação ao criar o blog (que será ampliado nas próximas semanas) foi continuar o trabalho do Twitter. São dois canais em que nós podemos adotar uma linguagem diferente da linguagem dos livros e dos e-mails corriqueiros com clientes.
Pensamos no blog e no twitter como uma maneira de tornar a relação da 2AB com a comunidade de design mais pessoal. Podemos mostrar, desta maneira, que pensamos em design não só como matéria-prima da empresa, mas como uma paixão, algo querealmente gostamos muito de fazer.
Jonas Rafael Rossatto – Sabemos que vocês tem diversos canais de comunicação na rede (twitter, orkut, facebook, blog). Há um profissional exclusivo para gerar conteúdo nesses meios, ou é feito por diversas pessoas?
Vítor Barreto – A participação nas redes sociais é feita por mim mesmo. Espremo meu tempo e faço o possível para participar ao máximo. Eventualmente, há a participação de colegas, que indicam discussões interessantes e informações importantes a tratarmos.
Acho importante participar desses canais de comunicação diretamente, pois é assim que tomo conhecimento de como a editora é percebida, como os livros são recebidos e o que há de mais importante sendo tratado.
Jonas Rafael Rossatto – Com o advento da tecnologia em plena expansão, quais são os seus planos em relação à venda de livros em formato de papel? Ainda há boas perspectivas de mercado, ou já pensam em migrar totalmente para ebooks, como o ipad por exemplo?
Vítor Barreto – Ainda não há planejamento certo para publicações digitais. Não temos visto motivo para pensarmos em migrar totalmente de mídia nos próximos anos. Existe ainda um grande número de leitores sem acesso aos leitores digitais e talvez isso demore um pouco para se tornar comum como os celulares, por exemplo. Existe, no entanto, algumas obras futuras que já estão com suas versões digitais previstas, mas ainda de forma complementar. Os
livros impressos tem um futuro garantido e, na minha opinião pessoal, por muito tempo.
É possível que as tiragens mudem e também a forma como os livros são tratados no futuro, de forma similar ao que ocorre com a música. Talvez um dia tenhamos um livro em formato digital e também no formato impresso, mas com características diferentes, únicas, como recursos diferenciados de impressão, personalizações etc.
Victor Almeida – O design está mais prestigiado e presente na vida das pessoas devido à ascensão de classes que o Brasil está passando?
Vítor Barreto – Prestigiado eu não sei. Presente, com certeza. A ascensão de classes permite que as pessoas tenham acesso a objetos e serviços que não tinham antes. Com isso, as preocupações com marcas, conforto, ergonomia e embalagem passam, naturalmente, a fazer parte do dia a dia dos consumidores.
Se antes comprava-se o que o bolso permitia, hoje se compra o que parece mais prático, mais fácil de usar, mais chique, mais moderno. Ao mesmo tempo que o design ganha prestígio com itens como iPhone, iPad etc., ele também ganha popularidade e proximidade com as classes mais baixas, com itens sem prestígio, mas com design, já que os fabricantes de produtos, mesmo os mais baratos, começam a entender que consumidores com poder aquisitivo se tornam mais exigentes.
Carol Holffmann – O que motivou a mudança da marca/design? Uma mudança de posicionamento não seria suficiente?
André Beltrão – A 2AB entre os designers tem uma imagem forte, consolidada, porém um grande mercado a atingir. A marca antiga era utilizada desde o inicio da editora, e o desafio inicial era redesenhar a marca sem mudar muito, um redesenho de evolução.
Ao longo do projeto, porém, identificamos questões de branding que levaram a desdobramentos do desenho da marca para seus diferentes meios de utilização (impressos e digitais). Tecnicamente, a evolução deu-se em termos de legibilidade, melhorando o uso em capas e suportes impressos sobretudo onde o papel não é branco.
Vítor Barreto – A mudança de posicionamento não bastaria. Na verdade, estamos chamando atenção para nossa nova postura, mas o posicionamento é muito parecido. Ainda somos uma editora brasileira especializada em design, que publica exclusivamente autores brasileiros. O que mudou foi que nos tornamos mais ativos e mais profissionais.
Fazendo uma analogia com a explicação gráfica da marca, antes a marca “vazava” e perdia legibilidade em certos suportes. Agora a 2AB tem um foco muito bem definido, não vaza e em qualquer contexto ela está bem definida.
Outras editoras tem publicado design com grande competência e vimos que precisávamos mostrar quem somos, o que fazemos e como fazemos, mas não queríamos parecer que estávamos com a mesma proposta delas. A mudança de identidade é uma das coisas que sinaliza esse desejo. Nos arrumamos, estamos dizendo a que viemos e vamos trabalhar muito para crescer.
Carol Holffmann – Quais são os objetivos esperados com essa mudança?
André Beltrão – O projeto novo da marca, no levantamento de dados, identificou que havia uma certa confusão com relação ao negócio da 2AB por parte de designers.
Muitos diziam ser a livraria de Copacabana, outros a editora, outros um site que vende livros. A 2AB é livraria online e editora, e planeja novos negócios. Foi importante criar uma identidade institucional, evoluída da original, que foi reforçada pela criação de papelaria e novos itens de embalagem.
Sob esta identidade, por enquanto, foram criadas outras duas, um selo para os livros e impressos e uma marca para a livraria eletrônica. Desvincular essas submarcas da principal, mantendo a identidade entre elas, no entanto, tem o objetivo de melhorar a percepção das diferentes áreas de negócios, preparando a editora para o crescimento futuro.
Vítor Barreto – A 2AB passou muitos anos com uma atuação mais passiva com relação ao mercado. Poucos lançamentos, assessoria de imprensa quase inexistente e loja virtual com atuação modesta. O relacionamento com os designers também era puramente comercial.
Após a aquisição da 2AB, era comum vermos designers que não nos conheciam ou que achavam que éramos só uma pequena livraria em Copacabana. Com o redesenho, quisemos nos posicionar como uma empresa atuante, profissional, atenta e comunicativa, mas sem perder o que havia de essencial, o compromisso com a produção editorial de qualidade.
Fizemos questão de manter a percepção de que a editora ainda mantinha a essência, pois aquela chancela de qualidade que havia nos livros precisava ser reconhecida. Mas, ao nos comunicarmos com clientes, fornecedores etc, devemos mostrar que somos uma empresa profissional (não havia papelaria nem tipografia auxiliar, por exemplo), ao mesmo tempo que o site não poderia ser a única coisa nos tornava conhecidos (por isso a marca diferente).
Carol Holffmann – Quando falamos de projetos de redesenho, devemos levar em conta, obrigatoriamente, o posicionamento da mesma perante seu público-alvo. Quais foram os outros critérios que foram levados em consideração durante o projeto?
Vítor Barreto – Além do público, levamos em conta a concorrência, a linguagem gráfica que adotaríamos nos livros (não havia projetos de design para todos os livros), os suportes onde a marca figuraria e a mensagem que gostaríamos de transmitir.
Jonas Rafael Rossatto – O design dos livros da editora são produzidos por vocês ou pelos autores?
André Beltrão – Essa também é uma questão-chave no processo de renovação da identidade 2AB. As capas e miolos dos livros tradicionalmente eram criados internamente, mas agora são criados por escritórios de design, que inclusive podem fazer intervenções na marca que é aplicada na capa. Tem sido pensados formatos diferentes, o uso de cores especiais no miolo e outros recursos de produção gráfica nos projetos editoriais.
Carol Holffmann – Porque optar por um uso diferente para a versão digital?
André Beltrão – Em primeiro lugar para diferenciar a livraria virtual da editora, como uma unidade de negócios.
A proposta para esta versão digital é poder ser aplicada em outras mídias eletrônicas, como numa tela de tv, por exemplo, quando precisa aparecer bem pequena em marca d’água. Ela foi tridimensionalizada para melhorar a legibilidade nessas situações e isto será útil em aplicações futuras, que poderão ser animadas com movimento e cores, como as vinhetas da MTV.
Carol Holffmann – Por oportunidade deste projeto de redesenho, foram estudadas outras tipografias? Seria muito interessante se compartilhasse conosco alguns estudos.
André Beltrão – Para o texto 2AB não foram estudadas novas tipografias, era condição inicial do projeto que a parte tipográfica da marca não sofresse alterações, havia preocupação com a identificação e reconhecimento pelos clientes da editora. O projeto, tendo esta parte imexível, lidou com o entorno e com sua configuração geral.
Carol Holffmann – O corte na parte superior do número 2, pode parecer um erro. Esse fato foi levado em consideração? Qual a justificativa para o corte?
André Beltrão – A marca anterior já apresentava este corte. Sua configuração, no entanto, sugeria que o “2”era sangrado, no entanto não era, a parte tipográfica era apresentada em branco sobre o retângulo vermelho.
Essencialmente não poderíamos modificar a parte tipográfica da marca, no entanto fizemos alguns estudos completando o 2, e a marca ficou bastante desequilibrada dessa forma.
Explico: completando o número, o branco se aproximava do limite da caixa de cor, era preciso aumentar a altura da caixa de cor. Ao aumentar um pouco, visualmente o olhar convergia para o espaço acima do 2, que era mais fino que o restante, e a marca parecia torta ou desalinhada. Para eliminar esta sensação, era necessário aumentar bastante a altura da caixa, chagamos mesmo a uma forma quadrada ao invés de retangular.
Optamos no entanto, por manter a configuração anterior porque a caixa quadrada fazia com que a marca se distanciasse muito da marca original e isto fugia ao objetivo do projeto.
Victor Almeida – Há algo em específico na sua vida que lhe traz inspiração?
André Beltrão – Muitas coisas na vida trazem inspiração, mas especificamente a música é campeã. Ouço música sempre que posso, e diferentes músicas para diferentes situações inspiram projetos diferentes, moods.
Victor Almeida – “Para fechar, qual estilo literário o senhor (editor) mais gosta de ler? Ainda encontra tempo para ler?”
Vítor Barreto – Tenho pouco tempo para ler qualquer coisa que não seja trabalho. Quando posso, leio ficção (Nick Hornby, por exemplo), Graphic Novels (recente paixão) e revistas do todo tipo (muitas revistas).
Agradecimento especial a equipe de assessoria da 2AB pela atenção e também ao Victor Almeida, jornalista que nos sugeriu perguntas e com certeza é o grande responsável pela gramática correta dessa matéria.
* Fique atento, em breve mais entrevistas exclusivas.
Adobe vê possibilidades de integrar o Photoshop ao iPhone e iPad
Quem nunca pensou em um Photoshop rodando num iPhone ou iPad? Pois é a Adobe também tem pensado (e muito) nisso e John Nack revelou em seu blog um projeto que mostra a possibilidade de os gadgets da Apple trabalharem como ferramentas auxiliares e integradas em tempo real ao Photoshop (não me pergunte em que sistema operacional).
Abaixo você vê um mockup de um aplicativo rodando no iPhone que seria o seletor de ferramentas do PS e que poderá possuir um acervo de guias e tutoriais.
E não para por ai, você ainda pode ver, abaixo um vídeo com a demo de uma paleta de cores em um iPad, que foi apresentada na Adobe MAX. (em inglês)
Só falta a Adobe pensar agora na outra solução.. transforma-lo em uma Cintiq.
via: MM
DIA DO DESIGNER
issoaí!
via: deviantart
PARABENS!!!
Parabens a todos, para quem não sabe como foi criado o dia do design, vamos um pouco a história….
No dia 19 de outubro de 1998, o então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, assinou um decreto instituindo o dia 5 de novembro como o Dia Nacional do Design, que começou a vigorar a partir
da data de sua publicação no Diário Oficial, o dia 20 de outubro do mesmo ano.
Esta data foi instituída em homenagem a um defensor do design no Brasil, o advogado, artista plástico, designer e planejador brasileiro Aloísio Magalhães, nascido em 5 de novembro de 1927.
Sendo um dos designers mais importantes de sua época, Aloísio desenvolveu projetos conhecidos nacional e internacionalmente, como a identidade visual da Petrobrás (alterada há alguns anos), o desenho das notas do cruzeiro novo e o símbolo do IV Centenário do Rio de Janeiro.
Participou do grupo de vanguarda “O Gráfico Amador” em Recife, na década de 60. Na mesma época, ganhou os principais concursos brasileiros de desenho de símbolos. Em 1962, participou da criação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) e, em 1980, assumiu a Secretaria de Cultura do MEC.
Alóisio Magalhães sempre defendeu conceitos como a “brasilidade” do design e a recuperação da memória artística e cultural brasileira e foi sem dúvida, uma das figuras mais importantes da história do design brasileiro.
Entre seus trabalhos, o design das notas do cruzeiro novo é um dos mais conhecidos. Aloísio acabou com o conceito de “pé” e “cabeça” do dinheiro, criando uma moeda individualizada e reconhecida como inovadora mundialmente e influenciando todo modo de produção monetário no Brasil desde então.
O design brasileiro e a indústria nacional têm muito a agradecer ao empenho de Aloísio Magalhães, pois foi por esforço dele que hoje podemos identificar um avanço no entendimento do significado do design pelo empresariado. Este entendimento vem se reafirmando pelos resultados vivos obtidos pela indústria nacional através da efetiva inserção do design nos processos produtivos como ferramenta fundamental no desenvolvimento de seus produtos e, pela sensível percepção dos resultados traduzidos na rentabilidade da produção, na racionalização de processos, na melhor adequadação de materiais e na preocupação com o impacto dos produtos no meio ambiente.
A mistura de todos estes fatores remete a uma produção caracterizada pelos diferenciais necessários para o aprimoramento do padrão de qualidade do produto nacional e para o bom desempenho na sua comercializaçã o nos mercados interno e externo.
A busca pela “brasilidade” nos produtos como identidade começou com a visão futurista do designer Aloísio Magalhães e vem se reafirmando a cada dia através do esforço dos profissionais de design e do bom entendimento da indústria.
fonte: apdesign
quem comentar primeiro com o ano real desse post ganha um prémio surpresa….
Brasil Design Week 2010
Dia 8 a 10 de novembro acontecerá a terceira edição do Brasil Design Week que será realizada no Transamérica Expo Center, em São Paulo, dentro da edição 2010 da Expomanagement. Promovido pela Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign) em parceria com o Sebrae, ABDI e a Apex-Brasil, o evento terá palestras de empresas que atuam no mercado nacional, como Fiat, Unilever e Embraer e ainda apresentações e discussões sobre como o design construiu diferença e criou valor em diversos setores. Além disso, 14 escritórios estarão com estandes no evento.
O evento rola na: Transamérica Expo Center (Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo). E as incrições são gratuitas. Para saber mais informações, clique aqui e veja o site oficial.
O primeiro banner para internet fez 16 anos
É, para nós parecem que os banners já existem a uma eternidade, mas não, eles só foram criados em 27 de outubro de 1994, pela Wired.com. Inicialmente com o formato 468 x 60 criado para uma campanha da operadora de telefonia AT&T. E o que veio depois de tudo isso?
Com esse primeiro anúncio criamos a habilidade de medir com cliques e visualizações, cliques que passaram a ser uma das métricas mais interessantes para saber quanto um site deve ganhar por um anúncio. Felizmente os anúncios através de banners na web cresceram e infelizmente, os valores dos cliques foram rapidamente caindo. Hoje é pago por um banner cerca de 97,5%. a menos do que era pago nos anos 90. E muitas pesquisas surgiram ao longo do tempo sobre eles (os banners), porém nenhuma chega a 100% de exatidão. O que está na maioria das pesquisas que vejo, é um aumento consideravel de 18% sobre o tráfego. Ou seja eles ainda conseguem aumentar a visualização de uma Marca ou Produto. Já outras (pesquisas) apontam que pessoas estão aprendendo a ignorar anúncios. Quem tem Google Adsense (ou teve o doubleclick) em seu site/blog sabe exatamente o que é isso!
Hoje em dia, todas as mídias estão procurando outras formas de anúnciar: palavras quentes, artigos publieditoriais em blogs, twuites pagos e até mesmo um suposto captcha patrocinado. Tudo isso porque ainda não há uma receita de bolo para saber a qualidade de um anúncio ou como obter mais cliques. Há unica coisa que murmura por aí é: Inove, faça diferente, faça um anúncio que não se pareça com um anúncio, pense diferente (te soa familiar?)
Hum? E os banners? Acabarão?
Calma, até onde eu sei não. Eles continuarão aí completando mais e mais anos em cima do sites, do lado, no meio de um artigo. em diferentes formatos ( 728×90 – 468×60 – 234×60 – 125×125 – 120×600 – 160×600 – 180×150 – 120×240 – 200×200 – 250×250 – 300×250 – 336×280) ou acima do seu aplicativo do iPhone. Afinal, todo lugar cabe um bannerzinho ou não?