Arte é a expressão de um ideal estético através de uma criação. É um tipo de manifestação humana universal existente em todas as culturas. A arte se comunica de forma simbólica e criativa com a sociedade. Uma obra de arte transmite ideias, sentimentos, crenças ou emoções e ela não precisa ser necessariamente um quadro.
Já pensou em nosso trânsito, principalmente o das grandes cidades sem semáforos? E se eles fossem ampulhetas? Parece um pouco estranho imaginar mas a designer Thanva Tivawong, teve esta fabulosa idéia. Feitos em LED, ele mostra nitidamente quanto tempo tem de transição para a mudança de cor.
Você já reparou que as pessoas que pensam como nós são sensíveis, inteligentes e muito, mas muito simpáticas? E quem discorda da gente é feio, chato, ignorante? Pois é, só que conviver só com essa gente bacana não nos faz evoluir muito, nem amadurece nosso processo de aprender a tomar decisões. É saudável ser confrontado com o diferente, com o aparentemente absurdo, com o contraditório. É justamente o que abre a nossa cabeça e nos faz aprender (Epíteto já dizia que “é impossível aprender aquilo que se pensa que já é sabido“).
Roger Martin, no excelente e imperdível “Integração de ideias: como usar as diferenças para potencializar resultados” apresenta uma maneira de tirar proveito de ideias conflitantes para solucionar problemas. Ele começa o livro com uma frase de F. Scott Fitzgerald que diz tudo: “o teste de uma grande inteligência é a faculdade de sustentar duas ideias opostas na mente e ainda manter a capacidade de funcionar“. Tente isso em casa, mas já vou avisando que doi, e muito.
Roger pesquisou muitos líderes e chegou à conclusão que os mais brilhantes tinham a predisposição de manter duas ideias diametralmente opostas na mente e, sem entrar em pânico ao ter que decidir entre uma alternativa e outra, eram capazes de produzir uma solução original que sintetizava o melhor das duas. Estudando bastante, ele conseguiu sistematizar o método que essas pessoas excepcionais usam intuitivamente.
Martin chamou o método de “pensamento integrador” e parte do princípio que as tomadas de decisão não precisam ser do tipo trade-off (ou isto ou aquilo). A gente sempre pode escolher isso E aquilo se souber combiná-los de uma maneira criativa e original.
Vale ressaltar que o autor argumenta que o pensamento integrador não se ensina, mas é possível desenvolver habilidades em mentes oponíveis (aquelas que não excluem alternativas) e ir aprimorando a prática de tomada de decisões até chegar à excelência.
Bom, desmontando a maneira como esses líderes destacados bolam sacadas geniais, Roger descobriu a seguinte sequência de habilidades desenvolvidas:
1) Primeiro, é preciso destacar o que ele chama de características salientes para a tomada de decisão. Isso quer dizer selecionar o que é importante em cada uma das alternativas. É claro que isso varia de pessoa para pessoa, e só a prática vai impedir que nos esqueçamos de pontos essenciais. A pergunta que se faz aqui é: “que características considero importantes?”
2) Segundo, há que se considerar que essas características salientes têm relações umas com as outras, e elas podem ser multidirecionais e não-lineares. Então, é preciso identificar as relações de causa e efeito entre essas coisas, etapa que ele chama de causalidade. Aqui a pergunta é: “como dar sentido ao que observo?”
3) O terceiro passo é montar uma arquitetura de informações para que a coisa toda tenha uma sequência lógica. É importante não se perder a noção do todo, enquanto se analisa as partes. Aliás, a ideia é responder à pergunta: “que tarefas executarei, e em que ordem?“
4) O quarto e último passo é a resolução, a busca de soluções criativas. A pergunta é: “como saberei quando tiver terminado?“
Parece complicado e é; mas muito esclarecedor e instigante. Penso só ser possível entender bem a linha de raciocínio com os exemplos detalhados que Roger apresenta no livro, como decisões estratégicas da Procter&Gamble, Red Hat Software e Four Seasons Hoteis.
Mas uma coisa fundamental mesmo nessa história toda é a pessoa conseguir separar percepção de realidade. Se ela conseguir se dar conta de o que vê é apenas parte da questão (sua percepção, seu ponto de vista) e não a realidade em si, já é meio caminho andado. É impressionante como a gente cai fácil na armadilha de achar que o que a gente vê é o que realmente é. Diferenciar percepção de realidade é a base para acolher ideias diferentes (aliás, esse é o único jeito possível, já que podemos considerar infinitas percepções, mas não infinitas realidades).
Roger Martin é um pensador brilhante e, não por acaso, também é o autor de “The design of business“, onde apresenta o hoje famoso conceito de design thinking, obra também essencial da qual falaremos outro dia.
Interessante é que li “O pensamento integrador” ao mesmo tempo de “PO: Além do sim e do não“, do Edward de Bono, dez anos mais antigo (1997), que apresenta outra maneira de eliminar decisões trade-offs (achei num sebo). Bono é o criador do conceito de pensamento lateral, e da técnica dos seis chapeus, entre outras coisas bacanas. Bom, só posso dizer que misturei tudo e minha cabeça está com o funcionamento prejudicado por causa do excesso de ideias contraditórias…
Até onde consigo ver, eliminar decisões baseadas em sim/não parece uma tendência. E vocês; acham que sim ou que não?
PS: Ah, obrigada à Denise Eler pela dica desse livro do Roger Martin que eu não conhecia. Ela indicou outro também excelente que ainda não terminei, mas conto aqui depois. Menina esperta e cheia de dicas ótimas, essa Denise (com um blog imperdível).
Esse cara simplesmente desenhou a menor fonte do mundo. Ela tem um pixel, eu disso UM PIXEL de largura e usa a capacidade de definição de monitores LCD qequebram os pixel em 3 cores (RGB) e com cinco pixels de altura consegue desenhar todas as letras do alfabeto.
É comum ver um aluno da graduação de Design reclamar do salário que está sendo pago pelas agências. Muitos acusam que são explorados e que fazem muitos “serviços”, e vai além. Culpam os “micreiros” dessa sua crise existencial. Mas afinal. Você tem medo de micreiro?
Você sabe o que é um micreiro?
O termo popular micreiro serve pra designer aqueles primos/sobrinhos/amigos/vizinhos e etc. que, mesmo sem um diploma técnico ou acadêmico prestam algum tipo de serviço de design por muito pouco ou quase nenhum custo. Estes são acusados pelo designers legítimos de apresentar um resultado muito abaixo do esperado e de roubar os seus jobs. Vamos voltar a questão anterior: você acredita que os micreiros realmente roubam, injustamente, as vagas do designers e seus resultados são mesmo abaixo do esperado?
O designer tem como alguns dos seus muitos objetivos atender o público-alvo e fixar o conceito da marca. Eles fazem um estudo minuncioso e trabalhan duro para atender. Mas e os micreiros? Sim, eles fazer exatamente o mesmo! Mas a grande difereça, meus companheiros de profissão, é: As marcas pelo qual eles trabalham pede, sim, esse tipo de conceito. Sim, tenham medo!
Os micreiros normalmente trabalham com “marcas” menores, micro-negócios locais, pequenos empreendimentos familiares que atendem o bairro e é comum inciar campanhas com peças simples simples, barata e de muita tiragem. Na semiótica, aprendemos que certos símbolos definem a sofisticação de um negócio. No exemplo abaixo vemos exatamente a diferença. Consegue perceber quem é o público-alvo das capas abaixo?
Não estou defendendo que os trabalhos devem ser desenvolvidos por micreiros. Quero e me esforço para que as peças, sites, produtos, roupas, e tudo mais que o design se mete, seja projetado com qualidade por profissionais da área. Mas devemos ter em mente que negócios pequenos pagam preços menores que somente os micreiros tem a disposição de aceitar. Eles são do povo e para o povo. Os micreiros são a veia informal do design e como qualquer área tem quem se abasteça dos seus produtos. Pare para pensar razoalvemente: você, quando tem um problema menor no seu carro leva para a manutenção numa oficina autorizada do fabricante ou leva no mecânico da esquina da casa?
Voltando ao caso das agências. Vamos pensar. Seu trabalho vale aquilo que cobra? Inverta os papéis. Se você tivesse que se contratar, você se contrataria? Você como chefe veria nesse profissional dedicação, talento, vontade de estudar, conhecimento técnico que corresponde à sua perspectiva de ganhos? Estamos falando de agências coerentes e reconhecidas, por que é claro também que existem àquelas agências-senzala que sempre querem pagar menos (vamos falar delas em outra oportunidade).
Vamos fazer a nossa parte. Estuda, estudar e estudar sempre! Os bons sempre são recompensados. E os micreiros? Vamos deixar eles de lado. Se você é tão bom como diz ser não precisa ter medo deles.
Olá, alguns de vocês provavelmente devem estar se perguntando “quem é esse cara?” e talvez até dizendo “um zé ninguem entrou para o grupo”. Mas antes que saltem para o próximo post quero te pedir apenas um minutinho da sua atenção.Eu poderia estar matando ou roubando perdendo tempo por aí, mas felizmente fui convidado pelo Jonas para fazer parte da equipe. E como é de praxe a gente precisa se apresentar não é mesmo? Fiquem calmos não vou me delongar.
Me chamo Marcelo Brito, 25, estudante de design, músico, blogueiro, um leitor voraz e viciado em net. Pronto. Não falei que ia ser rápido?
Então, para não fazer vocês perderem tempo, quero somente agradecer ao convite e prometo trazer coisas muito legais e ajudar a cumprir o objetivo do blog.
Se preparem para encrenca. Qualquer coisa reclamem com o Jonas. rs
Ta rolando um concurso de fotografia da National Geographic, quem quiser participar, corre logo porque as inscrições só vão até dia 30 de Novembro, e vale $10.000. Já quem não tiver interesse em participar, pode dar só uma olhada nesse outro site da National e ver um monte de fotos lindíssimas.
Muito já falamos sobre o Greenpeace por aqui. Dessa vez vamos mostrar a campanha que visa minimizar o impacto das emissões de CO2. Com um Black Pixel. Confira o vídeo abaixo.
Livro virtual, do Edson Athayde, publicitário brasileiro estabelecido no mercado português, lança ‘O Endireita’, seu 7* livro. Sai com dois diferenciais – o 1* titulo de ficção em Portugal e Brasil publicado já seguindo as normas do Novo Acordo Ortográfico e o 1* livro lançado no mercado português através da internet, livre para download aqui: www.oendireita.com
Acontecerá na sexta-feira, 26 de novembro, no auditório da Escola de Design da UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) o seminário Design e método, que pretende debaterá temas relevantes para o entendimento da importância dos métodos no ensino e prática do design.
O assunto será abordado na mesa redonda Reflexões sobre os modelos projetuais diante do cenário de complexidade estabelecido, onde serão tratadas a importância da pesquisa em design como facilitadora de inovações sócioculturais e tecnológicas e da utilização de métodos científicos e projetuais ao longo do processo de desenvolvimento de projetos.
Participarão Eugenio Merino, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Rita Couto, da PUC-Rio (Pontíficia Universidade Católica do Rio de Janeiro), Dijon de Moraes e Sebastiana Luiza Bragança Lana, da UEMG, além de José Carlos Teixeira, da Parsons The New School for Design, de Nova York.
O evento aberto acontece das 8h30 às 18h30 e volta-se especialmente a professores, alunos e pesquisadores de intituições atuantes nas várias áreas do design. As vagas são limitadas e os interessados podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail [email protected].
A Escola de Design da UEMG fica na Av. Presidente Antonio Carlos, 7545 (São Luiz), Belo Horizonte. Mais informações pelo telefone (31)3439-6519.
InterFaces é um evento gratuito organizado pelo IxDA capítulo de Belo Horizonte. O Interfaces sempre traz um profissional ou acadêmico de Design de Interação para um bate papo informal onde é apresentado a experiência de cada um. Desta vez o convidado é Benoit Espinola, mestre pela CIID (Dinamarca) e mestrando pela Escola de Arte Aix-en-Provence (França).
O objetivo do evento é a troca de experiências entre profissionais da área, incentivando a colaboração e visão do mercado.
Veja mais sobre o evento que acontece 14:30h do dia 20 de Novembro na Av. Carandaí 507 – Funcionários – Belo Horizonte
Hoje, no Jornal O Globo foi publicado no caderno de Economia na seção “Digital & Mídia” uma matéria sobre redes sociais segmentadas onde conto minhas experiências nas redes cervejeiras (Acerva Mineira, Orkut e Brejas) e de design (espaço.com/design) .
Já é tarde para se inscrever como competidor, mas o evento oferece muito mais.
O torneio deste ano vai muito além do palco, teremos palestras, workshops e uma série de atividades para compartilhar conhecimento e processos de como fazem e pensam algumas das mentes mais brilhantes da nossa comunidade artística e profissional.