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Category Archives: Gráfico
Design gráfico faz parte do design visual, em que se projeta soluções funcionais e de apelo estético através da comunicação visual em peças gráficas.
A comunicação utilizada em projetos de design gráfico é realizada através do uso de diagramações, imagens, textos e ilustrações que são distribuídos harmoniosamente aplicando-se os fundamentos do design necessários para o público-alvo. Nessa seção trazemos alguns dos conceitos e tendências do mundo do design gráfico.
Propriedade Intelectual, direito autoral, registro de marca e patente industrial
Um infográfico simples e direto para nós designer podermos entender as diferenças entre Propriedade Intelectual, direito autoral, registro de marca e patente industrial.
Lembre-se:
- Direito autoral e propriedade industrial são regidas por duas leis diferentes. Respectivamente Lei 9610 e Lei 9279. E ambas são ramos da propriedade intelectual.
- Obras literárias, científicas e artísticas (dentre elas ilustrações) realmente são criações do intelecto protegidas pela Lei de Direitos Autorais, e não pela Lei da Propriedade Industrial. Mas elas também são passíveis de registro. A peculiaridade da Lei de Direitos Autorais é que ela não torna o registro indispensável. A titularidade advém da criação em si, e não do registro. Mas se o autor quiser registrar sua obra (na Biblioteca Nacional), pode fazer sem problemas. Além disso, não dá pra dizer que “por se tratar de desenho e necessariamente protegido pela Lei de direitos autorais”. Afinal, a grande maioria das marcas, protegidas pela Lei da Propriedade Industrial, são desenhos. Na verdade, o que vai definir a lei aplicável não é a forma exterior da criação intelectual, mas a sua finalidade. Se é para incremento de uma atividade empresarial, será uma propriedade industrial (marca), caso não, direitos autorais.
- Como autores dessas obras temos direitos morais e patrimoniais sobre estas. Os direitos morais serão sempre nossos. Os direitos patrimoniais podem ser vendidos, cedidos, emprestados e renunciados.
- São dos direitos patrimoniais que são cedidos/vendidos durante nossos projetos.
- Um desenho criado para ser uma marca, só passará a ser protegido como tal, após o registro do orgão responsável. Antes disso será interpretado pelo Direito como um desenho qualquer
- Marca é registrada e não patenteada. Pode ser de três formas. Nominal, Figurativa e Mista. Mas isso não significa que seja uma marca formada apenas por uma palavra, ou por apenas o símbolo ou ainda um desenho com símbolo + palavra.
- Patente é o nome do título jurídico outorgo ao criador de invenções, modelos de utilidade e desenhos industriais.
- Marca nominativa a proteção legal é apenas com relação ao termo em si, em sua expressão fonética, não importando a forma estética como ele está redigido.
- Marca figurativa significa registrar uma imagem. Seja ela um desenho composto somente por letras, símbolo ou símbolo + letras, desde que estilizados de forma a que, num primeiro momento, as pessoas enxerguem ali somente uma figura.
- Marca mista é a combinação de elementos figurativos e nominativos. Tendo o titular proteção quanto ao aspecto fonético da marca e também quanto ao seu aspecto estético, visual.
- A Lei marcária brasileira não protege os sinais sonoros, gustativos, táteis e olfativos. Somente “sinais visualmente perceptíveis” podem ser registrados como marcas.
- Desenhos industriais são protegidos pelo título jurídico chamado ‘patente‘.
- Cores não são “registráveis como marcas” e, por isso, não podem pertencer exclusivamente a algum empresário. A menos que as cores sejam apresentadas em uma forma tão estilizada que acabe formando uma figura identificável. Nesse caso poderá haver registro de uma marca figurativa, mas sem outorga de direito de exclusividade sobre as cores. Não poderá o empresário impedir que os concorrentes utilizem cores iguais. Poderá apenas impedir que o concorrente utilize uma figura estilizada parecida com a sua.
- Ideias são de uso totalmente livre, por qualquer pessoa, seja no âmbito dos direitos autorais, seja na propriedade industrial. O que pode ser protegido em caráter exclusivo é um processo eventualmente decorrente da aplicação da ideia, que será reconhecido como invenção, e será protegido por uma patente
aConteúdo elaborado em parceria com Ricardo Luiz Pereira Marques, professor universitário e advogado em Belo Horizonte, MG.
Conheça a evolução da marca Chevrolet, que chega aos 100 anos
A Chevrolet (marca da General Motors ou GM), que em 2011 completa um século de existência, construiu, ao longo dos últimos 100 anos, duas belas histórias, uma no mundo dos automóveis e outra no mundo das marcas. E é sobre esta última história, a da marca Chevrolet, que vamos falar aqui. Desde o seu surgimento, em 1911, até os dias atuais a marca Chevrolet ganhou 13 versões, redesenhos.
Fruto da paixão pelos automóveis e da determinação do jovem piloto suíço Louis-Joseph Chevrolet, a montadora com seu sobrenome, Chevrolet, surgiu em 1911. Nascido em La Chaux-de-Fonds, na Suíça, no Natal de 1878, ele foi o co-fundador da marca – que se chamava Chevrolet Motor Car Company of Michigan – ao lado do empresário William C. Durant.
Juntos criaram e construíram uma das mais conhecidas marcas de automóveis do mundo, a Chevrolet. No início, o logotipo estampado no Chevrolet 490, um modelo com motor de 4 cilindros e 20 cv, sucesso de vendas nos EUA, era apenas o nome da marca levemente estilizado.
Três anos mais tarde, em 1914, Louis Chevrolet criaria um dos símbolos mais conhecidos dentro da indústria automobilística mundial: a gravata Chevrolet. A história é imprecisa quanto à fonte inspiradora de Chevrolet.
Alguns acreditam que o logo surgiu a partir de um papel de parede de um hotel em Paris. Outros – incluindo sua mulher – afirmam que o logo nasceu inspirado em uma figura impressa em um suplemento de um jornal dominical.
“A Chevrolet e sua conhecida gravata evoluíram com o passar dos anos, mas sempre mantiveram a imagem de tecnologia e modernidade”, afirma Jaime Ardila, presidente da General Motors do Brasil e Mercosul.
Hoje, a gravata da Chevrolet é dourada, imponente, e estampa a grade frontal de todos os veículos da marca produzidos a partir de 2003. Mas nem sempre foi assim: o símbolo da Chevrolet já foi azul, vermelho e até preto.
José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil acrescenta: “Os emblemas dos automóveis são mais do que simples símbolos de identificação das marcas. Na Chevrolet, a gravata borboleta traz diversos aspectos da sua história embutidos, capazes de aguçar a curiosidade dos apaixonados por carros. Ela é a identificação do modelo e já faz parte do “DNA” da Chevrolet”, diz o executivo.
O primeiro modelo a estampar a gravata Chevrolet foi o Classic Six, em 1914. Quatro anos mais tarde, a marca seria incorporada à General Motors. O mesmo logo presente no Classic Six estampou os modelos da Chevrolet até meados 1930. Ele tinha o fundo azul, com bordas brancas e levava o nome da marca escrito no interior.
Dos anos 30 até os anos 70, o azul permanecia como a principal cor da gravata. As variações de logo se davam pelas gravatas inseridas dentro de escudos elaborados, como no memorável Chevrolet Bel Air.
Nessa época, surgiram as primeiras variações da gravata, com utilizações em dourado ou em vermelho e azul, mas isso se tornou mais comum na década de 1970. Dos anos 1970 aos anos 2000, a Chevrolet usou uma série de cores e tipos de gravata para, estrategicamente, classificar suas famílias de veículos, da seguinte forma:
*Azul sólido – para carros de passageiro (exceto Cavalier, cuja logomarca era vazada com a borda azul).
*Ouro sólido, contrastando com a borda preta – para caminhões, picapes e utilitários esportivos.
*Borda vermelha – para veículos de alto desempenho
*Vermelho –sinônimo de velocidade
Em 1986, um símbolo na cor vermelha apareceu no capô dianteiro do Fórmula Indy V8, equipado com motor da General Motors. O símbolo foi destaque nas temporadas da categoria norte-americana nos anos 1980.
Graças à categoria da Fórmula Indy o vermelho transformou-se em símbolo de desempenho e velocidade. Sendo assim, foi a tonalidade predominante nas logomarcas dos carros de alta performance da Chevrolet como o Camaro.
Esse símbolo ficou tão arraigado à marca que a campanha publicitária da época usava o slogan “Cuidado com a Gravata Borboleta Vermelha” (Beware The Red Bow Tie), como se o automóvel com aquela marca também pudesse fazer parte do “vestuário” do consumidor, como uma forma de identificação da personalidade dele.
Duas gerações da gravata dourada
A partir de 2002, a General Motors decidiu padronizar a gravata borboleta, tanto na forma, quanto na cor e textura. Ela se tornou peça fundamental do “DNA” global da Chevrolet. Sua primeira aparição veio na picape SSR, de 2003. No Brasil, a SSR foi exibida no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em 2004.
A primeira geração da gravata dourada já seguia o padrão de “efeito joia”, dando uma aparência de maior brilho à logomarca, que remete à imagem de valor, qualidade e robustez a toda uma família de veículos.
A segunda geração da gravata, lançada recentemente, mostrou uma nova evolução. A superfície ganhou textura mais acetinada e as bordas cromadas ficaram mais largas, a fim de reforçar ainda mais a logomarca, que agora está presente em toda e qualquer comunicação que envolva a marca Chevrolet.
O piloto que virou marca de automóveis
Durante sua infância, Louis Chevrolet passou um tempo nas aldeias de Bonfol e Beurnevésin, perto da fronteira francesa. Em 1886, a família de Chevrolet saiu da Suíça para viver em Beaune, na região de Côte-d’Or, onde o jovem Louis, filho de um fabricante de relógios suíços, interessou-se por mecânica.
Como adolescente, chegou a ser guia de uma adega local. Certa vez, impaciente com a decantação lenta do vinho de barril a barril, inventou uma bomba que acelerava o processo – a engenhoca chegou a ser usada extensivamente na Borgonha, famosa região produtora de vinhos da França, durante décadas. Ele também construiu e vendeu a sua própria bicicleta chamada de Frontenac. Esse nome seria mais tarde utilizado em seus carros de corrida.
O primeiro contato com a mecânica foi entre 1895 a 1899, na Roblin Mecânica, especializada no reparo de bicicletas e carruagens na qual Chevrolet aprendeu os fundamentos da arte da mecânica.
Ele viveu em Paris durante algum tempo, até migrar para Montreal, no Canadá, em 1900. Sua relação com o automóvel começou a aumentar quando se mudou, aos 21 anos, para Nova York (EUA) onde conseguiu seu primeiro emprego na indústria automobilística.
Ali, teve seu primeiro contato com o automobilismo, inicialmente na equipe de mecânicos e, mais tarde, como piloto. Sua estréia nas pistas de Nova York foi maio de 1905, conduzindo um modelo de 90 cv de potência, que atingia a velocidade de 109 km/h.
O interesse de Louis Chevrolet pelos automóveis o aproximou do empresário norte-americano William C. Durant (1861-1947), um próspero comerciante de carruagens que como administrador da Buick, fundara a General Motors Company, em Hudson, Nova Jersey (1908).
Então, em parceria com Durant, Chevrolet fundou a companhia com seu sobrenome. Em 1917, vendeu sua parte na Cehevrolet para o sócio. No ano seguinte, a empresa passou para a GM, então administrada por Durant. Apesar de sua genialidade mecânica, Louis não era um homem de negócios.
Longe da fábrica, Louis Chevrolet passou, então, a se dedicar exclusivamente aos carros de corrida. No ano seguinte, ele e seu irmão Gaston criam a Frontenac Motor Corporation, para projetar e produzir sua própria linha de carros de corrida.
O melhor resultado de Louis em Indianápolis foi um sétimo lugar em 1919. Naquela corrida ele largou em segundo, liderou boa parte da prova, mas teve problemas. Em 1920, Gaston venceu as 500 milhas de Indianápolis em um carro construído por Louis.
Louis Chevrolet morreu em 6 de junho de 1941, em Detroit, e foi enterrado no Holy Cross and Saint Joseph Cemetery, em Indianápolis. Em sua homenagem, um busto foi colocado na entrada do museu do Indianápolis Motor Speedway.
General Motors
A General Motors, um dos maiores fabricantes de veículos do mundo, tem origem em 1908. Com sede global em Detroit, a GM emprega 205.000 pessoas nas principais regiões do mundo e tem operações em 140 países.
A GM, com seus parceiros estratégicos, produz veículos em 34 países, vendendo e proporcionando serviços para estes veículos através das seguintes marcas: Buick, Cadillac, Chevrolet, FAW, GMC, GM Daewoo, Holden, Opel, Vauxhall e Wuling. O maior mercado da GM é o dos Estados Unidos, seguido de China, Brasil, Alemanha, Reino Unido, Canadá e Itália.
No Brasil a GM fabrica e comercializa veículos com a marca Chevrolet há 85 anos. Em 2009 a Chevrolet registrou recorde histórico de vendas no país com o volume de 595.536 veículos.
A companhia tem três Complexos Industriais que produzem veículos em São Caetano do Sul, São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS). Conta ainda com unidades em Mogi das Cruzes (produção de componentes estampados), Sorocaba (Centro Distribuidor de Peças) e Indaiatuba (Campo de Provas), todas em SP, além de um moderno Centro Tecnológico de Engenharia e Design, em São Caetano do Sul, com capacidade para desenvolvimento completo de novos veículos.
A subsidiária brasileira é um dos cinco centros mundiais na criação e desenvolvimento de veículos, nos campos da engenharia, design e manufatura.
Fonte:
http://www.bdxpert.com/2011/01/28/conheca-a-evolucao-da-marca-chevrolet-que-chega-aos-100-anos/
Saiba como aumentar as chances de sucesso no mercado de design
Texto de Fábio Mestriner
As empresas de design costumam ser criadas por designers decididos a ter seu próprio negócio. Neste sentido tais empresas não são muito diferentes de outras criadas por pessoas empreendedoras que decidiram ser donas do próprio nariz.
O que difere realmente as empresas de design é que, na maioria das vezes seus criadores são desenhistas que não percebem que ao abrir sua própria empresa, transformaram-se automaticamente em empresários e precisam, portanto, agir como tal e adotar os princípios básicos da gestão empresarial.
Os designers abrem seus escritórios movidos pelo entusiasmo característico dos jovens, forçados pelas circunstâncias, pela vontade de dirigir seu destino e seu trabalho sem ter que obter aprovação para fazer aquilo em que acredita. Por acreditar no seu taco e ter muita vontade de fazer sucesso, devido ao desgaste gerado por uma posição subalterna que eles não suportam mais e assim por diante…
Seja qual for o motivo, na grande maioria das vezes, uma empresa de design não é aberta para ser uma entidade empresarial com o motivo claro e explícito de ganhar dinheiro e gerar lucros. Existem estatísticas confiáveis que demonstram que cerca de 80% das empresas que são abertas, fecham suas portas em até cinco anos, sendo que a maioria fecha nos dois primeiros anos.
Essa estatística se aplica também aos escritórios e empresas de design, pois, ao contrário do que muitos imaginam, uma empresa de design está sujeita às mesmas regras que as demais empresas do mercado. Não importa a que tipo de negócio a empresa se dedique. As leis da administração de empresas se aplicam a ela e precisam ser cumpridas sob pena do negócio não se sustentar.
Quando criei minha empresa de design eu era apenas um designer que decidiu seguir seu caminho e abrir o próprio negócio. Eu não sabia nada de administração nem sabia que deveria entender. Felizmente um amigo que era professor de Gestão Empresarial em uma importante universidade, para quem desenhei um logotipo, me deu como pagamento uma consultoria de gestão empresarial que foi de valor inestimável naquele momento.
Nesta consultoria, ele me fez elaborar um “Plano de Negócios” em que eu deveria descrever qual era o objetivo da empresa e quais ações eu pretendia desenvolver para alcançá-lo. Ao elaborar este documento, percebi de forma clara qual o rumo a ser seguido e o que deveria ser feito.
Isso foi decisivo para o sucesso que a empresa veio a alcançar anos depois, pois ter uma visão clara sobre os objetivos da empresas e das ações necessárias para atingi-los é fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento. A esse respeito o filósofo Sêneca ensinou que “A quem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento é favorável”
Quem quiser abrir uma empresa precisa ter pelo menos uma noção básica de administração de empresas e gestão empresarial. Ela pode ser obtida nos livros, em cursos nas escolas, mesmo os de curta duração ou, como foi o meu caso, com a ajuda de quem conhece este assunto.
Além disso, o designer precisa ter aquilo que realmente faz diferença: a capacidade e a vontade de ser empreendedor, de tornar-se um empresário. O empreendedorismo tem recebido grande atenção por parte dos governos, empresas e entidades e tem inúmeros cursos, livros, sites e publicações que tratam deste tema.
Um curso criado pela ONU, Empretec, para formar empreendedores pelo mundo a fora, é oferecido no Brasil pelo Sebrae e pode ser cursado por qualquer pessoa interessada em se tornar empreendedora ou que já esteja tocando seu negócio.
Pessoas com quem conversei que já fizeram este curso são unânimes em afirmar que lhes foi muito útil. Creio que muitos designers seriam beneficiados por cursos desse tipo e deveriam procurá-los para aumentar as chances de sobrevivência de seus negócios.
A natureza do negócio do design, que foi definida pelo dono de uma agência como: “Um negócio que não tem sossego nem tem fim” faz com que os designers se engalfinhem no trabalho e na entrega dos serviços e muitas vezes se esqueçam da gestão de longo prazo da empresa que estão tocando. Neste negócio, é preciso manter um fluxo constante de projetos para sustentar o estúdio o que exige um trabalho de prospecção permanente.
Sabemos que marketing e vendas são atividades especializadas que têm regras e métodos e necessitam de conhecimento técnico a tal ponto que se transformaram em disciplinas acadêmicas ensinadas nas escolas de administração e negócios.
Para conduzir uma empresa de design, mantendo um fluxo constante de projetos, conquistando e mantendo clientes e atendendo com qualidade, os gestores do negócio precisam se preparar adequadamente. Um conhecimento básico de administração e de marketing é obrigatório para o sucesso de qualquer negócio.
Outro ponto importante que gera muitas Dúvidas é a questão comercial. Como cobrar pelo trabalho, quanto vale o design? E os bancos, a gestão financeira, e a cobrança, como tratar desses assuntos com segurança? Não dá para cuidar de tudo isso de qualquer jeito, não é?
Para sua segurança a empresa precisa ter reservas financeiras para garantir os pagamentos das contas nos meses ruins que certamente ocorrerão e, para isso, ela precisa guardar um pouquinho nos meses bons, pois em muitas das empresas que acabam fechando, a causa do fracasso é o estilo de vida de seus proprietários que vivem acima de suas posses e acabam entrando nas reservas da empresa.
Os recursos que a empresa dispõe para atender seus clientes são humanos e materiais. A liderança, a formação e a condução de uma boa equipe fazem muita diferença no caso de empresas que estão no negócio da prestação de serviços especializados. As instalações e os equipamentos são importantes, mas complementares. No caso do design, o fundamental mesmo é o fator humano, a qualidade dos designers, o atendimento e a produção.
Tudo isso compõe um quadro complexo que exige gestão intensiva e qualificada. Não dá para fazer tudo no improviso e na criatividade como muitos acreditam ser Possível.
O Objetivo deste artigo, não é desanimar ninguém, nem despertar medo nos que estão pensando em abrir o próprio negócio de design, mas apenas chamar a atenção para aspectos fundamentais que muitas vezes passam despercebidos no entusiasmo e acabam tendo consequências nefastas no futuro.
Fábio Mestriner é especialista em inovação e inteligência de embalagem; professor coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM; coordenador do Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE e autor dos livros: Design de Embalagem Curso Avançado e Gestão Estratégica de Embalagem
Fonte:
http://www.bdxpert.com/2011/01/29/conheca-a-coluna-de-mestriner-sobre-design-business/
Muito barulho por nada
Está rolando uma polêmica na internet por causa de um site, veiculado na imprensa como inovador, no qual o cliente decide quanto quer pagar por uma marca gráfica. Designers (ou não) postam suas propostas e ele escolhe a que acha melhor, numa espécie de leilão ao contrário (o cliente define o preço e os profissionais disputam os projetos).
Pois as comunidades de design estão cheias de gente espumando de raiva, inconformados com o modelo de negócio. Alegam que design é coisa séria demais para ser vendido num feirão, sem nenhum critério, desvalorizando o conhecimento que o profissional deve ter para fazer um trabalho bem feito.
Bom, vamos analisar primeiro a inovação do serviço. Na verdade, o modelo sempre existiu. Não é de agora que o cliente decide quanto quer pagar e o que quer comprar. O que o site fez foi organizar essa forma de trabalho, colocando as partes em contato direto. E, que fique claro, todas as partes envolvidas são maiores de idade e estão lá por livre e espontânea vontade.
Muita gente alega que isso é prostituição da profissão. Ok, e daí? O que há de errado com a prostituição? Há prostitutas que fazem ponto na esquina, bem baratinhas, e há as de luxo, que falam línguas e acompanham executivos. De fato, o cliente escolhe o serviço que quer de acordo com o orçamento disponível. Ele paga por aquilo que tem valor para ele. E ponto.
Acompanhei discussões onde alguns profissionais estavam preocupados com banalização do processo de elaboração de marcas gráficas. Ora, se os clientes acham que qualquer um pode fazer uma marca, a culpa é deles? Na minha opinião, a culpa é dos designers mesmo. Se alguém compara duas opções muito diferentes em pé de igualdade, é porque quem fez o trabalho mais elaborado (e caro), não conseguiu deixar clara a diferença. E isso é responsabilidade do designer e de ninguém mais.
Será que as grandes empresas de design estão perdendo o sono por causa desse site? Acredito que não, justamente porque conseguem deixar claro para seus clientes que uma marca gráfica não é só um desenho; há muito trabalho por trás, há estratégia, há planejamento, há conceito. Não pode ser feito por qualquer um, dá mais retorno ao negócio, VALE MAIS. Mas tem muito designer aí que só entrega um desenho mesmo. Então, tem mais é que arrancar os cabelos de preocupação (se é que já não estava careca, pois o mercado está assim selvagem não é de hoje).
Alguém aí já comprou um sofá numa daquelas lojas de móveis populares? São feios, mal-acabados, ergonomicamente desastrosos, mas baratos. Já vi mais de uma pessoa ficar feliz da vida com a aquisição. Quem sou eu para dizer que o sofá não presta? Penso que funciona da mesma maneira para qualquer serviço – se quem comprou ficou satisfeito, não há mais nada a discutir. Não adianta eu convencer o sujeito que um sofá projetado por Charles e Ray Eames é infinitamente superior. Para ele, aquele está bom que chega, muito melhor sintonizado com a sua realidade e seu gosto. Como alguém ousa dizer que o sujeito está errado?
Penso ser muita prepotência decidir o que é melhor para os outros; o que eles devem consumir, a quem devem contratar. Quantos designers por aí contratam técnicos eletricistas com carteirinha do CREA para instalar o chuveiro? Teoricamente eles são melhores, mais confiáveis. E olha que, nesse caso, estamos falando de sua segurança pessoal – você pode morrer eletrocutado se o sujeito fizer bobagem. Mas os designers estão errados se contratam o seu Zé da Esquina? Penso que não. O cliente decide o quanto quer pagar e SEMPRE tem consciência de que o que vai receber em troca é proporcional a isso. Fato.
Quer sair fora dessa bagunça? Mostre a diferença, faça-se desejado. Leve a palavra inovação realmente a sério. Lembre-se de que o que é mais raro, é mais caro. O que tem em todo lugar, só pode ser baratinho. Ofereça algo a mais, que seja percebido como importante e essencial pelo cliente. Aprimore sua comunicação. Ouça mais, apure os sentidos. Concentre-se em entregar valor. O pessoal do feirão está todo oferecendo mais do mesmo – você realmente quer competir com eles?
A Starbucks não se preocupa se na esquina da sua loja tem uma padaria vendendo cafezinho por um quinto do preço. E os designers sabem exatamente o porquê dessa tranquilidade. Ou deveriam saber. E se não sabem, como querem oferecer mais que desenhos para seus clientes?
Lígia Fascioni | www.ligiafascioni.com.br
Exposição de Rótulos de Cachaça
CAPRICHOSAMENTE ENGARRAFADA, este foi o tema dado a exposição dos 600 rótulos de cachaça e de pedras litográficas feitos no país entre as décadas de 1950 e 1960, que fazem parte das coleções do designer gráfico e pesquisador Egeu Laus.
Segundo a organização da exposição, muitas vezes o rótulo era idealizado pelo próprio dono do alambique e a gráfica apenas o imprimia, noutras a gráfica desenvolvia e apresentava o desenho final já impresso com tipos móveis ou na matriz que seria impressa. No entanto, o importante e interessante de se notar é que, ao contrário do que vemos em outros produtos, os rótulos de pinga são uma criação nacional que, imitando nosso próprio meio social, aceita influências distintas e as reúne de maneira harmônica numa fala única de sedução.
Aqui você pode ver alguns rótulos expostos:
http://entretenimento.uol.com.br/album/cartaz_de_bonde_album.jhtm?abrefoto=11#fotoNav=9
De 10 de fevereiro a 10 de abril – Terças a domingos, das 11h às 20h
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) – Pinheiros – São Paulo – SP
Visita gratuita
Fonte:
A diferença que a cor faz na vida das pessoas
Faça uma pequena análise e veja quantas vezes, você usou cores e tintas, para levantar sua autoestima. Provavelmente muitas. Mulher então, nem se fala! Mudam a cor do cabelo, das unhas, das paredes! E tudo, como num passe de mágica, ganha uma grande força de renovação. O Cheirinho de tinta fresca (não tão forte) dá aquela sensação gostosa de coisa bem cuidada, quase um banho tomado. É com base nesse espírito que a Coral da AkzoNobel, vem desde agosto de 2009, levando cor para a vida das pessoas.
Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Olinda, Santarém já foram impactadas por esse que é o principal projeto socioambiental da marca.
Existe o respeito e a preocupação de manter as características arquitetônicas dos edifícios históricos para preservar as particularidades regionais. A ação em cada cidade acontece em cerca de 30 dias, mobilizando moradores, voluntários e funcionários que se tornam agentes multiplicadores dessa mensagem carregada de alegria, descontração e sobretudo cidadania e combate a degradação.
Arte o ano todo
Oportunidade única para designers gráficos, fotógrafos, ilustradores ou qualquer um que queira mostrar o seu trabalho: clique aqui para saber como mostrar o que você é capaz de criar. Você se inscreve e os melhores projetos serão plotados em grande formato e expostos na lateral do prédio da Templuz, em Belo Horizonte. A loja fica numa avenida bem movimentada e o painel tem 32 m x 29 m, vai ficar show!
Cada uma das 12 obras selecionadas ficará exposta por um mês. Um ano inteirinho de arte na rua. Como não amar?
60 empresas que fizeram o redesenho de suas marcas
O redesenho é sempre uma tarefa desafiadora. Às vezes é ainda uma controversa tanto para empresa quanto para o designer e entidades envolvidas. Um grande exemplo disso é o logotipo da Gap. Acho que posso falar por todos quando digo que logo da Gap foi provavelmente o pior re-design em 2010. E o resultado disso foi percebibo pelas redes sociais.
Apesar de muitas empresas terem feito o re-brand/redesign de seu logotipo, as vezes não é a melhor escolha para fazer isso. Você já tem uma base de clientes em massa que já reconhecem a sua marca. Mudando radicalmente a sua aparência pode realmente se machucar. No entanto, você sempre pode se refrescar sua aparência e torná-la moderna. Um grande exemplo disto é novo logo do Walmart.
Foi um grande ano, e um ano que muitas empresas fizeram seu re-branded. Muitas para melhor, e algumas para o pior. Esta enorme lista inclui uma grande variedade de empresas diferentes que tinham seu re-branding realizado em 2009-2010.
Nesse link, vc poderá ver os exemplos: http://inspirationfeed.com/2011/01/60-recently-redesigned-corporate-identities/
Bem como seus devidos sites renovados clicando nas imagens.
Ação idealizada pelo projeto de arte urbana The Urban Doll.
Renato Michalisch?en é Designer formado (Anhembi Morumbi) e trabalha com internet (Gringo.nu).
Ele possui um projeto de arte urbana chamado Urban Doll no qual cola stickers e faz graffiti. Derivado deste projeto, em 2009, fez uma ação beneficente no Natal e repetu a dose neste último Natal. Foram produzidas e entregues 250 camisetas nos albergues Pousada da Esperança e Núcleo Santos Dias. Confiram o vídeo no link abaixo.
Urban Doll – Ação Beneficente Natal 2010
Sempre achei que uma boa maneira de fazer aumentar o conhecimento da sociedade sobre o que é e como atual um designer, seriam ações desse tipo. Criam interesse e impatia com os profissionais.
Visita ao Fashion Business Rio 2011
Durante o evento Fashion Business Rio 2011, promovido pelo SENAC RIO e ocorrido na Marina da Glória, pude perceber finalmente a presença ainda acanhada de 3 escritórios de design. Mas o que mais me chamou a atenção foi a utilização do branding sensorial oferecidas para os lojistas. Abaixo cito alguns fornecedores com alguns serviços diferenciados:
A empresa FicTix, por exemplo, apresentou soluções de comunicação sensorial, utilizando holografia, realidade aumentada, projeção mapeada, flexus media, vitrine interativa (veja os exemplos no site da empresa: www.fictix.com.br.
A empresa GOMUS, por sua vez, desenvolveu o que eles chamam de “music branding”, e essa identidade musical, é transmitida através de toda a vitrine pelo vidro da loja: www.gomus.com.br
A Criata: www.criata.com.br , trabalha com impressão digital têxtil: sedas, algodão, lycras, poliamidas, viscoses e poliéster., com resolução fotográfica.
A LEDCO: www.ledco.com.br oferece serviços na área de iluminação com LEDs : Fitas de LEDs, réguas de LEDs, wall washer, LEDs para letreiros, luminárias, displays e placas de sinalização.
Ivana Curi Design: www.ivanacuri.com foca em design de interiores e cenografia , Design de interiores, Desenvolvimento de objetos exclusivos únicos ou em escala e Visual merchandising e vitrine
A Denovo: www.denovo.ind.br trabalha com tecidos totalmente reciclados
Mostra Papel de Bala – São Paulo
Mauricio de Sousa Produções abre vagas para roteiristas e desenhistas
Se você é roteirista, desenhista ou arte-finalista de quadrinhos e sempre quis trabalhar com os personagens da Turma da Mônica, esta é sua chance!
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Concurso Criação de identidade visual da EBA-UFRJ
Estão abertas até o dia 21 de janeiro as inscrições para concurso de criação de Identidade visual para a EBA-UFRJ (Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro). A participação é livre para estudantes e profissionais da área de comunicação visual e design gráfico.
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O design gráfico e o preconceito: quando as palavras alimentam a discriminação
O objetivo desse texto é demonstrar que, embora condenem publicamente o preconceito, muitos designers gráficos agem de forma preconceituosa, quando tentam definir verdades absolutas sobre o jeito “certo” de falar algumas palavras usadas na sua profissão. Acerca disso, Marcos Bagno, autor do livro Preconceito Linguístico (2007), afirma:
“Parece haver cada vez mais, nos dias de hoje, uma forte tendência a lutar contra as mais variadas formas de preconceito, a mostrar que eles não têm nenhum fundamento racional, nenhuma justificativa, e que são apenas o resultado da ignorância, da intolerância ou da manipulação ideológica. Infelizmente, porém, essa tendência não tem atingido um tipo de preconceito muito comum na sociedade brasileira: o preconceito lingüístico. Muito pelo contrário, o que vemos é esse preconceito ser alimentado diariamente em programas de televisão e de rádio, em colunas de jornal e revista, em livros e manuais que pretendem ensinar o que é “certo” e o que é “errado”…” (o grifo é meu)
No nosso caso, o preconceito linguístico se manifesta entre designers gráficos que afirmam que usar a palavra “logo-marca” é errado, mas que o certo é usar “logo-tipo”, que “tipo-logia” está incorreto, e que o certo é “tipo-grafia”, ou que ao invés de usar “metodo-logia”, deve-se utilizar apenas “método”, e assim por diante, numa batalha sufixal que tenta definir como devem terminar as palavras.
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