Category Archives: Produto

Pra você entender o design de produto — que também pode ser chamado de design industrial — é um ramo que lida com a criação e o desenvolvimento de soluções para qualquer área, na forma de produtos e consumo. Entre essas soluções estão inclusos eletrodomésticos, veículos, imóveis, utensílios domésticos, máquinas industriais, acessórios entre outros produtos.

A ideia de contar com um profissional para tratar desse assunto tem relação direta com a resolução de problemas. Isso significa que o intuito é o de transformar matéria-prima e recursos já existentes em objetos comercializáveis e funcionais.

Nessa missão, é responsabilidade do designer garantir que o produto possa ser utilizado de forma prática pelo consumidor. A segui você verá mais detalhes sobre lançamentos, estudos e conceitos já existentes no mercado.

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A Comissão Organizadora do 20° Encontro Nacional dos Estudantes de Design ? N Design – tem o prazer de convidar vocês para o Lançamento Oficial do N Design Imersão 2010.

Ocorrerá no dia 20 de janeiro, às 20 horas, durante a realização da reunião do Conselho Nacional dos Estudantes de Design – CONE Design. A cerimônia acontecerá no anfiteatro 800, Edifício D. Pedro I – R. General Carneiro, 460, 8° andar ? Universidade Federal do Paraná, Curitiba ? PR.

Você poderá participar presencialmente ou através da transmissão ao vivo no site: http://www.ndesign.org.br

Site de portfolios: Open:output

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A “:output foundation”, organização sediada em Amsterdã e que tem o objetivo de fomentar novos talentos em design e arquitetura por meio de seus concursos e anuários, lançou o site “Open:output”, o qual
permite aos estudantes dessas áreas criarem gratuitamente portfólios online.

Os estudantes devem se registrar no site e poderão apresentar quantos projetos quiserem, incluindo imagens e vídeos (estes postados em sites especializados, como YouTube e Vimeo). O site promove ainda “shows com curadoria“, nos quais instituições de ensino são chamadas a apresentar projetos selecionados de seus estudantes ou nos quais estudantes organizam sua própria seleção de trabalhos de outros participantes.

Mais informações e inscrições no site: www.open-output.org

Design na Brasa 2009

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Design na Brasa 2009 ! Participe! Faça sua inscrição pelo site www.designnabrasa.com.br e veja a programação completa.

2 Designers sustentáveis e 2 ambientalistas serão homenageados no evento.

Nesses 8 anos, já foram trabalhadas as questões da Poluição do Ar, Inclusão Digital, Aquecimento Global, Águas. E agora em 2009: Os 3 Rs da Sustentabilidade. REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR!

O DB 2009 acontecerá nos dias 02 e 03 de dezembro, no MuBe ( Museu Brasileiro de Escultura ) em São Paulo, das 10:00 às 19:00, a entrada é gratuita, sendo necessário apenas fazer a incrição pelo site ou no próprio local do evento.

II Premio Sebrae Minas Design

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O Prêmio Sebrae Minas Design é a oportunidade para estudantes e profissionais de design de todo o Brasil apresentarem projetos inovadores para micro e pequenas empresas (MPEs).

O objetivo do prêmio é estimular o desenvolvimento de produtos originais, funcionais e que contribuam para otimizar processos, economizar recursos, eliminar desperdícios e aumentar a competitividade de micro e pequenas empresas de Minas Gerais.

A iniciativa contribui para disseminar a importância do design, aproximar profissionais de design e MPEs e gerar oportunidades de negócios.

A primeira edição do Prêmio, em 2008, teve mais de 120 projetos inscritos, 56 trabalhos finalistas e 12 vencedores.

2ª edição

O Prêmio irá abranger os seguintes setores econômicos:

? Ardósia – Papagaios/MG
? Calçados – Nova Serrana/MG
? Eletroeletrônicos – Santa Rita do Sapucaí/MG
? Móveis – Ubá/MG
? Resíduos da Construção Civil
? Resíduos (ardósia, calçados, eletroeletrônicos, móveis)

Premiação

1. Participação na Mostra do 2º Prêmio Sebrae Minas Design, a ser realizada em Belo Horizonte.

2. Participação no Catálogo do 2º Prêmio Sebrae Minas Design, a ser distribuído pelo SEBRAE-MG para as empresas dos setores e municípios selecionados nesta edição.

3. Os projetos finalistas receberão Certificado de Reconhecimento.

4. Os projetos vencedores, nas categorias Profissional e Estudante, receberão o troféu do 2º Prêmio Sebrae Minas Design.

5. Os vencedores nas duas categorias participarão de missão internacional, organizada pelo SEBRAE-MG. Em se tratando de trabalho em equipe, participará da missão um representante do grupo.

Veja regulamento e inscrições.

Dez

Volta e meia temos de dar um jeito de explicar a nossa profissão. Normalmente somos definidos como “o rapaz que desenha” ou “a moça que mexe com computador”, quando não nos olham com um certo ar de dúvida. Ou ainda misturam designers, publicitários, ilustradores e outras profissões no mesmo mingau. Logo, pelo menos uma vez por semana alguém vai nos perguntar, afinal de contas, que diabos nós designers fazemos. É aí que a porca torce o rabo. A maioria dos designers vai responder a essa pergunta com uma explicação de meia hora cheia de referências históricas e sociológicas ou então vai explicar direitinho o funcionamento do Illustrator e do Photoshop dentro de um contexto criativo?lúdico. Ou qualquer outra bobagem dessas. No fim das contas isso só serve, a meu ver, para mostrar duas coisas: a maioria dos designers não sabe definir o que faz e os que sabem querem mais é enfeitar sua sardinha o máximo possível. No fim das contas, o resultado é o mesmo. Quem perguntou não apenas continua sem saber o que faz um designer como ainda passa a achar que são um bando de chatos convencidos (com certa razão).

Vamos tentar então, Joãozinho, explicar o que é esse tal de “dizáine” para todo mundo.

“Mas tio, quem lê isso aqui já é designer!”

Sim, sim, Joãozinho eu sei. E é por isso mesmo.

Em primeiro lugar, design não é arte. Adoro começar por esta afirmação pois geralmente causa reações que vão do engulho e negação da realidade à revolta e desejo de me arrancar a carótida à dentadas. Mas, infelizmente, turma, é a verdade. Design não é arte plástica, da mesma forma que, por exemplo, jornalismo não é literatura. O design e as artes plásticas possuem objetivos diferentes. Enquanto a arte visa atingir o espectador emocionalmente para através disso lhe proporcionar uma experiência espiritual que poderá ser desde o prazer estético pura e simples até mesmo um choque intelectual que o levará a repensar conceitos de vida. Fora isso, este é um objetivo estanque, desejado pelo artista e funcionando segundo seus conceitos particulares. Já o design busca materializar um conceito funcional a partir das necessidades de alguém, comunicando esse conceito através de um veículo emocional (no caso do design gráfico) ou gerando uma peça utilitária (quando é de produto). Ficou complicado. Então eu explico melhor: a arte começa no artista e termina no público; o design começa no cliente, passa pelo designer e termina no consumidor. Ou seja, enquanto o artista só precisa se preocupar em comunicar bem suas ideias, o designer precisa comunicar as do cliente para o cliente do cliente, sem interferência de suas próprias ideias. São propósitos diferentes que ocupam lugares diferentes nas necessidades humanas.

Contudo, ambas têm algo em comum: utilizam a emoção e não o racional como meio de condução. Por isso o designer também tem de conhecer profundamente as artes plásticas, saber sua linguagem, conhecer suas formas e ferramentas. O que significa que o designer também tem de ser um pouco artista plástico. A arte se torna uma ferramenta para ele.

Quer dizer que designer não faz arte?

Muitas vezes faz até demais?

Mas uma coisa é o trabalho de cunho autoral, quando as coisas se invertem e a arte deixa de ser a ferramenta do designer e o designer, virando artista plástico, utiliza seus conhecimentos para fazer uma peça artística.

O segundo erro mais comum da “plebe ignara” é confundir designer com desenhista. Claro, quase todo designer sabe desenhar ? e mais que isso, sabe ilustrar ? pois este é um procedimento próprio para o exercício da profissão. Mas isso não o torna um ilustrador. Da mesma forma, quase todo designer sabe fotografar, outra ferramenta de sua lida, mas não é um fotógrafo. Também não é um programador por saber trabalhar com sites. Nem? Acho que já deu para entender. Dominar as técnicas de desenho é essencial para o designer, por vários motivos. O primeiro é para soltar sua mente, exercitando a criatividade. O segundo é para aprender a pensar graficamente, conhecimento obviamente indispensável. Porém um ilustrador profissional aprofunda?se por reinos que um designer não necessariamente precisa conhecer, a não ser que queira também ser um ilustrador. E, a não ser em tais casos, o designer inteligente ao precisar de um trabalho de ilustração em seus projetos, irá contratar o serviço de um ilustrador para aquela peça.

Então o designer não ilustra?

Sim, ilustra. Se tiver o treinamento e estudo necessário. Ou se a ilustração que ele necessita não for algo muito elaborado, quando então o seu conhecimento é o suficiente. Mas, mesmo assim, muitas vezes o tempo que ele estará levando para elaborar a ilustração estará sendo retirado de outras fases do projeto em questão.

Opa! Palavrinha mágica que surgiu: projeto.

Vamos de novo: PRO?JE?TO.

Enfim deixamos o reino do “o que todo mundo acha que o designer é mas ele não é” e estamos chegando no reino do “o que é o designer”. To design, o verbo que gerou tudo isso, quer dizer “conceber e produzir um plano ou esquema para mostrar a aparência ou funcionalidade de algo antes de sua execução”. Não acredita em mim? Vá no dicionário Oxford de Língua Inglesa. Está lá. E como o designer é quem faz design, podemos, com o simples uso de dois ou três neurônios bem treinados, concluir que o design é projeto e o designer é um? projetista! Isso mesmo. Um designer é um projetista. E o que isso significa?

Mas, o que é um projeto? Se recorremos ? ou, pelo menos, eu recorri ? ao dicionário Oxford, nada mais justo que recorramos agora ao dicionário Michaelis de língua portuguesa.

Lá aprendemos que um projeto é um planejamento para que se alcance um objetivo. O que significa que ser um projetista implica em conceber algo em função de parâmetros, não com a imaginação linda leve e solta mas disciplinada a obedecer àquelas necessidades. Significa seguir uma metodologia que permita que outras pessoas compreendam e, eventualmente, reproduzam os passos seguidos para chegar naquele resultado. Significa documentar etapas para que se possa avaliar a evolução do produto. Significa embasar o que se faz em conhecimento, um método e um objetivo claro e definido e não em mensagens divinas.

Já passou da hora de nós, designers, paramos de nos ver como uma espécie superior de criatura iluminada pelas musas e passarmos a encarar nossos trabalhos como projetos que dependem tanto de inspiração e talento nato como todo e qualquer trabalho executado por um matemático, um arquiteto ou um jornalista. E, não, Joãozinho, não estou dizendo que essas profissões, bem como a do designer, não tenham seu quinhão de inspiração e talento nato. O que estou dizendo é que todas elas requerem mais do que isso. É o famoso “10% de inspiração e 90% de transpiração de T. A. Edison.

Claro, isso tira um bocado da névoa de glamour com que gostamos de cercar nosso exercício profissional. Ainda gostamos de nos ver romanticamente como o designer freelance arremetendo com a caneta de sua tablet em riste qual lança contra os gigantes malvados dos grandes escritórios e corporações, munido com nada mais do que sua genialidade, seu estilo e sua criatividade sobre?humana para se defender dos clientes ignorantes cheios de mau gosto.

Bobagem.

Isso serve muito bem para quem está no início de carreira, tendo quem o sustente e sem se preocupar em ganhar mais do que o suficiente do que o que gasta nas noitadas onde se encontra com outros designers (não tão brilhantes e criativos quanto ele, claro, mas ainda assim quase divinos). Mas se você se preocupa com aquelas coisinhas chatas da vida como contas, aposentadoria, impostos, planos de família e outras assim é bom mudar de postura e deixar de ver a si mesmo como um herói do bom gosto contra a breguice geral e passar a ser um profissional.

“Quer dizer, tio, que eu não posso soltar minha criatividade e tenho sempre de me preocupar com essas coisas de parâmetros de projeto e cronograma?”

Claro que pode, pequeno gafanhoto! Para isso existem os projetos autorais, cujos parâmetros são definidos por você mesmo. Projetos que você leva adiante por prazer pessoal, incutindo ali nada mais do que o seu estilo puro. É ali que você desenvolve o seu talento, que você estuda novas ideias É ali que o designer se faz artista. Mas no dia a dia profissional, vamos deixar o excesso de vaidade de lado e comecemos a olhar a nós mesmos e à nossa profissão como o que ela é: um serviço sendo oferecido por profissionais a seus contratantes na forma de projetos e não a salvação do mundo.

Quem sabe aí, quando estivermos com os pés no chão, consigamos ser respeitados como profissionais e não olhados de lado como um bando de gente esquisita com a cabeça nas nuvens e o rei na barriga. Saber quem somos é o primeiro passo.

Concurso de design de medalhas para as Olimpiadas da Juventude

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Pode ser feita, até o dia 4 de dezembro, a inscrição de trabalhos para o concurso que selecionará o design da face frontal das medalhas dos primeiros Jogos Olímpicos da Juventude. O evento, promovido pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), irá acontecer em Cingapura em agosto de 2010. O concurso é aberto a todos os interessados que sejam maiores de 18 anos e possuam endereço de e-mail.

Cada candidato poderá inscrever apenas um trabalho, que deve ser enviado pelo site do concurso, nas versões ouro, prata e bronze, acompanhado por uma descrição sobre os conceitos adotados no projeto. Todos os trabalhos inscritos ficarão online para votação popular entre os dias 7 de dezembro deste ano e 22 de janeiro de 2010.

As dez propostas mais votadas serão apreciadas por um júri do COI, que escolherá o melhor trabalho. O vencedor ganhará viagem de uma semana para Cingapura, para duas pessoas, a fim de assistir aos Jogos.

A premiação inclui hotel e acesso à cerimônia de abertura e aos eventos esportivos, além de réplica de uma medalha de ouro. Mais informações no site: www.olympic.org. Os gabaritos podem ser obtidos no site: www.medaldesigncompetition.com, através do qual deverá ser feito o upload dos projetos e no qual as propostas ficarão posteriormente visíveis para votação.

Que vinho voc

Dê um pulinho no seu mercado favorito e repare na sessão de bebidas. Mais especificamente, na de vinhos. Lá você vai encontrar os nacionais, os importados, os sangues de boi da vida e, dependendo do lugar, os vinhos de sangue azul. Preços? Vão desde os R$ 5,00 até bem mais de R$ 500,00. Dependendo de onde você esteja, mais de R$ 1.000,00! Tem gente que gosta do “vinho docinho” e há quem torça o nariz para isso. Tem que entende e dá valor à acidez do vinho, só tomando os rascantes (por favor, “vinho seco” é vinho em pó). Os que gostam de vinhos nobres tentam convencer os que gostam de vinhos doces que aquilo não presta e que eles deveriam educar o paladar. Os que gostam de vinhos doces retrucam que os rascantes são muito ruins e que preferem o garrafão da cantinha do Seu Antônio. Um grupo sempre vai torcer o nariz para o outro e seus gostos, ainda que por vezes alguns da turma do vinho doce acabem mesmo passando a gostar dos vinhos nobres.

Ok, ok, tio? Mas o que diabos isso tem a ver com design?

Tem a ver que eu nunca vi uma vinícola francesa dizendo que as vinículas sulamericanas que produzem vinho de R$ 5,00 deveriam começar a cobrar R$ 50,00 por garrafa para que o mercado se mantenha competitivo. Mas no mundo do design todo mundo parece achar que é assim que a famigerada banda toca.

Vamos continuar com os vinhos.

A Vinícula Aurora começou sua história com vinhos de baixa qualidade, voltados para o povão que não tinha nem grana nem interesse em pagra um preço alto por um vinho realmente bom. Mas também, desde quando uma vinícula brasileira iria concorrer em qualidade com outras? Nunca tivemos nem solo, nem clima, nem varietais que permitissem isso. Aqui só dava mesmo para fazer vinho de baixa qualidade. E fazíamos. E vendíamos.

Mas com o tempo, a situação econômica foi melhorando. A Aurora foi crescendo e estabelecendo mercado. Aos poucos foi pesquisando microclimas com solos adequados, foi importando mudas de parreiras, foi refinando seu processo de fabricação. Como consequência, foi melhorando a qualidade de seus vinhos. Essa melhora foi resultado de investimentos em pesquisa e aprimoramento de maquinário. Custou caro e deu retorno. Hoje a Aurora produz vinhos de ótima qualidade, elogiados por sommeliers e enólogos por todo canto. Claro; são vinhos bem mais caros, na faixa de R$ 50,00. Dez vezes o preço da que podemos chamar de “linha popular”. Que eles ainda produzem e, se me perdoam o trocadilho, vende como água. Ou vocês acham que eles seriam bobos de deixar de ganhar dinheiro com essa faixa de mercado? Em uma estratégia básica, lançaram o selo “Aurora Reserva Especial” para seus vinhos caros e mantiveram o “Aurora” para os populares.

Voltemos ao design.

No mercado de trabalho encontramos aqueles designers que fizeram cursos universitários, politécnicos ou buscaram uma formação teórica para com esse conhecimento poder desenvolver ? de acordo com seu talento individual, claro ? trabalhos de alto nível conceitual e formal. Temos também os profissionais que buscaram um conhecimento profundo das ferramentas com cursos em Corel, Illustrator, Photoshop, 3D e outros, ou futucando a internet horas a fio atrás de tutoriais e apostilas, onde aprenderam. Há quem goste de chamá?los micreiros mas eu acho o termo pejorativo e prefiro chamá?los de técnicos em design, que geralmente fazem excelentes trabalhos, também de acordo com seu talento individual, mas normalmente com falhas conceituais e formais.

Questão: todo cliente precisa de um trabalho com alto grau conceitual e formal? Porque esse alto grau tem um custo advindo do investimento feito por quem se preparou para obtê?lo. E temos de lembrar também que o objetivo do design nem sempre é o cliente mas na maiora das vezes o cliente do cliente.

Se a Vinícula Aurora tivesse começado a oferecer seus vinhos da linha Reserva Especial a preços populares ela estaria educando o gosto popular para vinhos? Não, isso é ilusão. E uma ilusão arrogante pois parte do princípio que quem gosta de vinhos doces está errado. Da mesma forma que achar que fazer trabalhos de design sofisticados para um público que não tem visão para os detalhes desse trabalho não é educar o olho do público: é empurrar goela abaixo algo que esse público não apenas não quer pagar como não quer receber.

Os pequenos escritórios de design baseados em trabalho técnico, o birô que oferece serviços de design e outros da mesma linha, que trabalham com preços populares existem justamente para atender essa demanda de um público que não faz a menor questão de ter uma identidade visual sofisticada, com todas as leis da Gestalt em ordem.

Esse cliente quer um designer? Segurem os egos, crianças: não, ele não quer. O que ele precisa é de um bom e competente técnico em design. Ele quer algo que lhe dê uma identificação visual junto a seu próprio público, dentro de uma linguagem visual cultural própria, sem se preocupar com cores Pantone ou equilíbrio de forma. E quer pagar exatamente pelo que ele precisa que seja feito. Nós, designers, não apenas somos inúteis para ele como muitas vezes seremos mesmo um estorvo.

Profissionais de outras áreas onde existe essa diferença entre o “nível superior” e o técnico sabem que experiência excelente é trabalhar ao lado de um técnico competente. Equipes assim geralmente realizam trabalhos de altíssima qualidade tanto técnica quanto teórica pois agregam os dois mundos. Mas, por algum motivo que eu não entendo a simples menção a “trabalho em equipe” parece dar verdadeiras crises de angina na maioria dos designers; com um técnico, sabendo que ele está no mesmo nível que você, então, chega a ser impensável.

Então, pessoal, aprendamos a meter nossas sacrossantas violas no saco para não darmos no saco alheio. Vamos parar de querer transformar técnicos em design em designers na marra. Se eles quiserem ser designers podem ser por decisão própria (e com o conhecimento que têm provavelmente serão excelentes designers). Se eles querem ocupar o nicho de mercado de quem não precisa de designer mas sim de técnicos, então estão mais do que certos em serem técnicos e bons no que fazem. Designers deveriam aprender a trabalhar com os técnicos e não contra eles. Aprendamos a olhar esses birôs e estúdios técnicos não com cara de nojinho ou como ameaças à profissão mas como parceiros valiosos com quem podemos trabalhar de igual para igual.

Cada um de nós, sozinho, atende a um mercado específico, com necessidades específicas. Em conjunto, todos podem ter mais oportunidades de crescimento profissional. E pessoal.

E lembrem?se: se for dirigir, não beba; mas se for beber, me chame.

Todo Dia Criativo – Bolsas de Estudos IED SP diariamente

criativo

o Istituto Europeo di Design (IED) de São Paulo apresenta os melhores talentos criativos que concorrem a bolsas de estudos para os cursos de graduação 2010 nas áreas de Moda, Design e Artes Visuais. O IED é uma instituição reconhecida internacionalmente nas áreas de moda, design e artes visuais.

Experimente sua energia criativa, ganhe uma bolsa de estudos e se prepare para atuar no pulsante e criativo mercado brasileiro de design, nas áreas gráfica, digital e virutal. Descubra seu talento e venha estudar design gráfico e design de multimedia Os concorrentes, entre 18 e 25 anos, irão mostrar seus projetos relacionados ao tema EU SOU O FUTURO!.

Os candidatos devem manisfetar seus objetivos em relação ao futuro. O que há de vir. O poder de transformar em realidade os próprios sonhos. Os projetos selecionados serão publicados no site www.tododiacriativo.com. Os internautas poderão votar, fazer comentários e tornar-se fã dos projetos.

As inscrições podem ser feitas a partir do dia 05 de novembro de 2009 até o dia 20 de janeiro de 2010. Os projetos podem ser enviados ao e-mail: [email protected]

SEMADI – Semana de Design de Interfaces

semadiNo mês de novembro, acontece em Brasília a SEMADI Semana de Design de Interfaces. Evento realizado pelos alunos do 4º semestre do curso de Design de interfaces da Faculdade Fortium.

Com o tema ?Isso é design de verdade!?, nessa 11ª edição, temos como objetivo promover e facilitar a cooperação entre profissionais e estudantes da área e mostrar a todos os interessados que o design não trata apenas de estética e sim de processos funcionais, construtivos e inovadores.

Além de palestras e oficinas, os frequentadores poderão conferir a exposição de trabalhos produzidos por alunos no decorrer do curso.

Dias 23, 24 e 25 de novembro no Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul.

UFRJ

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O prêmio de Melhor Universidade do Brasil na área de Arte & Design saiu para a UFRJ. O troféu do 5º Prêmio Melhores Universidades foi concedido pela Revista Guia do Estudante Banco Real/Grupo Santander 2009, em  cerimônia realizada na última terça, dia 27, no Teatro do Memorial da América Latina, em São Paulo.

Foram premiadas oito áreas, cada uma com um troféu para melhor instituição pública e outro para melhor universidade privada. As áreas de Ciências Sociais e Humanas e Ciências Exatas e Informática da UFRJ ficaram entre as três finalistas. Neste ano, o curso de Desenho Industrial ganhou a cotação ?Excelente? na avaliação anual do Guia do Estudante.

Para o professor Marcus Dohmann, coordenador do Laboratório do Núcleo Gráfico do Departamento de Comunicação Visual (LabGraf) da Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ), o prêmio torna a universidade vitrine nacional no setor de Arte & Design e referência para outras instituições.

?O troféu não é importante apenas para uma área, mas para toda a UFRJ, que precisa investir mais em sua imagem, ainda pouco notória no cenário nacional?, destacou Dohmann, enfatizando ainda o empenho de todos os funcionários do setor para que o prêmio fosse conquistado.

Fonte: www.ufrj.br/mostraNoticia.php?cod_noticia=8752 

credenciamento de profissionais para prestacao de servicos

O CentroDesignRio inicia processo de credenciamento de escritórios e profissinais do Estado do Rio de Janeiro para prestação de serviços de design para micro e pequenas empresas. Os profissionais deverão ter formação e experiência comprovadas nas sub áreas:

  • Desenho Industrial;
  • Design Gráfico;
  • Tecnólogo em Design Gráfico;
  • Design de Moda;
  • Design de Interiores;
  • Design de Jóias
  • Arquitetura;

As inscrições deverão ser feitas pelo site www.centrodesignrio.com.br , onde também constam os requisitos para credenciamento. O período de inscrição vai até 16/11/09. O processo seletivo consta de três fases:

  1. análise documental,
  2. análise de portfolio
  3. avaliação de habilidades através de entrevistas.