Projetos de marca como esse só reforçam a triste estatística. O que está havendo com a qualidade das marcas de eventos esportivos?
Já não chega Brasil 2014? Já não chega London 2012? Já não chega o Pan Rio 2007 (acabei engolindo/acostumando com essa marca)? Não quero saber se é provisória, se é definitiva. Só sei que mais uma vez, uma marca de evento esportivo de visibilidade mundial é apresentada a sociedade e causa zum-zum-zum (gosto de gírias antigas) de forma negativa.
Quando é que designers vão se dar conta de que falar de Rio de Janeiro e usar o Pão de Açucar ou qualquer outro símbolo turístico, é tão óbvio quanto falar de teatro e usar as máscaras da comédia e do drama ou falar de música e usar a clave de sol?
Quando será que vão perceber que pra uma comunicação tão rasa quanto essa não é preciso um designer? Isso ofende a classe de designers. Isso ofende a inteligência da sociedade.
Fico aqui raciocinando com meus botões…se não for filantropia, tem gente ganhando dinheiro muito fácil com projetos de marca feitos em 10 minutos, (pra durar 10 minutos?).
Uma marca de conceito óbvio, de proporções equivocadas, de uso tipográfico pobre. Decepcionei-me, sem desprestigiar Bauru, até porque conheço bastante gente de lá desde os idos de 2002 quando aconteceu o 12NDesign e muitos são feras.
Pra por mais lenha na fogueira, já repararam que toda vez que falam logomarca(sic) (eta termo impreciso!) o projeto apresentado tem um gosto pra lá de duvidoso?
Fica aberto aqui o espaço para o designer Rafael Alves de Lima, de Bauru, falar sobre o projeto e exclarecer dúvidas dos leitores.
Contribuição da Fernanda Monegalha e Beto Lima na lista Dg e da Carla Martins.