Essa tira é do André Dhamer, gênio de carteirinha de quem sou fã já a alguns anos e acompanho o trabalho de forma diária.
Direto ele levanta temas bem cabreiros, essa série do “Encontro Anual dos Donos do Mundo” é extremamente forte, agora sobre tirinha em específico sou obrigado a falar.
Quem me conhece ou lê isso aqui a algum tempo sabe que eu fiz um curso de Ecodesign na UNINDUS, e por esse motivo acabei vindo pra Curitiba, “a capital sustentável”.
O que me deixa pé atrás com papos de ecodesign e sustentabilidade (mesmo sendo um defensor) é a alta periculosidade de um ecomigué. Passar uma conversa em todo mundo de que teu produto/serviço é mais sustentável que os outros, quando na verdade é muito difícil dizer isso, vc precisa fazer uma boa análise de ciclo de vida, que em um produto simples como um ferro de passar roupa já é bem complicada e levar facilmente mais de um ano, já estampar em um splash verde com beija-flores coloridos SUSTENTÁVEL, ECOPRODUTO ou aquele bom e velho AMIGO DA NATUREZA.
Daí amigos, a coisa complica, pq em 2 palitos uma porcaria é vendida como a salvação do planeta.
E isso é ridículo.
Tanto quanto ser mais legal por usar um nike e mais cool por usar um óculos de aro grosso.
Então vamos fazer um trato, vamos tomar uma atitude um pouco mais ética, vamos tomar cuidado com o Ecomigué, seja quanto miguelados, seja quando miguelando.
PS:. Pra quem não sabe migué é um caô, papo-furado, enrolação.