O mestre do Pequi

Hugo França cria móveis escultóricos a partir de raízes da árvore que sobrevivem às queimadas

Um auto-exílio fez o engenheiro industrial formado em 1975, em Porto Alegre, descobrir sua verdadeira vocação: o design. ?Me enchi da vida na cidade e resolvi buscar um novo estilo de vida?, lembra Hugo França, que no começo dos anos 80 foi para Trancoso, no sul da Bahia, e viveu lá durante 15 anos. O lugar, então, era somente uma aldeia de pescadores. Por meio da prática da pesca, ele conheceu o pequi vinagreiro – madeira que revolucionaria sua vida. ?As canoas eram feitas dessa árvore, uma herança indígena?, conta Hugo, que aos poucos descobriu as propriedades daquela espécie oleaginosa típica da Mata Atlântica baiana, cujas raízes centenárias sobrevivem às queimadas. Pelas mãos do profissional, elas se transformam em móveis escultóricos, ou esculturas funcionais, capazes de resgatar a natureza bruta onde quer que sejam expostos.

Leia a matéria completa de Roberto Abolafio Jr no Estado de SP.

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