PALESTRAS DO 19º NDesign PE

ndesign
Assim como o Fernando Galdino no post de ontem (Mega oficina de Innovation Design no N). Eu também marcarei presença no 19º Encontro Nacional de Estudantes de Design, que acontecerá em Olinda, Pernambuco. Abaixo você pode acompanhar o Release oficial da minha palestra e também o release dos demais palestrantes.

Jonas Rafael Rossatto:
“Grandes idéias precisam de espaço.com”

A palestra consiste na conscientização da perene evolução da web. No cenário que estamos vivendo não há mais futuro; todos os dias há novidades, algo além da nossa imaginação. Os sites agora são interativos, com divulgação viral. Os portifólios também pegaram carona; passaram a ser blogs, campanhas e também sites interativos. E de quebra, abrigam diversos pontos de vista sobre seus trabalhos. É fato que os designers gráficos acabaram migrando para a web. Porém, acabaram se deparando com um enorme abismo de incompatibilidade. Todos sabemos que a web é completamente diferente do papel.Isso exige superação, dinamismo, versatilidade e competência. Unicamente desta forma é possível se destacar nas agências e free lances.

Felipe Breyer:
“Processo de Game Design para Inovação, Ética e Sociedade”

A palestra abre a discussão de como o processo de design de jogos pode dar suporte a inovação na criação de jogos digitais. No intuito de criar novas experiências para os jogadores, os game designers possuem um novo canal de comunicação de massas para transmitir suas opiniões. Porém, nem só de advergames vive o discurso do game designer, desta forma é necessária a discussão mais ampla da influência dos jogos na sociedade, sua relação com a ética no design e sua forma de expressão, assim como é preciso avaliar se os mecanismos de indicação etária, como o ESRB, são adequados para definir o tipo de conteúdo disponível nos jogos.

Bruno Borges:
“Inclusão digital através da acessibilidade na Web”

Webstandards, semântica e acessibilidade certamente são termos familiares aos designers que atuam no desenvolvimento de projetos para a internet. Mas quais são as reais aplicações destes no que tange ao papel social do design? Websites adequadamente desenvolvidos podem universalizar o acesso à internet, tanto através dos dispositivos atuais, quanto dos inúmeros suportes que têm surgido. E ainda mais importante: a acessibilidade pode ser uma ferramenta a serviço da inclusão digital. Não no enfoque mais comum, dos socialmente desfavorecidos, mas daqueles com limitações físicas para o acesso à internet. Cidadãos com direito à informação, como qualquer outro, podem exercê-lo através da atuação do designer.

Robson Santos:
“Tá ligado?”

Artefatos digitais e mídias sociais ajudam a definir o cenário social contemporâneo. Independentemente de nível socioeconômico, as pessoas estão cada vez mais conectadas e interessadas na possibilidade de criar novos laços sociais. Algumas perguntas se colocam: Qual o limite da privacidade? Como usar a tecnologia social para o bem comum? Como a tecnologia digital impacta no comportamento? Quais as competências necessárias ao designer para atuar nesse contexto? De maneira interativa, o assunto será discutido com estímulo à participação do público, em uma troca de idéias típica dos ambientes de redes sociais.

Luli Radfaher:
“Design é estratégia”

A forma mais fácil de ver um trabalho valorizado é tornar clara sua importância. Pouco importa o momento em que está na carreira, o designer sempre enfrentará uma dificuldade em cobrar por seus serviços. Mesmo quando consegue chegar a uma fórmula para calcular o valor do que cria, o cliente parece sempre considerá-lo caro demais. As áreas de arte e finanças são complementares. É preciso quantificar, exemplificar, demonstrar. Não se pode esperar de um cliente com pouca capacidade de abstração estética que “suponha” coisas. Nada é pressuposto. E tudo tem seu preço.

William Paiva:
“Design na animação”

Como estética e funcionalidade também andam juntas em filmes de animação. Uma palestra que terá como ponto de partida o making-of de três filmes em animação produzidos com técnicas diferentes.

Heitor Scalambrini:
“Mudanças climáticas e o papel da energia solar”

A sociedade mundial começa a perceber que o aquecimento global, ou seja, uma mudança significativa no clima da Terra é um problema real e sério. As terríveis previsões sobre secas, inundações, tempestades, doenças, extinção de espécies, aumento do nível do mar e desgraças afins, fazem parte dos resultados dos estudos recentemente divulgados. Quem esteja acompanhando minimamente o noticiário sobre mudanças climáticas sabe que a questão central dos próximos anos no mundo e no Brasil será a energia. Que fontes vamos usar? Que vantagens e conseqüências negativas pode ter cada uma delas? O que é evidente que sem mudanças efetivas na estrutura energética, não vai adiantar nada e seguiremos firmes na rota de colisão em que o atual sistema
energético-econômico colocou a humanidade e o planeta.

Juliano Augusto:
“Inferninhos & Afins, por que eles precisam de nós?”

A palestra pretende mostrar a importância do design para a cultura independente, principalmente a musical, que passa por um crescimento intenso graças a democratização dos meios de produção, da decadência da indústria fonográfica e dos novos paradigmas de consumo de música. Esse cenário privelegia designers e ilustradores inquietos que buscam a criação de novas linguagens visuais, rompendo cada vez mais com uma imagem desgastada de um passado não muito rico (dos zines xerocados, dos panfletos ilegíveis e das capinhas toscas de fitas demo).

Michel Lent:
“O Design é centro do universo em um mundo dominado por interfaces”

Num mundo de interatividade digital, cada vez mais nossa comunicação se dá através de interfaces gráficas. Neste contexto, o Design ganha uma importância tremenda, na medida que ele é através dele que se dá a comunicação e a utilização de serviços e ferramentas. O designer ganha portanto uma importância única na história.

Renato Alarcão:
“Ilustração – Contar Histórias com Imagens”

Um papo por imagens para quem quer conhecer mais sobre esta poderosa ferramenta da comunição visual que é a ilustração. Muito mais do que desenhar bem, um ilustrador precisa saber conceituar visualmente, ser bom de idéias. Uma cabeça fértil é o resultado de um constante estado perceptivo, aquele onde estamos de olhos bem abertos e a mente como uma “esponja cultural”, curiosa para absorver múltiplas influências e estabelecer conexões entre elas. Uma palestra para quem deseja trabalhar com ilustração profissional, seja como ilustrador ou como diretor de arte.

Sâmia Batista:
“Como usar a identidade visual para valorizar a identidade cultural de grupos e associações de base comunitária?”

Que tal sair do mundinho do twitter, orkut, facebook e demais ferramentas que te conectam com o mundo e experimentar “o outro lado da coisa”? Que tal se conectar com os desconectados do mercado? Que tal usar os seus conhecimentos em design para tornar mais competitivos aqueles que naturalmente não são competitivos? Como usar o design para promover o exercício coletivo de reflexão sobre a cidadania? Como usar a identidade visual para valorizar a identidade cultural de grupos e associações de base comunitária?

André Storlaski:
“Branding e cultura”

Branding e cultura são duas palavras que se atraem e se repelem mutuamente, de acordo com as visões que se tenha de cada uma. Normalmente, elas andam em lados opostos da rua. O branding, visto como uma ferramenta de marketing que determina regras bastante estritas para a atuação das empresas, opõe-se a uma ideia de cultura que pressupõe liberdade de criação artística e transgressão de normas estabelecidas. Essas visões não correspondem à realidade. Recheada de exemplos práticos, a palestra “Branding e cultura” vai mostrar que esses termos são duas faces da mesma moeda e que seu casamento abre novas possibilidades para a atuação do designer em ambos os campos.

Fred Perman:
“O universo do design de embalagem”

A palestra irá analisar o universo do design de embalagem, como uma importante ferramenta do mix de marketing das empresas. Vai-se observar um pouco da história da evolução das embalagens e entender como e porquê o design é hoje tão importante no processo de desenvolvimento de qualquer produto. E também descobrir o que nós, designers, precisamos saber para responder a essa demanda crescente do mercado.

Melk Zda:
“O processo Criativo de A QUEIMA ROUPA”

Muitas pessoas não entendem como surgem as peças que desfilam nas passarelas, muito menos como elas se transformam e param nas vitrines. Essa palestra busca mostrar os processos criativos usados para as criações das peças da coleção A QUEIMA ROUPA – verão 2010. Esta coleção reflete a necessidade da defensiva e o desejo de ataque, o medo e a super valorização da violência no mundo contemporâneo, a inocência da irracionalidade. Como o mesclar o arsenal bélico em contraponto as balas de comer? Como jujubas podem emprestar suas cores para uma coleção forte mais não insensível? Dúvidas esclarecidas pelas peças por si só e por um processo para chegar a tais.

Celso Dorneles:
“Jóias exclusivas e para a indústria”

O objetivo da palestra é analisar e mostrar os sistemas usados para desenvolver o design de produto aplicado na produção de joias exclusiva e de joias para a indústria. São dois os métodos a serem apresentados: Produção de Joia Exclusiva ou Joia de Autor – o designer utiliza na maioria das vezes o método artesanal e a jóia é direcionada a um único usuário. Produção Industrial de Joias – o designer desenvolve coleções ou linhas de jóias com métodos de produção em série, direcionado a vários tipos de usuários e de mercado. Serão mostrados os sistemas de produção utilizados pelos povos antigos e os sistemas utilizados atualmente pelas indústrias para a produção em série de joias. Após a palestra, serão expostas joias exclusivas, coleções de joias de produção industrial, sistemas de fundição com métodos antigos e atuais, protótipos modelados manualmente e com software Cad/Can e design em pedras preciosas utilizados em joias exclusivas.

Nelson Lopes:
“Design automotivo – da criação ao mercado”

O Processo de Criação do Automóvel; Como se tornar um Designer de Automóveis; O Mercado Automotivo; Fatos e Mitos sobre o Univeso do Automóvel

Ricardo Tatoo:
“Tv Kills Arte Ataque! Revolução pela Educação”

Uso da arte urbana(grafites em arte stencil, cartazes de lambelambe e camisetas estampadas) como ferramenta de propagação cultural brasileira e cidadania. Escolha de alternativas politicamente corretas na produção e desenvolvimento de projetos comerciais.

Sheila Mota:
“O Ecodesign como agente transformador”

Quando o mundo desperta para a maior realidade que lhe cerca, a degradação dos recursos que nos provê a vida em todos os sentidos somos chamados a atuar de maneira consciente e incansável para um dos maiores desafios do século XXI, evitando ou minimizando os impactos adversos no meio ambiente. Sendo assim, qualquer desafio constitui tanto uma demanda, quanto uma oportunidade, quiçá uma necessidade. O grito do planeta abre caminhos que incentivam e motivam a preocupação com a qualidade do meio ambiente, fazendo com que surjam instrumentos que auxiliam os agentes desenvolvimentistas a fazerem uso de modelos de produção cada vez mais sustentáveis e ecologicamente corretos. O tema desta palestra buscará envolver os participantes através de uma sensibilização para a compreensão do papel do Ecodesign, abrangendo conceitos que propõem a integração dos aspectos ambientais no projeto de novos produtos e melhoria de produtos já existentes por meio da necessária atuação do Designer de maneira pragmática e proativa. Discussões sobre sugestões para um Design voltado para o cotidiano também se fará presente por meio da demonstração de cases que abordarão soluções nos variados meios da atuação humana, além disso, a troca de vivencias também comporá o cenário desta palestra.

Juliana Hollerbach:
“Você desenha para quem?”

Os produtos ou projetos gráficos são desenhados para as pessoas, conseqüentemente a sociedade é o público alvo do design. Vivemos na era do pós mercado de massa onde a segmentação de mercado foca a comunicação para nichos específicos. No final das “contas”, você desenha para quem? O design é social ou deve ser sociável? Quem é seu público alvo? Esta palestra propõe o desenvolvimento de uma metodologia sócio confirmatória da proposição projetual.

Diego Credidio:
“O designer no mercado de jogos”

Como estética e funcionalidade também andam juntas em filmes de animação. Uma palestra que terá como ponto de partida o making-of de três filmes em animação produzidos com técnicas diferentes.

Solange Coutinho:
“O design da informação para educação”

A palestra abordará os aspectos que interligam o design gráfico (e da informação) e a Educação, especialmente na mediação entre as áreas – o estudo da linguagem gráfica. Especificamente, pretende de forma crítica e exploratória, cercar a problemática do ensino frágil e em muitas vezes inconsistente da linguagem gráfica nas escolas brasileiras de ensino fundamental. Assim como apresentar investigações conduzidas pelo Grupo de Pesquisa em Design da Informação da UFPE, que abordam estudos neste campo de interseção, que podem beneficiar de maneira significativa à qualidade do ensino através da visão sistemática, organizacional e prospectiva própria da atividade do design gráfico e da informação.

Fred Mamede:
“O uso eficiente da iluminação e luminárias”

Em tempos de aquecimento global a utilização de energia em iluminação é uma das maiores preocupações dos cidadãos e autoridades. Assim o uso eficiente da iluminação e a concepção inteligente de iluminarias se fazem cada vez mais necessário e indispensáveis. Além de uma preocupação ambiental, não podemos dissociar essa pratica de uma necessidade social – economizar energia e usar bem a iluminação no seu dia a dia é essencial.

Jan Raphael:
“Green Branding: o design gráfico e a gestão de marcas ambientalistas”

A partir dos anos noventa as discussões ligadas às questões ambientais provocaram um crescimento acentuado no número de movimentos voltados para esta temática (ONGs, projetos etc.). Porém, este incremento também contribuiu para agravar a competição pelos recursos financeiros disponíveis e por eles utilizados. Para driblar esta concorrência torna-se necessário um diferencial agregado na hora da captação de recursos. Uma ação eficiente está em uma bem elaborada gestão de marca focada nos ideais ecológicos da organização, ou seja, a Green Branding. Desta forma, a palestra GREEN BRANDING, destina-se a proporcionar discussões sobre este tema e responder algumas questões como: o que é a Green Branding? Como pode ser a participação do Design Gráfico neste processo de gestão? E por que sua aplicabilidade pode ser positiva no caso de ONGs Ambientalistas?

Sílvio Diniz:
“Interação usuário x sistema: como melhorar essa relação?”

Devido ao crescimento de consumo e tecnológico embarcado nos produtos desenvolvido o usuário decai em um problema de interação com os mesmos. Vivendo em uma sociedade que consome tecnologia, esta não se mostra muito preocupada com os seus usuários. Ao pensar que em alguns produtos o simples ato de ligá-lo pode ser um desafio, que em alguns casos, pode ser intransponível, observamos que algo está errado. Neste contexto como fica o usuário? Manual? Nós lemos manual? A partir deste contexto a presente esta visa discutir como o designer poderá contribuir no desenvolvimento de produtos que tenham como premissa o aprendizado do usuário e que o sistema seja intuitivo. Mas como fazer isso com a diversidade de produtos existentes? O usuário poderá se comunicar com o produto? Como o produto poderá responder em tempo real?

Rosangela Goveia Pinto:
“Levantamento do estado da arte do artesanato da RM de Belém”

A palestra tratará sobre o projeto de pesquisa institucional intitulado “Levantamento do Estado da Arte do Artesanato da Região Metropolitana de Belém” no qual foi realizado um diagnóstico do artesanato nas tipologias de: madeira, fibras e cerâmica. O Cenário encontrado é restrito no que se refere ao desenvolvimento de processos e produtos, ainda é escassa a pesquisa de novos materiais de caráter regional para a inserção neste artesanato, sendo apenas utilizado materiais de origem industrial, os quais depreciam a identidade do mesmo. Finalmente, constatou-se a necessidade de ações de qualificação e gestão no setor e, bem como, as comunidades, de um modo geral, solicitaram um processo de capacitação dos grupos produtivos na .para todas as comunidades artesãs. A partir desta pesquisa, foi adquirido um financiamento junto a FAPESPA (Fundação de Amparo à pesquida do Estado do Pará) para a realização de um workshop intitulado “Efeito Artesanal”, no qual foi realizada a ação de intercâmbio entre artesões e designers(estudantes e egressos da UEPA), que gerou uma linha de produtos de adorno e acessórios, entre eles: bolsas, colares, pulseiras e brincos. Essa experiência foi registrada na forma de trabalho de conclusão de curso no ano de 2008.

Henrique Nardi:
“Gráfico Amador”

O convidado não disponibilizou o release.

Amilton Arruda:
“Biônica”

O convidado não disponibilizou release.

Fábio Campos:
“Design e Tecnologia”

O convidado não disponibilizou release

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *