Repensar. Essa é a palavra de ordem para trabalhar a comunicação na era digital. Repensar as marcas, o
Para Lau é preciso entender o mundo digital como cultura. ?As pessoas não querem mais apenas sentar no sofá e ver TV. Elas querem participar das mídias?, diz. Assim, surgiu a necessidade de criar interfaces e aplicativos para que as pessoas tenham acesso às informações, segundo o consultor.
Diante deste cenário, torna-se necessário repensar o que é o ?
O primeiro seria aquele ultrapassado, no qual os consumidores são meros receptores da mensagem, recebendo promessas dos anunciantes e sendo tratados como audiência passiva.
O segundo tipo de marketing seria aquele baseado no envolvimento com o consumidor, dinâmico, no qual a marca funciona como ?moeda? (utilizada para estabelecer relações entre as pessoas). Para Lau, o primeiro tipo de marketing deve perder poder diante deste cenário digital participativo. ?A marca é como uma pessoa, tem desejos e sonhos. No final, o que ela quer é se envolver em um relacionamento?, compara. ?Experiências geniais fazem com que as pessoas se apaixonem pelas marcas?.
O consultor diz ainda que o sucesso de alguns produtos e marcas pode ser explicado a partir do design. ??Digital experience design?, ou interface entre marca e consumidor, é igual a branding, ou seja, interface é igual a branding. Neste caso, o mais importante é a experiência do usuário e não um logotipo?, afirma. Ele exemplifica com o caso do
Métrica
Peter Lau diz ainda que os profissionais de marketing precisam deixar de lado as métricas atuais para medição de audiência online. Essa métrica deve ser feita com base no tempo em que o usuário interage com a marca.
?Da mesma forma, é preciso criar briefings de experiência não de campanha?, explica. Ele dá a dica para as agências de publicidade: ?Não se pode depender apenas da equipe de criação. É preciso chamar pessoas de design, tecnologia e estratégia?.
O consultor diz ainda que os consumidores mudaram, e que é preciso estar atento às redes sociais, lugares onde eles estão. ?Com banners não é possível chegar ao consumidor?, conclui
Daniele Frederico
Fonte: TI inside