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Lumiar Artesanato

É tiro e Queda: basta jogar um pouco de conversa fora pelas ruas de São Pedro da Serra, distrito de Nova Friburgo a apenas 5km de Lumiar, para logo ser apresentado a algum artesão ou convidado a conhecer algum ateliê. O que não chega a surpreender quem teve tempo de circular pela área e ver que há lojinhas de artesanato por todos os canto.

— Somos quase todos cariocas refugiados — brinca Rubem Reiras, que há 14 anos trocou o Rio por São Pedro da Serra.

Rubem é o criador das luminárias de barbante colorido com estrutura em ferro que chamam a atenção de quem passa pela Rua Rodrigues Alves, espécie de centro comercial da cidadezinha. Ela também é o endereço, por exemplo, do ateliê de Marcelo Auad, autor de coloridíssimos quadros inspirados em mandalas.

Leia matéria completa de Luciana Brum na ASN.

Artesanato capixaba conquista presença em eventos internacionais

Três grupos de artesanato do Espírito Santo terão a oportunidade de apresentar seus produtos para o mercado internacional. São eles: o Gibarbosa, que produz peças de artesanato em alumínio e concha, o grupo Paneleiras de Goiabeiras e o Artecana Conceição da Barra, que produz peças com bagaço de cana-de-açúcar.

Neste mês de agosto, integrantes da Associação das Paneleiras de Goiabeiras apresentam seu trabalho em Frankfurt na Alemanha. O grupo Gibarbosa levará seu artesanato para uma feira em Birmingham, Inglaterra. O Artecana estará presente nos dois eventos.

Leia a matéria completa de Rubens Borges na ASN.

Artesanato é vendido em pontos nobres do Rio de Janeiro

A empresa Parceria Carioca é o resultado do encontro da designer Flávia Torres com meninas do Projeto São Cipriano, a partir de um convite feito pelo editor Geraldo Jordão Pereira. Com o domínio de técnicas de artesanato, o grupo produziu uma coleção tão bonita e sofisticada que, em 1998, um ano depois dessa experiência, a designer abriu sua primeira loja no Jardim Botânico, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, para comercializar as peças.

Leia a matéria completa de Regina Mamede na ASN.

Artesanato: união faz a força

Talento e muita dedicação são ingredientes fundamentais para ganhar a vida com artesanato, mas só isso não basta. A receita para ser bem-sucedido exige cada vez mais que o artesão seja também um bom gestor de negócios, tenha visão de como aprimorar sua técnica e do público que quer atingir. Um bom caminho nessa direção é buscar apoio de um grupo para ajudá-lo a enfrentar os desafios do mercado.

Apenas no Estado de São Paulo, diz a gestora da área de artesanato do Sebrae/SP, Marta Mendes, são 55 mil artesãos cadastrados pela Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco), e estima-se que a cada um estejam associados mais três que dependem da mesma atividade.

Leia a matéria completa na ASN.

Artesanato gera trabalho e renda no Alto Paranaíba (MG)

Em Fronteira, na região do Alto Paranaíba, Minas Gerais, mulheres que viviam do corte da cana-de-açúcar descobriram no artesanato uma nova oportunidade de trabalho. Há dois anos, elas se uniram na Associação dos Artesãos de Fronteira e passaram a contar com uma fonte adicional de renda. Criada pela Prefeitura Municipal da cidade, a associação reunia inicialmente 80 mulheres.

“Muitas abandonaram as oficinas por não terem um retorno financeiro imediato e voltaram para a roça”, explica a presidente da associação, Sulimaire Ramos. As que acreditaram no artesanato já colhem bons resultados. Uma delas é a artesã Cosma Augustinho Furtado. Depois de três anos trabalhando no corte da cana ela passou a se dedicar à produção artesanal. “A diferença é que gosto do que faço e ainda ganho para isso”, conta.

Leia matéria de Simone Guedes na ASN.

Sobras de tecido são transformadas em artesanato

Maior fabricante de roupas íntimas do Rio Grande do Sul e terceiro maior pólo do Brasil no segmento, atrás apenas de Nova Friburgo (RJ) e de Fortaleza (CE), o município gaúcho de Guaporé, distante 199 quilômetros de Porto Alegre, enfrenta uma dificuldade comum às indústrias de confecção: a sobra de tecidos.

Com o objetivo de oferecer uma solução para esse problema, o Núcleo de Artesãos do Programa Empreender do município iniciou trabalho de aproveitamento desses resíduos (retalhos) de 15 empresas. Os artesãos arrecadam, por mês, de cada empresa, quatro sacos de 100 litros cheios de retalhos de tecidos.

Leia a matéria completa na ASN.

Pesquisa Design + Artesanato

Recebi na lista [dG] e repasso:
Estamos desenvolvendo uma pesquisa para mapeamento de atividades de produção artesanal brasileira, o objetivo e levantar a maior quantidade de contatos de projetos, designers, pesquisas universitárias e produtores que estejam desenvolvendo produtos de forma artesanal onde artesanato e design se encontram para desenvolver a nova geração de produtos artesanais brasileiros. A instituição que está coordenando este levantamento é o Museu Virtual A Casa.

Favor enviar a informação para:
[email protected]

Se tiver material impresso enviar para o endereço da A Casa.

www.acasa.org.br
tel. 11 3814 9711
r. Irlandino Sandoval, 425 – CEP 01457-010 – São Paulo

A CASA, Museu do Objeto Brasileiro, tem o objetivo de contribuir para o reconhecimento, valorização e desenvolvimento do artesanato e do design brasileiros, incrementando a percepção consciente a respeito do nosso produto.

christian ullmann – consultor em desenvolvimento de produtos com responsabilidade socio-ambiental e produção comunitária.

Artesanato amplia vendas ao exterior

Uso de material reciclado dá nova feição e valoriza ainda mais as peças produzidas em Minas

Zulmira Furbino (SEBRAE)

Autilização de material reciclado está ampliando a aceitação do artesanato mineiro no exterior. Produtos feitos à base de fibras de bananeira, palha de milho, metal, cabaças, cones de linha, madeira, papel marchê, cascas de café, de arroz e de cebola, sementes em geral e até papel jornal fazem sucesso lá fora, multiplicando as encomendas, abrindo mercados e aumentando os ganhos dos artesãos radicados em Minas que partiram para a atividade exportadora.

As portas do mercado externo estão abertas, por exemplo, para bolsas fabricadas com papel jornal, miniaturas de casarões e fruteiras de fibras de bananeira, flores de metal, biojóias (bijuterias fabricadas com sementes), nas quais são utilizadas cascas de café, esculturas e garrafas de madeira reaproveitada, além de bonecas de cabaça e papel marchê, entre outras criações dos artesãos mineiros.

Segundo dados do Instituto Centro Cape-Mãos de Minas, principal responsável pela inclusão dos artesãos mineiros na rota da exportação, as vendas internacionais de produtos artesanais passaram de US$ 10 mil em 2001 para US$ 650 mil em 2006, um salto de 550%. Se o faturamento com vendas a compradores internacionais obtido na Feira Nacional de Artesanato, realizada no Expominas no final do ano passado, for incluído nessa conta, a receita dos artesãos com exportações em 2006 salta para US$ 1,2 milhão. Não se pode dizer ao certo qual é a participação do artesanato feito com material reciclado nesse universo, mas o mercado externo privilegia trabalhos feitos com matérias-primas ambientalmente corretas. Do total de peças exportadas pelo Mãos de Minas, mais de 50% são feitas com material desse tipo.

Em janeiro deste ano, Tânia Machado levou para a Gift Fair de Nova York produtos de 32 artesãos mineiros, dos quais 27 conseguiram emplacar vendas no mercado americano. “A maior parte trabalha com material reciclado, que é também muito valorizado nos países da Europa”, explica. Exemplos de pequenas empresas comandadas por artesãos ou de associações que trabalham com material reciclado que descobriram no mercado internacional uma nova maneira de valorizar o seu trabalho não faltam no estado.

madeira. Leonardo Bueno, artista plástico e artesão radicado em Maria da Fé, no Sul de Minas, está finalizando o embarque de peças como móveis, garrafas, bolas e castiçais fabricados com madeira reaproveitada para a Inglaterra e os Estados Unidos. A madeira utilizada como matéria-prima para a confecção dos produtos é comprada, entre outras fontes, de uma empresa alemã que exporta para o Brasil peças para motores e fiação para automóveis. “A madeira chega ao Brasil na forma de pallets, grandes engradados de madeira utilizados para o transporte das peças”, explica a empresária do artista, Cida Soares. Para garantir o fornecimento de mão-de-obra, eles também tentam fechar um acordo com a Prefeitura de São Paulo no sentido de comprar a madeira de árvores caídas da cidade.

O artista está enviando nos contêineres cinco bancos e peças de decoração. São oito bolas de madeiras em dois tamanhos diferentes e outras consideradas “gigantes”. Isso sem contar 250 garrafas do mesmo material que foram exportadas para a Holanda no início de fevereiro. Nos meses de janeiro e fevereiro, 50% da produção do ateliê tem como destino a exportação.Até o fim do ano a idéia é ampliar a participação do mercado externo nesse bolo.

Outra que aposta nas vendas externas é a Missão Ramacrisma, uma organização não-governamental que reúne 34 artesãos da periferia de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Só ontem (quinta-feira) foram embarcadas 320 bolsas feitas de jornal rumo aos Estados Unidos. Para a Alemanha, vendemos 80 peças. Por enquanto, a exportação representa 20% da nossa produção, mas até o fim do ano essa participação deverá chegar a 40%”, explica a superintendente da Missão Ramacrisma, Solange Bottaro.

Exportação gera mais faturamento

O que anima os artesãos mineiros a apostarem no mercado internacional são fatores como a conquista de novos mercados, a valorização dos produtos dentro do próprio mercado interno e os ganhos com o aumento do volume de vendas e com a produção em maior escala. De acordo com a presidente do Instituto Centro Cape-Mãos de Minas, Tânia Machado, a exportação também leva aos artesãos facilidades no acesso a matérias-primas. “Quem exporta compra mais e fatura mais”, afirma.

Pesquisa encomendada pela instituição mostra que, nos últimos seis meses, os gastos médios com matéria-prima entre os artesãos que não exportam foram de R$ 3,5 mil contra R$ 4 mil entre os que já partiram para as vendas internacionais. Por outro lado, os que exportam faturaram, no período, R$ 12 mil contra R$ 8,5 mil entre os que só vendem para o mercado interno.

Receita. “Isso mostra que a receita gerada com a exportação é 41% superior à obtida com as vendas internas”, observa Tânia Machado. O número de empregos gerados entre os exportadores também é maior. São 5,3 em média entre os que restringem sua atividade ao mercado interno e 7 entre os que vendem ao exterior.

A Bonecas do Brasil, em Divinópolis, especializada na fabricação de bonecas de cabaça e de cones de linha reciclados teve sua primeira encomenda internacional de 2007, num total de 600 bonecas, realizada pela Itália. Outro pedido, que está sendo finalizado nesta semana, enviará mais 120 peças para aquele país. “Em 2007, pelo menos por enquanto, 100% da nossa produção foi destinada ao mercado externo”, conta a artesã Stela Mares Rachid Morais. No ano passado, ela fabricou 1,8 mil bonecas ao mês, das quais 40% foram destinadas a mercados como França, Inglaterra, Portugal, Espanha, Itália, Alemanha e Estados Unidos.

“Acredito que o exportador ganha na quantidade vendida e com a divulgação do seu produto no mercado interno. Por isso, não deixamos de atender a nossos compradores no Brasil. Começamos a exportar há quatro anos, mas continuamos fornecendo para cerca de 70 lojas em todo o território nacional”, diz. Stela Mares conta que está fechando negócio com uma empresa alemã para a produção de outras 1,6 mil bonecas. “Se tudo der certo, vamos ter outros três meses ocupados com a exportação. Por isso, as encomendas nacionais serão pontuais”, explica.

Tânia Machado conta que custou trabalho emplacar o artesanato mineiro lá fora. “Quando começamos a procurar as embaixadas brasileiras na Europa e nos Estados Unidos, a desconfiança era muito grande. Levou tempo mostrar que nossa aposta era transformar os produtos em objetos de desejo”, explica. Mesmo assim, segundo ela, a recomendação aos artesãos mineiros é que eles devem centrar esforços na exportação, mas não podem se esquecer do mercado interno. “O risco é muito grande”, justifica.

Preço da peça lá fora chega a valorizar-se 550%

Os produtos artesanais mineiros são comercializados nas melhores lojas dos Estados Unidos e da Europa, onde chegam a custar até 550% mais caro do que em território nacional. De acordo com o Centro Cape-Mãos de Minas, miniaturas de fachadas de casarões feitos com fibra de bananeira, que são comercializados a R$ 15 no Brasil, são encontrados a US$ 25 em lojas dos Estados Unidos. Mas também há espaço para o artesanato confeccionado com matérias-primas tradicionais, como a pedra sabão. Uma panela que custa R$ 50 na região de Ouro Preto é vendida por nada menos do que US$ 420 no Soho, requintada região de Nova York onde se concentram galerias, lojas e butiques famosas.

Para a presidente do Centro Cape-Mãos de Minas, Tânia Machado, um dos desafios para a exportação do artesanato mineiro