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Marcas animais. Alguém arrisca o nome de todas?

Já pararam para pensar na quantidade de marcas que utilizam animais como símbolo? Separei algumas delas para que vocês possam exercitar a memória, ostentar conhecimento ou, quem sabe, simplesmente passar o tempo. Para ajudar, vou dar a minha opinião a respeito de cada uma, mas duvido que acertem todas. Opa, provoquei hein?

 

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* clique para ampliar

  1. Alemã. Sua estratégia de marketing em 2006 foi brilhante.
  2. É do hemisfério sul. Sou fã da simplicidade e objetividade dessa marca.
  3. Sonho de consumo. A sinuosidade da marca atrai.
  4. Versão antiga de uma gigante asiática que mudou sua marca recentemente, para melhor.
  5. Francesa do segmento esportivo, o conjunto completo da marca é um horror.
  6. Ego, inveja e desejo, como marca, acho mal resolvida.
  7. Inglesa, nasceu antes do tênis e, pelo jeito, também antes do design.
  8. Acho que o símbolo merece alguns ajustes, peca pelo excesso de detalhes.
  9. O posicionamento dessa marca sempre foi meio confuso, eu não gosto.
  10. Gosto mais da homônima alemã.
  11. Do segmento alimentício, passou por uma reformulação que melhorou uma marca que não era ruim.
  12. Sentimentalista. Competir com a simpatia de um panda é tarefa árdua, convenhamos.
  13. Passa o recado. Quem é fã de cinema americano, mata fácil.
  14. Como marca, é feia, mas se gera desejo, quem vai contra?
  15. Olhou, matou. Gosto da simplicidade.
  16. Italiana, seus produtos nunca passam despercebidos, nunca.
  17. Esse dragão com seis patas é inconfundível, eu gosto.
  18. Francesa, e não é a Renault, usa um leão, e não é o Gilberto Barros.
  19. Se fosse um empresa brasileira, não teria esse nome nunca.
  20. Referência no setor bélico nacional, a marca merecia um cuidado maior.
  21. Resultado de uma mudança recente, o resultado não foi dos melhores não.

 

Artigo originalmente publicado em:
Revista Recall 93/2007 – coluna ?Marcas Animais?

Acessem o bla-marcelotomaz e me enviem as respostas, ou as perguntas, ou sei lá, só acessem.

Bla-marcelotomaz nasceu em 2005, como um blog de opinião, criado para falar facilmente sobre temas nem sempre tão fáceis, como branding, design, propaganda, marcas e afins. Quem quiser saber mais sobre o assunto, basta acessar bla-marcelotomaz.com.br

Exposi

Kakofonia e Felipe Gomes mandam avisar:

Finalmente na internet o (super-pesado) site de Pedro de Kastro.
Desenhos de bico-de-pena e nanquim e gravuras do artista português radicado no Brasil.
www.pedrodekastro.com

Agora, uma coisa é ver no monitor. Outra é ver ao vivo. Recomendo veemente uma ida até o Shopping da Frei Caneca para ver estas ENORMES peças na sua frente, traço por traço, de perto.

A expo vai até o dia 26 de fevereiro lá no terceiro andar, perto dos cinemas.

Galeria do Instituto Moreira Salles-SP
Unibanco Arteplex
Rua Frei Caneca, 569, 3º piso
Tel.: 11 3255-8816
Diariamente, das 12h às 22h

Mais informações:
http://ims.uol.com.br/ims/view_assunto.asp?id_pag=86

O lado positivo de usar

Quem precisa usar óculos, geralmente odeia. Sáo poucos que ficam bem com o objeto e conseguem reverter positivamente o acessório. Eu que usei óculos por 20 anos, e cheguei a ter mais de 7 graus de miopia, ri demais com a sutileza dessa propaganda. (Alguem consegue ler a marca veículada?)

Enviada pelo meu amigo Pacha, que não precisa, mas usa óculos para amplificar o ar de nerd cool.

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2007 foi o ano do design do bem

Foco de nove entre dez projetos, a sustentabilidade se transformou em palavra de ordem no design

O Estado de São Paulo
Domingo, 6 janeiro de 2008

Marcelo Lima

Tampo de cristal de última geração e base em ripas de caixote. Combinação inusitada? Decerto. Mais ainda se considerado o pai da façanha: o arquiteto Aurélio Martinez Flores, purista em sua arquitetura, mas que optou pela madeira reciclada para desenvolver uma sofisticada e exclusiva linha de móveis para a Firma Casa. Mesas e poltronas de acabamento primoroso, que fazem de suas imperfeições seu principal recurso.

Foco de nove entre dez projetos, em 2007, a sustentabilidade se transformou em palavra de ordem no design. Em alta entre os profissionais, matérias-primas recicláveis como vidro, metal e madeira voltam a ocupar um espaço até bem pouco tempo ambicionado pelos plásticos. Como na Bergère Glass, poltrona de cristal de Guilherme Leite Ribeiro e André Bastos, construída a partir de um desenho de 1720.

Ícone do design brasileiro e mestre no tratamento da madeira, Sergio Rodrigues também marcou presença e comemorou seus 80 anos em grande estilo. Além da Mole, suas cadeiras Oscar e Lúcio Costa foram reeditadas pela Dpot e recebidas com entusiasmo pela crítica e o público, em retrospectiva na última edição da Semana do Design de Milão.

Área na qual os avanços tecnológicos se fazem sentir com maior nitidez, em 2007, a iluminação não fugiu à regra e fez da redução do gasto energético sua maior prioridade. Na raiz das transformações, o advento dos ?leds?: diodos de baixo consumo, cada vez mais potentes. Tecnologia presente na Cut, luminária de Fernando Prado, da Lumini, que além da primeira colocação no International Forum Design, de Hannover, Alemanha, conquistou o primeiro lugar em sua categoria na premiação do Museu da Casa Brasileira.

Sensível a valores de ordem simbólica, o projeto industrial – direcionado à produção e ao consumo em larga escala – reservou também boas surpresas para o consumidor. Caso do sistema Carrapixxxo, que marca a primeira incursão do designer Guto Índio da Costa na área de mobiliário e lhe deu a lhe deu a primeira colocação no Salão Design Casa Brasil: dono de uma leveza ímpar, com prateleiras que parecem flutuar, o projeto propõe inúmeras combinações para a montagem de estantes. Uma elegância rara, perceptível ainda na coleção desenvolvida por Arthur Casas para a Riva: utilitários e talheres, dede aço e prata, inspirados no desenho da cobra jararaca.

Nos domínios da decoração, o ano de 2007 assinalou a primeira experiência da marca Casa Cor em terras européias. Mais especificamente na capital da Suécia, Estocolmo, onde, na versão inaugural, o evento reuniu 60 profissionais, incluindo brasileiros. Destaque para o Brazilian Reading Room, de Patrícia Martinez: uma sala de contornos femininos e tonalidades suaves, onde a arquiteta homenageia seu país fazendo bom uso das fibras naturais.

Por aqui, a Casa Cor São Paulo e Rio não ficou imune às preocupações com a reciclagem das matérias-primas. Um exercício levado a cabo, por exemplo, no Bar do Condomínio assinado por Brunete Fraccaroli, que trouxe para a elegante sede do jóquei paulistano a sua versão muito particular de luxo: uma luminosa parede sugerindo cristais, mas construída, de fato, a partir de garrafas de água PET empilhadas.

Além das embalagens plásticas, a madeira reciclada foi hit na mostra carioca, aparecendo em profusão na sala de Patrícia Carvalho e Adriana Graça Couto. Ou ainda no vanguardista ambiente de Maurício Nobrega, onde, num futuro não muito distante, caixotes substituirão mesas de cabeceira – a conferir em 2008

Projeto Artesanato Brasil com Design

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“Um projeto da Caixa Econômica Federal levou os designers Ângela Carvalho e Lars Diederichsen a conhecer o Brasil, ou melhor, esse Brasil do Norte, Nordeste e Centro-Oeste que ainda se acredita ser o mais rico em tradições culturais e em expressões artesanais.
O resultado é uma bela coleção na qual permanece a mão artesanal e, ao mesmo tempo, se percebe a sensibilidade do designer.”

Para ver outras matérias sobre Artesanato na ARC Design.

*Senti no fundo uma inveja sadia. Sonho a muito em fazer um dia uma expedição Brasil a dentro, ou até mesmo por Minas Gerais, pra ver se essas informações culturais nos são definitivamente absorvidas, na hora de representarmos nosso país e sair da mesmice da tendência da estética atual.

A dupla percorreu 8 estados, 15 cidades e 25 comunidades.

Couro de til

O couro da tilápia, pequeno peixe de água doce criado em cativeiro para exploração de sua carne, se tornou inspiração para uma artesã mineira. Sidnei Faria, de Varginha, Sul de Minas, acrescentou o material a seu cuidadoso trabalho, que antes utilizava apenas o tecido. ?O resultado é muito bonito. O couro fica com cores atraentes e é exótico, um grande diferencial?, diz.

Leia a matéria completa de Eliza Caetano na ASN.

Caderno Refer

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Buscando ser claro quanto a ser um caderno de referência e não de tendência, propõe treinar a percepção para a identificação de sutilezas, para traduzir em produtos manifestações e sentimentos do coletivo humano.

Surgem conceitos como o “less is bore“, contrapondo com o “Less is more“, profetizador por Ludwig Mies van der Rohe , exacerbam o Momento Luxo. Na minha humilde opinião um conceito “rebelde” nesses tempos de sustentabilidade e anti-desperdício. Mas a narcisista “estética Pimp” esta aí para provar, promovendo a torto e a direito o exagero e a ostentação. Mas o luxo não é um vilão”, só não gosto do uso do termo. Leia o caderno para entender.

A Simbiose, permite o convívio das diferenças. Harmoniza antagonismos como o moderno e o tradicional, local + global, tranquilidade + agitação. Ponto para sustentabilidade e questões ambientais

Buscas e Origens, trás histórias e lembranças da infância através de estímulos sensoriais, sejam tatéis ou olfativos, acolhem com forte sentimento de segurança por serem carregadas de significância. É a vez dos artesanatos e elementos regionais.

Tempo e Espaço mostra referências para quem tem um ritmo de vida em constante velocidade, simultaneidade, informação e universalidade. Vivemos na era da instantaneidade/descartabilidade. Aqui o perene é um conceito em extinção. Portanto saboreie seu tempo e aproveite-o de fato.