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Abstract: Netflix lançou um documentário sobre a arte do design

A nova série da Netflix, Abstract: The art of Design conta a história de 8 mentes de designers e como seus trabalhos influenciaram e influenciam vida das pessoas. A série é dirigida por Scott Dadich, criador e editor chefe a revista Wired. 

Os escolhidos, ao menos para a primeira temporada, foram: Bjarke Ingels (arquiteto), Christoph Niemann (ilustrador), Es Devlin (cenógrafo), Ilse Crawfor (designer de interiores), Paula Scher (designer gráfico), Planton (fotógrafo), Ralph Gilles (designer de automóveis) e Tinker Hatfield (designer de tênis da Nike).

https://youtu.be/ZkJ0-TFrtlA

Para assistir, acesse esse link.

Jovem espiona e produz um curta com ladrão de celular: Find my Phone

O estudante de cinema holandês, Anthony van der Meer começou a questionar. Qual é o perfil dos ladrões de celulares? O que eles fazem com esses aparelhos? Durant dias o jovem rodou os pontos turísticos da Holanda na tentativa que roubassem o seu celular e durante duas semanas o jovem vasculhou cada detalhe da vida do homem que roubou seu celular.

Munido do aplicativo de rastreamento para Android, Cerberus ele criou o que poderia ser considerado um episódio de Black Mirror, em dias atuais.

Pra quem não conhece o app ainda, o Cerberus permite espelhar a tela, a possibilidade de utilizar a câmera e o microfone para espionar o ladrão sem que ele soubesse.

O resultado pode ser conferido abaixo:

Exit Through The Gift Shop

Exit Through The Gift Shop é um filme dirigido pelo famoso Banksy. Nele um francês com uma camera filma a galera tentando fazer street art. O documentário conta com a participação de outros artistas como o famoso, Stepard Fairey (que fez o famoso poster do Obama). Abaixo você ainda pode conferir os fails da gravação…


Bom este parece ser muito interessante, mas infelizmente não está disponível ainda em terras tupiniquins. Uma boa pedida seria o SESC ou algum cinema trazer esse filme, o que eu dúvido muito 🙁

 

O que é Design?

[zdvideo]https://www.design.com.br/wp-content/uploads/2010/03/pericles.mp4[/zdvideo]
E chegamos ao ultimo vídeo do projeto criado pelo Centro Acadêmico de Design da PUCPR, que traz a perspectiva do design. O que é Design? como ele é visto e encarado na sociedade? finalizando com o professor Pericles Gomes. Abaixo você poderá conhecer os outros vídeos da série.

I- O que é Design? (Com Ivens Fontoura)
II – O que é Design? (Com Fernando Antonio Fountoura Bini)
III – O que é Design? (Com Lesli Reali Koenig Hess)
IV – O que é Design? (Com Alex A. Ferraresi)
V – O que é Design? (Com Marcia Elizabeth Brunetti)
VI – O que é Design? (Com Prof. Nanico Romaniello)
VII – O que é Design? (Com José Luiz Casela)
VIII – O que é Design? (Com Paulo D`assumpcao Zaniol)
IX – O que é Design? (Com Renato Bordenousky Filho)
X – O que é Design? (Com Leidemir Gabardo)
XI – O que é Design? (Com Roger Edmund Rieger)
XI – O que é Design? (Com Jaime Ramos)

E para você, o que é design?

objectified

objecfied

Objectified is a feature-length independent documentary about industrial design. It’s a look at the creativity at work behind everything from toothbrushes to tech gadgets. It’s about the people who re-examine, re-evaluate and re-invent our manufactured environment on a daily basis. It’s about personal expression, identity, consumerism, and sustainability. It’s about our relationship to mass-produced objects and, by extension, the people who design them.

Ou seja, Objectified é um documentário sobre cultura material e esse povo estranho que a cria – os designers.

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Secret Life

Conheci através do mailing do Story of Stuff. Documenta a “vida secreta” dos produtos que nos cercam. 

Atualmente possuem 2 videos, um sobre celulares e outro sobre o papel

O Material é bem focado na realidade estadunidense e tem aquele climão meio polishop, mas é bem intensionado e aborda o assunto de forma bacana e direta, coisa de 5 minutos.

Site oficial por aqui.

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Educa

Todos os anos uma leva de designers se forma nos quatro cantos do Brasil e uma série de perguntas inquietantes não querem calar:

  • Estarão esses futuros profissionais sendo preparados para enfrentar as múltiplas realidades do nosso país?
  • Existiria uma estrutura de curso ideal para formar os profissionais de design adequados à nossa realidade?
  • A quem interessa manter um formato de ensino ultrapassado e ineficiente?

Você já parou para pensar em seu papel diante disso tudo? “A folha que sobrou do caderno” é um instigante documentário resultante de uma inquietação pessoal em congruência com uma preocupação coletiva: precisamos discutir e reformar o ensino de design no Brasil.

São colocadas opiniões sobre modelos ideais de cursos e o papel que professores e estudantes desempenhariam nesses modelos, bem como discussão sobre formação tecnológica e teórica. A estrutura atual do ensino, questionamentos sobre pesquisa e atualização tanto por parte dos professores como dos estudantes também são abordados.

A organização estudantil como transformadora da realidade e o Movimento Estudantil fornecem o fechamento das discussões. Em A folha que sobrou do caderno, História, depoimentos e atitudes são os principais ingredientes para alcançar a maior proposta do filme: PROVOCAR. Link para download da versão com 100Mb

Produzido por Mauro Alex , Gabriel Costa Rodrigues e Alexander Czajkowsky, estudantes da UFBA.

Documentário “A Folha que Sobrou do Caderno”

Procurava uma forma de falar do documentário que a Boana Estúdio – formada por mim, Alexander (UFPR), a Erica Andrade (a mesma que criou o Megafônicas) e o Gabriel Costa Rodrigues – fez em Maio desse ano e eu e o Alex apresentamos durante o N Design Manaus. É impossível falar de um trabalho seu sem se posicionar (aliás, é impossível falar de qualquer coisa sem se posicionar). Então, ontem, olhando o blog Design de Fundão (designdefundao.blogspot.com) dos estudantes do Rio, me deparei com esse post sobre o documentário. Sim, ele fala bem do filme, mas ele permite que eu abra uma discussão sobre o filme aqui no Design.com.br com um comentários de um espectador.

Consequências de um Encontro

por Sarah Huber

Manaus, primeira semana de julho de 2008. Era o encontro nacional dos estudantes de design. Programação repleta das mais variadas e interessantíssimas palestras e oficinas, durante uma semana, de manhã até a noite. Pessoas de todos os lugares desse país, muitas cores, tipos e sotaques diferentes. Como em todos os encontros, não faltou festa, bagunça e diversão. Mas não foi isso o que marcou o evento.

Em um dia da semana, depois da palestra da noite, dois alunos (Mauro Alex e Alexander Czajkowsky) exibiram um documentário que eles próprios fizeram. Eu estava já muito cansada, mal podia esperar pela hora em que ia deitar e dormir até o dia seguinte. Mas resolvi ficar e assistir um pouco, nem que fossem cinco minutos daquele vídeo. Um documentário sobre educação. Sobre a educação nas escolas de design. Sobre a nossa educação.

Meus primeiros cinco minutos se multiplicaram em tantos que me deixaram atenta ao vídeo do início ao fim. Aquele documentário era a materialização de idéias e revoltas que eu tinha desde que entrei na faculdade. Só que para mim elas não saíram do campo das idéias. Os rapazes as transformaram em algo real, multiplicável, distribuível. Eles encontraram uma (excelente) maneira de dizer a quem quisesse ouvir o que eles pensam sobre o método de ensino do qual nós todos somos aprendizes.

Parafraseando Rubem Alves, Alexander e Mauro são ostras infelizes fazendo suas pérolas (Sei que já utilizei este exemplo em outras situações, mas é um bom exemplo, então por que não utilizar novamente?). E eles de certa maneira colocaram um grãozinho de areia dentro da minha concha, deixaram em mim alguma coisa que fica me incomodando. E dessa vez eu pretendo também fazer alguma coisa!

Quarenta minutos de imagens e depoimentos sobre nossos professores, nossos métodos, nossas universidades fizeram com que eu me sentisse completamente inútil. Estou estudando para quê? Arranjar um empreguinho qualquer numa empresa que assine minha carteira e garanta minha aposentadoria, e só? Fiquei revoltada. Vivemos reclamando dos nossos professores, coordenadores, da péssima estrutura que temos na UFRJ, e tal, mas dá pra contar nos dedos de uma só mão aqueles que fazem alguma coisa pra mudar isso. E sabe, tenho orgulho das Marinas e Alinas que correm atrás das coisas, fazem avaliações e tentam de alguma maneira organizar os alunos e assim tentar encaminhar nosso curso para aquilo que achamos que ele deve ser.

E foi aí que percebi que meu tempo na universidade está acabando, estou em vias de me formar e… não quero me formar! Pelo menos não agora. Ainda há muito o que aprender e modificar aqui!!! Quero sair do fundão podendo me chamar de “Sarah Huber, designer”. Ainda não me considero uma, mas sei que posso sê-la. Mas para isso é preciso fazer as coisas, e não apenas receber o pouco que me é oferecido aqui. E espero que depois de assistirem ao documentário, muitos sintam o mesmo que eu senti, e procurem também fazer alguma coisa!