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Artigo para Planejamento do Projeto de Produto

Está disponível o artigo publicado no 6º CBGDP em 2007, intitulado A otimização do Processo de Planejamento do Projeto de Produtos Industriais, pela Segmentação de Mercado e Arquitetura do Produto que trata da adição de técnicas e ferramentas para a otimização do processo de planejamento de projetos de produtos. Com esta técnica uma estimativa de custos e tempo mais compatíveis com o mercado é obtida, visando minimizar a discrepância entre o projeto orçado e projeto realizado. Estudos apresentam que podem existir discrepâncias de 35% (para baixo ou para cima) entre os orçamentos aprovados para projeto e os projetos concluídos. Já a técnica apresentada no artigo reduz as margens de erro para baixo das melhores práticas conhecidas na literatura, ou seja, abaixo dos 15%.

Acesse o resumo na íntegra e peça sua versão em PDF no Blog da TipoD. Esta é uma ótima discussão para designers de produto, engenheiros, gerentes de projetos e interessados. Estamos abertos para receber sua opinião e experiência no assunto para aprimorarmos novos artigos científicos.

Concurso para professores na UEL/PR

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – UEL
PRÓ-REITORIA DE RECURSOS HUMANOS
DIVISÃO DE SELEÇÃO DE DOCENTES

 
DIVULGA:
 
CONCURSO PÚBLICO para provimento no cargo de Professor de Ensino Superior
Edital 090/2008-PRORH
 
 Inscrições de 05 a 09 de maio de 2008
 
Edital disponível no site: www.uel.br/prorh
em Processos de Seleção – Carreira Docente
 
Para acesso direto ao Edital e Anexos clique no link abaixo:
http://www.uel.br/prorh/index.php?content=selecao/concdoc/090_08/index.htm

Pós-Graduação em Iluminação e Design de Interiores

O IPOG  – Instituto de Pós-Graduação abre as inscrições para as turmas de Pós-Graduação em Iluminação e Design de Interiores , nas cidades de :
 
Campo Grande – MS – 2a. turma – abertura confirmada  para 25 de abril de 2008
Porto Alegre – RS – 1a. turma  abertura confirmada para 09 de maio de 2008
Palmas – TO – 2a. turma – abertura confirmada para 16 de maio de 2008
Natal – RN – 2a. turma  – abertura prevista 13 de junho de 2008
Manaus – AM – 2a. turma -abertura prevista 04 de julho de 2008
Curitiba – PR – 1a. turma – abertura prevista 11 de julho de 2008   
Recife – PE – 1a. turma
Rio Branco -AC – 1a. turma
Salvador – BA – 1a. turma
Florianópolis – SC – 4a turma
Brasilia – 4a turma
Cuiabá – MT – 3a. turma
Belo Horizonte – MG -2a. turma 
 
COORDENAÇÃO
Professora  JAMILE TORMANN
Fez Arquitetura e Urbanismo pela USU – RJ, Licenciatura Plena em Artes – Habilitação em Artes Visuais pela FADM-DF, é Pós-Graduada em Iluminação e Designer de Interiores pela UCB-RJ. Coordenadora Pedagógica e Professora de Iluminação Cênica no Curso de Pós-graduação em Iluminação e Design de Interiores pela Faculdade Oswaldo Cruz -SP. Ministra cursos de extensão e Oficinas de Iluminação Cênica. Autora do livro Caderno de Iluminação: arte e ciência. Editora Música e Tecnologia – RJ, 2006. É sócia fundadora da ABrIC – Associação Brasileira de Iluminação Cênica e sócia fundadora da ABIL – Associação Brasileira de Iluminação. É membro da CIEE-BR, comissão 3, (Comission Internationale de L’Éclairage). Escreve artigos como colaboradora para a Revista Luz & Cena – RJ e Tecnoprofile Magazine – Buenos Aires, Argentina.
Começou a trabalhar em junho de 1989 com o iluminador João Acir de Oliveira, em Porto Alegre – RS. Recebeu três prêmios de Melhor Iluminação e outras indicações. Iluminou o Ballet de Cuba de Camaguey, a Cia de Dança do Palácio das Artes – MG, e várias companhias de teatro e diretores como Wolf Maia, Aderbal Freire Filho, Eduardo Martini, Sidney Cruz, Fernando Guerreiro e Lauro Moreira
Curso organizado nos termos da Resolução CNE/CES nº. 1 de 08 de junho de 2007.do Conselho Nacional de Educação, tendo por:
OBJETIVOS

GERAL
Formar Especialistas em Iluminação e Design de Interiores capazes de elaborar projetos de iluminação (de interiores, exteriores e cênica) e design de luminárias, de residências e de ambientes comerciais a partir do conhecimento teórico e prático adquirido no Curso.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Qualificar o profissional para a consultoria em iluminação e design de interiores;

· Qualificar o aluno para a pesquisa;

· Formar profissionais que atendam aos desafios propostos, inserindo a iluminação e o design como ferramenta qualitativa, com uma visão integrada de projeto e consultoria a empresas;

· Capacitar profissionais para a investigação, compreensão e desenvolvimento do projeto de iluminação e design, considerando seus aspectos estéticos, funcionais, técnicos, ambientais e de gestão.

PÚBLICO ALVO
Profissionais e alunos com curso superior especialmente nas áreas de Arquitetura, Engenharia e Design de interiores, bem como iluminadores, fotógrafos, cenógrafos, e outros profissionais com curso superior.

COMPETÊNCIAS DOS EGRESSOS
· Capacidade de adaptação a um aprendizado ágil e contínuo;

· Flexibilidade na aprendizagem;

· Domínio das novas tecnologias, incorporadas ao mundo do trabalho e ao conhecimento humano;

· Acesso a novos sistemas produtivos, qualidade total e novas formas de gestão.
NÚMERO DE VAGAS:
Deseja-se entre 30 e, no máximo, 50 alunos por turma.

 
CRITÉRIO DE SELEÇÃO
Inscrição para a Seleção:

A inscrição poderá ser feita mediante o preenchimento de formulário próprio, acompanhado de:

· Cópia autenticada do diploma de curso superior

· Cópia autenticada da carteira de identidade

· Cópia autenticada do CPF

· Curriculum vitae

· Um retrato 3 x 4 (recente)

· Comprovante do pagamento da taxa de inscrição, a ser efetuado no ato da matrícula.

· Assinatura do Contrato Educacional
DISCIPLINAS

HISTÓRIA DA ILUMINAÇÃO
FÍSICA, BIOFÍSICA E PSICOFÍSICA DA LUZ
PERCEPÇÃO VISUAL
GRANDEZAS E CALCULOS LUMINOTÉCNICOS
FONTES DE LUZ ARTIFICIAL
SISTEMAS DE ILUMINAÇAO COM FIBRA ÓTICA
CONFORTO AMBIENTAL
PAISAGISMO INTERIOR E EXTERIOR
DESIGN DE INTERIORES I e II
DESIGN DE LUMINARIAS
PROJETO DE ILUMINAÇÃO AUXILIADO POR COMPUTADOR
ILUMINAÇÃO CÊNICA
ILUMINAÇÃO DE INTERIORES – COMERCIAL
ILUMINAÇÃO DE INTERIORES – RESIDENCIAL
ILUMINAÇÃO DE EXTERIORES
A LUZ SOB CONTROLE
GERENCIAMENTO DE OBRAS E GESTÃO DE PROJETOS
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
CONCEPÇAO E CRITICA DA ILUMINAÇÃO
 

CARGA HORÁRIA
Carga Horária Total: 400 horas

PERÍODO E PERIODICIDADE
·Encontros/disciplinas: 01 encontro mensal de 20 horas
·Turnos:
Sexta-feira – 18h às 23h
Sábado – 8h às 13h e 14 às 19h
Domingo – 8h às 13h
 
 
CERTIFICAÇÃO
Será aprovado em cada disciplina o discente que cumprir as seguintes exigências:
Freqüência mínima de 75% da carga horária total de cada disciplina;
Aproveitamento de no mínimo, 70% isto é, nota final igual ou superior a 7,0 em todas as disciplinas e apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.
 
 
CORPO DOCENTE:
 
Prof. Farlley Jorge Derze
Farlley Jorge Derze é Mestre em Educação pela UNB. Especialista em História das Artes Visuais, Sócio da Associação Brasileira de História Oral e Coordenador do Núcleo de História da Associação Brasileira de Iluminação – ABIL, com sede em Brasília-DF.

Prof. Gláucia Yoshida
Socióloga – UFG, Msc. em Educação – UFG, Especialista em Administração de cooperativas – UCG, Especialista em Formação Sócio-econômica do Brasil – ASOEC, Especialista em Docência Universitária: Formação e Vivência – UNIVERSO, Especialista em Psicanálise e Inteligência Multifocal – Faculdade Michelângelo, Diretora de Extensão da UNIVERSO e profª de Pós-graduação

Prof. Leonardo Rodrigues de Moraes
Sociólogo (bacharelado e licenciatura) pela UF- Mestre em História pela UnB, , especialista em História Nacional de Goiás pela UFG. Especialista em Docência Universitária pela UNIVERSO. Professor de cursos de Graduação e pós Graduação da Universo e do SENAI-GO.Coordenador de Pós Graduação Lato Senso do curso de Docência Universitária da UNIVERSO-GOIANIA

Prof. Nelson Ruscher
Eng. Eletricista pela Universidade de Brasília – Mestre em Eficiência Energética e Eletrônica de Potencia – UNB.Sócio Fundador da ABIL – Associação Brasileira de Iluminação.

Prof. Isac Roizenblatt
Engenheiro elétrico formado pela Escola de Engenharia Mauá, São Paulo – Brasil – CREA 23171 (1968). Mestre em Energia pela Universidade de São Paulo (2003). Programa Interunidades do Instituto de Eletrotécnica e Energia, Escola Politécnica, Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis e Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Consultor da Pró Light and Energy Consultants.

Prof. Thais Borges Sanches Lima
Arquiteta e Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia  Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela
UNB.  Membro do Comitê Técnico CIE-Brasil Divisão 3.

Prof. Ricardo Gaspar
Pesquisador no IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Engenheiro Civil pela Universidade de Mogi das Cruzes, Mestre e Doutor em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

Prof. José Valdez F. de Souza
Engenheiro Eletricista pela Universidade de Brasília – Especialista em Tecnologia e Projetos de Iluminação – Lighting designer. Sócio Fundador da ABIL – Associaçao Brasileira de Iluminação.

Prof. Jamile Tormann
Lighting – Designer, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela USU-RJ. Licenciatura Plena em Artes – Habilitação em Artes Visuais pela FADM-DF. É Pós-Graduada em Iluminação e Design de Interiores pela UCB-RJ. Recebeu três prêmios de Melhor Iluminação Cênica. Ministra cursos de extensão e Oficinas de Iluminação Cênica.Sócia Fundadora da ABIL – Associação Brasileira de Iluminação. Autora do Livro Caderno de Iluminação: Arte e ciência. Editora Musica e tecnologia – Rj, 2006.

Prof. Guillermo Ramirez
Mestre em Luz e Visão pela Universidade Nacional de Tucuman/ Buenos Aires com especialização em ergometria visual e fotometria, é colunista da Revista Lumière e autor de vários livros e artigos sobre o tema. É professor da Pós-Graduação de Design Interior em Iluminação e Biofísica na UTFPR-CEFET.

Prof. Glaucus Cianciardi
Mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie; Pós-graduado em História da Arte pela Fundação Armando Álvares Penteado; graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Farias Brito. Atualmente ministra aulas nos cursos de Design de Interiores, Design Gráfico e Design de Produtos no Centro Universitário Belas Artes, Professor da Universidade Cidade de São Paulo no curso Superior Tecnológico de Design de Interiores. Professor de programas de aperfeiçoamento da Câmara de Arquitetos, IAB -Instituto dos Arquitetos do Brasil São Paulo, Ycom Formação Continuada e AEA – Academia de Engenharia e Arquitetura; atuando em todo o território nacional.  Desenvolve projetos nas áreas residencial e comercial.

Prof. Marcos Simão
Arquiteto pela Universidade de Goiás. Especialista em Tecnologia e Projeto de Iluminação na Universidade Estácio de Sá.

Profº Luiz Emiliano C. Avendaño
Arquiteto e Mestre em Design. Coordenador do Curso de Design de Luminárias das Faculdades Oswaldo Cruz-SP.

Prof. Guinter Parschalk
Arquiteto com pós-graduação em desenho industrial na Hochshule fur Kunstlerische und industrielle Gestaltung Linz Austria, Trabalhou como designer na MMS Werbeagentur,(Lins – Austria), Siemens AG e Schlagheck & Schultes Design, (Munique – Alemanha), Atuou como pesquisador de artes gráficas e desenho industrial no IDART, divisão de pesquisa do CCSP e posteriormente supervisionou a Área de Recursos Áudio Visuais do CCSP (Centro Cultura de São Paulo).

Wilson Salloutti
Formado nas Faculdades Integradas Alcântara Machado, é sócio-fundador e atual diretor de Marketing da FASA Fibra Ótica, empresa pioneira na iluminação em fibra ótica para fins arquiteturais, decorativos e de comunicação visual no país. Sua luminária ‘Floating’ recebeu o Prêmio Via Design 2005.

Alexandre de Moraes Ferreira
Mestre em Paisagismo pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Graduado em Arquitetura e Eng. Civil. Pós Graduado em Engenharia Ambiental Urbana pela UNAMA e Pós Graduado em Plantas Ornamentais e Paisagismo pela Universidade Federal de Lavras – MG.

Claudia Torres
Mestre em Iluminação Arquitetônica PELA FAU/USP, Doutoranda pela UFPB, é sócia do escritório VIA ARQUITETURA Iluminação e design Ltda. É membro da ASBAI – Associação Brasileira de Arquitetos de Iluminação.

Claudia Amorim
Arquiteta , Mestre pela FAU/UNB e Doutora  –università degli Studi di Roma “La Sapienza” (2001).
Atualmente é pesquisadora e professora da UnB, pesquisadora e consultora adHoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) e Coordenadora da àrea  de ilumação Natural da Divisão 3 CIE-Brasil (Comitê Internacionalde iluminação).

Silvia Bigoni
Graduada em Arquitetura com especialização em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Desde 2001 é Consultora, desenvolvendo projetos luminotécnicos, treinamentos, cursos e consultoria em empresas do segmento de iluminação. Ministra o curso de Pós-Graduação de Design de Interiores na FAESA/ES e presta consultoria para o Prêmio ABILUX de Projetos de Iluminação.Atuou  na OSRAM do Brasil por 11 anos e ministrou o curso de Projetos de Iluminação na FUPAM/FAU-USP.Desenvolve ao longo dos anos projetos de iluminação residencial e comercial tais como Livraria Cultura; Artefacto; Esfera; Confort Hotéis; entre outros.

Plinio Godoy
Eng. Instituto Mauá de Tecnologia IMT. Especialista em embelezamento urbano – Lyon -França. Membro da divisão 3 – Comissão Internacional de iluminação – CIE – BR. Fundador da ASBAI – Associação Brasileira de Arquitetos de Iluminação. Diretor de luz urbana Engenharia.

Peter Gasper
Arquiteto e Cenógrafo. L.D. responsável pela maioria das luzes dos monumentos de Brasília. Trabalhou em emissoras de televisão até chegar à Rede Globo, onde fez o cenário das novelas nas décadas de 60 e 70, e a iluminação a partir de 74. Iluminou o show de Frank Sinatra no Maracanã, a missa do papa no Aterro do Flamengo e o Rock’n’Rio, além do BIG BROTHER BRASIL.
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
www.ipoggo.com.br
e-mail:[email protected]

 

 

O Bom Profissional

Já de começo eu digo que isso aqui não é mais um texto sobre a Regulamentação. É sobre postura.

Certamente os comentários que venham a surgir, irão ser a finalização do texto.

Começo com uma pergunta : no seu cotidiano, você tem uma postura profissional adequada com seus clientes?

A autopercepção é fundamental para um profissional querer alavancar sua carreira ou sua empresa.

Mesmo sem eu saber em que estágio você está (ou trabalhando, estudando ou trabalhando e estudando) eu digo que você deve saber se atende bem seus clientes internos ou externos. Se cumpre os prazos. Se lida bem com suas dívidas. Se seus parceiros, (aquele povo que você terceriza os trabalhos) estão satisfeitos…

Essas questões são importantes, na minha opinião, e as respostas podem te ajudar. Porque vão servir de guia para as suas decisões. Você tem que saber qual é a sua.

Eu entendo que existem dois tipos de profissionais: os donos e os empregados.

Se você tem a certeza que não gosta da parte burocrática de uma empresa, dê prioridade a estar sempre se atualizando e aprendendo softwares.

Já aviso que só isso não é saudável, pois nenhuma empresa gosta de funcionário que faça o seu e acabou. Muitas vezes você nem precisa fazer mais, mas tem que saber no mínimo como funciona.

Isso serve para quem gosta de ficar na área de criação ou na parte técnica. Aprender trocentos programas, muitas vezes vai ser o diferencial para uma vaga.

Cito aqui por exemplo o software Catia (hoje já na versão V5) que empresas como a Volvo, correm atrás de quem saiba.

Não se engane, só saber usar a ferramenta não vai ser o suficiente. Como é que você vai saber “desenhar” em 3d se não sabe nem geometria nem materiais de produção?

Quem ser um webdesigner completo? Sabe tudo que envolve o processo? Clentes? Problemas de configuções dos navegadores? Cor? Fonte? Só um “curso de web” não vai fazer de você alguém que se destaque.

A cada ano a mais de estudo, seu salário aumenta em média 17%. Dados do Brasil.

Mas você não quer saber de chefe. Você quer ter seu escritório/studio/empresa ou ser um freelance que seja. Antes de ir achando que, como você é um ótimo designer, você vai conseguir muitos clientes, saiba que você tem que vender.

Pior, tem que saber vender, estar ciente de prazos e o que vai acarretar os atrasos das entregas… Vai ter que conhecer a parte burocrática. Impostos sobre a sua empresa (sim, você vai ter que abrir empresa, pois corre o risco de não conseguir alguns trabalhos por não fornecer nota fiscal). Nesse último quesito, todo mundo sabe que “dá-se um jeito”, mas até quando? Até quando você vai pagar suas notas ou perder esses clientes? Tem empresa que não trabalha desse modo.

Vejo muito disso: um designer numa agência, por exemplo, achando que não pode “crescer mais” dentro da empresa. Sai e monta seu próprio escritório. Mas o que ele sabia (ou não) para ter um cargo “maior” numa agência? E agora que está fora, ele sabe vender? Eu vejo que o texto da Lígia dá altos exemplos disso.

Quem tem empresa ou é um freela, a indicação é sua grande aliada. Os caras bons sempre têm trabalho, não é mesmo? Mas se quiser ganhar mais, vai ter que se empenhar mais. Ou sozinho ou arranjando alguém para criar no seu lugar ou vender no seu lugar. Quem faz o que sempre fez, só consegue o que sempre conseguiu.

Independente se um projeto de design atenda uma necessidade social, um dono de padaria ou um grupo multinacional, essa peça tem um custo. É muito difícil não associar design a venda. Eu encaro como investimento. Sempre deve ser pensado no valor. No mínimo criação e produção. Mesmo que seja para amigos.

Há ainda mais uma possibilidade: você não fazer idéia do que quer.

Então : converse!!!!! E muito mesmo. Antes de tudo aumente sua grade de conhecidos. Pergunte, mande e-mail, visite o pessoal que tem uma empresa. Veja com as empresas o que elas estão procurando. O pessoal que se interessa pela parte técnica, veja os softwares mais usados e veja se o seu curso vai te suprir essas necessidades. PESQUISE!

Antes de tudo se prepare. É o melhor jeito de você ser um bom profissional.

Nosso meio anda lento em termos de uma coerência postural dos designers e do mercado (habituado com a bagunça). Preparando-se mais você estará minimizando problemas para você e todo o resto.

Lançamento – “Briefing: A gestão do projeto de design”

Há quem pense que a criatividade não possa ser formalizada, normalizada ou descrita. Este é um dos motivos pelos quais designers ainda hoje relutam em produzir um briefing antes de começar seus trabalhos, assim como as empresas acreditam que isto seja uma perda de tempo.
Contudo, um bom briefing pode poupar muito trabalho e evitar problemas burocráticos durante a criação. A estruturação de recursos e objetivos guia a criação não restringindo-a, mas fundamentando e potencializando os resultados obtidos.

Briefing

De forma clara e concisa, o livro auxilia profissionais a entenderem a importância do briefing e como produzi-lo de maneira eficaz. Escrito baseado na experiência profissional do autor, é fácil identificar paralelos com o cotidiano das empresas e dos designers. Para os estudantes, o livro é uma forma de familiarizá-los com o briefing, para que eles entrem no mercado de trabalho conscientes da importância desde planejamento prévio que, muitas vezes, é negligenciado nas escolas.

Maiores informações sobre o livro, resumo e autor em: http://blog.tipod.com.br/.

A arte-design e o design-arte: O que é, o que é?

Por Valmir Perez
 

 Quando paramos para pensar sobre o design de iluminação, começam surgir algumas perguntas interessantes, tais como: um projeto de iluminação é uma obra artística? Os designers de iluminação são artistas? Quando alguma coisa é arte e quando é design? Essas perguntas não são formuladas apenas pelos profissionais da iluminação contemporâneos e estudantes da área, mas por todos aqueles que se vêem envolvidos com design e arte no mundo todo.

Já no início do século XX, quando da criação da Bauhaus[1], na Alemanha, esse tema gerava polêmica em vários círculos de debates, tanto acadêmicos quanto puramente artísticos. O que a Bauhaus trouxe à tona naquela época foram discussões em torno do valor artístico de uma obra projetada racionalmente e até que ponto as chamadas “artes aplicadas” poderiam reivindicar o status de “arte”, dentro do conceito clássico.

A mim, particularmente, essa discussão não tem sentido, pois acredito que a arte não pode ser encaixada dentro de parâmetros absolutamente rígidos. Foram esses mesmos preconceitos que levaram os impressionistas a serem espezinhados em suas primeiras tentativas de terem suas obras reconhecidas pelo público francês em finais do século XIX. Aqui no Brasil, anos depois, o movimento modernista sofreria quase os mesmos ataques, de uma elite e da população culta extremamente iludida com a visão clássica européia.

Se pesquisarmos com mais profundidade sobre o assunto, entenderemos que mesmo um projeto encomendado, seja ele de pintura, escultura, iluminação, etc., pode se tornar uma espetacular demonstração artística do espírito humano. Muitos artistas plásticos, designers e arquitetos deixaram suas marcas em murais, edifícios, e até mesmo em cidades inteiras, e nem por isso essas obras deixaram de ser consideradas grandes obras de arte. Olhando também através desse prisma, achar que a Capela Sistina de Michelangelo não é arte apenas porque foi projetada e encomendada pelo Papa é um absurdo. Da Vinci pintou a maioria de suas obras por encomenda e nem por isso se trata, como dizem muitos, apenas de design.

Outra discussão que permeava as atividades da Bauhaus era a de que essa escola procurava levar conceitos artísticos a produtos industrializados, ou seja, trazer beleza aos produtos fabricados em linhas de produção, o que para alguns até hoje é um absurdo. Mas essas mesmas pessoas acabam comprando gravuras de artistas que as fabricam em série, como nas fábricas. Com processos parecidos aos da indústria de objetos em série.

Sabemos, porém, que nem toda obra de um artista se transforma em obra de arte, assim como nem toda obra de design pode requerer esse status. Qual a diferença fundamental então entre uma obra artística e as outras? Esse assunto é um dos mais complexos e o que causa mais polêmicas. Isso acontece porque o que é considerado uma obra de arte em determinado momento histórico, em determinadas condições político-sociais, de cultura regional, nacional, etc., pode ser considerado até mesmo um insulto, ou uma provocação barata em outro momento. Para dar um exemplo, posso citar a exposição de “Arte Degenerada”, patrocinada pelo Partido Nacional Socialista Alemão, em 1937.

           “Com o evento, os nazistas pretendiam desmoralizar a arte moderna e seus mais significativos nomes como Kandinsky, Klee e Picasso. Foram expostas 650 obras entre pinturas, gravuras e esculturas, selecionadas entre os mais de 5 mil trabalhos confiscados dos principais museus e galerias pelo Ministério da Propaganda de Hitler. A arte moderna estava sendo considerada perniciosa à “estética” partidária, “fruto da insanidade, imprudência, inépcia e completa degeneração”, como anunciava em seu discurso de inauguração o nazista Adolf Ziegler.”[2]

Assim, uma das formas de analisarmos e entendermos o que significa “arte” em nossa sociedade é também tentarmos compreender os mecanismos ocultos que se insinuam sorrateiramente nela e por ela.

Mas a arte não é fruto apenas desse “entendimento” racional de seu contexto em nossas vidas e sociedades, mas, e acima de tudo, a sensação de beleza, completude e harmonia que uma grande obra traz à tona e nos excita, nos hipnotiza e contagia. Isso também pode ser realizado pelo design, daí, a meu ver, a inócua discussão que existe entre artistas e designers para saber quem é o melhor, o mais capaz – quem realmente pode criar o que insistimos chamar apenas de “arte”.
Vale a pena o estudo das artes?

Outra questão que se debate ultimamente é a da validade de se estudar a arte ou da pesquisa pictórica pelos designers de iluminação. Será mesmo que existe alguma importância em se estudar a arte da pintura em nossa atividade? A meu ver sim, mas com o cuidado de não abstrairmos demais e darmos uma importância maior do que realmente deveríamos. Estudar as artes e seus movimentos não é importante apenas para designers de iluminação, mas para todo aquele que deseja evoluir sua maneira de enxergar o mundo, de refletir mais seriamente sobre as questões de sensibilidade, do mundo abstrato da beleza e da harmonia.

Quando fazemos paralelos entre a arte pictórica e a iluminação cênica e arquitetural, devemos refletir sobre os limites dessas comparações. A pintura, geralmente, se dá em superfícies bidimensionais, enquanto a iluminação se dá em ambientes tridimensionais e seus efeitos atingem elementos em movimento.

Sendo assim, sabemos, de antemão, que qualquer pesquisa pictórica e visual sobre suportes bidimensionais não poderá oferecer todas as soluções para a iluminação das cenas, pois a iluminação não deve se resumir apenas na representação de espaços e situações, mas, acima de tudo, integrar-se ao fluxo das cenas, dos ambientes das temáticas dos espaços e das situações. É possível que designers de iluminação utilizem as artes pictóricas como elementos de pesquisa, mas a coisa é muito mais complicada quando se deseja realmente criar uma luz viva, que não signifique apenas iluminar ambientes e cenas.

Na criação de iluminação, os designers devem também considerar a luz como parte da cena, e não como algo mais que é somado ao conjunto, mas que está separado do todo.

Ao criar a luz para uma ou mais cenas, ou para diferentes espaços, os designers não podem apenas se servir de propósitos artificiais, de imitação natural, ou de imitação da intenção. Para chegar a esse nível de criação, os designers devem, acima de tudo, conhecer as intenções profundas e subjetivas dessas cenas, das correntes de vida que “atuam” nesses espaços e, acima de tudo, aprofundar-se em conhecer o todo no qual elas se inserem, o contexto total como obra de relações e expressões complexas. Aí entra, além do saber técnico, a intuição e o conhecimento estético desse todo. Através desse trabalho de criação artística é possível integrar a luz na obra.

Obviamente, para isso, é preciso um design, um projeto, porém, não um design que se baseie apenas em resoluções prontas, retiradas de testes simulativos de computador, mas um design em aberto, que crie condições para que a luz estabeleça diálogo com os elementos que compõem esses universos, no momento em que ambos se defrontam.

Sendo assim, podemos concluir que luz, cenas, espaços, temáticas, etc., não são absolutamente elementos separados, mas que interagem mutuamente, num relacionamento íntimo de expressão. A criação de iluminação, nesse sentido, pode utilizar os elementos visuais e pictóricos sem, no entanto, esquecer as peças fundamentais que compõem essa criação, ou seja, os limites de até onde a pesquisa pictórica para o desenvolvimento de poéticas criativas pode chegar, em relação à própria expressividade das cenas como um todo.
O artista e suas ferramentas de expressão

O que se percebe, então, é uma estreita ligação entre a iluminação de palco e outras formas de expressão artística, sendo o universo da iluminação, ou seja, equipamentos, filtros, estruturas, etc., ferramentas e materiais que o designer utiliza para expressar poéticas, estéticas, dentro de um todo orgânico que são os espetáculos, os espaços, os objetos, etc.

Na pintura, o artista se utiliza de pincéis, tintas, solventes, vernizes, palhetas, etc. sobre um suporte qualquer. Já na iluminação, os suportes são os próprios palcos, espaços arquitetônicos, jardins, etc., mais os elementos que compõem essas “cenas” fictícias ou de cotidiano humano. Os pincéis são as luminárias, os instrumentos[3]; as tintas, as suas luzes colorizadas através de filtros, lâmpadas coloridas; seus brilhos, suas intensidades – cujo controle geralmente é feito nas mesas (consoles) de iluminação, nos sistemas de automação; suas sombras nos cenários, nos elementos, nos atores, nas paredes, objetos, e tudo o mais que possa ser utilizado para criar efeitos visuais estáticos e dinâmicos com a luz.

As artes têm em comum alguns aspectos que se pode considerar fazendo parte de um mesmo universo, pois, “A unidade é manifesta nas qualidades estruturais básicas compartilhadas universalmente pelas diferentes modalidades dos sentidos”. (ARNHEIN – 1989)[4]. E que: “… o essencial no sensório-perceptivo não é o que separa os sentidos um do outro, mas o que os une; une-os entre si; une-os à experiência total em nós próprios (inclusive a experiência não-sensória); une-os, finalmente, à totalidade do mundo externo, que aí está para ser vivenciado”. HORNBOSTEL (1939)[5]

Observa-se, então, que a iluminação interage de maneira bastante eficiente na determinação da expressão artística de qualquer obra, porém, não determina sozinha toda a expressividade; complementa-a, mas sua complementação pode ser igualada à da tinta sobre o suporte. Sua complementação é mais plástica nos sentidos pictórico, espacial.

Por outro lado, a iluminação também pode atuar como determinadora do universo temporal nos espetáculos teatrais e até mesmo em residências e eventos diversos, onde suas entradas e saídas determinam geralmente as trocas de cenas, de mundos, de tempos, de espaços, de climas emocionais. Na pintura, a iluminação favorece um tempo “estático”, eterno, congelado em sua dimensão plástica, enquanto no palco ou na arquitetura, com  “atuação” controlada, favorece um tempo “dinâmico”, na sua dimensão vital, mutante, de ação transformadora desse tempo.

 
Qualidades da luz

Ao se estudar a complexidade do design de iluminação, percebe-se a importância do conhecimento das principais propriedades – físicas e psicológicas da luz – para o desencadeamento de soluções, da mesma forma que artistas da pintura já percebiam isso há centenas, senão milhares de anos. Não é à toa que mestres como Da Vinci e Michelangelo não eram apenas pintores, mas cientistas, pesquisadores da natureza. Eles conheciam a importância do estudo das luzes, da anatomia, da biologia, etc.

Esses artistas representaram o oposto ao ser humano especializado. Mais tarde, todas as atividades que eles desenvolviam em sinergia foram separadas pelas academias para facilitar a transferência de conhecimento e a pesquisa. Parece que atualmente vivemos uma reviravolta desse conceito de experiência de aprendizado e pesquisa, através do que se chama atualmente nas universidades de muitidisciplinaridade, que é o trabalho conjunto de pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento.

As propriedades físicas afetam o sistema visual, químico, biológico dos seres humanos e, dessa forma, as funções psicológicas, os sentimentos e as emoções. Entender as propriedades físicas auxilia os lighting designers a buscar efeitos subjetivos com um grau maior de consciência. Além disso, o conhecimento das leis de aplicação da reflexão, refração e absorção são de grande valia no dia-a-dia desses profissionais, que utilizam esses conceitos tanto teoricamente como praticamente.

Segundo WILLIANS (2003)[6] as qualidades básicas da luz são: Intensidade, forma, cor, direção e movimento. Pode-se também adicionar mais uma: o ângulo de inclinação, que é responsável dentro dos palcos e na arquitetura pela modelagem dos elementos e de suas sombras.

Ainda de acordo com o autor: “Quase toda imagem visual pode ser descrita, discutida e analisada nesses termos – ambas física e psicologicamente. Existe um excelente exercício de aula que sempre começa com a análise da reprodução de pinturas dos antigos Mestres”. “O estudante aprende a discutir as qualidades da luz utilizando termos tais como intensidade, brilho, direção, cor, forma e distribuição. Esses termos são utilizados para discutir a pintura de um detalhe de uma área pequena para o todo, ou para outras. Além disso, a pintura como um todo é discutida em respeito a todos os impactos da luz, estilo, modo, composição, conteúdo emocional e outras qualidades”. (WILLIANS, 2003).[7]

 
Iluminação de palco – conhecer e sentir

O design de iluminação, como qualquer outra manifestação artística, necessita de sua materialização, de sua extrinsecação em nosso universo material para se tornar[-se] verdadeiramente arte sentida, explorada pelos sentidos e pelas emoções humanas. Ao se pensar na iluminação apenas como arte de suporte para a manifestação de artes mais complexas, como o teatro, a dança, a arquitetura, etc., pode-se também pensar o mesmo das outras artes que a integram, como a arte da interpretação teatral, da interpretação coreográfica, da interpretação musical tocada e cantada, da cenografia, da decoração, etc.

Em vez disso, pode-se pensar na iluminação como materialização de sentidos e sentimentos e nessa condição apreende-se que: “… o ato artístico é todo extrinsecação, e o corpo da obra de arte é toda a realidade dela. A pintura não é nada diversa de uma superfície colorida, a estátua nada diversa do bronze fundido, a poesia nada diversa de uma série de palavras, a música nada diversa de uma sucessão rítmica de sons e a dança nada diversa de corpos em movimento. O corpo físico da obra de arte não é um instrumento mais ou menos necessário para comunicar uma imagem interior, e nem ao menos é o indispensável aspecto externo de uma realidade interna que, mais profunda e escondida, viva dentro dele e dentro dele se deva colher e penetrar, ou necessária manifestação física de uma realidade superior ou ulterior que se patenteie através dele e para ele aluda além de si. Ele basta a si mesmo e constitui a totalidade da arte”. (PAREYSON, 1989)[8]

A compreensão sensível e de expressividade nos palcos e nos ambientes diversos passa, primeiramente, pela necessidade de compreensão visual, física mesmo, entendida em seus aspectos formais para, posteriormente, afetar os outros caminhos de entendimento do espectador, como na pintura, que exige primeiramente a contemplação de suas formas objetivas, materiais, e, posteriormente, a introspecção e conseqüentemente a reação intuitiva e intelectual subjetiva do observador, pois:

      “Dizer que, na obra de arte o corpo é tudo, não significa negar-lhe a espiritualidade, mas apenas afirmar que esta espiritualidade deve ser vista no seu mesmo aspecto físico. Todas as tentativas de unificar ou mediar a espiritualidade e a fisicidade da obra de arte, deixando-as distintas, conservam aberta a possibilidade de separá-las, e, por isso, a alternativa de negar uma em favor da outra, isto é, de volatilizar a arte no capricho ou enrijecê-la na técnica.

     Considerar a obra de arte como tal significa, pelo contrário, tê-la diante de si como uma coisa, e, ao mesmo tempo, nela saber ver um mundo; fazer falar com sentidos espirituais o seu próprio aspecto sensível; não tanto buscar o significado de sua realidade física como, antes, saber considerar esta mesma realidade física como significado: já que nesta não se trata de distinguir interno e externo, alma espiritual e corpo físico, pura imagem e intermediário sensível, realidade oculta e invólucro exterior, mas de encontrar a coincidência de espiritualidade e fisicidade”. (PAREYSON, 1989)[9]

Artistas ou designers, somos todos aqueles que se preocupam com a beleza e com a harmonia. Diferenças entre design e arte, talvez não existam, talvez existam apenas visões distorcidas da mesma realidade. Talvez alguém, um dia, tenha olhado essas coisas através de um prisma, ou de um caleidoscópio, e separado em muitas partes o que sempre foi um todo integrado. Talvez tudo seja uma coisa só, separada apenas por nossos preconceitos. Talvez…

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[1] Escola de design, artes plásticas e arquitetura, fundada em 1919 por Walter Gropius, em Weimar, Alemanha. Considerada a mais importante expressão do modernismo e uma das primeiras escolas de design do mundo.

[2] Retirado do artigo de Yeda Arouch – http://yedaarouche.arteblog.com.br/17785/Obras-inimigas-arte-degenerada/

[3] Optei pelo termo “instrumentos” para designar os equipamentos convencionais e não-convencionais para projeção de efeitos luminosos. Esse termo também é abusivamente utilizado pelos designers americanos em relação aos equipamentos de iluminação cênica.

[4] ARNHEIN, R. Intuição e intelecto na arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989. p.68

[5] HORNBOSTEL, E. M. V. Die Einheit der Sinne – Melos, Zitschrift für Musik. Nova York: Harcourt Brace, 1939. vol 4, 1925, pp. 290-7. tradução para o inglês de Willis D. Ellis

[6] Op. Cit .Tradução livre

[7] Op. Cit. Tradução livre

[8] PAREYSON, L. Os Problemas da Estética. São Paulo: Martins Fontes, 1989. p. 119

[9] PAREYSON, L. Os Problemas da Estética. São Paulo: Martins Fontes, 1989. p. 120 – 121

Fonte: Revista Lume Arquitetura Ano V no. 30 – pags. 54 a 58

CURSOS “DOMINGOS DE LUZ”

Cursos variados – duração: 4 h (14:30 h as 18:30 h – 15 min Coffe Break)

Datas:

20/04/08 – Projetos Luminotécnicos com LEDs – NELSON RUSCHER

04/05/08 – História da Iluminação – FARLLEY JORGE DERZE

18/05/08 – Iluminação Cênica – JAMILLE TORMANN

22/06/08 – Design de Interiores – MARCOS SIMÃO

27/07/08 – Design de Luminárias – LUÍS EMILIANO C. AVENDAÑO

24/08/08 – Novos Conceitos Luminotécnicos – JOSÉ VALDEZ

28/09/08 – City Beautification – PLINIO GODOY

19/10/08 – Certificação de Edifícios – ênfase em iluminação – ABILIO FABBRI

16/11/08 – Projetos Luminotécnicos de Grandes Monumentos – RENÉ LUI PIC

14/12/08 – Domótica – LUIZ ALBERTO LEITE
Preços (pagamento por boleto bancário):
 
R$ 150,00 público em geral

R$ 120,00 profissionais

R$ 60,00 estudantes, sócios ABIL, sócios Casa Park e Livraria Cultura (não cumulativo)

 

Curso Software Relux – JOSÉ VALDEZ:

Cursos duração: 12 h
 
16/08 – sábado das 08 h as 12 h e das 14 h as 18 h – 15 min Coffe Break

17/08 – domingo das 08 h as 12 h
Preços:
 
R$ 250,00 público em geral

R$ 200,00 profissionais

R$ 100,00 estudantes, sócios ABIL e sócios Casa Park

 

Local: CASA PARK : AUDITÓRIO DA LIVRARIA CULTURA (ao lado do Park Shopping)

Brasília – DF
 
Para inscrições acessar o site www.abil.org.br , link: cursos.

CURSO DE ILUMINAÇÃO CÊNICA 2008 – Sampa

NÚCLEO DE FORMAÇÃO TÉCNICA

Surgido de uma discussão do papel do Técnico na atualidade em 2003, o Núcleo formado porprofissionais da área de iluminação, nasceu com a idéia de informar e formar profissionais, oferecendo Oficinas, Palestras e Assessoria, procurando assim contribuir para o aprimoramento e a conscientização do papel do Técnico no teatro brasileiro e na sociedade.

O Núcleo tem como meta também, fazer fazer um resgate da memória do Técnico no Teatro, haja visto que não existem registros desta história, nem literários, nem audiovisuais no Teatro Brasileiro,principalmente em São Paulo.

CURSO DE ILUMINAÇÃO CÊNICA 2008

A função deste curso é formar um bom técnico em iluminação, ou seja, a base da pirâmide profissional.

Para tanto trataremos mais profundamente de técnicas e materiais utilizados em Teatro, Shows, TV e Vídeo, trabalhando inicialmente conceitos como: o que é a luz e a cor, suas várias teorias, técnicas de roteiro e montagem de iluminação, diferenças básicas entre os vlarios tipos de equipamentos, seu uso,nomenclaturas mais comumente utilizadas, utilizadas, codificações internacionais de materiais, e muito mais informações pertinentes à área de iluminação cênica O Curso de Iluminação, é composto de 2 módulos, seqüenciais, com uma aulas semanais, com duração de 3 (três) horas diárias, perfazendo um mínimo de 100 horas/aula, onde serão abordados os seguintes temas:

“História do Teatro”

“Teatro Grupo e Teatro Comercial”

“História da Iluminação”

“O que é Luz”

“Teoria da Cor”

“O Olho e a Visão”

“Percepção das Cores”

“Noções de Eletricidade”

“Noções de Segurança em Eletricidade”

“Atitude e Disciplina Profissional”

“Tipos e Usos de Lâmpadas, Lentes e Refletores”

“Eletricidade e Segurança”

“Gelatinas de Cor e Filtros”

“Moving Light”

“Luz no Teatro e na TV, Arquitetural e Exposição”

“Técnicas de Montagem”

“Noções de Segurança em Montagens”

“Operação de Luz”

“Leitura e confecção de Mapas e de Roteiro de Luz”

“Motivação Profissional”

“Nomenclatura Técnica”

“A Educação do Olhar (assistindo espetáculos)”

“O Processo de Criação”

“Legislação e Registro Profissional”

Além destas matérias e suas ramificações, também estão previstas outras atividades como:

“Visitas Técnicas à Espaços Cênicos”

“Assistir Espetáculos em Cartaz”

“Visitação à Lojas e/ou Fabricantes”

Profissionais com reconhecida atuação no mercado de trabalho, poderão ser convidados para dividirem com os alunos suas experiências e vivências como forma de expandir a visão profissional dos alunos.

O curso será ministrado por profissionais com vários anos de atuação no mercado, trabalhando com Direção e/ou Criação em Teatro, Shows, Dança, Televisão e Comerciais, Iluminação Arquitetural e Museológica. Os membros fundadores do Núcleo de Formação Técnica e responsáveis pelas matérias supra citadas são, em ordem alfabética:

CIZO DE SOUZA (Iluminador) DRT 2110

DÉCIO FILHO (Iluminador) DRT 7737

LAURA DE FIGUEIREDO (Iluminador) DRT 8308

TONINHO RODRIGUES (Iluminador) DRT 2062

VINICIUS FEIO (Iluminador) DRT 1 3 5 7 3 – R J / 3 4 0 9 – S P / CREA 0 3 6 4 7 – 6

UÍLSON FRANÇA (Diretor de Fotografia, Vídeo/Cinema)

As aulas e palestras ocorrerão às segundas feiras, no período da noite e alguns sábados pela manhã. As visitas à espaços poderão ocorrer outros dias da semana, a serem combinados e as possíveis idas a espetáculos, provavelmente serão noturnas.

Serão admitidos alunos de idade mínima de 16 anos. Haverão avaliações periódicas de conhecimentos (para aprimoramento do estudo). O Curso oferecerá certificação, porém só receberão certificação plena os que tiverem mínimo de 80% de presença e 80% de avaliação positiva.

Haverá possibilidade de indicação para estágio em companhias, grupos e/ou firmas de montagem, além de encaminhamento do formando ao SATED-SP, para obtenção de Registro Profissional Provisório (aos maiores de 18 anos), de forma a poder ingressar, ou regularizar sua situação no mercado de trabalho.

CALENDÁRIO DE AULAS

MÓDULO 1

ABRIL
14 Aula de Apresentação
21 Feriado
28 Ética e Disciplina

MAIO
05 História do Teatro – História da Iluminação
12 Eletricidade 1
19 Eletricidade Prática 1
26 Equipamento e Nomenclatura 1

JUNHO
02 Equipamento e Nomenclatura 2
09 Equipamento e Nomenclatura 3
16 História do Espetáculo 1
23 Eletricidade 2
30 Eletricidade Prática 2

JULHO
07 Montagem 1 (Mapa e Roteiro)
14 Montagem 2 Prática
21 História do Espetáculo 2
28 Montagem 3 Prática

AGOSTO
04 Luz e Cor 1
11 Introdução a Estética 1
18 Operação de Luz 1 – Analógica
25 Luz e Cor 2

SETEMBRO
01 Operação de Luz 2 – Analógica
08 Introdução a Estética 2
15 Avaliação – Fim do Módulo 1

MÓDULO 2

SETEMBRO
22 Introdução ao DMX
29 Olho e Visão

OUTUBRO
06 Introdução TV/Vídeo 1
13 Operação de Luz 3 – Digital
20 Operação de Luz 4 – Digital
27 Operação de Luz 5 – Digital

NOVEMBRO
03 Introdução TV/Vídeo 1
10 Estética Complementar
17 Gobos e Novas Tecnologias
24 Introdução a Moving Lights

DEZEMBRO
01 Avaliação – Fim do Curso
08 Entrega de Certificados

HORÁRIO DAS AULAS MÓDULOS 1 E 2
19:00h. ÁS 22:00h.

TOTAL DE HORAS AULA
MÓDULO 1 – 66
MÓDULO 2 – 33

Informações: (11) 3101-4600 / (11) 3257-2264

ApDesign promove Workshop de Mobiliário

Curso acontece dia 19 de abril; inscrições podem ser feitas até o dia 12

A Associação dos Profissionais em Design do Rio Grande do Sul (ApDesign RS) promove, dia 19 de abril, um workshop em mobiliário direcionado a estudantes, profissionais de design e arquitetos que desejam entrar para o setor moveleiro.

O workshop será ministrado pela designer e coordenadora do Núcleo de Produto da ApDesign Ritha Braga, que atualmente presta consultoria para cinco fábricas na área moveleira.

O foco do curso é o desenvolvimento de produtos, iniciando na fase da pesquisa de tendências e análise da concorrência até a modelagem de produtos de mobiliário criados e apresentados em aula. Também serão abordados dados técnicos de dimensões e materiais, apresentação e negociação de projetos com clientes.

Ritha Braga, palestrante do workshop, adianta que para apresentar as tendências em mobiliário para os alunos, ela irá utilizar o “Caderno de Referência” lançado todos os anos pelo Senai – Cetemo. “Neste caderno é feito um estudo profundo de vários profissionais da área, norteando os rumos do segmento moveleiro”.

O workshop terá carga horária de 8 horas/aula, das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30. As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de abril, com o investimento de R$ 150 para sócios ApDesign e R$ 190 para não-sócios. O curso acontecerá na sede da ADVB, à rua Celeste Gobbato, s/nº, ao lado do Fórum Central- Praia de Belas, em Porto Alegre-RS. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: (51) 3019-2992 ou (51) 8123-4066.

Fonte: Equipe eMobile

P&D 2008 – São Paulo

O P&D | Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, é o maior congresso, na América Latina, na área de Design. Realizado bianualmente desde 1994, tornou-se um importante fórum de divulgação e discussão de questões pertinentes ao avanço do conhecimento resultante de pesquisa aplicada e pesquisa básica na área. Veja e divulgue a Chamada de Trabalhos, conheça as temáticas, e veja e acesse também uma versão preliminar do programa geral.

http://www1.sp.senac.br/hotsites/peddesign2008/pt_home.htm

Taí uma excelente oportunidade para alavancarmos esse debate sobre as Matrizes Curriculares dos cursos, avaliar e propor melhorias nas diretrizes do Mec pra os cursos de Design e o papel das IES na formação dos Designers.

O design da bagunça

Regine Rack

Regine Rack

Estou escrevendo alguns artigos para um congresso e resolvi estudar os currículos dos cursos de design oferecidos no país, incluindo suas diversas habilitações. Não é difícil; exceto por algumas poucas faculdades, todos divulgam em seus sites a estrutura curricular (nota: no meio da navegação, achei por acaso uma escola de administração que esconde a grade de disciplinas com medo de ser copiada. Surreal? Inacreditável? E a escola é daqui de Florianópolis…).

Ainda que as habilitações sejam diversas (moda, produto, gráfico, webdesign, editorial, mobiliário, mídias eletrônicas, jóias, etc), fiquei pasma com a diversidade de currículos. Não há nem mesmo uma grade básica de conhecimentos que todos precisem aprender. Para se ter uma idéia, menos de 30% dos 235 cursos de graduação em design oferecidos no Brasil contam com a disciplina gestão do design. Em cursos de design de produto, por exemplo, não encontrei dois com mais de 50% de disciplinas comuns a ambos (excetos os oferecidos pela mesma rede de faculdades).

Isso me leva a lamentar um fato que acabei sabendo no decorrer da pesquisa: uma faculdade de design instalada em Joinville teve recentemente suas portas fechadas (só descobri perguntando para um amigo que mora e trabalha lá, pois o site simplesmente saiu do ar sem dar maiores satisfações). Pois ele me contou que os alunos pêgos de surpresa no penúltimo semestre, ao tentarem concluir o curso em outra faculdade, tiveram uma notícia desagradável: descobriram que teriam que cursar mais três anos para alinhar as disciplinas. Não é revoltante? Como é os currículos podem ser tão diversos em um mesmo curso, na mesma habilitação, na mesma cidade?

Imagino que algum tipo de variação aconteça na maioria das graduações e com dentistas e advogados não seja diferente. Ainda que engenheiros possam sofrer com mudanças de currículos, todas as habilitações, sem exceção, precisam estudar cálculo integral e física, por exemplo, além de álgebra e mecânica dos fluidos. É básico. Por que é que nos cursos de design não acontece assim também?

Dá impressão que cada faculdade escolhe o que gosta mais ou o que acha mais interessante e manda ver. Se o curso explodir, paciência, os alunos que paguem. É claro que não deve ser assim, tenho certeza de que há um trabalho sério que fundamenta cada escolha, senão o MEC não iria aprovar, mas talvez as diretivas sejam excessivamente genéricas. Também não dá para dizer que um curso seja melhor que outro apenas olhando as disciplinas – há muita gente séria tentando fazer o melhor que pode. Mas como conviver com tantas e tão gritantes diferenças em formações que deveriam ter muito mais pontos em comum?

O preocupante é que você não sabe se o designer que está contratando conhece gestalt ou semiótica, já que nem todos os currículos incluem esses tópicos. Há cursos onde não se estuda nem mesmo teoria das cores. Que fique bem claro que não estou defendendo que os currículos sejam engessados; há que se respeitar as necessidades e a realidade de cada região, de cada mercado, da intenção e dos objetivos de cada projeto pedagógico. Mesmo assim, não faz sentido que duas habilitações com o mesmo nome, ambas autorizadas pelo MEC, tenham mais de seis semestres de disciplinas diferentes em seus currículos, concorda?

Eis aí uma boa questão para os profissionais de design se debruçarem. Como regulamentar uma profissão tão heterogênea na formação de seus profissionais? Como organizar essa bagunça sem nivelar por baixo e nem prejudicar os estudantes?

A questão está lançada…

Design do Dia-a-dia de Donald A. Norman

Por que alguns produtos satisfazem os consumidores, enquanto outros os deixam completamente frustrados? Em O design do dia-a-dia, o especialista em usabilidade Donald A. Norman analisa profundamente essa questão, mostrando que a dificuldade em manipular certos produtos e entender seu funcionamento não é causada pela incapacidade do usuário, mas sim por uma falha no design do que foi fabricado. Para o autor, design é mais do que dar uma bela aparência a alguma coisa: é um ato de comunicação, que transmite a essência da operação do objeto e implica o conhecimento do público para o qual ele foi criado.

O livro apresenta quatro princípios fundamentais do design: modelos conceituais (produtos fabricados de forma a serem auto-explicativos, isto é, a permitirem que se identifique claramente seu funcionamento e modo de operação, como acontece com aparelhos que possuem apenas dois padrões de ajuste de controle); feedback ou retorno de informações (análise dos efeitos da ação do usuário); restrições (criação de mecanismos que não deixem algo ser feito de maneira diferente da correta – por exemplo, impedir que o cartão de memória de uma câmera digital se encaixe em posições diferentes da adequada); e affordances (termo técnico que, em resumo, significa garantir que as ações apropriadas sejam perceptíveis e as inapropriadas, invisíveis).

Ao longo dos capítulos, Donald A. Norman dá exemplos de produtos adequados e inadequados, além de mostrar de que forma o excesso de tecnologia pode comprometer a facilidade de utilização do que foi fabricado. Ele também ressalta a importância do poder de observação. Sabendo olhar com atenção a si mesma e aos outros, cada pessoa se torna capaz de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população em geral. Um observador cuidadoso consegue identificar as falhas de cada artigo ou serviço e apontar possíveis soluções para os problemas.

Segundo o autor, um bom design reúne prazer estético, arte e criatividade, sem deixar de ser fácil de operar e de usar. As dicas, análises e considerações reunidas em O design do dia-a-dia tornam sua leitura interessante não só para quem trabalha com a fabricação de produtos, mas para todos nós, que diariamente temos que lidar com as engenhocas criadas por nossos semelhantes.

Uma das idéias que eu tirei do livro é: se você olha e não sabe como o objeto funciona, a culpa é do designer. Foi daqui que eu tirei a idéia do texto sobre o Manual do Usuário e outras coisas.

Aqui um Book Review de Henrique Costa Pereira.

Aqui, link para comprar no Submarino.

Incomodar o Congresso Nacional pela Regulamentação

É mais ou menos assim. A regulamentação só vai existir se algum deputado propor uma lei para que esta aconteça. Normalmente isso ocorre quando existe um apelo popular. O cara vai querer garantir votos futuros, fazendo algo que ele sabe que muita gente vai querer.

O Rogério Fouchard Lira, lá no ORKUT propôs o seguinte:

“Regulamentação é necessária, todos sabem!
Os políticos sabem que é necessário a regulamentação de várias profissões, inclusive a nossa!
Várias vezes foram arquivados os processos no Congresso…a desculpa é a mesma (pesquisem). Mas sejamos um pouco mais práticos! Vamos infernizar os nossos deputados e senadores com este assunto. Proponho começarmos a mandar diariamente e-mails para nossos políticos (deputados e senadores) (todos os dias mesmo!) entupir as caixas de e-mails com esses e-mails cobrando regulamentação da profissão de designer (desenhista industrial) JÁ! Não pararmos enquanto não tivermos uma efetiva resposta! Proponho começarmos já. Postemos aqui os e-mails de nossos deputados e senadores. Mandemos e-mails para vários políticos. Contemos a importância da profissão e ameacemos com o voto, caso não se posicionem a favor!

Essa seria a primeira parte da ofensiva!

Chega de ficarmos discutindo o que já sabemos…tá na hora de botar em prática isso tudo! Espalhem isso para os verdadeiros designers!”

Isto pode ser visto nas comunidades: DESIGNERS: REGULAMENTAÇÃO JÁ!  Neste tópico aqui e na Design Brasil neste tópico aqui. Ele teve o trabalho de colocar na maioria das comunidades relacionadas ao design. è legal entras nos tópicos para ver as opiniões. Mas se você quiser, clicando aqui você tem uma lista de 150 discussões sobre o tema (tudo no ORKUT).

O link “fale com os deputados” pode ser acessado daqui. Ou

http://www2.camara.gov.br/internet/popular/falecomdeputado.html/

E olha só, o Rogério colocou o texto dele já. Ou seja, você pode dar um copy paste para agilisar, mas seria de bom tom, cada um fazer a sua, não é mesmo?

“Assunto: Deputados
Ação: Reclamar
Data de Cadastramento: 25/03/2008 11:09:52
Mensagem: Mensagem: Acho um absurdo que o Congresso Nacional até hoje não tenha regulamentado a profissão de designer OU desenhista industrial. Somos milhares de profissionais roubados de um direito nosso. Sem falar que os nobres politicos desconhecem a verdadeira importância da profissão para o país. Pelo menos deveriam pesquisar sobre o assunto! REGULAMENTAÇÃO JÁ! Partido que vota contra os designers não merece o nosso voto! ”

” Prezada deputada(o),
venho por meio deste e-mail e por intermédio de sua assessoria tornar público a minha indignação e a indignação de milhares de profissionais da área do “design” que estão sendo prejudicados pela inexistência dessa regulamentação profissional. Gostaria que a prezada deputada, ao menos, tomasse conhecimento sobre o assunto. Convido a pesquisar no Congresso Nacional a nossa situação profissional e pesquisar nas associações profissionais da categoria o que pensamos sobre o assunto. Existem diversos sitios na internet, revistas especializadas, fóruns de discussão, “blogs” e outras mídias abordando a necessidade de regulamentação urgente dessa importante área profissional.
O Brasil disperdiça em todas as esferas públicas milhões de reais por este motivo, pois profissionais não capacitados oferecem produtos e serviços de pouca qualidade e ainda oneram os cofres públicos, entre várias outras razões importantes que merecem ser analisadas para a regulamentação.

No aguardo de resposta,
atenciosamente, ”

A ADEGRAF fez uma vez um abaixo-assinado e se não me falhe a memória, menos de 13 mil assinaturas foram conseguidas. Eu já fiz várias pesquisas e o número aproximado dos designers a favor da Regulamentação chega perto de 85%. Se na comunidade Design Brasil tem hoje dia 25 de março de 2008,  35.516 pessoas, tem gente que podia ter já feito algo e não fez.

Vamos lá. Não te custa nada. O tempo gasto é mínimo e isso pode ter uma diferença.