Mr. Fernando “He-man” Pedron fez uma entrevista pré-Arlequinal com a galera do Coletivo Deus Muleque, de Bauru. Netinho (Antônio Belchior), Pedro Oliveira e Rafael Arrivabene.
Leia a matéria completa aqui.
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Entrevista com o cartunista Sergio Aragon
Aos 70 anos, completados na última quinta (6/9), Sergio Aragonés ainda desenha com gosto e com a mesma velocidade que lhe valeu o título de “cartunista mais rápido do mundo”: a Folha levou dois meses até conseguir entrevistá-lo, mas apenas 20 minutos, entre o pedido e o envio, para obter um auto-retrato para ilustrar a matéria.
Espanhol radicado no México e morando nos EUA há décadas, Aragonés tornou-se célebre por seus minicartuns para a revista “Mad”, onde é o segundo colaborador mais longevo, trabalhando há 44 anos.
Leia a entrevista completa de Marco Aurélio Canônico na Ilustrada.
Entrevista com Rafael Nascimento vencedor do Concurso Camiseteria + Mix type
http://www.eisso.org/2007/06/03/perfil-camiseteria/
Figurinha carimbada da Conde Bauru 2002. Arrebentando, Foda! Ndesign inesquecível, falando en N, esse ano você vai?
Entrevista com o tipógrafo e designer gráfico Wim Crouwel
Da Galerie Anatome em Paris, 02/2007
Documentário: Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil
A trajetória e o olhar crítico de Alexandre Wollner, um dos maiores nomes do design gráfico brasileiro, são abordados no documentário “Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil”, agora disponível para download em Torrent gratuito no site www.tecnopop.com.br .
O projeto é uma iniciativa da produtora de design carioca Tecnopop, especializada no mercado cultural, com o patrocínio do Programa Petrobras Cultural.
O design brasileiro carece de memória e registro visual, em especial no que se refere às gerações pioneiras que moldaram a profissão em meados do século passado. Nesse documentário de 85 minutos, coordenado por André Stolarski, Wollner fala sobre sua participação nos momentos centrais da história do design e dos trabalhos que deram um novo rumo à produção visual brasileira. Ao longo de sua carreira,o designer concebeu projetos de identidade visual para empresas como Itaú, Hering, Philco, Eucatex, Metal Leve e Indústrias Klabin, tornando-se internacionalmente reconhecido.
O projeto coletou 28 horas de depoimentos do designer, editando-os em vídeo e texto. A publicação, lançada em parceria com a editora Cosac Naify, incluiu ainda um catálogo completo das marcas produzidas pelo designer até 2005.
Dica do Luis Mendes
Falando em Wollner, recomendo, Alexandre Wollner: e a Formação do Design Moderno no Brasil, do mesmo André Stolarski.
Canal de Design – DesignBoom
Calma, calma, não é na TV é no youtube.
2 entrevistas:
Shigeru Ban, parte 1 e parte 2
Stefan Sagmeister
Entrevista: Ross Lovegrove
O Morandini indicou essa excelente entrevista com o designer britânico, Ross Lovegrove.
Um designer brasileiro no país da censura na Web
“É como se tudo passasse por um big firewall”
Entrevista com Itamar Medeiros: brasileiro na China, país que censura a Internet
por Vanessa Nunes
original em: Zero Hora
Mesmo morando em um país conhecido pelos casos de censura à Internet, o designer pernambucano Itamar Medeiros, 32 anos, recorre à web para manter os amigos informados sobre o seu dia-a-dia na China. Desde julho de 2005 em Xangai, onde leciona comunicação visual no Raffles Design Institute da DongHua University, Medeiros mantém um blog (http://designative.blogspot.com) em conjunto com o designer carioca Bruno Porto, 35 anos, há quatro meses naquele país. O diário tem duas versões, em português e em inglês. O pernambucano possui ainda uma página no Flickr recheada de fotos suas com a mulher, a porto-alegrense Fabiane, 27 anos, em pontos turísticos de Xangai. Na última sexta-feira, Medeiros falou ao ZH Digital via VoIP (telefonia pela Internet) sobre as dificuldades de ser internauta na China.
ZH Digital – Como é o acesso à Internet na China?
Itamar Medeiros – Como tudo na China, passa por um controle de conteúdo. Se estou no Google e digito determinadas palavras-chaves, como “Praça da Paz Celestial” ou “Tibet” (temas sensíveis ao governo chinês), não retornam os resultados. É como se saísse fora do ar. Não mostra aquela mensagem de que a página não foi encontrada. Todo mundo sabe que tem o firewall, mas o governo é pouco transparente. Não se sabe se o que não conseguimos acessar é porque foi bloqueado ou se é porque a infra-estrutura de Internet do país é ruim.
ZH Digital – Que problemas são esses de infra-estrutura?
Medeiros – A China tem 12 links de saídas para o mundo e 120 milhões de internautas. É pouco canal para muita gente. E todos esses canais são controlados pelo governo. Por causa do filtro, o contato com páginas no Exterior se torna muito lento. A Internet fica lenta porque filtram até o conteúdo. É como se tudo tivesse que passar por um proxy gigante, um big firewall China (uma espécie de grande muralha da China).
ZH Digital – A navegação se torna lenta até mesmo em páginas hospedadas no país?
Medeiros – Para acessar sites hospedados aqui é rápido, porque essas páginas já passaram pela autocensura de quem as hospedou. Os servidores de Internet não são malucos de permitir algo que vá contra o governo. O próprio provedor é responsabilizado pelo governo por qualquer crime que seus usuários estejam cometendo.
ZH Digital – Como os chineses encaram o controle imposto à Internet?
Medeiros – O chinês não vê como um problema. Mesmo o chinês que fala um pouco de inglês acessa os serviços de Internet que são chineses. O curso em que dou aula é em inglês, e vejo pelos meus alunos chineses. Eles não têm conhecimento nenhum de como é a Internet no mundo. Quando a gente fala de sites populares, como o YouTube, o cara não sabe, porque sempre tem um site chinês com conteúdo parecido. A China tem 600 mil blogueiros, mas todos ou usam um servidor de blogs que seja da China ou um serviço que foi negociado com o governo para entrar aqui.
ZH Digital – Você toma algum cuidado sobre o que escreve?
Medeiros – Tem no meu blog em português um monte de coisa esculhambando a China. Metade do que coloco nele não ponho na versão em inglês. Não acho que eu seria preso (o governo já prendeu jornalistas sob a acusação de terem divulgado na Internet dados considerados “segredos de estado”), mas como vim para trabalhar aqui, preciso deles para me darem o visto.