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Preço do MacBook para estudantes cai

Hoje o Macbook teve um abatimento de preço que está em vigor nos Estados Unidos e no Brasil.

Normalmente ele custa R$ 3.000, mas estudantes agora podem comprá-lo com 10% de desconto, ou seja RS 2.700.

A maquina vem com 2 Gb de Memória, 250GB de Hd e um processador Intel Core 2 Duo de 2,26GHz, e uma placa de vídeo integrada NVIDIA GeForce 9400M. A unica coisa que ele perdeu foi sua pora FireWire 400.

O desconto parece ser pouco, apenas R$: 300, mas ainda assim é bem conveniente pois por exemplo pode ser investido o valor de desconto em mais memória por exemplo.

E é claro, ter um Macbook é muito mais massa.

fonte: MM


Estudantes de design ajudam a Intel a criar o futuro m

Exposição de design realizada no Intel Developer Forum destaca futuras possibilidades para a computação

San Francisco, setembro de 2009 – A Intel Corporation está pedindo a jovens cientistas que explorem ideias originais sobre computação móvel como parte da Exposição da Universidade de Design em conjunto com o Intel Developer Forum em San Francisco. A Intel patrocinou estudantes de diversas faculdades e universidades de todo o mundo para explorar novas maneiras criativas para levar a tecnologia e o design para áreas de interação de usuários, design industrial, soluções e aplicativos móveis. Os projetos possuem o potencial para revolucionar um amplo espectro da mobilidade – desde a próxima geração de notebooks a dispositivos compactos de bolso.

Os estudantes de design são um recurso valioso para repensar o uso atual da tecnologia e descobrir as possibilidades para o futuro. A Exposição de Design explora as perspectivas desses talentosos jovens designers que possuem uma visão diferente de como a tecnologia pode afetar a maneira como vivemos, trabalhamos e jogamos.

Ao trabalhar com esses jovens designers que possuem uma visão de como a tecnologia pode complementar e melhorar a vida das pessoas, a Intel está obtendo ideias adicionais sobre novas formas para levar os benefícios da tecnologia móvel para os consumidores. ”À medida que a Internet torna-se móvel, as pessoas estão procurando tecnologia que não seja apenas menor, mais fina e inteligente, mas que também seja confiável e intuitiva para complementar vidas”, declarou Caleb Rabinowitz, planejador de conceitos móveis da Intel Corporation. ”Ao engajar-se com estudantes de design, a Intel está explorando novas perspectivas e vendo em primeira-mão como o design é cada vez mais essencial para diferenciar produtos e encorajar novas aplicações para a tecnologia e a interação de usuários”.

Para poder dar vida aos trabalhos mostrados na Exposição de Design desse ano, a Intel colaborou com os principais professores e jovens designers de faculdades e escolas de todo o mundo e pediu que eles ilustrassem suas visões para o futuro da computação móvel. Os projetos variam desde câmeras capturando uma visão panorâmica completa a 180º, a um aplicativo que mede e visualiza a saúde emocional de uma área específica e a visualização de dados expressados como arte. A combinação da criatividade com a tecnologia inovadora criou uma exibição interativa e fascinante.

”A Exposição de Design possui uma história de mais de 20 anos, levando pensamento inovador dos jovens de hoje para os líderes de amanhã e para diversas industrias”, declarou S. Joy Mountford, consultor para o design de interfaces de usuários para empresas Fortune 500. ”A Exposição de Design patrocinada pela Intel nos permite ter ideias para novos e criativos usos da tecnologia, bem como para identificar talentos para o futuro. Como uma empresa que verdadeiramente acredita na vantagem de se patrocinar o melhor que o futuro tem a oferecer, acreditamos que esses estudantes trouxeram um pensamento novo para o design de tecnologias para a Intel e para a indústria como um todo”.

A Intel convocou tanto escolas nos EUA quanto internacionais para participar da Exposição de Design, incluindo a Faculdade de Arte da Califórnia, a Universidade de Tecnologia de Delft, Georgia Tech, Faculdade Real de Arte, UCLA e USC. As equipes de projeto de cada escola foram selecionadas por seus respectivos professores universitários e pela Intel para apresentarem seus trabalhos.

A Exposição de Design é um evento recorrente que busca destacar a criatividade e a inovação tecnológica. Desde o começo da Exposição de Design em 1988, 3 mil estudantes participaram do evento.

A Exposição de Design está localizada no Golden Gate Hall, no San Francisco Marriott, e está aberta para visitação das 10:15 a.m.- 1:00 p.m. do dia 22 de setembro.

Para mais informações sobre a Exposição de Design, projetos específicos e o Intel Developer Forum, favor visitar http://inteldesignexpoday1.eventbrite.com

Para saber mais sobre o Intel Developer Forum de 2009, visite o press kit do IDF em http://www.intel.com/pressroom/idf
A Intel, maior fabricante de chips do mundo, também é líder na fabricação de produtos para computadores, redes e comunicações. Mais informações sobre a Intel estão disponíveis em www.intel.com/pressroom

Fonte: www.guiasweb.com.br/noticias_action.php?id=381

N Design, ajuda?

No primeiro comentário do último texto do Paulo , veio uma indagação certeira. Os encontros nacionais de estudantes (e afins) de design geram alguma vantagem para o coletivo?

Sei que vou ser criticado por perguntar isso, mas antes de tudo quero deixar claro que acho fundamental o evento. Como já citado pelo Fernando Galdino, os contatos e as oportunidades que aparecem para quem está lá são muitas. Além de você conseguir indicações para emprego, contatos para desenvolvimento de projetos, além de tudo isso você fica junto com um monte de gente que “te entende”. Mais as festas. Reparem, tudo isso é individual.

Isso aqui também não é uma crítica aos organizadores. O molde do encontro já é padrão: palestras, mesas redondas, workshops e festas (quando digo festas, não estou dizendo que elas não são necessárias).

Minha crítica é o foco do gasto da energia. Como temos acompanhado nos textos da Ligia e de outras pessoas sobre o ensino e o mercado de trabalho do design, vemos muita confusão em diversos níveis. Um designer não tem uma profissão regulamentada e não sabe onde cursar (as grades dos cursos são diferentes nas diversas instituições). Há outros pontos, mas nesses dois, um encontro nacional de estudantes teria uma força considerável se quisesse intervir.

Principalmente quando se fala em grade curricular. Por isso questiono a importância coletiva do N Design. Existem diferenças regionais que devem ser levadas em consideração, mas isso não limita uma iniciativa de padronizar o curso.

E antes que venham dizendo que padronizar é ruim, padronizar é essencial. Todos que desejam ser profissionais deveriam ter o mesmo tipo de ensino. A diferenciação seria depois, com a vontade de cada um em obter mais conhecimento e de COMO ele usaria esse conhecimento (além daquilo que muitos chamam de dom natural). Tudo isso JUNTO seriam os requisitos de um bom profissional.

Isso de como usar o que é aprendido, entra em outro tema: ética. E de novo isso seria muito bom de ser visto e debatido num N Design de forma abrangente. É no começo que deveria ser formada a postura de atuação de cada um.p>

É uma pena perder a oportunidade. Sei que várias mesas redondas são feitas exatamente com esses temas, mas quantas pessoas participam? Elas são influentes o suficiente para gerar alguma mudança?

Regulamentação da Profissão de Designer

Esse texto é meio antigo, mas ainda acho válido a apresentação dele antes que eu falae da Campanha Vai Design!!

Vou falar aqui minha opinião. Pouca coisa aqui vai ser teórica, mas nessa hora eu coloco a referência.

A regulamentação esta sendo tentada desde 1979. Ela já teve diversas formas de apresentação. O que todo mundo deve por na cabeça, é que ela vai sair APENAS se houver interesse político. São lá os deputados que devem gerar a lei que nos regulamentará.

Para que isso aconteça mais rápido, deveria existir uma união ou uma maior representatividade das nossas associações ou com a sociedade ou com os políticos.

Como eu disse 1979. é tempo. digo isso, para deixar vcs cientes como foi que muita gente tentou e acabou desistindo. Muita gente boa, cansou. Eu considero isso importante ser mencionado. Imaginem a cena de vc se esforçando por todos aqueles que fazem e teoricamente amam o que fazem. Mas chega um momento que olha pro lado e não vê ninguém.
Foda. Nossa desunião é foda.

Agora temos que analisar a atualidade: profissionais não formados e formados trabalhando na área de design + profissionais de outras áreas trabalhando com design.

Outras coisas que ainda existem entre a gente é a crença que isso tudo é por dinheiro. O dinheiro está incluso, mas é apenas um item. Não o principal.

Coloco aqui um pedaço do texto do heleno almeida + uns comentários meus:
1) A possibilidade de termos um piso salarial mínimo (que normalmente é estipulado por Conselhos Federais para outras profissões). Só isso já seria um gigantesco avanço no sentido de tornar a profissão respeitada por empresas de comunicação, indústrias e pelo Governo Federal; – Aqui esta a grana. Toda a profissão tem isso. TODA. è assim que funciona. Pergunte qq não designer…

2) Diminuição da invasão de profissionais de outras áreas no Design. O arquiteto que projeta móvel, e não casas e prédios (!). O jornalista que não escreve texto, mas é bom diagramação (!); – temos ainda concerteza diversos outros exemplos (que são discutidos aos montes nas comunidades )

3) Todos trabalhariam com o mesmo custo, e caberia ao cliente escolher por portfolio qual o melhor profissional a atendê-lo (!) e qualidade seria o critério, não o preço; – Aqui um ponto importante. Levando o raciocínio ao conjunto total de empresas e instituiçoes de ensino, estaríamos incentivando o estudo técnico. Tudo melhora em efeito cascata.

4) Preço justo ao trabalho executado. Normalmente vejo muitos alunos se decepcionarem ao ingressarem no mercado de design com pseudo-profissionais de design que cobram R$50 por uma marca, quando o preço real é 50 vezes esse valor. Elaboração e adoção de tabela de preço único. – Hoje em dia temos muitas TABELAS DE REFERÊNCIA DE VALORES. Referência, só mesmo. Acho que isso é pouco abordado nas instituições. Mas minha crítica aqui vai mais para o afastamento que as instituições parecem demonstrar da sociedade. Mas isso é assunto pra depois… AÇÔES…

5) Maior participação do designer nas empresas no sentido da valorização profissional e da clara inserção no mercado de trabalho, com sua função definida por um conselho profissional; – Alguém já viu alguma vez na Discovery o pragrama RIDES? Sempre mostra todo o trabalho e a participação do designer, da criação ao dia da entrega do produto final. Um processo é colocado.

6) O cliente poderia denunciar o mal profissional a entidade de classe que defenderia a ética, o trabalho e qualidade do que é oferecido em termos de Design a problemas de comunicação e produtos; – é aqui que chegamos a um ponto importante. Responsabilidade técnica.

responsabilidade….

copy paste do paulo:
O nosso trabalho é carregado de responsabilidades que se nao forem normatizadas e fiscalizadas, se nao tivermos tivermos a obrigatoriedade de assinar os projetos e, assim, tornarmo-nos responsaveis judicialmente pelos mesmos, o mercado vai continuar a zona que está… aí sim continuarão a ocorrer desastres por causa de profissionais inescrupulosos que avançam sobre outras áreas que nao sao de nossa competencia e habilitação… aí sim enhtra em valor as alegações dos arquitetos… já vi casas despencarem pq uns designers simplesmente mandaram derrubar umas paredes sem analisar as questões estruturais. Outra coisa, é o simples fato de uma mesa com quina seca numa altura de aproximadamente 80cm do chão e na casa haver crianças… é certeira na testa da criança essa quina… e aí????
Agora vc continua a alegar que nao se tem parametros???
Me desculpe mas nao concordo mesmo. Nossa profissão pode sim colocar em risco a vida dos clientes e isso necessita ser, no minimo, responsabilizado.

+ copy paste do andré

no caso de um produto, digamos, uma cama hospitalar, provavelmente vai ser exigida a participação de um engenheiro com CREA e tudo, pois ele sim, vai se responsabilizar pelo projeto.

Vou além. Se faço uma sinalização para uma loja para legalizar na prefeitura do Rio tenho que ter o projeto com assinatura de um arquiteto ou engenheiro! Claro que isso traz junto a RESPONSABILIDADE TÉCNICA. Da qual eu tenho ciencia e acredito que muitos tenham medo.

e aí? vai aguentar esse fardo?

sim, agora vc deve se perguntar se vai querer ajudar ou não. Deixar como está, ou ter que arcar com as suas responsabilidades.

A gente já não é unido mesmo…

O que esta acontecendo – Designer de Interiores

copy paste do paulo:
Em uma decisão inédita, um Designer de Interiores de Sergipe conseguiu na Justiça Federal o direito a ter o seu registro no CREA como Designer de Interiores e ainda recebeu uma indenização por danos morais… é aqueles mesmos que tantos de nós ja passaram sejam por profissionais que nos humilham, sejam por lojas que nao nos aceitam como cadastrados, seja em entrevistas de emprego… Pra quem sempre diz que vivemos na sombra de outras profissões taí a resposta, DE UM JUIZ FEDERAL, de que só o fazíamos pois éramos forçados a permanecer dessa forma para proteger os interesses de outros grupos!!!
http://paulooliveira.wordpress.com/

Pelo que eu entendi, o CREA tinha uma data para recorrer. Isso não aconteceu. Quando um juiz “bate o martelo” sobre determinada questão abre-se um elemento chamado JURISPRUDÊNCIA. E este elemento garante a todos os outros direitos iguais. Pare se derrubar essa jurisprudencia, o outro lado terá de ou dispender $$ ou então contar com uma equipe jurídica que consiga mirabolar alguma tramóia, mas esta dificilmente passa impune nos tribunais superiores que é quem realmente bate o martelo.

copy paste de bruno

Vou fazer o papel de bobo (pq eu sou – acomodado tb): Não sei qual diferença o CREA pode fazer p mim.

Enquanto estudei escutei algumas opiniões diferentes sobre o assunto, a maioria era a favor de estar sob o CREA, justamente por ter, d alguma forma, como agir como um grupo, ter garantias jurídicas… mas nunca entendi mto bem como isso funcionaria.

Hj continuo sem saber o q pensar sobre o assunto. A decisão judicial parece uma coisa boa, pois q pode dar um impulso para mais diálogo entre os próprios designers – q incluem mtos outros como eu q estão por fora d como era, q mudança é esta e como as coisas podem ficar.

De toda forma, mesmo que o saldo me pareça positivo nessa ação, não faço a mínima idéia de como ajudar ou do q devo fazer para colocar isso adiante… Requerer um registro no CREA nunca esteve entre meus objetivos – o q n quer dizer q não possa vir a estar – por isso não faço a mínima idéia d como proceder legalmente, p exemplo.

Paulo, tu tem motivo p ficar chateado c essa acomodação, mas d nada adianta reconhecer isso apenas e pronto. Estando a frente da proposta aqui, o q vc recomendaria a pessoas como eu? q até li o tópico assim q foi postado, mas nem sabia o q dizer e deixei p depois.

Quais são as implicações de se entrar com esse tipo de pedido?

O que temos a ganhar? E o q temos q pagar por isso?

resposta

Bruno não sei qual sua área de atuação mas já aconteceu comigo, ter que fazer uma sinalização com empena e tudo o mais e ter que legalizar na prefeitura com uma assinatura de um arquiteto “endossando” o projeto. É apenas uma segurança natural para que não aconteçam acidentes com as pessoas. Tenho conhecimento técnico suficiente para projetar um Frontlight sem que ele venha a cair na cabeça das pessoas, mas tenho que recorrer a um arquiteto para conseguir a liberação na prefeitura.

Esse é só um exemplo ligado a Comunicação Visual posso citar inúmeros.

Mas a vantagem de se colocar uma ação contra o CREA, é que ele foi condenado por não ter mexido uma palha pela regulamentação da profissão de designer, portanto, se entramos com uma ação conjunta(Como a Mônica citou), possivelmente o CREA vai se mexer e aprovar logo uma PL regulamentando o setor para não perder uma ação por jurisprudência, que ao meu ver é bem mais rápido o tramite.
De qualquer forma eu já estou consultando meu advogado.

idéia na verdade nem tanto é ter um CREA que para um webdesigner por exemplo não significa absolutamente nada, mas sim pressionar o CREA para agilizar um processo que já se arrasta por décadas e aí sim, o Webdesigner seria recompensado com a organização de seu trabalho. Imagina só, todo o site por lei teria que ter um webdesigner com registro responsável pela criação do site? Os amantes de templates, copistas descarados e afins poderiam ser processados por seus atos e os “aranhas” da vida seriam banidos do mercado além de ser possível lutar por uma concorrência leal e organizada. Concorrência desleal: tira o registro do cara.
Mas o primeiro passo, o primeiro passo é ser regulamentado e depois de muito tempo não vejo uma brecha tão grande para nós acelerarmos o processo.

Acho que vcs deveriam fazer o mesmo, cada um em sua cidade. Creio que apesar da pouca participação nos foruns, ja temos varias e excelentes cidades cobertas nao é mesmo???

Tá, tá eu sei… muita coisa. Mas como falei é desde 1979. Não reclamem.

Depois desse tempo todo discutindo, eu e vários colegas chegamos a seguinte conclusão: ações diferenciadas e diversas direções.

1° tentar a regulamentação (enchendo saco de parlamentar, entrando com processo sozinho ou em grupo)

2° promover o design…

Mas como? Pra quem?
O pior foi ver que isso não deve ser feito para designers. A desunião vigente é tão grande que o que se pensou foi algo mais autoritário.
Foi pensado em mudar aquilo que realmente vai fazer diferença.

A cabeça do cliente. Mudar o entendimento da sociedade sobre o que é design.

Como? Campanhas para indústrias, associações comercias, colégios … mostrando o que é design, como é feito, por quem é feito, pra que serve e o que ajuda.

Pense rápido: vc sabe sem pensar que um médico te ajuda, mas um designer… faz o que mesmo?

só desenha? pois é… foda mais real.

Pensamos numa revista (vcs podem ver alguma discussão na comunidade design brasil no tópico http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=9788&tid=2517901116023415825 )

Aqui em Curitiba promovo encontros de design (podemos falar sobre as associações depois). Esses encontros são mais para trocarmos experiências, fazermos oportunidades de trabalho, sairmos da solidão diária do trabalho, entre outras coisas.

Consegui também fazer uma apresentação para uma associação comercial de um bairro daqui. Nela explicávamos as diferenças de cada setor e como as empresas usam e ganham ao mudar o pensamento que design é investimento e não custo. DE GRÀTIS>>>>>

Depois disso houveram uns encontros com presidentes de diversas entidades relacionadas ao design para a construção de um único e forte projeto. Mas depois disso (
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=41698&tid=2558987112477533137&na=4

Ivan Rezende ) …

Associações e Campanhas

Com o objetivo de para o aprimoramento da carreira de cada um, descrevo no texto abaixo a minha relação e objetivos com este assunto. Assim, espero que todos aqueles que não me conhecem ou não têm idéia da minha real intenção possam entender as questões aqui apresentadas…

Há algum tempo, coloquei uma frase no meu finado blog que costumo usar para me policiar: “se eu faço o que sempre fiz, só consigo o que sempre consegui”. Usando esta frase como motivação, comecei a pensar sobre o que eu estava fazendo em prol da minha profissão e do meu futuro. Então, conclui que era hora de fazer algo a mais.

Então, em primeiro lugar pensei em ajudar os amigos, e assim colher algo em troca: ver o coletivo. E assim que lancei a proposta entre eles, iniciei um trabalho de pesquisa para me preparar melhor para o crescimento do movimento. Afinal, por mais que eu não trabalhe como designer há certo tempo, nunca deixei de acompanhar o que estava acontecendo com os colegas que ainda atuam na área.

Os problemas da nossa profissão são iguais em todos os lugares: falta de oportunidade, concorrência de “não-designers”, tipos de concorrência ,como por exemplo a apresentação do projeto e não do orçamento (que o mercado adquiriu, pela falta de uma atuação única da classe), entre outros.

E partindo do princípio que unidos venceremos, acredito que a melhor maneira de iniciar uma reação seria organizar encontros periódicos de profissionais e estudantes, não para discutir os problemas, todo mundo já sabe quais são, mas discutir as soluções. Não precisa ser um lugar físico. Este blog é um bom exemplo disso.

Encontros desse tipo criam idéias e oportunidades, que por sua vez geram soluções, formando uma cadeia produtiva da qual uma nova realidade surgirá. E fazer isso de forma organizada é o Ideal.

Mas do ideal para o real, necessita-se de muito comprometimento e paciência.

Principalmente quando aparecerem divergências. É nessa hora que devemos continuar discutindo até todos estarem devidamente convencidos que a ação acertada é a melhor a se tomar.

Temos que inovar. Coletar informações de alta qualidade, nos ajustando às transformações e sendo sensíveis às mudanças. Precisamos usar a criatividade em busca de idéias sem ficarmos presos a exemplos anteriores. Cada local possui sua própria realidade. Não podemos nos deixar intimidar com as poucas possibilidades que aparecerão.

É preciso educar o profissional e estimular a sua capacidade empreendedora, e associações, como trabalhos conjuntos e grupos de discussão, têm um papel importante nesse contexto. Primeiro, tais associações exercem um papel fundamental para o desenvolvimento e promoção do profissional. Segundo, associações desse tipo acabam tendo uma maior credibilidade perante a sociedade, pois em geral não possuem fins lucrativos e trabalham em pro do coletivo. Elas podem ter um local físico como ponto de encontro (embora não seja estritamente necessário), no qual se desenvolvem trabalhos de caráter social via workshops, unindo a experiência de profissionais mais experientes com a vontade de estudante e recém-formados.

Também é preciso inserir o estudante no mercado de trabalho. Orientá-los. Interferir no currículo das faculdades que estão defasadas ao mercado. Montar uma base de dados e referências relativos às nossas atividades. Elaborar uma programação de atividades periódicas, tais como cursos, palestras e workshops, dirigidas a estudantes, designers e a profissionais de áreas afins e convergentes.

A divulgação das ações tomadas pelas associações também é fundamental. As formas de divulgação podem ser simples (como boletins, sites, relatórios, atas, entre outros), mas devem ter abrangência, periodicidade e atualidade.

O ponto fundamental aqui é que não podemos ficar satisfeitos com a situação. Ações pequenas já são muito melhor que nada.

A realidade nos obriga a ter apoio de uma entidade (pois assim teríamos força e abrangência para regularizar o mercado) do fornecedor e do cliente consumidor da prestação dos serviços do designer. Dessa forma, a garantia de qualidade e eficiência profissional seria certificada. Neste ponto, a questão se resume à palavra credibilidade, ou seja, superar as expectativas do cliente, promovendo tranqüilidade e satisfação.

Em 1996 (sim, mas de uma década atrás), surgiu o Programa Brasileiro de Design (PBD), que tinha como objetivo qualificar a exportação nacional, visando tornar o produto nacional mais competitivo. Isso teve como conseqüência o surgimento de vários programas estaduais de design.

As ações provenientes foram conversas e ações que geraram discussões em diversos níveis. Essa atividade, além de ter possibilitado a identificação de um contingente de profissionais dispostos à “arregaçar as mangas”, de forma até ousada e contundente, sensibilizou as autoridades e a cadeia produtiva brasileira, no sentido de perceber a atividade de Design como economicamente necessária e estrategicamente indispensável.

Hoje, mesmo com enormes distorções e simplificações, o Design é uma atividade reconhecida como fundamental para quem procura qualificar seus produtos e torná-los mais competitivos. Empresários e executivos de marketing já sabem quando chamar um designer. Já conhecem a amplitude dos serviços que podemos prestar. O mercado percebeu a diferença.

Cabe a nós fazermos nossa parte para mantermos esta posição e corrigir as distorções.

Nós designers (principalmente os que estão começando como eu) não estamos nessa profissão porque ela nos dá muitas riquezas materiais, mas principalmente porque gostamos daquilo que estamos fazendo e essa ação, de se buscar discutir nossa posição e papel na sociedade, não privilegia somente a nós mesmos mas à classe de designers e ao nobre sentimento de criar e procurar soluções que melhoram a qualidade de vida de todos.