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BlogBeach

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Este final de semana o Design.com.br esteve presente no 1º BlogBeach em Bombinhas – Santa Catarina, que reuniu blogueiros super legais de todo o Brasil.

Eu não pude enviar nenhum artigo ou notícia no blog pois optamos por deixamos o notebook de lado e curtir a praia, e logo logo vocês poderão saber mais sobre o que rolou no blogbeach relacionado a NADA, Design, Comunicação, Publicidade e Mídia.

Abraço a todos que acompanham o Design.com.br e assim que eu voltar pra Curita trago mais artigos e notícias para “nozes”.

Curso de Extensão Cesumar 2008 – Light Design

Estão abertas as inscrições para o curso de Light Design que estarei ministrando no Cesumar, em Maringá-PR.

OBJETIVO GERAL

Ampliar os conhecimentos dos participantes sobre iluminação. Desenvolver a capacidade de análise estética e o senso observador crítico. Estimular a criatividade e inovação utilizando a luz e equipamentos da forma correta e coerente. Promover o entendimento e conhecimento sobre a complexidade que envolve um projeto de Light Design e o que diferencia da área da iluminação. Conscientizar sobre a importância da parceria de profissionais de Designer de Interiores, Arquitetura e Engenharia com especialidades em Light Design.

CRITÉRIOS

Freqüência de 80% e participação em sala de aula durante as atividades desenvolvidas.

REQUISITOS

Estar cursando o último ano dos cursos de Design de Interiores, Arquitetura, Engenharia ou ter algum conhecimento em iluminação.

PÚBLICO ALVO

Acadêmicos dos cursos de Design de Interiores, Arquitetura, Engenharia e profissionais interessados em aprimorar conhecimentos.

AULAS

Sábados, das 8h às 12h e 14h às 18h

17, 24, 31/Maio e 07/Junho

DISCIPLINAS

EQUIPAMENTOS I – LÂMPADAS

EQUIPAMENTOS II – LUMINÁRIAS

EQUIPAMENTOS III – ESPECIAIS E TECNOLOGIAS

ESTUDOS DE CASOS – OBSERVAÇÃO, ANÁLISE E CRÍTICA

ILUMINAÇÃO CÊNICA X ARQUITETURAL

LIGHT EM EVENTOS – CÊNICO, SHOWS, EVENTOS DIVERSOS

LIGHT INTERIOR E EXTERIOR – COMERCIAL

LIGHT INTERIOR E EXTERIOR – RESIDENCIAL

NORMAS TÉCNICAS

ÓTICA E PERCEPÇÃO VISUAL, GEOMETRIA DA LUZ

PROJETO I – DESENHOS

PROJETO II – IMPLANTAÇÃO

Maiores informações: http://www.cesumar.br/deac/extensao2008/?idCurso=163&idArea=20  

Ultimo dia para o curso de Pós-Graduação em Design Estratégico da ESPM.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas, pessoalmente ou via internet, até o dia 18 de fevereiro (HOJE). As aulas começam no dia 4 de março.

O que é aborda?

O programa de Design Estratégico aborda todas as vertentes do design: antropologia, ergonomia, marketing e branding do setor. Palestras e exposições dialogadas com profissionais e pesquisadores da área, criadores e/ou aprovadores de projetos em design, com foco em temas emergentes e áreas de aderência ao curso, são outros recursos oferecidos pela ESPM para esta especialização.

Quanto tempo dura?

Com duração de 15 meses e carga horária de 360 horas/ aula, a Pós-Graduação em Design Estratégico ESPM será ministrada por professores altamente qualificados todas às terças e quintas-feiras à noite.

Como entrar?

Para pleitear uma vaga, o candidato deve apresentar diploma de conclusão de curso superior, currículo onde será avaliada a formação acadêmica e a experiência profissional e submeter-se a uma entrevista. A taxa de inscrição custa R$ 150,00.

Como é o Financiamento?

A ESPM assinou uma parceria com a Caixa Econômica Federal para disponibilizar linhas de créditos aos alunos de pós-graduação, tendo como objetivo ser mais uma alternativa de pagamento para os cursos. Os interessados devem apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, comprovante de residência, comprovante de renda (holerith, declaração de imposto de renda ou extrato bancário).

Informações Gerais/Resumidas:

Pós-Graduação em Design Estratégico ESPM
Duração: 15 meses
Carga Horária: 360 horas/aula
Período: Noturno, terça e quinta-feira.
Taxa de inscrição: R$ 150,00
Início das aulas: 04 de março de 2008
Preço: R$ 21.517,37 à vista ou 18 parcelas de R$ 1.392,14.

Campus Rodolfo Lima Martensen
Rua Joaquim Távora, 1240, Vila Mariana, São Paulo
Informações: www.espm.br
Telefone: (11) 5081-8225 ou no e-mail
[email protected]

Financiamento
Caixa Econômica Federal
Falar com: Fátima
Telefone: (11) 3475-3400
Este post foi cedido pelo Bruno Dias, envie o seu também para [email protected]

Brincando nos campos do senhor…

 Alguns mais tarde dirão que o titulo em nada lembra o texto, até poderei concordar mas para isso deverei antes de mais nada terminar esse texto para ver se tem ou não a ver com a proposta que seguirei.

A algum tempo li aqui mesmo, até por que não sou um internauta muito ativo…tenho preguiça de surfar. Eu sou um internauta acomodado, faço uma ronda nos 10..12 sites que sempre frequento e eventualmente aceito uma dica ou outra (se alguém tiver um boa pode deixar no comentário) mas voltando a vaca fria…

A Algum tempo eu li por aqui mesmo que a profissão de Astrologia ia ser regulamentada, a mesma informação foi desmentida por aqui mesmo e identificada como mais uma brincadeira de Mr. Mason do Kibeloco.

Mas eu lembro de ter pensado, “fazem eles muito bem!”

Eu não leio, até por que não creio, em horóscopos e acho uma perda incrível de tempo dizer como fulano, beltrano ou sicrano devem agir baseado na posição de marte na casa da lua vizinha de não sei quem…

Mas o fato é que a (falsa) noticia não me surpreendeu, nem me indignou, sabem por que?

Por que é perfeitamente plausível ao vermos os “astrólogos” como um grupo reivindicando uma regulamentação. Coisa que não ocorre conosco.

Ora, basta ver um exemplo simples e basal:

Quantas revistas de horóscopos saem por mês na banca? Sempre tem aquela(e) astróloga(o) de renome dando dicas, nos jornais, o asrologo sempre anuncia um mini currículo junto com suas previsões (idem em revistas e sites).

Agora quando vamos falar de design? A quem recorrem?

Arquitetos…

Engenheiros…

Publicitários…

Modelos…

Cantores…

As vezes e se der espaço na matéria chamam um designer…

Ahhhh Ed você está exagerando? Ah tô é? Então dêem uma olhada nisso daqui meus lindos:

http://agencia.tse.gov.br/sadAdmAgencia/index.jsp?pageDown=noticiaSearch.do?acao%3Dget%26id%3D972262

Isto é a prova cabal que vivemos em um pais muito estranho, meus amigos. É preciso ter segundo grau completo para ser gari, mas para ser presidente da republica não! E para ser designer precisa de algo? P0rr@ nenhuma! Basta um PC na escrivaninha, programas piratas e uma (parca) idéia de como usa-los. Voilá, mas um de nós! Pelo menos é o que acredita o Tribunal Superior Eleitoral.

E nós como grupo o que faremos?

Bom, já sabendo que de nada ia adiantar mas pelo menos eu iria dormir melhor, fiz o que todo brasileiro revoltado faz. Reclamei!

Primeiro com os meus botões, depois com meus amigos e depois dos dois grupos anteriores me mandarem pastar, aê sim eu reclamei direito, mandei um e-mail para o TSE, que eu transcrevo para quem quiser fazer o mesmo:

“A quem interessar possa.

Sou designer, brasileiro mas confesso de já desisti.

Desisto de tentar entender a mentalidade deste governo que nos “representa”.

Cansei de perder horas do meu dia imaginando por que se precisa ter o segundo grau completo para entrar na COMLURB, mas o mesmo não é cobrado de que deseja ser Presidente da Republica. Não desmerecendo nossos garis…pelo contrário…que a vergonha recaia sobre o presidente.

Quando se abre licitações para construções de barragens, pontes e estradas sempre aparece bem claro as exigências para tanto. Uma delas é que a obra seja feita por empreiteiras ou construtoras CAPACITADAS. E por capacitadas eu espero (por Deus eu realmente espero) que estejamos falando de engenheiros e profissionais de construção civil.

Quando se abre licitações para projetos urbanísticos, mais uma vez deparamos com mais exigências, desta vez os preteridos são arquitetos, e outras classes profissionais capazes de realizar a tarefa a altura. Nada mais justo!

Então digníssimos, me respondam porque, no momento de escolher um logotipo que irá representar o TSE nacionalmente as mesmas exigências não são feitas.

Na hora de se “projetar” a logo, a licitação é aberta a todos?

Será que o Design, conhecido (espero eu uma vez mais) por aqui de Desenho Industrial, ficou tão banalizado a ponto de poder ser exercido sem nenhuma pratica, conhecimento ou experiência seja em Desenho, metodologia ou mesmo domínio de material mínimo necessário para se desenvolver tal projeto?

Estou plenamente capacitado para participar de tal licitação, na verdade 15 mil reais é o preço justo para se pagar por tal projeto (não o considerem premiação…). Mas não o farei!

Boicotarei seu edital e licitação por um valor moral mais elevado que os R$15.000,00 da “premiação”, uma firme convicção de que nós, designers, precisamos ter nossas atividades respeitadas.

Sei que minha atitude é pequena perto da enormidade de “material” que vocês receberão. Mas como eu disse antes, o faço por mera convicção ideológica.

Como na frase: “Para que o mal prevaleça, basta que os bons se omitam.”

Não pretendo com isso conquistar nossa regulamentação, mas espero de coração que tenha sido dado aqui, passo na direção correta.

Cordialmente,

Eduardo Sturges

Designer por opção

Brasileiro, por total falta de.”

A TV Digital e o Mito da Caverna

O mito.
Platão, esperto e sábio como poucos, criou uma bela alegoria sobre visões limitadas, fuga intencional (ou não) da realidade imediata e como algumas pessoas podem colaborar para que o bem comum ganhe. Ou seja: a pessoa de visão, que tem uma percepção diferente do mundo, que não tem medo (ou controla o medo de forma eficaz), pode fazer a diferença em compartilhar com todos (ou, pelo menos, com quem estiver mais próximo), a tal “nova visão de mundo”, proporcionando assim um crescimento de todos, ou daqueles que se livram das amarras e acreditam no novo. Ou que aquilo que sempre acreditaram ser a mais absoluta verdade não passava de sombras numa parede escura de uma caverna fria e úmida, porém confortável (notem bem, “confortável”), já que não conheciam outra realidade, mesmo.

Como podemos saber se estamos numa boa situação se não conhecemos outras realidades e experiências?
O mito da caverna conta a história de pessoas que viviam no interior de uma caverna, desde suas infâncias, e de lá nunca saiam.
As pessoas, acorrentadas, só conheciam o mundo externo por meio de sombras que eram projetadas no interior da caverna, ou seja, a visão do mundo externo era uma visão totalmente distorcida e limitada, pois se resumia as sombras diversas.
Imagine: um pequeno rato tomava as dimensões de um terrível monstro, os homens pareciam gigantes, tudo muito diferente e aterrador.
Um dos homens resolveu sair da caverna. Construiu um artefato rudimentar, conseguiu quebrar as correntes, subiu à superfície e vislumbrou a realidade.
Após ter visualizado e vivenciado um pouco do “novo” mundo e ter tido a certeza que a realidade era, de fato, simples, voltou à caverna e convidou todos a subirem, na alegoria perfeita da função do filósofo: mostrar a verdade, clarear as sombras.

A TV Digital (ou não).
A vida, interpretada pelas sombras, traduzia uma realidade diferente da verdade.

Na TV (que não pretende salvar o mundo; na melhor das hipóteses, salvará a verba do cliente), existem diversas ferramentas e meios para se comunicar conceitos, normalmente de forma visual. A utilização de diversas técnicas diferenciadas torna a televisão sofisticada, atual, moderna, “up”.

Mas a vida segue lá fora.

Ao expressar ou recriar, seja qual for o meio, um estilo de vida diferente da maioria, ao “agregar valor” a um produto qualquer por meio de recursos visuais bem desenvolvidos, há sempre a tendência de tirar o ser humano de seu meio real e leva-lo para outra realidade.

No final das contas, estaremos cercados de sombras, expostos em realidades estranhas às nossas, fornecendo visões deturpadas de vida para muitos, vendendo a idéia final do conceito superior, defendido como a verdade absoluta dos praticantes da profissão.

Sendo meramente estético, sem conceitos, ou cheio de significados, a televisão, em qualquer um de seus desdobramentos, é a “ferramenta das sombras”, traduzindo regras gerais para todos, implantando conceitos de belo e feio, de moderno e ultrapassado, de funcional e inútil.

A televisão digital é o aperfeiçoamento das sombras. Agora, os acorrentados, na frente dela, terão acesso ao maravilhoso mundo das “sombras interativas”, podendo mandar mensagens, interagir, decidir horários para a apresentação do “grupo de sombras” favorito, que tal adquirir aquela moto-sombra fantástica? E sem sair da caverna! Parcelado no cartão! É bem verdade que você nem vai usar a moto dentro de onde está, mas, e daí? O importante é consumir!

Conclusão
Há o amor, também há o ódio, cada ação provoca uma reação normalmente contrária, muitas vezes em cadeia.

A televisão digital pode ser utilizada para melhorar a vida de todos, apresentando propostas inovadoras de programação, estimulando o pensamento crítico, facilitando o acesso para cultura e informação à todos. Mas, provavelmente, nada vai mudar.

Se, na concepção original, o mito da caverna pode ser traduzido no dilema de muitos que não conhecem a verdade, a televisão pode, na mesma proporção, disseminar sombras eternas, ou, quem sabe, lançar luzes sobre as mesmas.

O alto e o baixo meretrício

Juro que este texto estava pronto a tempos, bem antes do natal, mas por receio de posta-lo em sua versão original eu hora desistia dele hora mexia as palavras tentando amenizar seu conteúdo evitando assim um possível linchamento de uma turba enfurecida (existe outro tipo de turba?)

Conversando com o Jonas ele me incentivou a não mudar uma virgula sequer e postar da forma que fosse, isso demonstra, no mínimo, duas coisas:

1)Jonas realmente confia nos meus textos.

2)Ele acha que corre mais do que eu em caso de necessidade.

Então com as responsabilidades divididas (ok, eu escrevi mas é por culpa do Jonas que o texto veio pro ar!) eu exponho o alarido!

A melhor coisa para um escritor é ter seus escritos comentados, para um escritor preguiçoso como eu melhor ainda! Pois às vezes um único comentário gera um texto novo, prontinho dado de bandeja.

E justiça seja feita! O Justus se provou ser um baita comentarista, 2 palavrinhas mais um sinal e voilá! Atiçou-me o cérebro.

Gostei tanto do comentário que repito aqui:

· Freelancer=Prostitutas

Comentario por Justus

Viu a simplicidade do comentário? Sucinto! Lindo!

E mandou tão bem no comentário que os seguintes nenhum sequer comentou meu texto, comentaram o comentário do Justus! Ou seja fui jogado para escanteio com 2 palavrinhas… sacanagem! Isso fez um mal ao meu ego que nem lhe conto…

Mas a verdade caríssimo, Justus que a generalização é errada como afirmou nosso colega Fernando Galdino. Alias toda unanimidade é burra já afrmou o pensador (cujo nome me escapa com assaz elegância).

O que estamos falando é de postura profissional. Um freelancer pode se prostituir tanto quanto aquele diretor de arte daquela mega agência ou estúdio famoso. É claro que os motivos que levarão ambos a se prostituírem são bem diferentes, mas ainda assim bem reais e qualificativos.

Um profissional que vende uma logo por 300 reais está se prostituindo? Talvez! Ele teria como cobrar mais, ou melhor, Seu cliente estaria disposto a pagar mais?

Muito mal se fala do freelancer em detrimento do profissional efetivado, mas a verdade é que ambas as posturas são bem divergentes e como tal ambas tem as suas vantagens e desvantagens.

O freelancer se por um lado tem toda a liberdade para escolher clientes e cases, bem como a liberdade de escolha do quanto cobra, como ou quando fará o trabalho (dentro é claro de uma realidade mercadológica) enfim sendo dono de seu nariz. No entanto por ser inteiramente responsável por todo o processo desde a negociação até a execução ele precisa ter uma imensa capacidade organizacional para não se embananar e acabar perdendo prazos, entregas e reuniões e consequentemente clientes e dinheiro.

Já o designer efetivado não tem nada disso para com que se preocupar, tem salário definido, 13º (ou seja trabalhando ou não, seu mês esta ganho), seguro saúde, vale transporte, tiket refeição. Este se preocupa somente com a parte criativa e de produção de todo o processo, o atendimento e o orçamento não são de seu escopo. Isso faz com que ele possa se dedicar exclusivamente ao seus serviços. Mas infelizmente este não pode determinar com quem ou com o que trabalha. Esta subordinado a vontade da empresa.

Como se vê altos e baixos em ambos os casos, é quase que inteiramente uma questão pessoal. Existem pessoas que não foram talhadas para trabalhar em escritório, a rotina é algo visto como prejudicial por estas pessoas, estas preferem quase sempre trabalhar como freelancers. Outros optam pela segurança oferecida em um escritório (salário e outras vantagens). Estas pessoas não se sentem bem na insegurança do dia a dia do freelancer. E tem aqueles casos excepcionais de pessoas que além de trabalhar em agências ainda fazem um por fora como freelancers..tem de tudo como vimos agora. Mas e a prostituição?

Na minha opinião prostituição é um caso de ética tão somente no trabalho. Uns o fazem por receio de não terem como pagar as contas, outros o fazem por medo de perder um emprego fixo e confortável. Ambos os casos estão certos em se proteger. Os dias de hoje estão aê para nos provar que qualquer um que pensar o contrario esta correndo o sério risco de ficar sem trabalho, freela ou não!

Perigoso mesmo é a atitude de rotularmos uns aos outros enquanto uma minoria concisa e instruída tenta unir a todos em prol da regulamentação.

Picuinhas, gracejos, troca de amabilidades apenas separam e destroem, e não é exatamente o oposto do que estamos tentando fazer aqui? Construir algo?

1º Prêmio Minas Design anuncia vencedores

O Centro Minas Design, uma iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais, vinculado a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), e com o apoio do Sebrae-MG, premiou, na sexta-feira, 15 de dezembro, os vencedores do 1º Prêmio Minas Design. A premiação foi concedida para os primeiros lugares nas modalidades de Design Gráfico e Design de Produto, para profissionais e estudantes.

A comissão julgadora, formada pelos designers Adriana Costa, Aluízio Meireles, Bernardo Lessa e pelos professores Jairo Câmara, Luiz Augusto do Nascimento, Mariana Misk, e presidida pela professora Maria Bernadete Teixeira valorizou aqueles projetos que representaram o reconhecimento da qualidade e do caráter inovador do design mineiro e a sua efetiva inserção na economia como incremento à competitividade. Nas duas modalidades foram considerados, também, os aspectos funcionais, materiais, estético-formais, técnicos, tecnológicos, ambientais e de processos.

De acordo com a presidente do júri, Maria Bernadete Teixeira, a adesão de participantes, para a primeira edição, foi significativa. “Espero que a segunda edição do Prêmio chegue com mais força e se firme entre os outros do país”, afirma.

O evento contou com as presenças do Secretário Adjunto da Sectes, professor Evaldo Vilela, do vice-reitor da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), Dijon de Moraes, da diretora da Escola de Design da Uemg, Giselle Safar e da coordenadora do Programa Via Design, do Sebrae Minas, Andréa Tristão, que entregaram os prêmios aos vitoriosos.

A vencedora na modalidade de Design Gráfico, categoria profissional, Iara Mol, considera que é de extrema importância o incentivo por parte dos órgãos governamentais para que o design seja reconhecido e difundido na sociedade. “Ter no currículo uma premiação é sempre muito importante. Um prêmio oficial, oferecido pelo governo, é duplamente importante e com certeza, um diferencial muito grande”, enfatiza.

O 1º Prêmio Minas Design será bianual e foi viabilizado pelo Programa Minas Design, instituído pelo decreto nº 44.478. Os vencedores foram gratificados com o valor de R$ 3 mil, ao profissional e R$ 1,5 mil, ao estudante. Os participantes concorreram individualmente ou em grupo de até três integrantes, e com limite de três projetos nas suas respectivas categorias. O próximo prêmio será no ano de 2009.

Os vencedores do 1º Prêmio Minas Design foram:

Design Gráfico Profissional:

1º – Iara Mol – Projeto Ladrilhos do Brasil
2º – Abner Brito e Juliana Aguilar – Projeto Piercing Ele e Ela: Versão Namorados 2007

Design Gráfico Estudante:

1º – Felipe Amorim Bretas – Projeto Mandacaru
2º – Vicente Repolês Pessoa – Projeto Superfície Marca

Design de Produto Profissional:

1º – Marcos Breder, Geraldo Coelho e Otto Henrique Oliveira – Projeto Estação Limoeiro
2º – Marco Túlio Boschi, Guilherme Barbosa de Oliveira – Projeto Ocean Mix – Painel de Controle

Design de Produto Estudante:

1º – Hugo Corgosinho Baumecker, Igor Augusto Ribeiro da Silva e Saulo Morandi Policarpo – Projeto Bebedouro Folha
2º – Pedro Mariano de Souza e Felipe Fontenelle Vianna – Projeto Walker

História do design na América Latina

Será realizado hoje, às 19h, no Museo Nacional de Bellas Artes de Buenos Aires, o pré-lançamento do livro Historia del diseño en America Latina y el Caribe: Industrialización y comunicación visual para la autonomia. Organizado por Silvia Fernandes e Gui Bonsiepe (ex-professor da ESDI/UERJ), a obra é iniciativa do Nodal (Nodo Diseño América Latina) e publicada pela Editora Edgard Blücher, de São Paulo. 

O lançamento do livro na capital Argentina é parte das atividades associadas  às exposições Modelos de Ulm: 1953–1968 e Tomás Maldonado: un itinerario, inauguradas no local no último dia 30.  

O capítulo a respeito do Brasil foi escrito por Ethel Leon e Marcello Montore que estarão presentes no pré-lançamento junto com Silvia Fernández, do Nodal, o editor Edgard Blücher, Gui Bonsiepe, e outros autores. Maiores detalhes no site: www.nodal.com.ar/?p=60.

(Fonte: ESDI/UERJ, Redação: Luciana Ribera)