Que inicie-se a discussão! Desenho é arte, ou desenho é design? Arte é design? Design é arte? O que é arte? O que é desenho? O que é design? Ahhh, tantas perguntas. Tão poucas respostas. Mas, na tentativa de chegar a um consenso, vou mostrar meu ponto de vista e tentar manter-me o mais neutro possível (e gerar mais perguntas, tenha ceretza).
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QUEM PRECISA DE ORDEM?
Primeiramente gostaria de desejar Feliz Ano Novo a todos, e também confessar que até a 4 minutos atrás eu não sabia sobre o que seria esse post, enquanto estava analisando o que postar, eu fiquei pedindo pro pessoal do mIRC (acredite isso ainda existe, haha) votar em mim no TecnoBlog (votem em eu pra ganhar o Ipod Nano 4Gb, clique aqui). E também estava ouvindo musica (Mundo Livre S/A – Muito Obrigado) e prestando a atenção melhor nela notei a letra.
Que conta sobre “urubus” que criam diplomas, abriram escolas, importaram professores e criaram títulos pomposos.
Os Sábias nunca haviam freqüentado escola de canto, pois o canto nascera com eles,
o canto era tão natural que nunca se preocuparam em provar que sabiam cantar, naturalmente cantavam. Não, não, não assim não pode, cantar sem os documentos devidos é um desrespeito a ordem.
Após isso expulsaram da floresta os sábias que ousavam cantar sem alvará.
Moral da história: em terra de urubus diplomados não se ouve os cantos dos sabiás
Estranho quem diria que uma fábula poderia retratar a vida de design?
Hoje vejo diversos jovens (urubus) se formando que passaram todos os semestres da faculdade bebendo em um bar. E hoje são profissionais sem o mínimo de conteúdo montam agências e dizem ser formados. Vejo também diversos freelancers/contratados que nem faculdade tem e tem um ótimo portfolio ou um ótimo conceito de design.
Há algum tempo atrás na comunidade nossa no orkut, teve um debate sobre se o design é um dom ou um conhecimento que se adquire (inclusive rolou até briga), em minha opinião:
O design é um dom (desenho) e também um conhecimento natural que você evolui com o tempo, não é todo mundo que consegue fazer uma ilustração por mais que tenha faculdade, não é todo designer que elabora uma idéia boa antes mesmo de criar.
Claro a faculdade ajuda, mas será que é tão importante assim?
Gostaria que expressem sua opinião nos comentários, e espero que tenham um ótimo 2008. 🙂
O alto e o baixo meretrício
Juro que este texto estava pronto a tempos, bem antes do natal, mas por receio de posta-lo em sua versão original eu hora desistia dele hora mexia as palavras tentando amenizar seu conteúdo evitando assim um possível linchamento de uma turba enfurecida (existe outro tipo de turba?)
Conversando com o Jonas ele me incentivou a não mudar uma virgula sequer e postar da forma que fosse, isso demonstra, no mínimo, duas coisas:
1)Jonas realmente confia nos meus textos.
2)Ele acha que corre mais do que eu em caso de necessidade.
Então com as responsabilidades divididas (ok, eu escrevi mas é por culpa do Jonas que o texto veio pro ar!) eu exponho o alarido!
A melhor coisa para um escritor é ter seus escritos comentados, para um escritor preguiçoso como eu melhor ainda! Pois às vezes um único comentário gera um texto novo, prontinho dado de bandeja.
E justiça seja feita! O Justus se provou ser um baita comentarista, 2 palavrinhas mais um sinal e voilá! Atiçou-me o cérebro.
Gostei tanto do comentário que repito aqui:
· Freelancer=Prostitutas
Comentario por Justus
Viu a simplicidade do comentário? Sucinto! Lindo!
E mandou tão bem no comentário que os seguintes nenhum sequer comentou meu texto, comentaram o comentário do Justus! Ou seja fui jogado para escanteio com 2 palavrinhas… sacanagem! Isso fez um mal ao meu ego que nem lhe conto…
Mas a verdade caríssimo, Justus que a generalização é errada como afirmou nosso colega Fernando Galdino. Alias toda unanimidade é burra já afrmou o pensador (cujo nome me escapa com assaz elegância).
O que estamos falando é de postura profissional. Um freelancer pode se prostituir tanto quanto aquele diretor de arte daquela mega agência ou estúdio famoso. É claro que os motivos que levarão ambos a se prostituírem são bem diferentes, mas ainda assim bem reais e qualificativos.
Um profissional que vende uma logo por 300 reais está se prostituindo? Talvez! Ele teria como cobrar mais, ou melhor, Seu cliente estaria disposto a pagar mais?
Muito mal se fala do freelancer em detrimento do profissional efetivado, mas a verdade é que ambas as posturas são bem divergentes e como tal ambas tem as suas vantagens e desvantagens.
O freelancer se por um lado tem toda a liberdade para escolher clientes e cases, bem como a liberdade de escolha do quanto cobra, como ou quando fará o trabalho (dentro é claro de uma realidade mercadológica) enfim sendo dono de seu nariz. No entanto por ser inteiramente responsável por todo o processo desde a negociação até a execução ele precisa ter uma imensa capacidade organizacional para não se embananar e acabar perdendo prazos, entregas e reuniões e consequentemente clientes e dinheiro.
Já o designer efetivado não tem nada disso para com que se preocupar, tem salário definido, 13º (ou seja trabalhando ou não, seu mês esta ganho), seguro saúde, vale transporte, tiket refeição. Este se preocupa somente com a parte criativa e de produção de todo o processo, o atendimento e o orçamento não são de seu escopo. Isso faz com que ele possa se dedicar exclusivamente ao seus serviços. Mas infelizmente este não pode determinar com quem ou com o que trabalha. Esta subordinado a vontade da empresa.
Como se vê altos e baixos em ambos os casos, é quase que inteiramente uma questão pessoal. Existem pessoas que não foram talhadas para trabalhar em escritório, a rotina é algo visto como prejudicial por estas pessoas, estas preferem quase sempre trabalhar como freelancers. Outros optam pela segurança oferecida em um escritório (salário e outras vantagens). Estas pessoas não se sentem bem na insegurança do dia a dia do freelancer. E tem aqueles casos excepcionais de pessoas que além de trabalhar em agências ainda fazem um por fora como freelancers..tem de tudo como vimos agora. Mas e a prostituição?
Na minha opinião prostituição é um caso de ética tão somente no trabalho. Uns o fazem por receio de não terem como pagar as contas, outros o fazem por medo de perder um emprego fixo e confortável. Ambos os casos estão certos em se proteger. Os dias de hoje estão aê para nos provar que qualquer um que pensar o contrario esta correndo o sério risco de ficar sem trabalho, freela ou não!
Perigoso mesmo é a atitude de rotularmos uns aos outros enquanto uma minoria concisa e instruída tenta unir a todos em prol da regulamentação.
Picuinhas, gracejos, troca de amabilidades apenas separam e destroem, e não é exatamente o oposto do que estamos tentando fazer aqui? Construir algo?
É novo… mas já vi em algum lugar antes…
Não é esta a exata sensação que temos ao andar nos shoppings centers nos dias de hoje?
Refiro-me não as promoções e taxas de crédito “acessíveis” a todos. Digo em questão ao visual como um todo.
Andando em um dos maiores shoppings centers da América Latina (pelo menos é o que eles dizem) senti uma sensação estranha, subitamente havia perdido a orientação. Não sabia mais em que ponto do shopping eu me encontrava. Levei um tempo para me localizar. Passado o susto voltei aos meus afazeres natalinos.
Pouco tempo depois, perdido novamente! Ora essa! To certo que não sou o cara mais orientado do mundo (basta ver quantas vezes eu perco meu carro nos estacionamentos da vida) mas assim também já era demais! Até mesmo para mim. Então incomodado com a situação comecei a tentar achar motivos para esta situação.
A resposta me deixou assombrado, praticamente TODAS as lojas do referido shopping haviam itens de decoração praticamente idênticos! Ou seja, não havia mais referencial para qual loja era qual. Em alguns casos acabei notando que as próprias logos era muito semelhantes, não sendo as lojas necessariamente concorrentes.
Movido pela curiosidade comecei a fazer pequenas perguntas aos lojistas, perguntas como:
-Quem teria feito a decoração da loja?
– Era algum profissional ou ficou a cargo dos vendedores?
-O projeto foi concebido por algum Designer?
-Que empresa?
As respostas variavam enormemente de loja para loja. Mas se as respostas variavam por que os resultados não?
Aê entramos na questão da qualidade profissional, as lojas que usaram seus próprios vendedores na missão de decoração de suas vitrines, salvo os erros óbvios e esperados de um trabalho executado por leigos, vimos basicamente uma pesquisa e, claro, cópia do que eles viram em outras vitrines e poderia ser executados por eles mesmos. Ora mas isso era o esperado quando se usa o trabalho de leigos, nada demais até aqui.
O espantoso se encontra nas lojas que usaram ajuda profissional, freelancers, empresas e até escritórios de arquitetura para desenvolver suas decorações de natal. Por que estes trabalhos estavam extremamente parecidos? Até onde a culpa é do cliente (ao pedir algo semelhante ao concorrente) até onde é culpa do profissional?
Nós profissionais temos a obrigação de saber a diferença entre pesquisa, referência e plágio. E isso para se dizer o mínimo possível (afinal já to me arriscando a levar pelo menos uns 9 processos pelo que já coloquei aqui)
Não seria a ética profissional proibitiva e desencorajadora no que se refere a plágios e cópias descaradas? Afinal ao copiar você esta roubando seu colega de trabalho, ao se apossar de uma idéia que não foi sua! Simples assim.
Mas aparentemente tanto nosso comercio quanto nós mesmos ainda temos um longo caminho a percorrer!
Mas eu ainda sou teimoso… tanto que continuo a desejar Feliz Natal e Prospero Ano Novo para todos nós! ;^)
Mea Culpa, mea máxima culpa
Muito se fala no nosso meio da regulamentação. Já houve inclusive alguns projetos propondo a mesmo. Alguns muito bem redigidos e concretos não foram adiante sabe-se lá porque, outros que beiravam o idealismo utópico, estes claro são defendidos por unhas e dentes por um minoria desinformada, mas a grande parte ignora estes projetos sabendo que utopias mesmo só em papeis e em contos de fadas.
Um dia, assim sem maiores pretensões fui abalroado por um pensamento: Temos milhares de propostas e projetos para a regulamentação, associações proliferam mais que mosquitos viram e mexem e CAPOF! Siglas diferentes, mesma bandeira e ideais Em rumo à regulamentação!
Mas se temos tantas associações, tanto projetos, e acreditem desse mar de projetos tem até um ou dois que se salvam, por que até o presente momento nenhum movimento CONCRETO foi dado em prol da referida regulamentação?
A verdade é que o máximo que podemos fazer é especulação. Mas eu o faço com um pouco mais envergadura pois de todo santo remédio já tomei e conheci bem os efeitos colaterais de cada um deles.
Ainda universitário, me contaram que se eu me associasse já poderia lutar pelos nossos direitos. Aê já viu, né? Falou em luta por direitos para universitário foi logo uma carrada correndo para a ADG se associar. Coisa linda de Deus de se ver…só faltava irmos correndo e cantando “Vêm vamos embora que esperar não é saberrrr….”. Me associei, pagava as mensalidades, comprei o manual, fui a reuniões. Enfim segui a risca o manual do “pseudo-revolucionário fashion” e a única coisa que aprendi com essa experiência é que paguei fortunas pelo direito de ouvir besteiras utópicas e beber café ruim. Não valeu a pena. Nem pelas besteiras, nem pelo café, mas se lamento de algo..lamento pelas besteiras. Não demorou muito e cancelei minha participação na associação.
Anos mais tarde, já formado em uma conversa com colegas de profissão, acabei recebendo convite para voltar a fazer parte da associação. Desta vez fui convencido com o argumento que universitário não era levado a sério lá (então nos convidaram para que ora porra?!) e que agora que eu era um profissional formado a coisa mudava de figura. Convencido pelos argumentos, dei nova chance. E realmente, muito havia mudado, agora eu precisava preencher uma ficha de cadastro, enviar juntamente com meu currículo e “print” de 3 trabalhos para analise e daê eu saberia se seria aceito ou não na digníssima instituição. Bem aparentemente fui aceito sem problemas, afinal 2 semanas depois recebi a primeira boleta para pagamento de minha mensalidade.
Nos meses seguintes, recebi 4 cartas, cada uma delas me dava um ingresso para uma determinada palestra. Todas em São Paulo. Como moro no Rio fica um tanto quanto complicado palestras no meio da semana em São Paulo para minha pessoa.
Alguns meses depois novamente me encontrava cancelando minha participação nas referida associação. E até hoje recebo criticas por isso. “Se todos que pensam como você, Eduardo, cancelarem a sua participação aê sim que a regulamentação não sai!”
Tão vendo?! A culpa é minha! É por minha causa que vocês não tem uma regulamentação! É por que eu não freqüento palestras em São Paulo (a maioria workshops) que vocês não têm direitos! È por que eu e cansei de pagar 85 reais por absolutamente nada, que nosso projeto de regulamentação não foi para Brasília!
As associações fizerem bem a sua escola e aprenderam direitinho o jeitinho brasileiro:
Nos cobram taxas, vendem caro seus produtos, argumentam de forma prolixa e quando fazem algo, fazem fora do aspecto proposto (palestras e workshop, não é batalha sindical!) fazendo um paralelo com o nosso governo que o mesmo fazem com seus impostos e mais imposto e quando finalmente nos revoltamos e cortamos laços, se voltam contra nós dizendo que nada poderá ser feito sem a SUA ARRECADAÇÃO!
É triste dizer, mas acredito que as associações atuais viraram cabide de emprego ou segunda fonte de renda para sua diretoria. Em nada estão acrescentando na nossa luta pela regulamentação.
Gostaria de estar errado… mas não creio que seja este o caso. De qualquer forma um Feliz natal e ótimo 2008 para todos nós!
Julian Beever em Curitiba
Talvez vc não conheça pelo nome, mas com certeza já cruzou com o trabalho dele por algum powerpont da vida, mas caso esteja em Curitiba pode cruzar com ele no trajeto pro trabalho, na praça Rui Barbosa (isso se Beever já não tiver destruído a peça, pq ele tem essa coisa Jum Nakau de discussões sobre a efemiridade)
Calote no dos outros é refresco…
A gente tem conversado bastante sobre clientes, preços e orçamentos. E isso é bom. Mas meu avô sempre dizia: “Saia enquanto ainda está por cima.” Então obedecendo a sabedoria dele eu vou dar um tempo nesse tópico e vou enveredar por um outro assunto.
Na verdade o assunto é uma continuação do tópico, mas pouco tenho eu visto falar sobre o mesmo ultimamente. O que é uma pena. Então sem mais delongas ou suspense vou apresentar-lhes o tema de hoje:
Ok, o preço foi acertado e aceito, como evitar o tão famigerado e temido calote?
Consigo imaginar alguns rostos se retorcendo ao lembrar dos calotes sofridos e até mesmo alguns olhos brilhando com a esperança de aprenderem como fugir deste inimigo financeiro. Mas infelizmente sou obrigado a ser portador de más noticias: Não existe formula mágica para fugir do calote!
Mas de quem é a culpa do calote? Temos sempre a mania de culpar o cliente e mau pagador de ser o responsável pela nossa desgraça. Mas a verdade é que os maiores culpados de levarmos calotes em 90% das vezes somos NÓS mesmos!
Ah! Mas o cara é um canalha! O cara é mau pagador! O cara não teme escrúpulos! Sim, tudo isso pode ser verdade. Mas outra verdade, e essa pouco agradável aos nossos ouvidos, é que nós criamos a situação do calote.
Meu avô (aparentemente hoje estou nostálgico) também sempre dizia: “A ocasião faz o ladrão.” E olha que ele era estrangeiro. Pior para nós que vivemos no Brasil onde infelizmente ainda impera a Lei de Gerson, a mania chata que alguns tem de ter que levar vantagem em cima de todo mundo. Visto este histórico, precaução e vitamina C nunca fizeram mal a ninguém ;^) (To cheio de chistes também…).
Dito que não temos como fugir do calote, que hora vindoura estaremos levando um… o que podemos fazer?
Simples! Nos precaver! Vamos ser sinceros?
Ninguém aqui atua em Design por hobby, essa é a nossa profissão, nossa atividade, nosso meio de sustento. Isso por si só já denota uma certa responsabilidade. E tal responsabilidade exige de nós certa postura ética e moral tanto para com a nossa atividade, quanto para com nossos colegas de profissão como para com os clientes também.
Ora! Não somos mais crianças para selar acordos com um cuspe na mão e o aperto logo em seguida (Graças a Deus, pois sempre considerei tal habito no mínimo nojento…). E existem certas formalidades que nos servem de termometro para saber quão sério nossa atividade está sendo levada a sério e qual a real intenção do cliente no decorrer das negociações.
Eu acabei desenvolvendo uma cartilha própria para me defender, e como estamos perto do Natal eu vou dividi-la com vocês. É claro que é mais um emaranhado de idéias do que uma cartilha em si, mas desde que eu a desenvolvi alcancei um certo grau de sucesso e os calotes praticamente cessaram. Eis-la:
1)Desenvolva um método de atendimento cortês porém sempre profissional:
Pronomes de tratamento existem e servem exatamente para isso. Criar certo distanciamento profissional. Ora! Ele é seu cliente, não seu colega de bar ou velho amigo de infância (salvo as exceções quando nesse caso serão).
Dr.(a), Sr.(a), Sra, é sempre bom, deixam claro que você esta lá como um profissional e que espera o mesmo tratamento em retorno. Criar uma “amizade” com o cliente é complicado afinal: “Quem te f8d# é amigo, inimigo tu não deixa chegar perto!” (meu avô era demais..mas isso vocês já perceberam).
Não estou dizendo para chegar no cliente com 4 pedras na mão! Pelamordedeus não é isso não! Mas cortês é uma coisa, intimista é outra ;^)
2)Papelada… recorra a papelada:
Burocracia, pode ser a sua amiga e até trabalhar a seu favor.
Após uma reunião com o cliente, eu sempre envio um e-mail para o mesmo com os principais tópicos acertados. Uso o e-mail como desculpa para reforçar os pontos da reunião e a vantagem é que agora o que foi dito verbalmente passa a ter concisão documental.
Nesse e-mail geralmente envio um formulário Briefing para o cliente responder e me mandar de volta, nele consta uma série de perguntas pertinentes ao projeto e com as respostas que ele me fornecer eu vou saber mais do cliente, da empresa e o que ele realmente deseja, minimizando meu trabalho de tentar adivinhar o que lhe agrada e o que não lhe agrada. Visto esta etapa, vamos montar um orçamento…
Orçamento é uma coisa, proposta é outra e contrato então nem se fala!
Quanto mais descritivo você conseguir ser, melhor para você. Envie Orçamento em papel timbrado mesmo, bem detalhado, descrito, escrito torna as coisas mais claras para você e para o cliente.
Aceitou o orçamento? Maravilha! Agora dá uma assinadinha aqui na proposta por favor?
Eu preguiçoso que sou já faço Orçamento/Proposta no mesmo documento assim se ele aceita o orçamento, assina a proposta e manda a 2º via da mesma de volta para mim.
To com a proposta assinada…vou trabalhar? NÃO! Eu também peço um sinal normalmente de 50% do valor do projeto, mas não é regra geral pois o valor pode ser alto e o projeto grande então vale aqui é a analise e o bom senso. Mas sem sinal nada se faz! Pelo menos eu não faço…
Projetos grandes com várias etapas, como se faz? Eu cobro por etapa concluída.
O custo geral é de R$ 5.000,00 em 5 etapas de R$ 1.000,00 simples, não? E, claro, tome mais papelada.
Eu solicito ao fim de cada etapa ao cliente uma avaliação geral da mesma (aqui vão dois formulários, uma pesquisa de satisfação e um outro atestando a conclusão da etapa) e a assinatura atestando que esta etapa finalizou-se e estamos avançando no projeto. (assim caso mais para frente ele queira voltar etapas, eu cobro hora técnica para ele, afinal ele havia concordado que tudo estava satisfatório)
Ah então com tudo isso eu nunca mais levo um calote?
Não é isso que eu disse! Sempre tem um sem-mãe (para não dizer coisa pior!) com um índole pervertida doido para aplicar o velho 171 em cima de alguém. Mas com estas precauções diminui-se bastante a chance de levarmos um bom calote!
Bons trabalhos!
OS: É Natal mesmo! Então eu vou anexar alguns arquivos que baixei na WebDesign e os utilizei para renovar os meus documentos de propostas, orçamentos e etc… Podem baixar pois são bem legais e sobretudo úteis para todo tipo de projeto não apenas sites!
A história das coisas
O vídeo “The Story of Stuff” foi realizado por Annie Leonard, e chega a ser uma “verdade mais inconveniente ainda”. O nosso amigão Al Gore dourou a pílula perto das coisas pesadas q essa guria diz, e isso sem mostrar crianças passando fome ou pingüinzinhos morrendo cheios de óleo, mas esfregando na sua cara a maneira como funciona a LINHA produtiva da nossa sociedade e os motivos principais do pq nós todos, mas principalmente os estadunidences, nem nos damos conta de como a situação tá preta, nem de como viemos parar aqui, nem de que maneira iremos sair dessa.
Agora o mais legal. É bem engraçado, e de um humor mais interessante que o enlatado do Gore, e todo com ilustrações e infográficos bacanas que expressam muito bem as idéias que ela coloca. Agora não vamos apenas bacar o papagaio de links, chegue mais que temos algumas idéias aqui sobre o esquema…
Experimentação no Design
Estava eu ajudando a montar um palco para a apresentação das crianças do colégio onde minha namorada trabalha. Crianças de no máximo 5 anos iam subir no palco e mostrar aos pais como conseguem, todas juntas, fazzer a mesma coisa.
Na hora isso me veio como um pano que limpa a lente do óculos. Como eu não vi isso antes? Desde pequenos somos moldados a seguir um padrão. E agora o que o design tem haver com isso? Ora, uma coisa que eu já tinha escutado, é como as instituições não deixam seus aluno “pirar”. Por mais que alguns não concordem, todo material produzido já é formatado para o mercado.
Nas instituições pagas o projeto sempre é voltado para o mercado e nas federais, voltadas para atender (teoricamente) a sociedade em retribuição do aprendizado oferecido.
Tendo como comparação as maiores e melhores instituições do mundo, os projetos lá apresentados (em pelo menos uma parte do curso) fogem de qualquer paradigma. Vejam, não estou dizendo que deveríamos deixar livre a criação para sempre, mas que ela devia ser promovida uma vez que no decorrer da carreira do designer ele vai encontrar milhares de barreiras.
Digo isso, analisando muito projeto “novo” também.
A experimentação é um processo de qualquer ser vivo em desenvolvimento. É natural. Muita coisa, aqui no Brasil em relação a profissão de designer, tem que ser administrada mas a criatividade (nata de quem nasce por essas bandas) deve ser “focada a ser solta”.
Uma coisa que sempre complica essa história é o dinheiro. Se não for rentável até um período de tempo, pode esquecer. Verdade, mas eu acho que o valor de idéias podem ser mais rentáveis. Ou não.
Cobrar caro pode sair caro… para nós!
Bem, antes de mais nada..DESCULPEM MINHA AUSÊNCIA! Andei afastado por natureza clinica familiar (se é que tal coisa exista) mas meu pai esta se recuperando de um infarto e agora as coisas começam a voltar aos seus devidos eixos, e com os eixos eu posso dividir com vocês uma vez mais meu devaneios e insanidades em geral ;^)
A muito tempo venho conversando com colegas de profissão , e uma idéia bastante popular é de que Design é artigo de luxo, e por ser artigo de luxo deve custar caro. Claro que eu discordo!
Acredito que para que possamos assumir uma postura profissional devemos estar capacitados de atender todas as camadas sociais, mas como vamos atender todas as camadas da sociedade se nossos preços forem considerados exorbitantes para a maior parte da chamada sociedade?
Também discordo da banalização do Design, essas promoções de cartões de visita por R$35,00 e “de grátis” ganhe a logo beira a prostituição de nossa atividade, muitas vezes exercidas por aqueles que nem conhecimento ou estudo na nossa querida área.
Então como ficamos? Como tudo na vida a melhor saída é o balanço entre as duas vertentes. Nem prostituiremos nossa atividade nem tão pouco a tornarmos exclusivas de reis e grandes corporações multi-bilhardárias.
Darei um exemplo: Tenho um colega que diz que cobra independente do site uma taxa de pelo menos 2.500,00 (que significa isso? O preço mínimo do site dele é de R$2.500,00) quer seja uma única página com 5 fotos e um pequeno texto, quer seja uma mega portal, neste ultimo caso, claro, o preço sobe de acordo com o numero de páginas extras, programação, criações e etc. Ele ta bem então? Não. Se não me engano é raro o mesmo ter algum site para fazer.
Eu não cobro essa taxa (cansei de ter minha mãe xingada pelos clientes) ao invés disso, analiso o que o cliente me pede e faço um calculo encima de horas a serem trabalhadas X Tecnologia empregada.
Afinal uma página com 5 fotos , alguns textos tudo em htm simples, é bem diferente de uma págin amais elaborada com flash, programação em ASP.NET que por sua vez é consideravelmente mais simples que aquele mega portal interativo com streaming de vídeo, com carrinho de compras, acesso e busca em banco de dados. E tudo isso que eu disse para sites podem ser aplicados para criação, diagramação e projetos de modelagem e animação 3D. Não concordam comigo?
Quanto eu cobro por hora? Bem meu preço indefere para vocês uma vez que cada região tem suas próprias características e cartilhas a serem analisadas. O preço exercido na praça do Rio de Janeiro é diferente do praticado em São Paulo que difere do da Bahia, Curitiba ou Paraná e isso é normal, pois a velha oferta e demanda existe em tudo que é lugar. E dentro de cada universo temos o microverso deles, pois dentro de um estado tem vários municípios, cada município sofre de uma realidade diferente entre os demais e o mesmo se reflete nos bairros de cada município
O que precisamos fazer individualmente é analisar o mercado a nossa volta, quantas concorrências REAIS têm a nossa volta, qual é a demanda para nossos serviços e quantos profissinais qualificados o oferecem alêm de você, isso definirá o seu preço? Não tão somente. Isso aliado as horas trabalhadas X tecnologia empregada definirão o seu preço.
Quando tabelamos um serviço focamos o mesmo para um determinado publico alvo. Isso funciona com produtos Um AUDI, MERCEDEZ ou BMW tem seus preços focados para uma determinada classe social diferente daqueles que buscam um FIAT, FORD ou WOLKSWAGEN por exemplo.
A grande questão real que devemos todos praticar é a analise da nossa posição e realidade política em que nosso país vive e aí sim adequarmos nossos preços aliados as dicas e métodos acima… bem pelo menos é o que venho praticando com relativo sucesso no decorrer dos anos.
Bons trabalhos a todos!
Design de que?
Design é uma palavrinha capciosa. É bonitinha, atrativa e muitos não resistem a tentação de colocar junto ao nome de seu negócio, tipo Hair Design. A discussão sobre Design como nome da nossa área de conhecimento (em lugar de outras possíveis como Desenho Industrial, Projeto e Projetista, Desenho e Desenhador) e outras questões semânticas e etmológicas deixo pra outra hora.
Agora peço que esqueçam a palavra e entendam o conceito.
Design de que? Produtos? Sites? Interface? Peças Gráficas? Flores? Cabelos?
Como diria o Telecurso 2000, vamos pensar um pouco…
O paradoxo das RT’s.
RT’s, para quem não conhece, são as controversas Reservas Técnicas que empresas e fornecedores premiam os profissionais em “agradecimento” à fidelidade. Falando bem popularmente, são comissões destinadas aos profissionais por preferirem uma determinada loja ou fornecedor. Elas surgiram há muito tempo quando empresas de grande porte começaram a garantir suas vendas junto aos profissionais presenteando-os com comissões após o fechamento das vendas.
Até aqui podemos dizer que “tudo bem” uma vez que, em um primeiro momento, parece não haver problema algum sobre este assunto. No entanto, creio que seja preciso analisar mais profundamente os aspectos éticos e profissionais que envolvem a questão do pagamento das RT’s e avaliar qual o caminho percorrido pelas empresas e pelos profissionais com relação a isso.
Recentemente fui ao cinema assistir o filme “Tropa de Elite”, venerado por alguns e odiado tantos outros. Quanto a mim, posso dizer que cada detalhe me surpreendeu. A cada diálogo ao longo do filme colocava o dedo nas feridas comuns que todos nós carregamos e na maioria das vezes, consciente ou inconscientemente não damos a devida atenção. Mas o que mais me surpreendeu com relação ao filme foram os comentários comuns que eu ouvi, tanto na saída do cinema quanto nas ruas e fóruns, foram de pessoas que pretendiam passar no camelô comprar um exemplar pirata para ter em casa.
Fico me perguntando: será que essas pessoas são capazes de sair da superficialidade sanguinolenta e truculenta do filme e enxergar o que tem mas abaixo da superfície? Creio que não! Dentre as várias e mais significativas cenas a que mais me chamou a atenção foi curta e pouco explorada, com diálogos que ficaram perdidos e soltos, pois ou nao foram devidamente trabalhadas ou foram censuradas. Refiro-me à cena da passeata. Nela o filme retrata a contradição hipócrita daqueles que gritam pela paz quando no seu cotidiano alimentam o narcotráfico e a violência que condenam.
Pois bem, pode parecer estranho ao leitor, mas essa contradição denunciada me fez refletir sobre as RT’s, com relação as quais devemos também ter esta capacidade de mergulhar e sair da superficialidade do dinheiro fácil e garantido que esta nos garante. De fato, há profissionais trabalhando sistematicamente com estas, porém cabe considerar que os meios com os quais estes o fazem são distintos. Penso que a possibilidade de trabalhar com as RT’s ocorrem de tres maneiras:
1 – o profissional deixa o cliente ciente da existência das RT’s e, para que se possa baixar o valor do projeto faz um acerto entre as partes de que o cliente fará as compras sempre com a presença do profissional para garantir a este o recebimento dessas comissões como forma de compensação pelo valor menor cobrado no projeto.
2 – O profissional fecha o contrato com o valor normal do projeto e junto ao fornecedor exige que o valor de sua RT seja repassado ao cliente na forma de um desconto extra, além do já oferecido pelo fornecedor. Neste caso o cliente está também ciente da existencia das RT’s e esta negociação com o fornecedor é feita na presença das tres partes: cliente, profissional e fornecedor. Claro que esta não é muito aceita pelos fornecedores.
3 – O profissional não expõe ao cliente sobre a existencia das RT’s. Cobra o valor normal do cliente e recebe paralelamente as RT’s dos fornecedores. Creio que, em relaçao aos demais, este é o pior tipo e mais anti-ético procedimento uma vez que, por meio dele, o profissional faz o cliente pagar duas vezes pelo trabalho: de um lado, pela via contratual, portanto lícita, o cliente paga o valor do projeto e, de outro lado, o cliente sem o saber paga as RT’s ao profissional embutidas no valor de equipamentos e serviços adquiridos. E não me venham alguns querer afirmar que a grana onvestida pelos fornecedores para o pagamento das RT’s provém da verba destinada ao marketing.
Com efeito, o que mais se vê são profissionais usando a terceira alternativa. Mas ainda se pode cogitar uma quarta alternativa que vem se tornando comum no mercado e que é, sem sombra de dúvida, a principal responsavel pela prostituição de nossa profissão: numa visão insana e individualista de competitividade, muitos profissionais estão dando os projetos de graça para os cliente em troca da negociata das RT’s. Isso destrói qualquer pretensão que se espera de profissionais honestos com relação à seriedade comercial e à credibilidade de sua atividade profissional.
Gostaria de mergulhar mais fundo na problemática que envolve as RT’s. Tudo bem! Ela é só um dinheirinho extra que entra no final do mês nos bolsos de alguns. Ótimo! Afinal hoje em dia tudo está muito caro, muito dificil de manter, contas e mais contas a pagar. Porém, aí vem outra questão que tem a ver com o título deste artigo: O paradoxo das RT’s. Quero aqui brincar seriamente com este paradoxo da realidade das RT’s com o filme Tropa de Elite?
O leitor pode estar se perguntando sobre a estranheza desta colocação com relação a este tema. Afinal de contas a Tropa de Elite é um organismo sério. Por isso mesmo, quero que todos entendam a partir dete ponto quando me referir à Tropa de Elite Profissional, com um “às avessas” na sequência.
O problema das RT’s começa na disparidade de sua oferta para cada categoria profissional. Normalmente, o percentual oferecido pela RT para os arquitetos é maior daquele oferecido aos designers ou decoradores. Algumas lojas aqui em Londrina oferecem 15% para arquitetos e 3% para designers e decoradores. Formata-se então, a Tropa 1.
Outro problema sério gerado por ela é a tal fidelização. Através dela formata-se um cartel entre loja/profissional desconsiderando o cliente. O profissional rasga seu vocabulário e argumentos para impor ao cliente que os móveis ou materiais dessa empresa são melhores que os das outras, o que nem sempre é verdade. A verdade é que a RT paga por A é maiorr que a paga por B, C ou D. Isso sem contar as empresas que dão aos principais parceiros profissionais RT’s de clientes que apareceram do nada na loja, sem acompanhamento profissional, e acabam pagando a RT dessa venda, para aquele “queridinho”. Temos então a Tropa 2.
O destaque desses dois exemplos se orientam apenas para breves colocações acerca da seriedade pela qual as RT’s afetam o mercado tanto do lado ético-profissional, quanto do lado do cliente que acaba sendo sempre o maior lesado.
Entretanto, não posso deixar de explanar aqui o fato mais sério das RT’s. Em sua grande maioria, este é um dinheiro não computado e declarado tanto pelas empresas quanto pelos profissionais. Torna-se então, uma espécie de lavagem de dinheiro. Com a conivência tanto das empresas, quanto dos profissionais. Raras são as empresas que fazem o profissional assinar um recibo deste recebimento.
Este dinheiro não entra nos custos embutidos declarados pelas empresas para a finalização do custo final e, poucos são os profissionais que depositam este dinheiro em suas contas bancárias e declaram tais rendimentos à Receita Federal. Em grande parte, os profissionais trocam o valor das RT’s por mercadorias do fornecedor. Algo de errado? Sim, tudo errado neste ponto.
Neste caso, de forma análoga, ambos estão agindo exatamente como os traficantes e usuários de drogas do filme Tropa de Elite. No final das contas, quem “morre” por uma bala perdida é o cliente. O traficante/fornecedor e o usuário/profissional nem de longe estão preocupados com os civis.
Não posso deixar aqui de alfinetar nossa digníssima ABD. Recebi no dia 13/11/2007 mais um e-mail da série “Vem com a gente”, mesmo não sendo associado. Interessante ressaltar que, na parte que trata dos benefícios em ser associado, o primeiro em destaque é justamente esse: “Carteira de associado reconhecida pelos fornecedores no pagamento das RT’s”.
Como se não bastasse isso, a grande formatação de uma Tropa de Elite às avessas promovida pela ABD estimula e reforça a prática desenvolvida por empresas como a Tok&Stok, Etna e outras que oferecem RT somente para quem é associado à ABD. Como se não bastasse isso, alguns núcleos municipais de decoração só aceitam entre seus membros portadores da tal carteirinha. Quer maior formação de quadrilha que essa? De modo algum, pretendo afirmar que essas lojas por sua seriedade no mercado possam ser responsabilizadas diretamente pois duvido que saibam realmente das ações tácitas ou manifestas da ABD contra os designers que supostamente pretendem representar.
Bom meus leitores, expus aqui o básico para mostrar a vocês que existe sempre muito mais coisas quando saímos da superfície. Reflitam bastante sobre isso e suas práticas profissionais e decidam que tipo de profissional você quer ser: em profissional ético e sério ou um profissional bandido?
Coletivo Deus Moleque
Direto de Bauru, sem acento. Não, não é um sanduíche nem um fumo ilícito.
Já fazia um tempo que ouvia falar da galera daqui e das coisas interessantes que rolavam na Unesp. Havia conversado com o Netinho, ou Antonio Belchior, em alguns encontros de estudantes passados e vimos que existe uma relação entre o estilo de Bauru e o de Cianorte, onde me formei, sobre visão das coisas. Então nessa ida ao Arlequinal resolvi passar e conhecer essa Bauru, de quebra entender melhor o que é o tal deusmoleque.
MANIFESTO ANTI-DESIGN
A famosa e já lendária Djule (PUC-PR), também conhecida pela alcunha de Juliana Franklin, aliada a um comparsa, aprontaram ESSA com o claro objetivo de abalar bangú. Acho que vai dar certo.
Sinceramente acho demasiado supimpa.
Já fiz um tópico na comunidade “Design” e podemos nos pegar em discussão lá, mantendo os limites da cordialidade, é claro.
De(ath)sign – Baseado em fatos estúpidos
O cliente babaca que não sabe nem porque contratou um designer. A mega empresa que pensa que está fazendo caridade ao contratar uma agência. Essas e várias outras mazelas da nossa profissão são transformadas em quadrinhos e publicadas pelo Marcos, criador do De(ath)sign. É rir pra não chorar.
Não deixem de ler, principalmente a saga do Brandesco.