O pioneirismo brasileiro na fotografia existe e muita gente não sabe porque demorou 140 anos para ser reconhecida internacionalmente, mais precisamente em 1976, quando o fotógrafo e professor Boris Kossoy resgatou e divulgou uma pesquisa em livro sobre “Hercule Florence – A descoberta da fotografia no Brasil“, lançada em 1980.
Tudo começou em 1833, em Florence, na Vila de São Carlos, agora conhecida como Campinas (SP) quando a fotografia pode ter sido inventada no Brasil, com um método diferente, por Antoine Hercule Florence, um francês naturalizado brasileiro que viveu aqui por muitos anos. Após vários experimentos – que incluíram até o uso de urina para fixar imagens -, Antoine desenvolveu uma chapa de vidro tratada quimicamente que capturava a imagem e depois podia passá-la para o papel. Esse feito permaneceu pouco reconhecido por décadas até que o historiador Boris Kossoy, da Universidade de São Paulo (USP), revelou a façanha no livro 1833: A descoberta isolada da fotografia no Brasil.
Lembram que postei aqui que investigadores revelaram que documentos financeiros cruciais fornecidas pela família Sharif utilizava da fonte Calibri da Microsoft, mas tinham datas de antes da liberação da fonte para o público. Pois é, o primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, vai deixar o cargo imediatamente, seguindo uma decisão história da Suprema Corte do país. Sharif tem enfrentado acusações desde o ano passado, quando documentos vazados aparentemente mostravam que sua família tinha riquezas escondidas em empresas fantasmas no exterior.
Enquanto no Brasil uma mala de dinheiro, duas gravações não comprovam nada…
Nessa sexta-feira cinco membros da Suprema Corte decidiram de forma unânime que Sharif será desqualificado de ocupar qualquer cargo público, alegando que ele foi “desonesto com o Parlamento e com o sistema judicial”, a CNN apurou que, um porta-voz do partido o PMLN, depois deu uma declaração que dizia: “Nawaz Sharif deixará de ser o primeiro-ministro do Paquistão apesar de ressalvas a respeito do veredito”. O gabinete do primeiro-ministro também será dissolvido.
As finanças da família de Sharif passaram a ser apuradas depois do vazamento de 11,5 milhões de documentos conhecido como Panama Papers. Os documentos supostamente hackeados identificaram muitas pessoas poderosas as redor do mundo, o nome de Sharif estava nestes documentos que destacavam como era escondido o dinheiro nas empresas fantasmas. Foi aí que começou a investigação não só no primeiro ministro, como em toda sua família.
A investigação foi neste mês e o relatório final identificou muitas irregularidades, mas o ponto cabal foi a fonte da Microsoft em um documento que deveria existir antes da existência oficial da fonte, Calibri. O documento que estava datado em 2006 foi pastado por sua filha, Maryam Sharif no twitter, e quando os investigadores foram analisar, perceberam que o papel não poderia ser legítimo porque a Calibri foi lançada só em 2007.
O caso ganhou muita notoriedade por lá e nas redes sociais foi usado a hashtag, #Fontgate, como uma referência a todas as coisas relacionadas com a corrupção da família.
Eu sou uma administradora e não a dona. Prova anexada.
Nas descobertas que o GizModo noticiou, os investigadores descobriram que os filhos de Sharif não declararam a propriedade de três empresas offshore que fecharam negócios avaliados em pelo menos US$ 25 milhões e também afirmam que Sharif foi o presidente do conselho de uma empresa chamada Capital FZE, registrada nos Emirados Árabes Unidos. Essas coisas não necessariamente seriam ilegais no Paquistão, mas a família precisa declarar formalmente o envolvimento.
Paquistão Sinistro!
Nos últimos 69 anos do Paquistão nenhum primeiro ministro civil terminou seu primeiro mandato completamente. Essa também foi a primeira vez que Sharif é forçado a sair fora. Ele já foi deposto em 1999 por meio de um golpe militar e ficou preso sob acusações de apropriação e corrupção. Seis meses depois ele foi liberado e mesmo após o escândalo, Sharif conseguiu ser reeleito em 2013. Agora os paquistaneses só esperam que decisão da Suprema Corte impeça uma futura eleição no futuro.
A nova série da Netflix, Abstract: The art of Design conta a história de 8 mentes de designers e como seus trabalhos influenciaram e influenciam vida das pessoas. A série é dirigida por Scott Dadich, criador e editor chefe a revista Wired.
Os escolhidos, ao menos para a primeira temporada, foram: Bjarke Ingels (arquiteto), Christoph Niemann (ilustrador), Es Devlin (cenógrafo), Ilse Crawfor (designer de interiores), Paula Scher (designer gráfico), Planton (fotógrafo), Ralph Gilles (designer de automóveis) e Tinker Hatfield (designer de tênis da Nike).
Todo designer já cometeu uma gafe né, pois é. Recentemente eu estava apresentando o BudMaps em uma reunião, tudo ia bem, até que parei na seção seção dos médicos brasileiros que já prescrevem canábis medicinal no Brasil. E um dos médicos falou: muito bom o aplicativo, mas o símbolo de medicina está errado!
Sério? – indaguei tão rápido quanto minha mente que, no mesmo momento, já estava pensando em toda a etapa de definição das imagens padrões para os médicos e me perguntando qual era a função das asas e das duas cobras e o porque da confusão de símbolos entre duas cobras e a asa.
Por sorte o médico era também produz conteúdo sobre medicina e depois da reunião de uma forma mais descontraída, ele me contou que o Conselho Federal de Medicina (CFM) adota é apenas uma cobra e um cajado, ele me explicou que há duas histórias envolvendo cajado e cobra e saúde.
Muita História!
O Caduceu de Mercúrio e o Bastão de Asclépios, ligados de alguma maneira à Medicina. Porém, qual deles realmente é o verdadeiro símbolo da Medicina? E por que tanta confusão? Ambos os símbolos derivam de muitos anos atrás, principalmente da mitologia grega. Entenda aqui qual é de fato o símbolo da medicina.
O primeiro símbolo se chama Caduceu de Mercúrio. E ele não é o símbolo da medicina!
Segundo a mitologia grega, o Caduceu de Mercúrio (ou Hermes) tem esse formato porque o cajado foi usado para separar duas serpentes que lutavam e estas se entrelaçaram na haste, formando a imagem acima. Hermes também é deus dos negociantes, o caduceu tornou-se o símbolo do comércio.
WTF? Como é que foi parar na medicina?
Ainda na mitologia grega, Hermes tinha como função de conduzir os mortos ao Hades (reino dos mortos). Tempos depois os encarregados por levarem os corpos dos guerreiros mortos no campo de batalha para casa (similar ao que Hermes fazia) usavam o símbolo do caduceu. Na época esse símbolo tinha a mesma força de um bandeira branca ou a bandeira da cruz vermelha. Surgiu daí o uso do caduceu como símbolo de serviços de saúde de algumas forças armadas, inclusive a dos EUA.
Ironicamente ou não, no país onde a saúde é tratada como comércio escolheu o símbolo de, comércio, não da medicina!
Qual é o símbolo da medicina?!
O símbolo da medicina é esse acima, ele é grego e conhecido como Bastão de Asclépios.
Asclépios era neto de Zeus e filho do Deus Apolo com sua amante Corônis. Ela engravidou de Apolo mas teve um caso com Ischys. Zeus matou Ischys com um raio, e Apolo matou Corônis pela traição e retirou o ainda feto ainda vivo do ventre o levou para Quíron, o sábio centauro que havia educado vários heróis. Assim nasceu Asclépio aprendendo e adquirindo uma grande habilidade na medicina, descobrindo uma maneira de ressuscitar os mortos tornando-se o Deus da medicina. No meio da história toda ele recebeu de Atenas o sangue vertido das veias da Górgona Medusa que continha o violento veneno do lado esquerdo e o sangue do lado direito que era salutar;
Asclépio o utilizava para devolver a vida aos mortos. Asclépio apaixonou-se por Epione, que se tornou deusa da anestesia, aliviando as dores. Tiveram os filhos: Machaon (cirurgião) e Podaleirus ou Podalirio (o dom do diagnóstico e da psiquiatria) que foram os médicos dos gregos na Guerra de Tróia; Telésforo – o pequeno gênio da convalescença, Panaceia – a deusa dos medicamentos e ervas medicinais, Iaso – deusa da cura, Áceso – deusa dos cuidados e enfermagem, Aglaea – deusa dos bons fluidos, boa forma e beleza natural, e Hígia ou Higeia – deusa da prevenção das doenças, que deu origem ao termo Higiene (limpeza, higiene e saneamento). Mas a maestria de Asclépio tornou-se perigosamente grande e começou a ressuscitar os mortos. Temendo que Asclépio revertesse a ordem do mundo passando esse conhecimento aos homens, Zeus o matou com um raio. Apolo colocou o seu filho entre as estrelas como a constelação do Serpentário, o Ophiucus e o divinizou. Assim Asclépio virou o Deus da Medicina, mesmo não estando no Olimpo nem habitando o Hades.
Como surgiu esse cajado com a serpente?
Numa de suas visitas a pacientes em seu templo, uma serpente enrolou-se em seu cajado. Apesar do esforço para retirá-la, a serpente tornava a enrolar-se no cajado onde permaneceu. Asclépios, que era o deus da medicina, teve em seu cajado com uma serpente enrolada, o símbolo da atividade médica. A serpente ainda está relacionada a uma crença grega ainda mais ancestral, de que as cobras seriam donas de grande sabedoria e capacidade de regeneração e cura.
Certo… E por que essa confusão toda?!
Existem vários motivos de confusão, mas o mais notório foi a publicação das obras de Hipócrates, considerado o “pai da medicina“ pelo tipógrafo suíço Johannes Froben, em 1538. O caduceu era o símbolo de suas obras e sempre era estampado nas capas dos livros. A gerações as profissionais foram pegando o primeiro livro da medicina e sem entender ao certo o porque do símbolo foram usando… Atualmente o fato que contribui para a confusão é o que citei acima: de os serviços de saúde das forças armadas americanas utilizarem o símbolo errado.
Desde 1948, quando foi fundada a Organização Mundial de Saúde (OMS) adotou o símbolo de Asclépio. A Associação Médica Mundial se reuniu em Cuba em 1956 e adotou um modelo padronizado do símbolo de ASCLÉPIO para uso dos médicos civis, em que a serpente tem duas curvaturas à esquerda e uma à direita.
Aqui no Brasil também prevalece o símbolo de Asclépio. A Associação Médica Brasileira, as estaduais e as filiadas usam o mesmo símbolo. No entanto é possível ver erros no cotidiano pela falta de informação.
Derivações
Derivar significa que todo símbolo pode ser estilizado, porém não pode ser substituído por outro. Há alguns exemplos de alterações utilizadas em território brasileiro.
Associação Paulista de Medicina e o da Academia Brasileira de Medicina Militar, em que o bastão toma a configuração de uma espada;
Escola Paulista de Medicina, em que o bastão é o próprio tronco de uma árvore;
Associação Brasileira de Educação Médica, em que o bastão é uma tocha, simbolizando a luz do saber;
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, em que a serpente assume o formato de um nó cirúrgico.
Conselho Federal de Medicina Veterinária, onde junto ao bastão e à serpente está inserida a letra V, ambos tendo como moldura um hexágono irregular.
Conheça a história homem que criou a #amarelinha, a camisa da seleção mais famosa do mundo. O Aldyr Schlee vai contar a história de como criou esse símbolo do futebol mundial, no episódio de Brasileiros de Coração, do Itaú.
Excelente animação criada pelo Anthony Veloso e ilustrada pelo Quentin Dron. Que deixaram de lado o Virtual Boy e o Game Boy Advance SP pela falta de sucesso dos respectivos consoles. Aproveitando o post, conte para gente: – Qual é seu Nintendo preferido?
A algumas horas a Microsoft lançou o novo logo do seu produto mais conhecido, o Windows. Eu resolvi fazer uma compilação dos logos redesenhados ao longo desses 27 anos.
Banksy, o artista vivo mais conhecido pelo mundo teve sua identidade descoberta. Considerado vândalo para algumas pessoas pelo grafitti e gênio por outras por suas obras de “guerrilha’. A verdade é que suas obras gerarão muito buzz na
rede e também muito dinheiro. Mas quem é BANKSY?
Ele é fó-da!!!! Nem mesmo seu agente diz ter certeza sobre sua identidade, porém o Daily Mail fez uma enorme publicação onde conta sobre a busca exaustivas para descobrir que ele foi um estudante de classe média de uma escola cara. Será
verdade?
Segundo seu filme, the through the gift shop: Banksy é um grande artista com obras em Los Angeles, San Francisco e Toronto que valem milhões, uma abertura dos Simpsons exclusiva e suas obras tem compradores de respeito: Brad Pitt, Angelina Jolie, Christina Aguilera… Sua identidade sempre foi guardada com muito
sigilo por alguns amigos e a cada tempo que passa seu nome ainda indizível, fica mais valorizado. Entre a galera que busca seu nome há grandes mitos:
Ele é Robin Banks, ex-açogueiro e seus país não sabem o que ele realmente faz…
Banksy na verdade é um coletivo de artistas!
A curiosidade do mundo sobre quem ele realmente é tão gigante que quando ele jogou uma pizza em Los Angeles a caixa ressurgiu no eBay com o vendedor falando que quem comprasse poderia fazer uma busca de DNA nas anchovas e encontrar o verdadeiro Banksy. Loucura? veja a imagem abaixo!
A história começou quando o Daily Mail teve acesso a foto do post, tirada na Jamaica a quatro anos atrás. Na época ele foi perguntado se realmente era ele, no entanto ele e seus amigos negaram fortemente… Enquanto Banksy fazia mais sucesso, nas entre-linhas o diário britânico vinha traçando seu rastro e buscando sua rede de amigos, até que chegaram a um nome, Robin Gunningham e posteriormente fizeram um ótimo trabalho investigativo buscando informações da fámilia, escola, ficantes e por fim revelando sua identidade completa rica de detalhes.
Familia
O pai de Robin (Banksy) é Peter Gordon Gunningham tem 66 anos e é gerente de contratos de aposedantados em Bristol, sua mãe Pamela Ann Dawkin-Jones de 67 anos era secretária de um diretor uma empresa em Clifton, ela agora trabalha numa casa de repouso. Os dois se casaram em 25 de abril de 1970, na igreja Metodista, Kingswood Wesley. Em 08 de fevereiro de 1972 nasceu Sarah (irmã de Banksy) na maternidade de Bristol Hospital, na época seu pai tinha sido promovido a gerente de uma empresa hoteleira e a família
tinha comprado sua primeira casa.
Nasce Robin…
em 28 de Julho de 1973, nasce Robin Gunningham no mesmo hospital e de acordo com os vizinhos ele teve uma cirurgia precoce na infância.
Passou-se alguns anos, quando Banksy tinha seus nove anos, sua família se mudou para uma casa maior. Nos anos de sua formação ele passou a se interessar por graffiti e estudou 4 anos na Bristol School, com custos de £9.240 por ano. Muitos de seus ex-colegas em entrevistas ao Daily Mail lembram que ele era um gênio nas ilustrações quando estudou na Deans House e afirmam que não seria surpresa se ele fosse Banksy.
Robin Gunningham em 1989 na Bristol Cathedral School.
O interesse de de Robin por ser artista de graffiti gerou um desentendimento familiar muito grande e provavelmente pode ter contribuido para a separação dos seus pais, com aquela velha briga familiar, onde os pais querem decidir a carreira do filho. Fato marcante é que, depois que Banksy saiu de casa a primeira vez em 1983 com o grupo Rock Steady Crew em um tour pela europa com mais graffiteiros, passou a ser grande inspiração para Massive Attack 3D e Nick Walker.
Depois Banksy nunca mais voltou a sua casa, deixou a escola aos 16 anos e começou a meter-se na arte de rua (street art), que estava bem heavy nesse período, com a prisão de 72 grafitteiros em toda a Inglaterra. Incluindo o famoso designer da SEGA, Tom Bingle (aka Inkie).
O Daily também conversou com seu pai – que negou fortemente que seu filho seja Banksy e sua mãe que disse não ter FILHO, só uma FILHA… foi perguntada sobre Robin, ficou surpresa e não respondeu nada…
A verdade é que nem mesmo o Daily Mail sabe se afirmar com a certeza se ele o nome de Banksy é Robin Gunningham, já que essa pode ser uma pista falsa criada pelo próprio graffiteiro. Toda a matéria foi feita com base em perguntas a amigos, familiares, e comparando as entrevistas feitas com Banksy nas demais revistas e internet onde batem dados como lugar onde viveu quando jovem, onde ele começou, e para onde ele foi.
Você pode até saber quem ele é, mas não é capaz de imaginar o que ele ainda pode fazer!
Já que ninguém sabe quem é o Bansky, você pode ser ele também!
Outra teoria boa que nós encontramos: É com base na montagem com a foto do Bansky na Jamaica (à esquerda) e misturada com o Thierry Guetta (Mr. Brainwash) à partir de uma foto tirada na abertura da exposição de Los Angeles. Dá pra notar bastante semelhança na estrutura facial, nariz, cabelo característico. Muito óbvio, mas talvez…
Matéria original (em inglês) por Daily Mail. Reportagem adicional e imagens: Simon Trump, Ewan Fletcher, Adam Luck, Jason Buckner e Craig Hibbert. e capa por Jon Le-Bon na Shutterstock.com.
E você? Acha que agora descobriu quem é Banksy ou ainda desconhecemos? Deixe sua opnião!
O Doug Leonardo pegou a história do design gráfico criada por Philip Meggs e transformou em um infográfico incrível como proposta de graduação realizada em 2010. Vale a olhada aqui!
A Chevrolet (marca da General Motors ou GM), que em 2011 completa um século de existência, construiu, ao longo dos últimos 100 anos, duas belas histórias, uma no mundo dos automóveis e outra no mundo das marcas. E é sobre esta última história, a da marca Chevrolet, que vamos falar aqui. Desde o seu surgimento, em 1911, até os dias atuais a marca Chevrolet ganhou 13 versões, redesenhos.
Fruto da paixão pelos automóveis e da determinação do jovem piloto suíço Louis-Joseph Chevrolet, a montadora com seu sobrenome, Chevrolet, surgiu em 1911. Nascido em La Chaux-de-Fonds, na Suíça, no Natal de 1878, ele foi o co-fundador da marca – que se chamava Chevrolet Motor Car Company of Michigan – ao lado do empresário William C. Durant.
Juntos criaram e construíram uma das mais conhecidas marcas de automóveis do mundo, a Chevrolet. No início, o logotipo estampado no Chevrolet 490, um modelo com motor de 4 cilindros e 20 cv, sucesso de vendas nos EUA, era apenas o nome da marca levemente estilizado.
Três anos mais tarde, em 1914, Louis Chevrolet criaria um dos símbolos mais conhecidos dentro da indústria automobilística mundial: a gravata Chevrolet. A história é imprecisa quanto à fonte inspiradora de Chevrolet.
Alguns acreditam que o logo surgiu a partir de um papel de parede de um hotel em Paris. Outros – incluindo sua mulher – afirmam que o logo nasceu inspirado em uma figura impressa em um suplemento de um jornal dominical.
“A Chevrolet e sua conhecida gravata evoluíram com o passar dos anos, mas sempre mantiveram a imagem de tecnologia e modernidade”, afirma Jaime Ardila, presidente da General Motors do Brasil e Mercosul.
Hoje, a gravata da Chevrolet é dourada, imponente, e estampa a grade frontal de todos os veículos da marca produzidos a partir de 2003. Mas nem sempre foi assim: o símbolo da Chevrolet já foi azul, vermelho e até preto.
José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil acrescenta: “Os emblemas dos automóveis são mais do que simples símbolos de identificação das marcas. Na Chevrolet, a gravata borboleta traz diversos aspectos da sua história embutidos, capazes de aguçar a curiosidade dos apaixonados por carros. Ela é a identificação do modelo e já faz parte do “DNA” da Chevrolet”, diz o executivo.
Classic Six: o pioneiro a utilizar a gravata
O primeiro modelo a estampar a gravata Chevrolet foi o Classic Six, em 1914. Quatro anos mais tarde, a marca seria incorporada à General Motors. O mesmo logo presente no Classic Six estampou os modelos da Chevrolet até meados 1930. Ele tinha o fundo azul, com bordas brancas e levava o nome da marca escrito no interior.
Dos anos 30 até os anos 70, o azul permanecia como a principal cor da gravata. As variações de logo se davam pelas gravatas inseridas dentro de escudos elaborados, como no memorável Chevrolet Bel Air.
Nessa época, surgiram as primeiras variações da gravata, com utilizações em dourado ou em vermelho e azul, mas isso se tornou mais comum na década de 1970. Dos anos 1970 aos anos 2000, a Chevrolet usou uma série de cores e tipos de gravata para, estrategicamente, classificar suas famílias de veículos, da seguinte forma:
*Azul sólido – para carros de passageiro (exceto Cavalier, cuja logomarca era vazada com a borda azul).
*Ouro sólido, contrastando com a borda preta – para caminhões, picapes e utilitários esportivos.
*Borda vermelha – para veículos de alto desempenho
*Vermelho –sinônimo de velocidade
Em 1986, um símbolo na cor vermelha apareceu no capô dianteiro do Fórmula Indy V8, equipado com motor da General Motors. O símbolo foi destaque nas temporadas da categoria norte-americana nos anos 1980.
Graças à categoria da Fórmula Indy o vermelho transformou-se em símbolo de desempenho e velocidade. Sendo assim, foi a tonalidade predominante nas logomarcas dos carros de alta performance da Chevrolet como o Camaro.
Esse símbolo ficou tão arraigado à marca que a campanha publicitária da época usava o slogan “Cuidado com a Gravata Borboleta Vermelha” (Beware The Red Bow Tie), como se o automóvel com aquela marca também pudesse fazer parte do “vestuário” do consumidor, como uma forma de identificação da personalidade dele.
Duas gerações da gravata dourada
A partir de 2002, a General Motors decidiu padronizar a gravata borboleta, tanto na forma, quanto na cor e textura. Ela se tornou peça fundamental do “DNA” global da Chevrolet. Sua primeira aparição veio na picape SSR, de 2003. No Brasil, a SSR foi exibida no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em 2004.
A primeira geração da gravata dourada já seguia o padrão de “efeito joia”, dando uma aparência de maior brilho à logomarca, que remete à imagem de valor, qualidade e robustez a toda uma família de veículos.
A segunda geração da gravata, lançada recentemente, mostrou uma nova evolução. A superfície ganhou textura mais acetinada e as bordas cromadas ficaram mais largas, a fim de reforçar ainda mais a logomarca, que agora está presente em toda e qualquer comunicação que envolva a marca Chevrolet.
O piloto que virou marca de automóveis
Durante sua infância, Louis Chevrolet passou um tempo nas aldeias de Bonfol e Beurnevésin, perto da fronteira francesa. Em 1886, a família de Chevrolet saiu da Suíça para viver em Beaune, na região de Côte-d’Or, onde o jovem Louis, filho de um fabricante de relógios suíços, interessou-se por mecânica.
Como adolescente, chegou a ser guia de uma adega local. Certa vez, impaciente com a decantação lenta do vinho de barril a barril, inventou uma bomba que acelerava o processo – a engenhoca chegou a ser usada extensivamente na Borgonha, famosa região produtora de vinhos da França, durante décadas. Ele também construiu e vendeu a sua própria bicicleta chamada de Frontenac. Esse nome seria mais tarde utilizado em seus carros de corrida.
O primeiro contato com a mecânica foi entre 1895 a 1899, na Roblin Mecânica, especializada no reparo de bicicletas e carruagens na qual Chevrolet aprendeu os fundamentos da arte da mecânica.
Ele viveu em Paris durante algum tempo, até migrar para Montreal, no Canadá, em 1900. Sua relação com o automóvel começou a aumentar quando se mudou, aos 21 anos, para Nova York (EUA) onde conseguiu seu primeiro emprego na indústria automobilística.
Ali, teve seu primeiro contato com o automobilismo, inicialmente na equipe de mecânicos e, mais tarde, como piloto. Sua estréia nas pistas de Nova York foi maio de 1905, conduzindo um modelo de 90 cv de potência, que atingia a velocidade de 109 km/h.
O interesse de Louis Chevrolet pelos automóveis o aproximou do empresário norte-americano William C. Durant (1861-1947), um próspero comerciante de carruagens que como administrador da Buick, fundara a General Motors Company, em Hudson, Nova Jersey (1908).
Então, em parceria com Durant, Chevrolet fundou a companhia com seu sobrenome. Em 1917, vendeu sua parte na Cehevrolet para o sócio. No ano seguinte, a empresa passou para a GM, então administrada por Durant. Apesar de sua genialidade mecânica, Louis não era um homem de negócios.
Longe da fábrica, Louis Chevrolet passou, então, a se dedicar exclusivamente aos carros de corrida. No ano seguinte, ele e seu irmão Gaston criam a Frontenac Motor Corporation, para projetar e produzir sua própria linha de carros de corrida.
O melhor resultado de Louis em Indianápolis foi um sétimo lugar em 1919. Naquela corrida ele largou em segundo, liderou boa parte da prova, mas teve problemas. Em 1920, Gaston venceu as 500 milhas de Indianápolis em um carro construído por Louis.
Louis Chevrolet morreu em 6 de junho de 1941, em Detroit, e foi enterrado no Holy Cross and Saint Joseph Cemetery, em Indianápolis. Em sua homenagem, um busto foi colocado na entrada do museu do Indianápolis Motor Speedway.
General Motors
A General Motors, um dos maiores fabricantes de veículos do mundo, tem origem em 1908. Com sede global em Detroit, a GM emprega 205.000 pessoas nas principais regiões do mundo e tem operações em 140 países.
A GM, com seus parceiros estratégicos, produz veículos em 34 países, vendendo e proporcionando serviços para estes veículos através das seguintes marcas: Buick, Cadillac, Chevrolet, FAW, GMC, GM Daewoo, Holden, Opel, Vauxhall e Wuling. O maior mercado da GM é o dos Estados Unidos, seguido de China, Brasil, Alemanha, Reino Unido, Canadá e Itália.
No Brasil a GM fabrica e comercializa veículos com a marca Chevrolet há 85 anos. Em 2009 a Chevrolet registrou recorde histórico de vendas no país com o volume de 595.536 veículos.
A companhia tem três Complexos Industriais que produzem veículos em São Caetano do Sul, São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS). Conta ainda com unidades em Mogi das Cruzes (produção de componentes estampados), Sorocaba (Centro Distribuidor de Peças) e Indaiatuba (Campo de Provas), todas em SP, além de um moderno Centro Tecnológico de Engenharia e Design, em São Caetano do Sul, com capacidade para desenvolvimento completo de novos veículos.
A subsidiária brasileira é um dos cinco centros mundiais na criação e desenvolvimento de veículos, nos campos da engenharia, design e manufatura.
Parabens a todos, para quem não sabe como foi criado o dia do design, vamos um pouco a história….
No dia 19 de outubro de 1998, o então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, assinou um decreto instituindo o dia 5 de novembro como o Dia Nacional do Design, que começou a vigorar a partir
da data de sua publicação no Diário Oficial, o dia 20 de outubro do mesmo ano.
Esta data foi instituída em homenagem a um defensor do design no Brasil, o advogado, artista plástico, designer e planejador brasileiro Aloísio Magalhães, nascido em 5 de novembro de 1927.
Sendo um dos designers mais importantes de sua época, Aloísio desenvolveu projetos conhecidos nacional e internacionalmente, como a identidade visual da Petrobrás (alterada há alguns anos), o desenho das notas do cruzeiro novo e o símbolo do IV Centenário do Rio de Janeiro.
Participou do grupo de vanguarda “O Gráfico Amador” em Recife, na década de 60. Na mesma época, ganhou os principais concursos brasileiros de desenho de símbolos. Em 1962, participou da criação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) e, em 1980, assumiu a Secretaria de Cultura do MEC.
Alóisio Magalhães sempre defendeu conceitos como a “brasilidade” do design e a recuperação da memória artística e cultural brasileira e foi sem dúvida, uma das figuras mais importantes da história do design brasileiro.
Entre seus trabalhos, o design das notas do cruzeiro novo é um dos mais conhecidos. Aloísio acabou com o conceito de “pé” e “cabeça” do dinheiro, criando uma moeda individualizada e reconhecida como inovadora mundialmente e influenciando todo modo de produção monetário no Brasil desde então.
O design brasileiro e a indústria nacional têm muito a agradecer ao empenho de Aloísio Magalhães, pois foi por esforço dele que hoje podemos identificar um avanço no entendimento do significado do design pelo empresariado. Este entendimento vem se reafirmando pelos resultados vivos obtidos pela indústria nacional através da efetiva inserção do design nos processos produtivos como ferramenta fundamental no desenvolvimento de seus produtos e, pela sensível percepção dos resultados traduzidos na rentabilidade da produção, na racionalização de processos, na melhor adequadação de materiais e na preocupação com o impacto dos produtos no meio ambiente.
A mistura de todos estes fatores remete a uma produção caracterizada pelos diferenciais necessários para o aprimoramento do padrão de qualidade do produto nacional e para o bom desempenho na sua comercializaçã o nos mercados interno e externo.
A busca pela “brasilidade” nos produtos como identidade começou com a visão futurista do designer Aloísio Magalhães e vem se reafirmando a cada dia através do esforço dos profissionais de design e do bom entendimento da indústria.
fonte: apdesign
quem comentar primeiro com o ano real desse post ganha um prémio surpresa….