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É de pequeno que se torce o design

 

 A maioria dos meus post nasce de uma situação do meu cotidiano, conversas, comentários de textos meus, situações vividas ou vistas. Se existe alguma razão para meus textos serem considerados estranhos culpem o meu cotidiano, ele é o verdadeiro culpado por isto.

 

Este texto não poderia ser diferente, nasceu de uma conversa com um(a) colega, o nome eu não conto para evitar futuros processos e/ou divisão de autoria deste texto.

 

Antes que me perguntem eu adianto, não ele(a) não é designer. Mas a situação apresentada já foi vista por mim diversas vezes em alguns estudantes e até mesmo colegas de profissão. Por conseguinte merece um texto. (mesmo que não merecesse eu ia faze-lo..afinal tenho uma cota a preencher por aqui por isso, por favor, compreendam).

 

A conversa girava em torno da sua atividade profissional, quando ele me passou o quanto cobra por sessão. Eu argumentei que o valor estava muito abaixo do oferecido pelo mercado. Sua resposta seca foi:

 

“-É assim mesmo… Eu ainda estou começando.”

 

Mediante tal argumento, fiz o que qualquer um em meus calcanhares faria: calei-me.

 

Mas aquilo me incomodou profundamente – a resposta não o fato de eu ter que me calar, até por que eu curto momentos de silêncio e introspecção, mas estamos fugindo do assunto.

 

E comecei a dar asas a minha memória, e lembrei de quantas vezes eu ouvi e sou obrigado a confessar, um pouco envergonhado admito, proferi eu mesmo estas malditas palavras.

 

Na época eu achava não haver problema algum com tal atitude, mas vejo hoje que era a raiz de todo mal que eu ajuda a disseminar. Eu hoje que tanto luto e me importo pela nossa regulamentação já agi contrariamente a tudo aquilo que desejamos. E que atire a primeira pedra aquele que nunca fez isso (ED, Fernando Galdino, Canha, Antonio Ribeiro e Jonas, abaixem as pedras por favor! Foi figura de linguagem galera!)

 

É uma situação delicada, eu sei. Começo de vida profissional você aflito, as vezes ansioso, pelo primeiro cliente. Confesso que chegamos a beira do “fazemos qualquer negócio por um cliente”. Mas essa ansiedade é uma de nossas maiores inimigas.

 

Uma analise do mercado já demonstrou que consumidores de uma forma em geral possuem uma ideia de qualidade ligada a preço. Quando cobramos tão abaixo da tabela de mercado estamos passando um recado muito sutil ao nosso publico.

 

“Pra que pagar mais?”

 

Sim, sucinto assim. Infelizmente nosso empresariado e empreendedores brasileiros ainda ligam, design, publicidade a custo e não a investimento. A diferença entre custo e investimento, eu mesmo já comentei aqui e diversos colegas também, é enorme!

Custo é algo que sempre se busca cortar, economia é a palavra chave no Brasil de hoje. As altas cargas tributárias exigem do empresariado essa atitude. Podendo corta-se os custos de produção e da divulgação!

 

Investimento não tem jeito. É preciso fazer se deseja-se crescer. Seja investimento em pessoal qualificado, recursos e maquinário, lojas ou mesmo divulgação.

 

Mas opa! Divulgação consegue aparecer em ambas as listas?! Como isso é possível e como resolver esse dilema?

 

Ora, meus caros. Essa é a visão do nosso publico sobre nossa atvidade: “É necessário, mas se posso fazer baratinho..por que investir muito?”. Triste realidade esta que sofremos. E a concorrência é grande! Temos que lutar por espaço contra micreiros, publicitários, arquitetos, entusiastas e agora..contra nós mesmos?!?! È muito para tão poucos, não concordam?

 

Iniciar é preciso, todos hão de concordar comigo nesse aspecto. Afinal ninguém, creio eu, faz uma faculdade ou universidade para depois pendurar o diploma na parede para servir de alvo pros seus dardos. Espero eu que não!

 

Mas a iniciação não pode ser auto-empreendedora. O caminho mais acertado é o estagio. Ou pelo menos sob a orientação de um profissional qualificado.

 

Ao se diminuir demais o preço, seja ele pelo motivo que for criamos um vácuo no mercado. E como todos sabemos a natureza abomina o vazio. Tende a preencher esse espaço de uma forma ou de outra.

 

Então o que ocorre? De uma lado da tabela temos o “iniciante” que o empresário e cliente vê com certa razão como inexperiente e até mesmo “amador” cobrando bem abaixo da tabela, temos no outro extremo o profissional gabaritado com tempo na profissão cobrando o preço justo pelo serviço como recomendado pelo mercado e demais profissionais e assossiações.

 

E entre eles? Bem povo, entra os micreiros, arquitetos, publicitários, entusiastas e todo aquele que recém baixou o “córeudrau” e já consegue alinhar um quadrado com um circulo e escrever algo “lindjo” dentro.

 

Então temos preços bem abaixo da tabela, preços entremeios e o topo de linha. Os empresários e empreendedores brasileiros com suas mentes (tacanhas) buscam o meio termo…

 

Olha lá nós jogando contra o patrimônio!

 

Antes de discutir preços…precisamos nos unir..tanto estudantes quanto profissionais sejam eles de quanto tempo forem!

 

Abraços!

Vaia de bebado não vale…

É eu sei que ele não é uma sumidade em popularidade. Nem todos gostam de João Gilberto (não me perguntem por que). Mas mesmo quem não curte JG teve que dar o braço a torcer no Credicard hall de SP (noite de estréia da casa diga-se de passagem) quando contra uma turba de ignorantes JG entoou de improviso:

“vaia de bêbado não vale…vaia de bêbado não vale…”

Pronto! Bastou de fã me promovi a fanático por JG. Anos depois conversando sobre este e demais assuntos cheguei a uma conclusão muito apropriada sobre criticas.

Nós como povo estamos muito acostumados a fazer criticas (ou pouco caso e piadas) a todo e qualquer projeto ou tentativa de melhoria que nos é apresentada, mas da mesma forma que criticamos na maioria dos casos (e pessoas) não somos capazes de fazer melhor… Olha só que coisa!

Quem apostaria comigo que a meia dúzia (ou 2 duzias!) que vaiava JG no Credicard Hall anos atrás, nem cantar no chuveiro cantaria, tocar vilão então só se fosse para transportar o instrumento por que tirar acordes..é ruim!

Eu mesmo estudo violão (e guitarra) a anos, me considero como guitarrista um excelente holder. Me esforço muito para fazer o que os músicos profissionais fariam com uma mão nas costas (se não precisassem de ambas as mãos para tocar o instrumento).

Mas pombas Eduardo! Surtastes?! Vai ficar falando de João Gilberto, violão e musica no design.com.br? Que que isso tem a ver com design? Ora, meu caro mancebo TUDO!

Quantas vezes não vimos discussões em fórum de design sobre a regulamentação de nossa atividade ser abalroada por abrobrinhas proferidas por micreiros e arquitetos?

Agora eu vos pergunto: Que chongas esses dois grupos citados entende de design?

Mas fazem questão de nos vaiar e meter o bedelho em nossa regulamentação?! Ora vão para a (censurado pelo próprio autor do texto).

E até mesmo aqui neste digníssimo espaço. Quantas sugestões ou textos não foram malhados ou mesmo massacrados por não condizerem exatamente com as crenças do comentarista.

Alias, vamos combinar? Comentarista comenta, e tá de bom tamanho já. Todos nós temos direito a uma opinião. Mas que a mesma seja baseada em estudo, observação e por favor um mínimo de conhecimento sobre o que se tenta argumentar.

Dizer que temos que ser regidos pelo CREA por que temos que ser regidos pelo CREA é um argumento tão válido quanto o daquelas crianças mimadas que chantageiam os pais com ameaças de nunca mais respirar (?!?) se não ganharem o que desejam. Se bem que no caso de alguns arquitetos e micreiros eu até topava a ameaça..e se ficar difícil para de respirar..chama o titio Ed que ele ajuda! ;^)

O alto e o baixo meretrício

Juro que este texto estava pronto a tempos, bem antes do natal, mas por receio de posta-lo em sua versão original eu hora desistia dele hora mexia as palavras tentando amenizar seu conteúdo evitando assim um possível linchamento de uma turba enfurecida (existe outro tipo de turba?)

Conversando com o Jonas ele me incentivou a não mudar uma virgula sequer e postar da forma que fosse, isso demonstra, no mínimo, duas coisas:

1)Jonas realmente confia nos meus textos.

2)Ele acha que corre mais do que eu em caso de necessidade.

Então com as responsabilidades divididas (ok, eu escrevi mas é por culpa do Jonas que o texto veio pro ar!) eu exponho o alarido!

A melhor coisa para um escritor é ter seus escritos comentados, para um escritor preguiçoso como eu melhor ainda! Pois às vezes um único comentário gera um texto novo, prontinho dado de bandeja.

E justiça seja feita! O Justus se provou ser um baita comentarista, 2 palavrinhas mais um sinal e voilá! Atiçou-me o cérebro.

Gostei tanto do comentário que repito aqui:

· Freelancer=Prostitutas

Comentario por Justus

Viu a simplicidade do comentário? Sucinto! Lindo!

E mandou tão bem no comentário que os seguintes nenhum sequer comentou meu texto, comentaram o comentário do Justus! Ou seja fui jogado para escanteio com 2 palavrinhas… sacanagem! Isso fez um mal ao meu ego que nem lhe conto…

Mas a verdade caríssimo, Justus que a generalização é errada como afirmou nosso colega Fernando Galdino. Alias toda unanimidade é burra já afrmou o pensador (cujo nome me escapa com assaz elegância).

O que estamos falando é de postura profissional. Um freelancer pode se prostituir tanto quanto aquele diretor de arte daquela mega agência ou estúdio famoso. É claro que os motivos que levarão ambos a se prostituírem são bem diferentes, mas ainda assim bem reais e qualificativos.

Um profissional que vende uma logo por 300 reais está se prostituindo? Talvez! Ele teria como cobrar mais, ou melhor, Seu cliente estaria disposto a pagar mais?

Muito mal se fala do freelancer em detrimento do profissional efetivado, mas a verdade é que ambas as posturas são bem divergentes e como tal ambas tem as suas vantagens e desvantagens.

O freelancer se por um lado tem toda a liberdade para escolher clientes e cases, bem como a liberdade de escolha do quanto cobra, como ou quando fará o trabalho (dentro é claro de uma realidade mercadológica) enfim sendo dono de seu nariz. No entanto por ser inteiramente responsável por todo o processo desde a negociação até a execução ele precisa ter uma imensa capacidade organizacional para não se embananar e acabar perdendo prazos, entregas e reuniões e consequentemente clientes e dinheiro.

Já o designer efetivado não tem nada disso para com que se preocupar, tem salário definido, 13º (ou seja trabalhando ou não, seu mês esta ganho), seguro saúde, vale transporte, tiket refeição. Este se preocupa somente com a parte criativa e de produção de todo o processo, o atendimento e o orçamento não são de seu escopo. Isso faz com que ele possa se dedicar exclusivamente ao seus serviços. Mas infelizmente este não pode determinar com quem ou com o que trabalha. Esta subordinado a vontade da empresa.

Como se vê altos e baixos em ambos os casos, é quase que inteiramente uma questão pessoal. Existem pessoas que não foram talhadas para trabalhar em escritório, a rotina é algo visto como prejudicial por estas pessoas, estas preferem quase sempre trabalhar como freelancers. Outros optam pela segurança oferecida em um escritório (salário e outras vantagens). Estas pessoas não se sentem bem na insegurança do dia a dia do freelancer. E tem aqueles casos excepcionais de pessoas que além de trabalhar em agências ainda fazem um por fora como freelancers..tem de tudo como vimos agora. Mas e a prostituição?

Na minha opinião prostituição é um caso de ética tão somente no trabalho. Uns o fazem por receio de não terem como pagar as contas, outros o fazem por medo de perder um emprego fixo e confortável. Ambos os casos estão certos em se proteger. Os dias de hoje estão aê para nos provar que qualquer um que pensar o contrario esta correndo o sério risco de ficar sem trabalho, freela ou não!

Perigoso mesmo é a atitude de rotularmos uns aos outros enquanto uma minoria concisa e instruída tenta unir a todos em prol da regulamentação.

Picuinhas, gracejos, troca de amabilidades apenas separam e destroem, e não é exatamente o oposto do que estamos tentando fazer aqui? Construir algo?

Jogo das marcas: marca 24 – resultado final

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Yuri disse em 25 de Dezembro de 2007, às 6:47 pm e

Coca-Cola!

Conheça um pouco da história que esta marca representa

Regras do jogo completas

Ranking

1. diegoCS

40 pontos – Bom Bril (20×2)

40 pontos – TR (20×2)

40 pontos – Perdigão (20×2)

Total 120 pontos

2.Henrique Nardi

38 pontos – Wii (19×2)

17 pontos – YouTube

17 pontos – Absolut Vodka

16 pontos – Aerosmith

18 pontos – FAZ

Total 106 pontos

3.Rod Louzada

17 pontos – Bovespa

40 pontos – Blogger (20×2)

Total 57 pontos

4.Mario Cardoso

18 pontos – Tilibra

18 pontos – Caloi

18 pontos – Halo

Total 54 pontos

5. Alguém (Daniel Mariz)

40 pontos – Garoto (20×2)

Total 40 pontos

5. LuizArgh

40 pontos – 18N Design Manaus 2008 (20×2)

Total 40 pontos

5. Delfin

40 pontos – Milan (20×2)

Total 40 pontos

6.Vitor Angelo

38 pontos – American Airlines (19×2)

Total 38 pontos

7.Yuri

18 pontos – UFOP

18 pontos – Coca-cola

Total 36 pontos

8. renata

34 pontos – Barra Shopping Sul (17×2)

Total 34 pontos

9. Duda

17 pontos – INMETRO

Total 17 pontos

10. Mariana Dias

16 pontos – Compaq

Total 16 pontos

11.Harrison

15 pontos – NYSE

Total 15 pontos

Como enlouquecer um designer gráfico

Ontem depois de ter olhado um post na nossa comunidade do orkut eu fiz um texto sobre como foder enloquecer um Web Designer, felizmente o Guilherme Serrano (andafter) já havia feito o tutorial para enloquecer o Designer Gráfico.

segue abaixo 😉

1- Microsoft Office
Quando você tiver que mandar um documento para um designer gráfico, certifique-se que ele foi feito com algum programa do Office. Versão PC se possível. Se você tiver que mandar figuras, você terá mais chances de enlouquecê-lo; ao invés de apenas mandar um jpeg ou um raw de câmera digital, insira as figuras em um arquivo de Office como o Word ou Powerpoint. Não se esqueça de baixar a resolução para menos que 72 dpi, assim eles terão que contatar você novamente para pedir uma versão com a qualidade melhor. Quando você mandar a versão “melhor”, certifique-se que o tamanho seja no mínimo 50% menor. E se você estiver enviando as figuras por e-mail, esqueça de anexá-los de vez em quando.

2- Fontes
Se o designer gráfico escolher Helvetica, peça Arial. Se ele escolher Arial, peça Comic Sans. Se ele escolher Comic Sans, ele já está 50% doido, então seu trabalho está 50% pronto

3- Quanto mais melhor
Suponhamos que você precise de um designer para um jornal. Designers gráficos vão sempre tentar deixar espaços em branco em qualquer lugar. Margens largas, o alinhamento, o kerning do texto, etc. Eles vão dizer que eles fazem isso para facilitar a leitura e manter um visual limpo e profissional. Mas não acredite destas mentiras. Eles fazem isso para deixar o documento ainda maior, com mais páginas, e isto lhe dará mais prejuízos com a gráfica. Por que eles fazem isso? Porque designers gráficos odeiam você. Eles também comem bebês. Sem cozinhar, carne de bebê crua.

Então certifique-se de lhes pedir para colocar margens menores e um texto muito pequeno. Diferentes tipos de fonte também são uma boa pedida (e você ganha bonus se pedir Comic Sans, Arial ou Sand). Peça clipart. Peça muitas figuras (se você não sabe como mandá-las, veja o item 1). Eles vão tentar argumentar e defender as escolhas deles mas não se preocupe, no final, o cliente está sempre certo e eles irão acatar todos os seus pedidos.

4- Logos
Se você tiver que mandar um logo de um projeto particular para um designer gráfico, de um patrocinador ou parceiro por exemplo, certifique-se de que ele seja realmente pequeno e um gif ou jpeg de baixa resolução. Novamente, você ganha pontos se inseri-lo em um documento Word antes de mandá-lo. Agora você deve estar pensando que isto tenha sido suficiente mas se você quiser mesmo abalar a estabilidade mental de um designer gráfico, dê o seu melhor e mande uma versão do logo com um fundo que dificulte o seu recorte. Fundos pretos ou brancos devem ser evitados, já que são facilmente cortados com um layer style mais escuro ou mais claro no photoshop. Uma vez que o designer gráfico estiver trabalhando em um logo bitmap, diga-lhe que você precisa dele maior.

Se você precisa de um logo customizado, faça os seus próprios rascunhos em um guardanapo. Ou melhor ainda, deixe seu filho de 9 anos desenhar isso. Seu rascunho não pode demorar mais que 5 minutos para ficar pronto. Você não quer algo detalhado e fácil de ser entedido, porque quanto menos um designer entender o que você quer, mais mudanças ele terá que fazer no futuro. Nunca aceite o primeiro logo. Nunca aceite o nono, faça-o fazer várias mudanças, cores, fontes e clipart. Peça-lhe para adicionar uma foto no logo. Cantos. Gradientes. Comic Sans. E quando ele estiver em sua décima tentativa, diga-lhe que você gostou mais da segunda. Eu sei, isso é cruel, mas lembre-se: designers gráficos são a causa do câncer de mama entre as mulheres de meia-idade.

5- Escolhendo suas palavras
Quando estiver descrevendo o que você quer para um designer, certifique-se de usar termos que realmente não signifiquem nada. Termos como “jazz it up a bit”* ou “poderia tornar isso mais webístico?”. “Eu gostaria de um design bonito” ou “Eu prefiro gráficos legais, gráficos que, você sabe, quando você os vê você diz: esses são gráficos legais.” são outras opções. Não se sinta mal com isso, você fez a coisa certa. De fato, é a sua obrigação porque todos nós sabemos que em noites de lua cheia, os designers gráficos se transformam em lobisomens.

* preferi não traduzir essa frase, acho q perde um pouco da graça xD

6- Cores
A melhor maneira para escolher as cores (porque você não quer deixar o designer gráfico escolher) é escrevê-las randomicamente em pedaços de papel, colocá-los em um chapéu e sorteá-las. O designer gráfico irá sugerir que você fique com 2 ou 3 cores no máximo, mas não. Escolha quantas cores você quiser e certifique-se de fazer o sorteio no chapéu na frente dele. Enquanto fizer isso, cante uma música bem chata.

7- Prazos
Quando for a sua vez de aprovar o design, relaxe. Não há pressa. Espere dois dias. Mais seis. Conforme o fim do prazo for chegando, contate o designer com mais correções e mudanças que ele tenha tempo para fazer. Afinal, os designers gráficos são responsáveis pelos ataques do 911 (ou 190 aqui pro Brasil).

8- Acabe com ele
Depois de aplicar todos os itens desta lista em sua vítima, faz parte da natureza humana (embora alguns irão argumentar se eles são humanos ou não) ficar um pouco inseguro. Conforme ele for percebendo que não pode satisfazer suas necessidades, o designer gráfico irá abandonar todas as suas esperanças de vencer uma discussão e irá fazer só o que você disser para ele fazer, sem questionar. Você quer aquilo em roxo? Então é roxo. Seis fontes diferentes? Claro!

Nesta altura dos fatos, você deve estar pensando que venceu, mas não se esqueça do seu objetivo: ele tem que desistir desse negócio. Então esteja pronto para o golpe final: Quando estiver em suas decisões finais sobre cores, formas, fontes, etc, diga-lhe que está desapontado com a falta de iniciativa dele. Diga-lhe que afinal de contas, ele é o designer e que ele deveria ser o cara que coloca sua experiência e seu talento no trabalho, não você. Que você estava esperando mais soluções e avisos sobre o design dele.

Diga-lhe que você está farto desta falta de criatividade e que era melhor você mesmo fazer o seus layouts no publisher ao invés de pagar por seus serviços. E aí está. Você deve ter um designer gráfico imobilizado em uma camisa de força em pouco tempo!

Fim.

E aí, é ou não é de chorar?
Se alguém souber o autor já sabe: joguem ele para a fogueira!

Design por instinto.

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Tenho notado algumas vezes que o pessoal por aqui se preocupa em definir design, ou diferenciar profissionais da área em relação às outras. Andei digitando “design” no Google e encontrei uma definição interessante no Wikipédia:


Design (em alguns casos projeto ou projecto) é um esforço criativo relacionado à configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefato. Esse esforço normalmente é orientado por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema.

 

Desde que existem registros da raça humana sobre a terra o homem se preocupa com o design das coisas, principalmente depois que o homem aprendeu que poderia fazer objetos para auxilia-lo no cotidiano, desde uma ponta de lança feita de pedra até pinturas em cavernas para retratar seu dia-a-dia.

 

Nascemos com esse extinto de desenvolvimento, sempre buscando aperfeiçoar e facilitar nossa vida, seja para criar um objeto útil para uma tarefa ou simplesmente para dar um visual mais bonito para algo.

 

Isso é da nossa natureza, querer ter algo mais bonito, mais prático, mais útil. E muitas vezes é simplesmente por ambição, por querer se destacar, ter algo diferente ser exclusivo, etc.

 

Acredito que um exemplo perfeito de alguém que foi um dos maiores “designers” de todos os tempos seria Leonardo Da Vinci, pintor, escultor, arquiteto, engenheiro, cientista e músico, uma mente muito avançada para a sociedade renascentista italiana, que pode não ter feito mais simplesmente por não ter recursos.

 

Hoje em dia tudo se copia, tudo é baseado em algo, mas tempos atrás tudo era criado a partir de idéias originais, coisas que antes não existiam ou nunca ninguém tinha imaginado. Isso sim era design, suas obras e estudos deram origem a vários objetos como pára-quedas, colete salva vidas e até a bicicleta, sem falar da importância do restante.

 

O termo “design” acabou sendo muito banalizado, qualquer pessoa hoje pega algo pronto, modifica um pouco e fala que é design, surgem designers todos os dias, nas mais diversas áreas, mas o que temos de novo é uma fatia muito, mas muito pequena.

 

Estes sim são verdadeiros profissionais, mentes criativas que criam coisas, conceitos ou aperfeiçoam coisas de formas significativas. Além de tudo, na maioria dos casos, eram pessoas leigas, sem faculdade ou sem estudo algum.

 

Temos que tomar cuidado, pois na verdade estamos sendo menos “designers” do que nossos antepassados e falamos isso de boca cheia ainda.

Os paralelos entre design gr

Embora o design gráfico e o design digital estejam localizados em extremos da mesma ponte, podemos encontrar diferenças e similaridades, que podem ser aplicadas em seus suportes.

O universo do design gráfico, compreende basicamente formato e tipo de papel a serem utilizados para diagramação. Por lidar com uma mídia tátil, o design gráfico está extremamente perto do usuário final, ou seja, pode-se perceber o design já pelo toque, a escolha do suporte por si só, já é uma forma de comunicação. Exemplifico; o uso de capas duras, em couro, com cantos em feiches dourados, passa uma idéia de algo mais respeitoso, uma trabalho mais formal, a ser bem cuidado, da mesma forma que uma revista em papel com baixa gramatura, impresso em 1 cor e um acabamento com grampos, já apresenta uma logísitica de trabalho diferente, provavelmente idealizada com recursos mais reduzidos e consequentemente para um público não tão preso à embalagem e ao seu arquivamento.

O design digital ou design para internet, que envolve um computador como forma de interação com o usuário, traz um leque de infinitas possibilidades de abordagem entre usuário-máquina-usuário, pois como a tela é intermediária e pode ser alterada instantaneamente, tudo é possível. Desde a diagramação inicial de uma tela, até a reconfiguração total por parte do usuário, pode-se ver como cada vez mais o usuário é a peça fundamental na idéia.

É justamente no conceito de interação que encontramos o que parece afastar o papel e a tela, mas como já foi dito que os caminhos para o design digital estão em aberto, o design gráfico também pode usufruir de algumas características próprias. Podemos até já citar algumas formas de mesclar o gráfico e a web numa só idéia.

Com a crescente descoberta de novos materiais, surgem também novas alamedas, como papéis fabricados apartir de vegetais, que trazem não só uma textura distinta, como também a possibilidade de se trabalhar com o olfato, outra; podemos usar folhas de papel carbonado onde o usuário também aplicará suas idéias no papel, ou seja, a interação sem o uso de telas e cliques apenas.

Ainda nessa idéia, vemos como a adição de pequenos objetos eletrônicos podem ser moldados e serem aproveitados a serviço da comunicação, como mini-falantes encontrados principalmente em livros infantis, porém sua utilização não termina aí. Existe também o uso de facas, constantemente empregado em revistas, que porém, deve ser pensado como forma de entregar ao usuário uma referência, uma leitura espacial e condizente com o tema proposto.

Já no design digital, existem características próprias como anteriormente dito, e a principal parece ser a reconfiguração da suas idéias, a possibilidade de que cada usuário construa seu universo livremente. E essa idéia, aplicada em largo tempo, se torna o registro de uma época, pois suas mudanças apresentam a quebra de antigos paradigmas, e o surgimento de novos conceitos.

Um bom designer, sabe fazer uso desses dois modelos disponíveis e construir uma ponte entre o gráfico e o digital, assim cada pessoa que tiver a referência de um modelo, estará intimamente ligado ao seu conteúdo, não sendo mais necessário explicitar sempre ao usuário seus objetivos e informações.

Felippe Magyar dos Santos
26 nov. 07

História do design na América Latina

Será realizado hoje, às 19h, no Museo Nacional de Bellas Artes de Buenos Aires, o pré-lançamento do livro Historia del diseño en America Latina y el Caribe: Industrialización y comunicación visual para la autonomia. Organizado por Silvia Fernandes e Gui Bonsiepe (ex-professor da ESDI/UERJ), a obra é iniciativa do Nodal (Nodo Diseño América Latina) e publicada pela Editora Edgard Blücher, de São Paulo. 

O lançamento do livro na capital Argentina é parte das atividades associadas  às exposições Modelos de Ulm: 1953–1968 e Tomás Maldonado: un itinerario, inauguradas no local no último dia 30.  

O capítulo a respeito do Brasil foi escrito por Ethel Leon e Marcello Montore que estarão presentes no pré-lançamento junto com Silvia Fernández, do Nodal, o editor Edgard Blücher, Gui Bonsiepe, e outros autores. Maiores detalhes no site: www.nodal.com.ar/?p=60.

(Fonte: ESDI/UERJ, Redação: Luciana Ribera)

Calote no dos outros é refresco…

A gente tem conversado bastante sobre clientes, preços e orçamentos. E isso é bom. Mas meu avô sempre dizia: “Saia enquanto ainda está por cima.” Então obedecendo a sabedoria dele eu vou dar um tempo nesse tópico e vou enveredar por um outro assunto.

Na verdade o assunto é uma continuação do tópico, mas pouco tenho eu visto falar sobre o mesmo ultimamente. O que é uma pena. Então sem mais delongas ou suspense vou apresentar-lhes o tema de hoje:

Ok, o preço foi acertado e aceito, como evitar o tão famigerado e temido calote?

Consigo imaginar alguns rostos se retorcendo ao lembrar dos calotes sofridos e até mesmo alguns olhos brilhando com a esperança de aprenderem como fugir deste inimigo financeiro. Mas infelizmente sou obrigado a ser portador de más noticias: Não existe formula mágica para fugir do calote!

Mas de quem é a culpa do calote? Temos sempre a mania de culpar o cliente e mau pagador de ser o responsável pela nossa desgraça. Mas a verdade é que os maiores culpados de levarmos calotes em 90% das vezes somos NÓS mesmos!

Ah! Mas o cara é um canalha! O cara é mau pagador! O cara não teme escrúpulos! Sim, tudo isso pode ser verdade. Mas outra verdade, e essa pouco agradável aos nossos ouvidos, é que nós criamos a situação do calote.

Meu avô (aparentemente hoje estou nostálgico) também sempre dizia: “A ocasião faz o ladrão.” E olha que ele era estrangeiro. Pior para nós que vivemos no Brasil onde infelizmente ainda impera a Lei de Gerson, a mania chata que alguns tem de ter que levar vantagem em cima de todo mundo. Visto este histórico, precaução e vitamina C nunca fizeram mal a ninguém ;^) (To cheio de chistes também…).

Dito que não temos como fugir do calote, que hora vindoura estaremos levando um… o que podemos fazer?

Simples! Nos precaver! Vamos ser sinceros?

Ninguém aqui atua em Design por hobby, essa é a nossa profissão, nossa atividade, nosso meio de sustento. Isso por si só já denota uma certa responsabilidade. E tal responsabilidade exige de nós certa postura ética e moral tanto para com a nossa atividade, quanto para com nossos colegas de profissão como para com os clientes também.

Ora! Não somos mais crianças para selar acordos com um cuspe na mão e o aperto logo em seguida (Graças a Deus, pois sempre considerei tal habito no mínimo nojento…). E existem certas formalidades que nos servem de termometro para saber quão sério nossa atividade está sendo levada a sério e qual a real intenção do cliente no decorrer das negociações.

Eu acabei desenvolvendo uma cartilha própria para me defender, e como estamos perto do Natal eu vou dividi-la com vocês. É claro que é mais um emaranhado de idéias do que uma cartilha em si, mas desde que eu a desenvolvi alcancei um certo grau de sucesso e os calotes praticamente cessaram. Eis-la:

1)Desenvolva um método de atendimento cortês porém sempre profissional:

Pronomes de tratamento existem e servem exatamente para isso. Criar certo distanciamento profissional. Ora! Ele é seu cliente, não seu colega de bar ou velho amigo de infância (salvo as exceções quando nesse caso serão).

Dr.(a), Sr.(a), Sra, é sempre bom, deixam claro que você esta lá como um profissional e que espera o mesmo tratamento em retorno. Criar uma “amizade” com o cliente é complicado afinal: “Quem te f8d# é amigo, inimigo tu não deixa chegar perto!” (meu avô era demais..mas isso vocês já perceberam).

Não estou dizendo para chegar no cliente com 4 pedras na mão! Pelamordedeus não é isso não! Mas cortês é uma coisa, intimista é outra ;^)

2)Papelada… recorra a papelada:

Burocracia, pode ser a sua amiga e até trabalhar a seu favor.

Após uma reunião com o cliente, eu sempre envio um e-mail para o mesmo com os principais tópicos acertados. Uso o e-mail como desculpa para reforçar os pontos da reunião e a vantagem é que agora o que foi dito verbalmente passa a ter concisão documental.

Nesse e-mail geralmente envio um formulário Briefing para o cliente responder e me mandar de volta, nele consta uma série de perguntas pertinentes ao projeto e com as respostas que ele me fornecer eu vou saber mais do cliente, da empresa e o que ele realmente deseja, minimizando meu trabalho de tentar adivinhar o que lhe agrada e o que não lhe agrada. Visto esta etapa, vamos montar um orçamento…

Orçamento é uma coisa, proposta é outra e contrato então nem se fala!

Quanto mais descritivo você conseguir ser, melhor para você. Envie Orçamento em papel timbrado mesmo, bem detalhado, descrito, escrito torna as coisas mais claras para você e para o cliente.

Aceitou o orçamento? Maravilha! Agora dá uma assinadinha aqui na proposta por favor?

Eu preguiçoso que sou já faço Orçamento/Proposta no mesmo documento assim se ele aceita o orçamento, assina a proposta e manda a 2º via da mesma de volta para mim.

To com a proposta assinada…vou trabalhar? NÃO! Eu também peço um sinal normalmente de 50% do valor do projeto, mas não é regra geral pois o valor pode ser alto e o projeto grande então vale aqui é a analise e o bom senso. Mas sem sinal nada se faz! Pelo menos eu não faço…

Projetos grandes com várias etapas, como se faz? Eu cobro por etapa concluída.

O custo geral é de R$ 5.000,00 em 5 etapas de R$ 1.000,00 simples, não? E, claro, tome mais papelada.

Eu solicito ao fim de cada etapa ao cliente uma avaliação geral da mesma (aqui vão dois formulários, uma pesquisa de satisfação e um outro atestando a conclusão da etapa) e a assinatura atestando que esta etapa finalizou-se e estamos avançando no projeto. (assim caso mais para frente ele queira voltar etapas, eu cobro hora técnica para ele, afinal ele havia concordado que tudo estava satisfatório)

Ah então com tudo isso eu nunca mais levo um calote?

Não é isso que eu disse! Sempre tem um sem-mãe (para não dizer coisa pior!) com um índole pervertida doido para aplicar o velho 171 em cima de alguém. Mas com estas precauções diminui-se bastante a chance de levarmos um bom calote!

Bons trabalhos!

OS: É Natal mesmo! Então eu vou anexar alguns arquivos que baixei na WebDesign e os utilizei para renovar os meus documentos de propostas, orçamentos e etc… Podem baixar pois são bem legais e sobretudo úteis para todo tipo de projeto não apenas sites!

Exemplos de documentação para encaminhar um projeto