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copa 2014 – alerta

Bom, quem me conhece sabe que sou totalmente contra trazer este tipo de evento aqui para o Brasil por um motivo bem simples: existem muitas carências a serem resolvidas em nosso país e que são muito mais importantes que uma copa do mundo.

Mas me chamou a atenção um informativo que recebi do Revestir.com:

“Curitiba Copa 2014

No dia 31 de outubro iniciou um ciclo de palestras para alunos e professores dos cursos de arquitetura das universidades PUCPR, UFPR e Positivo, que tomaram conhecimento das propostas para desenvolver o Workshop Curitiba Copa 2014 organizado pela AsBEA-PR.

O ponto alto das palestras foram as explanações do arquiteto italiano, radicado em São Paulo, Bruno Padovane, que demonstrou de maneira objetiva e brilhante, as diversas formas de implantar, com forte impacto urbanístico, um megaevento esportivo e seus desdobramentos positivos. Posteriormente, o engenheiro paulista Fernando Telles, outro especialista na área de arquitetura esportiva, reafirmou a importância de dimensionar adequadamente os diversos formatos que envolvem um estádio esportivo. Por último, o arquiteto Carlos Dellacosta trouxe para o público presente, informações de relevância na hora de selecionar o local do evento.

Vejamos:

As três universidades citadas e envolvidas no evento tem entre seus cursos os de Design:

PUCPR

Desenho Industrial – Programação Visual
Desenho Industrial – Projeto do Produto

UFPR

Design

Positivo

Design – Projeto de Produto
Design – Projeto Visual

Isso sem contar cursos de Engenharias – pra isso os arquitetos vão precisar de muita engenharia – Artes, Turismo e várias outras que DEVEM ser aproveitadas da mesma maneira que arquitetura num evento deste porte. E olha que nem olhei os cursos de pós oferecidos por elas e que sabemos também existem em Design.

No entanto, não se vê movimentação alguma por parte das IES e das coordenadorias de cursos de Design, (produto, grafico, interiores, etc) destas e de outras IES, para inserir nossa área dentro do todo que comporá o projeto final de adequação da cidade de Curitiba às necessidades reais que este evento impõe.

ASBEA, claro, vai tentar fechar ao maximo o acesso de outras áreas à “essa bocada” em benefício umbigusta aos seus associados e nem tanto à importância do evento em si. Jajá aparecem IAB também na parada.

Portanto, creio que nossos amigos Designers, Engenheiros, Turismólogos, Artistas, Light Designers e vários outros devem começar a se movimentar para evitar que isso – projeção ou $$ – sejam aproveitado por poucos quando na verdade deveria ser um bem de TODOS.

E não digo apenas aos de Curitiba não, afinal o Estado todo tem profissionais qualificadíssimos nessas áreas e que certamente poderão contribuir em muito para isso.

Fica aqui o alerta a todos os profissionais de todas as cidades que serão sede da copa 2014.

Fica aqui também, mais um protesto meu contra panelinhas e movimentaçãoes tácitas e falaciosas de alguns grupos.

Nerdcast 135: Profissão ilustrador


Hoje o dia foi díficil e só agora consegui parar pra ouvir o podcast que acompanho toda sexta feira, o famoso NerdCast, me deparei com o primeiro podcast onde eles abordam profissões, mais precisamente ilustrador.

Esse podcast teve a presença do Hiro Kawahara (ilustrador das bandejas do McDonald’s) e Marcelo Martinez, que foi professor do Azaghâl e Alottoni no curso de design gráfico da univercidade do Rio de Janeiro.

Pode ser conferido abaixo:

icon for podpress ALTA QUALIDADE (64 Kbps) [72:00m]: Download

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icon for podpress ZIP – ALTA QUALIDADE (64 Kbps): Download

Links Comentados no Áudio:

Widonid Another Hiro (Blog e Portfolio | Hiro Kawahara)
A história do desenho do repolho
Laboratório Secreto (Marcelo Martinez)
SIB – Sociedade dos Ilustradores do Brasil (clique na opção “Orientação Profissional” para baixar contratos e tabelas de preços)
Guia do Ilustrador (de graça)
Forum Ilustragrupo
Revista Ilustrar (em PDF, primeira revista digital sobre ilustração brasileira)

ArghDesign #3: Eu Já Esqueci Mais Do Que Você Um Dia Vai Saber

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Assim que terminar meu pretensioso livro sobre fracassos, já tenho uma nova e brilhante idéia: criar um livro sobre “pop-design”. Surgiu assim: Uma hora de enrolação no aeroporto de Manaus por precisar remarcar minha passagem para São Paulo, uma visita rápida a uma livraria, um olhar de revesgueio para a prateleira dos infames livros de “como-ascender-na-carreira-e-ficar-rico” e presto! Me surge uma Eisenbahn em meio às Kaisers: “Abaixo o Pop-Management!”, uma coletânea das colunas de Thomas Wood Jr na Carta Capital, pelo singelo preço de R$9,90. Se o título fez meu cérebro respirar feliz, o conteúdo equivaleu a uma injeção de meta-anfetamina atrás da orelha. ”Pop Management”, na concepção do livro, é a repetição constante de mantras da profissão por pessoas com preguiça de estudar coisas novas e/ou um profundo interesse em lucrar com as idéias alheias. No campo da administração isso gera um tremendo problema, visto que nunca duas empresas serão exatamente iguais (e portanto, receitas de bolo não existem!). John Kay, em artigo publicado em 2002 na The Economist (citado por Felipe Ribeiro), diz, por exemplo, que o best-seller “Quem Mexeu no Meu Queijo” é direcionado para leitores com 5 anos de educação escolar. Soa familiar?

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“Abaixo o Pop-Management” entrou merecidamente em segundo lugar na minha lista de livros de negócio prediletos. O primeiro (e incontestável até agora) segue com “Por Que as Pessoas de Negócios Falam Como Idiotas?” – aliás, outro forte candidato a ter uma versão para designers saindo de minhas maltraçadas linhas em breve.

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Os livros podem ter servido como lâmpadas, mas quem forneceu a eletricidade para a brilhante nova idéia foram dois artigos publicados recentemente neste mesmo blog. O primeiro é da coluna do Bob Wollheim no W News, publicado aqui pelo colega Fernando Galdino. O artigo é a expressão mais pura de um “Pop-Manager” em ação. A transmutação de um ser comum nessa praga de palestras motivacionais é fácil de entender. A administração é provavelmente a única área onde se pode seguir uma carreira escrevendo livros novos todo ano sobre exatamente o mesmo assunto, mudando apenas a ordem dos capítulos, e continuar vendendo milhões. Isto ocorre porque, apesar de haver muita gente fazendo pesquisa séria, a picaretagem domina com larga vantagem o mercado.

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O problema é que há algum gene empoeirado circulando nas nossas células que faz que continuemos atrás de alívio espiritual para as incertezas do cotidiano. Na prática, nós precisamos que alguém nos conte uma história bonitinha e diga que tudo vai dar certo no final (até a Xuxa já fez dessa, e magistralmente). Tom Peters escreve: inovação é a chave. Logo, dá-lhe mais e mais tratados anencéfalos sobre inovação estratégica. Dolabela escreve: empreendedorismo é a salvação. E dá-lhe “especialistas” sobre o assunto surgindo da noite pro dia. Muitas vezes nem é má vontade, é preguiça de estudar mesmo. De novo: soa familiar?

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O que leva ao segundo artigo, do prof. Ricardo Martins (sobre “deus-signers”). Este chegou até levantar certa polêmica, e explica com uma clareza enorme a versão “pop-management” do design – ainda que o autor nem cite a expressão. Pop-designers são os primos pobres dos pop-managers. Ambos tentam montar uma carreira baseada em sua própria inépcia (ou má-vontade) de conhecer novas idéias e reciclar seus conhecimentos. Designers com esse perfil estão em todo lugar. Quando não têm diploma, são rotulados de “micreiros” e marginalizados. E quando têm? Se design mata, como diz Ivens Fontoura, quem vai assegurar que tais personalidades e seus egos fiquem bem longe da sociedade civilizada? Da mesma forma como um leitor de Você S/A nunca será um executivo de sucesso justamente por perder tempo lendo Você S/A, um designer nunca será, de fato, um verdadeiro designer enquanto não perceber que as “estrelas” das capas das revistas de design são as exceções e nunca a regra – e os verdadeiros designers bem-sucedidos estão ralando e estudando, atrás de seus micros, para entregar para seus clientes e colaboradores nada menos do que a melhor solução possível. E não tem glamour nenhum nisso.

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Um exemplo bacana da contestação ao “pop-management” em toda sua frondosa plenitude é uma brincadeira infelizmente ainda pouco popular no Brasil chamada buzzword bingo. Funciona assim: em cartelas comuns de bingo, em vez de números, são anotados chavões do mundo corporativo, como “agregar valor”, “quebrar paradigmas”, “pensar fora da caixa”, “blue-sky thinking” e por aí vai. Durante uma palestra ou conferência, as cartelas (secretamente) são distribuídas, tornando o ato de sentar a bunda em uma carteira enquanto uma pobre alma lança palavras vazias ao ar (intercaladas com as clássicas tiradas à la Jerry Seinfield pra quebrar o gelo) muito mais divertida. A brincadeira, inclusive, virou tema de uma propaganda recente da IBM. Não é uma tremenda idéia para usarmos no design (especialmente nas salas de aula)?

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De “agregadores de valor” e “modificadores de paradigmas” já bastam os pop-managers. De designer megalomaníaco já tem o Hans Donner e tá bom demais.

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(Em tempo: O terceiro melhor livro de negócios na minha prateleira é O Restaurante no Fim do Universo, segunda parte da “trilogia de cinco livros” do Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams – mais precisamente o capítulo 32, que me lembra de praticamente todos as reuniões em fórums de design das quais já participei.)

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Luiz Fernando Pizzani é coordenador geral do Projeto Empreendedorargh!, uma iniciativa de cursos de curta duração, palestras e pesquisas itinerante sobre mercado de trabalho e empreendedorismo em design no Brasil. É bacharel em desenho industrial – projeto de produto pela PUCPR, pós-graduando em CBA de Gestão de Negócios pela Estação-Ibmec Business School e presta serviços de consultoria para empresas de design recém-formadas ou em fase de formação. É viciado em livros estranhos, cartazes bizarros, purê de batatas com legumes e encontros de design – não necessariamente nesta ordem.

O Mundo de Sugiru

O Mundo de Sugiru é um projeto piloto para um desenho animado com humor dark, light, drama e suspense. A idéia é gerar situações cômicas ou apenas registrá-las para que cada um (designer e cliente) saiba como “se portar”. Tem que clicar no link ou na imagem, porque o formato não se adapta a esse blog.

Esse vídeo é meio que um teaser, mas esperamos até setembro finalizá-lo em alta definição, para entrar no Festival do Rio de Janeiro, Animaserra. Enjoy.
O Mundo de Sugiru – Portal Designbr

Dos deveres…

Vou logo avisando, este texto não é no tom de desabafo (parece), nem tão pouco pessoal (mas poderia ser) e nem sequer vem desejar pisar nos calos de ninguém (mas eu sei que pisa)

Eu converso diariamente com diversos designers e vira e mexe converso também com uns “dizairneres” que eu carinhosamente chamo de entusiastas (Um dia titio Ed explica o porque desse apelidinho carinhoso).

E se temos algo em comum é que todos reclamam da ausência de direitos que nossa atividade vive nos dias de hoje.

Ora bolas! Mas que direitos? Nem regularizados estamos como poderíamos ter direitos? A não ser que sejam os direitos Miranda*, mas como não estamos nos EUA, nem isso temos!

A regularização da nossa atividade visa realmente conseguir alguns direitos para nossa classe, mas nem tudo são rosas!

Quem já assinou um contrato na vida (ou teve que fazer um) sabe que a velha máxima do Tio Bem (tio do Peter Parker…O HOMEM-ARANHA!!!) é verdadeira; vamos a máxima:

“Com grandes poderes (ou direitos) vem grandes responsabilidades.”

E é exatamente por isso, que todo contrato que se preze, se o seu não tem é por que não é um contrato que se preze, só lamento especifica claramente em um item a parte em letras garrafais DAS RESPONSABILIDADES… (daí o título desse texto…tá vendo como tudo aqui tem um por quê?)

E a, triste, verdade é essa mesma. Todo direito vem cercado de deveres e por assim dizer, responsabilidades. Afinal é assim desde que somos crianças: “Quer comer a sobremesa? Então tem que raspar o prato!” (um caramelo para quem nunca ouviu isso a mãe ou da avó! Eu sei que ouvi…MUITO!).

E como esse texto não trata dos direitos e sim dos deveres vamos a eles? Agora vocês podem fechar o browser e ignorar o que vêm a seguir, ou tomar a decisão que eu tomei na faculdade, ler se conscientizar e ficar chato que nem eu! To avisando que é um caminho sem volta!

1) O dever de zelar pela profissão:

-Você é profissional? Ótimo! Não faz mais que a sua obrigação! A verdade é essa mesma, vendeu? Entregue no prazo e em perfeitas condições de uso. Ao fazer isso você está zelando não apenas pelo seu bom nome profissional mas também de toda uma classe de profissionais.

E não é só isso não. Cada um de nós somos fiscais da nossa atividade. Afinal uma maça podre pode arruinar um cesto inteiro em pouco tempo.

Então, profissional do design, fiscalize. Entusiastas, “dizaineres”, blogueiros, micreiros, AUTODIDATAS (eu não disse que ia pisar em calos?) NÃO SÃO DESIGNERS! Logo não deveriam exercer a mesma atividade que você… Eu, enquanto não se regulariza a atividade, faço a minha parte denunciando esses escroques sempre que os encontro vendendo “conhecimento” que não possuem…

E diga-se que as vezes denuncio até mesmo maus profissionais…mas isso também faz parte de zelar pela profissão.

2) O dever de atualizar-se:

Isso vale para qualquer atividade… OU você segue as tendências ou acaba fora do mercado. Qual vai ser?

Ou você acha que a cerejinha do sundae hoje em dia é um “super-site” em HTML e GIFS Animados? (eu vi semana passada um néscio vendendo isso como se fosse a descoberta da pólvora…).

Seu cliente quer o melhor, e merece! Então ofereça isso ou caia fora!

3) Ética não é opcional de fabrica é, sim, um DEVER:

Isso por si só já dava um novo texto, então eu faço o seguinte, vou resumir aqui nesse parágrafo e depois venho com um sermão maior sobre Ética (Deus sabe como esse país precisa disso…)

Povo, é sério, contrato não é só para impressionar o cliente não. Ë um ACORDO entre as partes, está lá? Então é para ser cumprido por AMBAS as partes. Simples assim!

Prometeu? Entrega.

Errou? Assuma o erro e concerte-o sem ônus para a outra parte.

Eu tenho uma frase que resume bem isso, quando meus clientes começam a chorar suas pitangas sobre os “profissionais” do passado com os quais se meteram eu sempre digo:

“Bom, desses eu não sei. Só dou garantias sobre o MEU trabalho.”

Muito se fala em comer o bolo, todos querem os direitos de se viver em uma legislação que acalente e proteja o profissional.

Mas quantos profissionais estão, hoje, dispostos a viver sob a batuta de um estatuto que regulamente e rege DEVERES que devem ser obedecidos com o risco de sanções para aqueles que o descumprem?

As vezes eu penso que é por isso que tem tanto designer contra a regulamentação…a anarquia é mais segura.

*Para os que desconhecem a legislação americana, e nem tenham assistido a um episódio de Lay & Order nos últimos 18 anos (por onde vocês andaram caramba???) eu explico:

Miranda Rights é um direito garantido ao réu/suspeito de uma ação criminal que no momento de sua prisão deve ser avisado pelo responsável pela efetuação da mesma o direito que assiste a esse réu/suspeito de permanecer calado e de que tudo que ele possa por ventura dizer, poderá e será usado contra ele no tribunal. Ele também tem direito a um advogado para assistir a sua defesa e caso não tenha meios de prove-lo o ESTADO providenciará um advogado para ele.

Viu? NEM ISSO TEMOS!

Ambiente de trabalho

O ambiente de trabalho é algo fundamental. A melhor coisa do mundo é poder realizar o seu trabalho num local adequado. Muitas vezes a parte física (cadeiras, mesas, etc) nem precisa ser tão boa assim, mas se o pessoal que trabalha com criar um ambiente saudável, já compensa.

Quando eu trabalhava na Rede de Farmácias Drogamed, eu era o Designer do setor de Marketing. Lá era assim: os chefes eram horríveis, mas o pessoal não. Tenho amizade com eles até hoje (saí de lá em 2002). Mas como eu disse, era o setor de Marketing de uma rede de farmácias. Isso significa que o telefone não para de tocar. A gente chegou a fazer um rodízio para o atendimento, mas para conseguir se concentrar era algo complicado.

Tive muita hora extra. Preferia ficar depois do expediente, quando era mais calmo.

Talvez um reflexo da universidade. O horário, que meu rendimento era maior, sempre foi entre 23h e 4h da manhã.

Muita gente que pode escolher o horário de trabalho deve ter também seus horários alternativos assim como lugares alternativos para trabalhar.

Pedi para o pessoal daqui e mais uns amigos, mostrarem onde trabalham. Alguns acharam melhor não mostrar, o que é perfeitamente aceitável. Quem é que gosta de mostrar o quarto desarrumado? Sacanagens a parte, vou mostrar o que eu recebi.

Nessa primeira imagem, esta a pessoa que vos escreve. Minha sala AGORA é bem ampla e extremamente clara. Um ambiente mais técnico. O detalhe da foto, sou eu tentando parecer bem acordado e feliz às 7h45 da manhã.

Em seguida temos a nossa colunista Ligia Fascioni e seu gato Haroldo. É, aquela mesma dos textos que têm criado muita discussão aqui (de uma forma boa), mesmo ela não sendo uma Designer (que essa citação não seja interpretada de forma pejorativa, ok? Muito pelo contrário).

E aqui, fotos do escritório Geracuca aqui de Curitiba, da Denise e da Fernanda. A Denise esta ali no canto de costas (eu acho). Como podemos ver, ambientes mais coloridos, que devem ajudar no fator de “ambiente criativo”.

Caso você queira mostrar onde trabalha, mande as fotos com as devidas descrições (nome da pessoa, o que faz, nome do escritório ou o que for) para o e-mail [email protected]. Se o resto do pessoal aparecer, mande o nome de todo mundo.

Enquanto isso na Câmara….. lá em Brasilândia….

Parlamentares lançam frente em defesa do artesão

A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Artesão Brasileiro será lançada amanhã, às 9 horas, durante evento que terá a participação de 300 artesãos representando todas as regiões do País. A frente foi criada para atuar em favor da aprovação do Projeto de Lei 3926/04, que regulamenta a profissão do artesão e cria o Estatuto do Artesão.

O projeto foi apresentado pelo deputado Eduardo Valverde (PT-RO), que também é coordenador da frente parlamentar. Valverde afirma que a aprovação do estatuto é indispensável para o fortalecimento do setor, que conta com 8,5 milhões de profissionais em todo o País. Ele lembra que a comercialização de artesanato é responsável por cerca de 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB), movimentando anualmente R$ 28 bilhões.

O ato de lançamento da frente será realizado às 9 horas, no restaurante do 10º andar do anexo 4 da Câmara. Na ocasião, também haverá eleição de subcoordenadores da frente e a entrega aos parlamentares de um documento com o histórico da atuação dos artesãos em favor de políticas públicas para o setor. Haverá, ainda, exposição de peças artesanais no local.
E também:
Audiência discute regulamentação das atividades de artesão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público realiza nesta tarde audiência pública para discutir o Projeto de Lei 3926/04, do deputado Eduardo Valverde (PT-RO), que cria o Estatuto do Artesão. O debate foi proposto pela deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA).

A proposta regulamenta a profissão de artesão e autoriza o Poder Executivo a criar o Conselho Nacional do Artesanato e o Serviço Brasileiro de Apoio ao Artesanato. O projeto também autoriza o Executivo a instituir e a desenvolver o Programa Nacional de Fomento às Atividades Artesanais.

Foram convidados para o debate:
– a coordenadora do Programa de Artesanato Brasileiro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maria Dorotéa de Aguiar Barros Nadeo;
– o assessor especial do Ministério do Trabalho Marcos Ribeiro de Ribeiro;
– o diretor-presidente do Sebrae, Paulo Okamotto;
– a coordenadora do Movimento Nacional dos Artesãos, Isabel Gonçalves Bezerra;
– a diretora do Departamento de Estruturação, Articulação e Ornamento Turístico do Ministério do Turismo, Tânia Maria Brizolla;
– a representante do Programa de Microcrédito do Ministério do Trabalho Ione Carvalho.

A audiência está marcada para as 14h30, no plenário 12.

http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia

E nós Designers, a chupar os dedos.

Não posso deixar de lembar que a relatora que vetou o PL de regulamentação do Design confundiu alhos com bugalhos ao afirmar em seu texto que artesanato é o mesmo que design…

“Feicon 2008”

Estive ontem na Feicon, Batimat e Expoluz 2008, a primeira vista o que mais chama a atenção é a falta dos grandes líderes do mercado…Tigre, Deca, Docol, Roca, dando cada vez mais espaço aos produtos importados principalmente os chineses…Mais vamos lá….vou esplanar o que senti em cada setor:

Material de construção – A ausência dos líderes sempre fazem grande diferença, por outro lado a Amanco estava proporcionando cursos durante o dia, e dando atenção bem especial à todos que tinham dúvidas em seu stand, a Corona estava apresentando uma nova linha de produtos onde vc. consegue mudar a temperatura na altura do registro, a Mondialle (banheiras e spas) apresentava sua nova hidro-spa, onde a principal característica é seu tamanho, onde é possível até nadar, e tem dois jatos em uma das extremidades que equivalem a 4 jatos em cada bocal, a Sicmol no setor de cubas, pias, assentos e metais em poliéster, vc. pode escolher a cor que deseja nestes produtos e em certos casos até pode fazer sob encomenda, um dos stands mais bonitos da feira era o da Lorenzetti que a cada ano vem se aperfeiçoando e trazendo novidades ao mercado, e Shark metais que está a cada dia entrando mais forte no mercado, mais essa empresa vou tratar em particular daqui uns dias pois vão me enviar o material para estar publicando aqui.

Iluminação – Acho que a grande sacada desse segmento este ano foi a venda de produtos durante a feira, quase todos a preços de custo, a Utiluz empresa no segmento de iluminação de emergência e sinalização, além das sinalizações e legendas padrões você pode desenvolver conforme a necessidade, Neopos empresa especializada em Leds a empresa estava explicando muito bem o uso e diretrizes do material, a já famosa Fasa fibra ótica,  estava aliando  a magia fibra ótica + cristais swarovski, com o nome Crystal Sky, e estavam enfatizando a venda dos kits já prontos, e a Bronzearte, que também estava comercializando seus produtos, o site está desatualizado, porém logo mais estarei postando a linha de produtos apresentada.

Só que ontem a feira após às 15h30 foi prejudicada, pois houve falta de energia, e até às 16h45 quando sai de lá ainda não tinha voltado.

Espero aos que aos DI  de fora de SP que não puderam estar aqui sentirem um pouquinho, na minha opinião a feira estava meio “devagar”, principalmente para quem está aqui na Capital, muitos dos projetos/produtos apresentados já eram de conhecimento do público paulistano.

abs

Para não dizer que não falei das flores – Design no SPAM

Spam feito com a RONDA do Ceará

Pois é, o governo do Ceará no final do ano passado, de modo inédito no país, aparelhou com tecnologia de ponta as viaturas da Polícia daquele estado, foram adquiridas Toyotas Hilux completas, sistemas de gestão de informação e tudo mais, foi um alvoroço, uma confusão, um Spam na mídia. O resultado hoje é que dizem uns que foi um gasto desnecessário, outros que é investimento em tecnologia e segurança. Bem, resta o futuro nos dizer no que isso vai dar. Mas nos, por sua vez, podemos dizer que foi bem gasto! Pelo menos tem design, e o design do computador de bordo é nosso!

Para maiores informações sobre o projeto e o SPAM, visitem o http://blog.tipod.com.br, o spam está lá com fotos na íntegra!

Foto de Painel com o Computador de Bordo desenvolvido pela TipoD para a Autotrac

EXTRA!!EXTRA!!

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Vamos falar então um pouco de tudo e talvez assim falamos de nada ao mesmo tempo.

Lá fora nos EUA está estourando uma crise econômica ferrada. Ainda é cedo eu eu não tenho conhecimento para dizer se vai afetar nosso mercado de trabalho, mas estamos atentos já que empresas que valiam mais de 3bilhões de doletas foram vendidas por míseros 200 milhões. Os caras estão comparando esse final de semana como o 11 de setembro da economia. Este artigo ajuda a entender um pouco. E este outro, faz uma introdução a idéia dos EUA “proteger” a América Latina. Tá estranhando o que? você é designer, isso pode mudar o perfil de seus clientes.

Nos EUA há muito tema para falarmos de ética: Espionar ou “desespionar” seriam alguns deles.

Mais lá de fora, saiu a lista dos 50 Blogs mais poderosos do mundo. Aqui para a gente isso ainda parece ser bobo. Mas é um bom exemplo do poder dessa nova grande arma de comunicação. Um dos meus favoritos está na lista: icanhascheezburger.com. Falando em poderosos, os poderosos X-Men já estão entre nós, ou pelos menos o Magneto.

Mas como o mundo é dividido mesmo, o Digital Paper lançou a lista dos piores sites. Clique aqui e cuidado. Sério, cuidado.

Portifólios on-line. Já fiz uma charge sobre esse assunto. Mas é um risco que eu acho valer a pena correr, pela velocidade que podem te achar. Se forem roubar a idéia, vão fazer de qualquer jeito. Aí cabe você conseguir provar e usar as armas legais que qualquer um tem. Ou usar a criatividade como o Blogagem Inédita por exemplo (indico o “P de Plágio” novinho em folha), ou qualquer outro CC que impessa o garotinho esperto de apertar o “PRINT SCREEN” e levar tudo o que for seu.

Mas falando de portifólio, eu uso o Carbonmade. O Meu portifólio especificamente ficou assim: edsonramos.carbonmade.com. O número de projetos é limitado (FREE), a não ser que você pague lá os 12 dólares menais. Mas existem outras opções legais: design.related, o voodoo chilli e o Figdig.

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Sobre a Regulamentação do exercício profissional de Desenhista Industrial, é com grande pesar que foi arquivada mais uma PL. Para quem quiser saber mais e chorar mais, pode clicar aqui e saber tudo sobre a Proposição: PL-2621/2003 .

Sobre a Revista Computer Arts edição 7 – Com a chamada LOGO, Revelamos os segredos da criação de logomarcas originais e inovadoras, a Revista Computer Arts, edição nº7 me aparece nas prateleiras de uma banca. Lembram?? Pois é, mandei e-mail para a revista e até agora nada. Mande você também: computerarts.com.br.

Para quem não leu, aqui estão todas as minhas charges criadas até agora.

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Eu estou, junto com o Jeff Romais da CinePixel, desenvolvendo uma pequena animação nos moldes de South Park. Estamos com a idéia de 5 episódios que retrataram o cotidiano do setor de criação de uma agência. Pensei em fazer as histórias de apenas um personagem, o designer, mas acabaria por não constar todas as relações possíveis. Sugestões são bem vindas.