Nawaz Sharif, primeiro-ministro do Paquistão, está sendo investigado por tirar proveito ilegal de sua posição política desde a década de 90. Uma das evidências de corrupção envolve a fonte Calibri, usada amplamente pela Microsoft.
Investigadores alegam que Maryam Nawaz, filha e herdeira do primeiro-ministro, falsificou documentos para ocultar que é dona de imóveis no exterior. Os documentos de 2006 apresentados por ela estão na fonte Calibri, que só foi adotada pela Microsoft como padrão em 2007.
Obviamente, há diversas outras provas listadas pela investigação, porém esta é a mais curiosa. Ela não é totalmente sólida: como lembra o Engadget, a Calibri foi criada em 2004 e estava disponível para download desde 2005. Ela se tornou a fonte padrão no PowerPoint, Excel, Outlook e WordPad dois anos depois.
Então existe uma chance de que Nawaz tenha baixado a fonte. Mas até Lucas De Groot, o criador da Calibri, duvida disso: “por que alguém usaria uma fonte completamente desconhecida para um documento oficial em 2006?”, diz ele ao jornal paquistanês Dawn.
Nawaz Sharif, primeiro-ministro do Paquistão
Sharif está sendo investigado por uma equipe que envolve policiais, militares e reguladores do sistema financeiro. Com a divulgação dos Panama Papers em 2016, surgiram diversas evidências contra o primeiro-ministro.
Este foi o maior vazamento de documentos confidenciais da história, todos do escritório jurídico Mossack Fonseca. São 2,6 TB de dados que revelam uma rede de empresas offshore, comumente usadas para lavagem de dinheiro.
Sharif e sua família foram implicados no escândalo. O primeiro-ministro é acusado de perjúrio, ocultação de patrimônio e falsificação de documentos. Os partidos de oposição pedem sua renúncia; enquanto o ministro da defesa do Paquistão classifica a investigação como “lixo” e cheia de falhas.
Com informações: Tecnoblog, Engadget, The Next Web.
A algumas horas a Microsoft lançou o novo logo do seu produto mais conhecido, o Windows. Eu resolvi fazer uma compilação dos logos redesenhados ao longo desses 27 anos.
Muitos rezavam para isso não acontecer, mas aconteceu. A Microsoft hoje lançou seu primeiro beta público do Internet Explorer 9 e segundo eles (M$) voltará a ser o melhor navegador do mercado, abaixo você poderá conferir todas as novidades desse navegador.
Pra enfatizar a melhoria do navegador (IE9beta) a Microsoft criou também um site chamado de“Test Drive” com diversos sites criados em HTML5 e SVG, onde computadores com IE9 conseguem mostrar até 100 peixes com 60fps e outros navegadores (Safari, Firefox e Chrome) conseguem no máximo 10 peixes a menos da metade de FPS.
Fato é que desenvolvedores do Opera avaliaram os textes e comprovaram que foram otimizados para o IE9, logo o teste se torna inválido para os demais navegadores. (Leia-se é uma cilada bino!)
Outro fator intessante a ser visto é o teste do Thássius Veloso do, Tecnoblog onde mostra o teste do Acid3 com resultado 91/100, sendo que no site “Test Drive” mostra o valor 95/100.
(Seria outra mentira?)
Tanto o Tecnoblog, quanto o GizModo publicou melhorias em usabilidade e visual renovado. Que foram cuidadosamente “sugados” de outros navegadores como Firefox, Safari, Chrome e Opera.
Vale ressaltar que o resultado do IE9 no HTML5test é de 93, onde navegadores como Safari tem 208 pontos.
Particularmente eu não aconselho instalar nenhum Internet Explorer, com excessão se você for usar para testes de publicação de sites ou algum que outro site que você use e não seja compatível com outros navegadores.
A merda do Internet Explorer 9 beta pode ser baixado nessa página, lembrando que ele só funciona em Windows Vista (32-bit) e Windows 7 (32-bit e 64-bit). Sim, você usuário do Windows XP que gostária de ter “um navegador melhor” não fique triste, escolha abaixo um desses.
O Diogo Martins postou na lista de email do dG a história da fonte que talvez seja a mais odiada e ao mesmo tempo mais usuada por muita gente, a Comics Sans.
Em 1994 a Microsoft estava desenvolvendo um grande número de softwares para desktop, e um dos principais conceitos desses softwares é que eles deveriam ser graficamente mais amigáveis. Em uma das equipes de design da Microsoft trabalhava Vincent Connare.
Connare ficou chocado ao abrir uma versão de teste de um programa chamado Microsoft Bob, desenvolvido para crianças e usuários novos, ao perceber que a tela de boas-vindas tinha um cachorro cartoon, chamado Rover, conversando através de um balão, esse balão apareceu com a fonte Times New Roman. Connare, imediatamente tirou de sua gaveta 2 gibis, “The Dark Knight Returbns” e “Watchmen”, e começou a desenvolver uma fonte. Dentro de apenas uma semana ele havia projetado o seu legado onipresente.
O nome original que Connare batizou a fonte foi Comic Book, mas mudou por não achar que soaria bem, daí ele substitui o Book pelo Sans, pelo fato da fonte não ter serifas, exceto o I maiúsculo.
A fonte inicialmente foi usada pelo Microsoft 3D Movie Maker em balões de fala. Mas esse software foi implementado, e, passou a usar som no lugar dos balões. Então a fonte continuou a ser utilizada em pop-ups e caixas de diálogo.
Como a Comic Sans mostrou-se ser útil ela foi incluída nas versões OEM do Windows 95, Windows 95 Plus Pack, Publisher e Microsoft Internet Explorer. Daí em diante a fonte podia ser encontrada em panfletos, anúncios da Disney e tags Beanie Baby, jogos infantis, revistas em quadrinhos, e-mails de negócios, placas, diversos sites, lápides e em cartazes de hospital sobre o câncer de intestino.
Em 1999, Holly Sliger, sênior na escola Herron de Arte e Design, em Indianápolis, estudava tipografia e design gráfico, ficou horrorizada quando seu chefe pediu que usa-se Comic Sans para um guia da galeria do Hands On Children’s Museum, ali ela percebeu que a fonte se transformou em uma epidemia. Durante o projeto ficou conhecendo seu futuro marido, Dave Combs, graduado em designer gráfico, com quem discutia sobre o assunto. Assim surgia o movimento Ban Comic Sans.
Em Janeiro de 2003, Connare recebeu um e-mail do Sr. Combs, dizendo que ele e sua esposa haviam fundado um movimento para banir a Comic Sans, e que gostariam de sua autorização para usar a sua foto no material, Connare aceitou, pensando que isso não teria nenhuma influência.
Mas o movimento ganhou força e se espalhou por toda world wide web.
Atualmente Connare tenta negociar com Combs a criação de um livro de imagens “I love / I hate Comic Sans” em conjunto. O fato é que o pai da Comic Sans teve a felicidade de desenvolver uma fonte que atinge seus propósitos há mais de 14 anos, uma fonte amigável para CRIANÇAS e NOVOS USUÁRIOS.
Sobre a Comic Sans:
Versão 2.10 – Esta versão inclui algumas atualizações de tabela menor, mas não glifos novos.
Versão 2.00 – Comic Sans 2,00 versão foi adicionada às fontes essenciais para a página da Web em 04 de março de 1998. Esta versão inclui WGL4 o símbolo da moeda euro.
Versão 1.20 – versão Comic Sans MS 1,20 foi fornecido com o Microsoft Internet Explorer 3, e incluído como uma das principais fontes originais da Microsoft para a web. Esta versão foi também fornecida com o Internet Explorer 4.
Versão 1.10 – Esta versão da Comic Sans MS foi fornecido com o Windows 95 Plus! pack. Usada em tags da Ty Inc para os Beanie Babies.
Usada como publicidade da rede UCI Cinemas.
Usada na descrição da empresa de chocolate em barras Hershey’s.
Usada nas caixas de textos do Jogo The Sims.
Usada nas notas e anotações do CD dos The Savage Rose.
Usada como subtitulo dos jogos Sonic Adventure 2 e Sonic Adventure 2 Battle. Usada no jogo Viva Piñata para o Xbox 360.
Usada na Seleção Portuguesa de Basquete Usada na descrição traseiro do DVD Jimmy Neutron: Boy Genius.
Usada como letreiramento de revistas de quadrinhos.
Sobre Vicent Connare:
Trabalha profissionalmente no setor de software de fonte para produção de projetos de empresas há mais de quinze anos.
Trabalhou Agfa / Compugraphic de 1987 até 1993 foi membro do Ikarus, Intellifont e equipes de produção de fontes TrueType.
Na Agfa, foi o primeiro design de tipo a aprender TrueType. Ele finalizou o hinting de quatro fontes TrueType para a Apple.
Em 1993 ele se juntou à Microsoft Corporation como Engenheiro de tipográficas e trabalhou em projetos do tipo personalizado para os produtos Microsoft. Na Microsoft, ele projetou e produziu duas das fontes mais populares da década de 1990, Comic Sans e Trebuchet. Lá, ele também escreveu os documentos relativos à produção e hinting da TrueType.
Hoje, Vincent está na Dalton Maag Londres Ltd. A agência de design baseada tipo que se especializa em soluções de fontes corporativas, branding e design de tipo. Na Dalton Maag, Vincent aborda desafios técnicos, tais como a fonte Viato hebraico. Ela foi projetada especialmente para o Ministry of Sound logo e recentemente lançou seu mais recente projeto a fonte Magpie OpenType.
Abaixo há uma apresentação feita pelo Vicent Connare em 2009 sobre a sua obra mais famosa.
A NetApplications em sua ultima compilação de gráficos de navegador trouxe uma notícia boa para os desenvolvedores. O Internet Explorer está sendo menos usado (cerca de 0,7%) e ainda mostrou a porcentagem da utilização de outros navegadores. Vale a olhada.
Agora é só rezarmos para que nos proximos meses o Internet Explorer tenha menos e menos usuários e o mundo será mais feliz =)
“O Internet Explorer 6, residente na internet há oito anos, morreu na manhã do dia 1º de março de 2010 em Montain View, Califórnia, por conta de um acidente de trabalho ocorrido na sede do Google” diz o epitáfio, que completa que o programa deixa um filho e um neto respectvos Internet Explorer 7 e 8.
Adorei a ideia, porém eu faria como se fosse uma festa de dia dos mortos mexicana, onde ninguém fica triste pela ida, assim como acredito que ninguém está triste pela “morte” do IE6, muito pelo contrário, acho que em algum lugar do planeta, alguma agência ou desenvolvedor soltará muitos foguetes.
Antes de Ontem (dia 29) o Google anunciou em seu blog, que não vai mais rodar no browser Internet Explorer 6. Em um post entitulado: Navegadores modernos para aplicações modernas. A gigante de buscar anunciou que depois de 1º de Março produtos como Google Docs e Google Sites deixarão de suportar o navegador.
A chamada fala sobre a evolução da web nos ultimos dez anos: “De simples páginas de texto a aplicativos interativos que incluem vídeos e voz. Infelizmente, browsers muito velhos não podem rodar muitas dessas novas funcionalidades adequadamente”.
A verdade é que todos que trabalham com web sabem o quão badtrip é dar suporte ao Internet Explorer 6, eu mesmo já havia citado em um artigo chamado “Internet Explorer 6, não mais” ano passado, onde alguns usuários apoiaram tal mudança, outros nem tanto.
O que prende cerca de 18% de usuários (segundo o StatCounter) ainda são sites como do Detran, e outras instituições programados quando a bíblia ainda estava sendo escrita e que seus diretores desconhecem, ou nem usam o dinheiro arrecadado para dar suporte aos novos padrões e formatos da web. Mas um bom começo para 2010 é a Google apoiar ativamente essa causa.
Acredito que se a Google fizesse um “Block IE6” em 2 meses toda a internet estaria salva desta “praga”. Simples ninguém vive sem o Google, e é claro técnicos e outras pessoas passariam a se adequar para utilizar o maior buscador do mundo.
A Microsoft apresentou a desenvolvedores uma demonstração do Internet Explorer 9 (IE9) na Professional Developers Conference 2009 e aparentemente estão se preucupando e trabalhando para trabalharem lado a lado com os padrões do web.
Ainda é um estágio inicial de desenvolvimento, mas a equipe IE9 já deu alguns saltos impressionantes em termos de suporte a padrões web (web standards), um bom exemplo é a imagem acima (retirada do blog IE) aparece um teste feito no CSS3.info onde marca suporte (impressionante) de 574 seletores dos 578 existentes noCSS3, uma grande melhoria já que o atual, Internet Explorer 8 só reconhece 330 dos 578.
Estamos quase terminando nosso novo layout que contará com diversas novidades, categorias, parceiros, eventos, enfim. Há tanta coisa que irá ter que só quando tiver online, vocês poderão conferir tudo. Infelizmente irá demorar mais algumas semanas para atualizarmos tudo isso. E com toda essa atualização, aderimos ao “Goodbye Internet Explorer 6”, que ao contrário do que as pessoas pensam, não é para restringir o numero de usuários, e sim para fazer os usuários evoluirem com a web, ou seja, utilizar programas atualizados, seja ele da microsoft ou não. Um pouco da história.
Como já citei em outros artigos, o Internet Explorer 6 foi lançado em 27 de Agosto de 2001 junto com o Windows XP, desde lá teve somente uma atualização, em 6 de agosto de 2004, com o Service Pack 2 do XP. Ou seja há pessoas que estão desatualizadas a 8 anos e outras a 5 anos. Desde lá a web evoluiu de uma forma gigantesca, com formatos de imagens transparentes e com mais qualidade, há códigos mais inteligentes e limpos. Porém os programadores que montavam tais sites, vinham fazendo pequenas modificações (gambiarras) para fazer sites serem acessiveis para as pessoas que utilizam esses softwares. Mas não iremos fazer isso, nossa função é manter os leitores atualizados sobre “everything design” então nada mais justo que os mesmos venham a utilizar ao menos um software atualizado.
Eu ainda uso Internet Explorer 6, não conseguirei abrir o site?
Sim, você conseguirá abrir o site, porém poderá conter alguns erros. Toda via, na nova versão, caso o usuário venha a utilizar um navegador antigo ou incompativel com os novos padrões de Web, será exibido um aviso recomendando tal atualização.
Quero atualizar meu navegador, como fazer?
Você pode baixar a nova versão da Microsoft, aqui.
“A Microsoft disponibilizou nesta quinta-feira (19) a versão oficial do Internet Explorer, com ferramentas de segurança que tornarão o programa mais competitivo”. É realmente IE8 está disponível, mas para leigos e hoje vou dar minha dica Não baixe, Não Utilize.
Essa semana vi o alarde do lançamento do IE8, sites de notícias, blogs, emails, todo mundo empurrando a versão oito “goela abaixo”. Sinceramente espero que vocês não baixem depois de concluir a leitura desse post. Com a única ressalva, se for para testarem seus layouts e sistemas com leigos que utilizam esse software.
Como todos sabem, vários softwares trancaram a evolução da tecnologia. Para a web e quem trabalha nela, nada foi tão prejudicial quanto o Microsoft Internet Explorer seis. Uma vez que foi uma das primeiras no ramo de navegadores e todos o utilizavam, ainda na versão seis, sem atualização alguma, o mesmo foi incorporado gratuitamente ao Windows XP em 2002.
Nesses sete anos de Windows XP, o Internet Explorer só evoluiu uma vez (versão sete), após grande pressão dos desenvolvedores. E nesse meio tempo milhões de usuários foram criados acreditando que o Internet Explorer é o melhor navegador desconhecendo os diversos problemas que há no decorrer das versões. E sendo desacreditados a utilizarem outros navegadores.
Porém, felizmente, hoje a comunidade de desenvolvedores, designers, blogueiros que trabalham com outras ferramentas e sistemas operacionais são maiores, e o Internet Explorer perdeu grande parte do seu mercado.
Se essa atualização fosse há 1, 2 anos atrás eu até seria a favor das pessoas atualizarem o IE para a última versão e continuar utilizando, hoje desacreditado totalmente na competência da Microsoft com os padrões web e tendo como objetivo manter somente a competitividade com seus rivais, como é citado em sites de notícias, atualizações após atualizações.
Hoje o que eu peço é que utilizem outros navegadores, como Firefox, Chome ou até mesmo o Safári. Porque sei que os desenvolvedores destes postam atualizações pelo menos uma vez ao ano, e seguem SEMPRE a evolução da web. Não deixando pra trás seus usuários. Facilitando assim a vida de quem desenvolve para todos.
Boas dicas pra quem procura um navegador seguro e estável é:
As 100 principais grifes do mundo valem US$ 1,9 trilhão. O ingrediente mais importante nessa conta é a inovação – e isso vale para o Brasil.
O QUE VEM À SUA CABEÇA quando se fala em música digital? O iPod, da Apple. E se o assunto é software? A Microsoft. E internet? O Google, é claro. E refrigerante? Coca-Cola. Fast-food? McDonald’s. É, o mundo vive sob o império das marcas. Elas se confundem com o próprio produto. Sua importância hoje equivale (e, em alguns casos, supera) a ativos como fábricas, sistemas de distribuição, etc. Isso explica por que o valor das 100 marcas mais poderosas do mundo saltou 33% entre 2007 e 2008 e atingiu US$ 1,9 trilhão. No período anterior, o crescimento já havia sido vigoroso, de 21%. Os dados são do Brandz Top 100 Most Powerful Brands, elaborado pela Millward- Brown, uma das mais importantes consultorias em gestão de marcas do mundo. No levantamento, a área de tecnologia domina a cena. Entre as dez primeiras colocadas, seis se encaixam nessa categoria. O campeão é o Google – cuja assinatura vale mais de US$ 86 bilhões. No alto do pódio das que mais cresceram encontra-se a BlackBerry, cujo salto foi de 390%.
Em segundo lugar ficou a Apple (123%), à frente de outra grife do mundo virtual, a Amazon (93%). Um olhar mais profundo nesses resultados, porém, revela que não é exatamente o fator tecnológico que determina o vigor dessas marcas. O que há de comum entre elas, na verdade, é a capacidade de criar e oferecer coisas novas. “A inovação é o grande revitalizador de uma marca”, afirma Valkiria Garre, diretora-geral da Millward- Brown no Brasil.
O trabalho da MillwardBrown se baseia em dois grandes critérios. Um deles é financeiro e mede qual a contribuição da marca (um ativo intangível) para o lucro da companhia. O segundo critério é a visão do consumidor em relação a cada uma das 50 mil marcas avaliadas em todo o mundo. Para isso, um milhão de pessoas foram ouvidas em 31 países, Brasil inclusive. Daí, projeta-se o valor da marca, levandose em conta o setor e os riscos embutidos no negócio. Da análise desses dados, os consultores da Millward chegaram à conclusão de que a pedra de toque no valor da marca é a inovação.
Isso fica claro em dois dados sobre o Brasil, destacados do estudo da Millward especialmente para DINHEIRO. Um deles refere-se à Skol. Tratase de um produto sem qualquer apelo tecnológico, não é? No entanto, ela aparece em oitavo lugar entre as marcas mais valiosas desse setor, a única no ranking de dez vendida apenas em um país – as outras nove são globais. Pois, a Skol possui uma forte tradição em inovações. Foi a primeira cerveja em lata do Brasil, lançou novidades como a long neck de boca mais larga, além de embalagens com design arrojado. “A Ambev elegeu a marca para ser pioneira nas inovações da empresa, até porque o público-alvo da Skol é jovem”, afirma Valkiria.
Outro exemplo é a H2O, o refrigerante de limão, menos gasoso do que seus concorrentes. Em dois anos de existência, revela o estudo, ele ganhou o coração dos brasileiros. “Essa ascensão derruba o mito de que é necessário muito tempo para a construção de uma marca”, destaca Felipe Ramirez, diretor da Millward- Brown na América Latina. Na avaliação dos especialistas da Millward, a H2O atingiu rapidamente essa posição graças à diferenciação no sabor e devido ao apelo de bebida saudável – vendida, aliás, como água e não refrigerante, o que provocou uma enxurrada de críticas dos concorrentes. Mas se a surpresa foi fundamental para o sucesso da H2O, por que a Coca-Cola, um dos mais antigos refrigerantes do mundo, continua merecendo um amplo espaço no coração dos consumidores brasileiros, como revela o estudo? Ramirez responde. “A inovação da Coca está na comunicação”, afirma ele. “É o marketing com linguagem jovem, e um eterno apelo emocional, sem ser piegas.”