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Classificados: Mac mini NOVO! 1.66Ghz Core Duo ComboDrive
Descrição:
– Processador Intel Core Duo 1,66 GHz
– Cache L2 de 2MB on-chip
– Bus de sistema de 667MHz
– 512MB de memória DDR2 SDRAM (PC2-5300) 667MHz em dois DIMMs;
expansível até 2GB
– Drive de disco rígido Serial ATA de 60 GB
– Drive óptico Combo drive (DVD-ROM/CD-RW)
Com nota fiscal. Garantia mundial da apple.
VALOR: R$1800,00
Contato:
email: [email protected]
MSN: [email protected]
tel (vitororia/ES): 27 3228-1841
Mac OS X Leopard lançando no dia 26
Tá chegando o dia do lançamento oficial do novo sistema operacional da Appel: o OS X Leopard (sim, o X representa o número 10). E com isso, mais de 300 novos ítens estão disponíveis com a nova versão do sistema operacional, não atualizado desde 2005 (versão Tiger).
Hoje: 75 anos de Ziraldo
Para homenagear o ilustrador foi criado o “Almanaque do Ziraldo”, com textos e projeto gráfico do designer carioca Luís Saguar e da cartunista Rose Araújo. A publicação tem 304 páginas e foi lançada na XIII Bienal do Livro, que aconteceu em setembro no Riocentro (RJ).
O intuito dos autores é mostrar as várias faces de Ziraldo da Silva Pinto que, ao longo de sua carreira, atuou – e atua até hoje – como cartunista, chargista, caricaturista, jornalista, pintor e escritor.
Mineiro de Caratinga, foi no Rio de Janeiro que Ziraldo consagrou-se como um dos artistas gráficos mais reconhecidos do Brasil. Lançou, nos anos 60, a primeira revista feita por um só autor: “A turma do Pererê”. Na ditadura militar, fundou com amigos o famoso jornal “O Pasquim”. Em 1969 lançou “Flicts”, seu primeiro livro infantil. Onze anos mais tarde lançou “O menino maluquinho”, personagem que ficou mais famoso e foi adaptado para cinema, teatro, quadrinhos, TV, ópera e Internet.
“Almanaque do Ziraldo” levou cerca de 6 meses para ficar pronto: a pesquisa começou em fevereiro deste ano, seguida pela concepção gráfica, diagramação e finalização dos arquivos em agosto.
O projeto gráfico é realmente caprichado. Confiram, no link abaixo, o blog do designer que criou o projeto, com fotos da capa e de várias páginas do almanaque:
http://saguardesign.blogspot.com/2007/10/estria-almanaque-do-ziraldo.html
R Design Quatro POA 2007
Em dezembro de 2004 aconteceu em Floripa o 1° Encontro Regional de Estudantes de Design com o tema “o infinito é tão legal, o que será que vem depois”, no ano seguinte foi Joinville com “qual o seu valor?” e depois de grandes debates sobre até onde um tema ajudava no evento fizemos o “Érre Design Cianorte” abordando o empreendedorismo e o experimentalismo sem perder o trocadilho. Agora em 2007 é a Vez de Porto Alegre com o R Design Quatro, de 31 de outubro a 4 de novembro.
Reddot design award
O design europeu sempre trabalhou muito bem todos seus projetos. Projetos tipográficos bem resolvidos, também sempre foram o forte dos Designers europeus.
No site Reddot design award tem exemplos do que o design europeu pode ser capaz de fazer.
Seus posters tipográficos são de execelente qualidade e referência para muitos designers do mundo.
Veja alguns de seus trabalhos
O direito de dizer NÃO…
Dizer não às vezes é bom e outras nem tanto. Pode soar como arrogância, como falta de ética e mais um monte de coisas aos olhos de algumas pessoas, porém, também será muito bem recebido por aqueles que valorizam o trabalho profissional seja lá quem for apenas pelo fato de se valorizarem profissionalmente.
NÃO, EU NÃO CONTRIBUO PARA A PROSTITUIÇÃO DA MINHA PROFISSÃO!
Esta deveria ser a linha de pensamento de 100% dos Designers brasileiros, mas infelizmente não é bem o que vemos.
Vou colocar aqui algumas reflexões sobre este assunto. Nem de longe pretendo ser o senhor absoluto da verdade e tampouco encerrar neste texto as discussões sobre este assunto, mas sim, acima de tudo, apenas divagar sobre o mesmo, expondo situações corriqueiras que vivencio e fico sabendo através de colegas de profissão, deixando lacunas abertas, propositalmente, para discussões.
Seja num projeto “dado de graça” ao cliente em trocas das famigeradas e polêmicas RTs, seja numa sacanagem comercial jogando o valor do projeto lá embaixo só para ganhar o cliente, entre várias outras formas de prostituição.
Quando você dá um projeto em troca das RTs você não está contribuindo apenas para o seu próprio desmerecimento profissional mas também para o apodrecimento do mercado, a PROSTITUIÇÃO DE SUA PROFISSÃO. Tanto do respeito dos clientes para com os designers quanto dos lojistas para com os designers – especialmente você.
Se acredita que com isso conseguirá muitos projetos e consequentemente certa visibilidade no mercado, de certa forma está sim certo. Porém, de que vai adiantar atingir isso se a visão do mercado sobre você não será exatamente a que programou? A melhor propaganda é a boca à boca e neste caso o que vai acabar aparecendo é o fato de você ter dado o projeto. “O cara ta mals e pra conseguir pegar clientes não cobra, trabalha de graça…” “É barateiro…” Esse tipo de coisa pode te render vários clientes sim, mas dificilmente você conseguirá galgar a patamares de status profissional mais elevados. Permanecerá incrustado em sua imagem aquele ranço do profissional barateiro – o que também pode denotar falta de qualidade projetual, profissionalismo – e quando você quiser ou tentar cobrar mais por um projeto terá de ouvir frases do tipo “ah mas pra fulano você fez a mesma coisa e não cobrou tudo isso” ou ainda “pra cicrano você fez de graça”.
Com relação às lojas que lhe dão as RTs, não espere muita coisa além disso pois elas também saberão dessa sua postura profissional e lhe tratarão com o mesmo respeito que você trata a sua profissão.
Quando você joga os valores de seus projetos lá embaixo para conseguir clientes também está contribuindo para a PROSTITUIÇÃO PROFISSIONAL. Com isto você demonstra que não respeita a sua profissão, passa a impressão de que aquilo não passa de um bico. Pra cobrar barato assim certamente você não é um profissional devidamente qualificado, habilitado, especializado. Assim, você também estará atrelado ao mesmo ranço já descrito acima. Sem contar que, nas duas situações, o que mais vai pegar certamente é pelo lado profissional. Seus colegas de profissão que não verão com bons olhos esta sua atitude e que dificilmente o escolherão para parcerias. Estará agindo na direção do fechamento das portas profissionais para você mesmo. Um médico não faz uma cirurgia de R$ 15.000,00 e cobra R$ 7.500,00 só para garantir o cliente.
Você não se valoriza e, se dá o devido valor ao seu trabalho, é arrogante, egocêntrico, acredita que não precisa dos outros, das parcerias, não se preocupa com o mercado, com as questões profissionais (este texto reflete a minha preocupação com esta questão), enfim, você não respeita normas, bases, condutas e acha que o mundo gira em torno de seu umbigo. Talvez porque você realmente não precise cobrar tanto pois não depende exclusivamente deste trabalho por ter outras fontes de renda ou por ter alguém que lhe socorra nos momentos de aperto. Talvez porque a sua missão e meta profissional seja esta mesmo: continuar a trabalhar com projetinhos pequenos. Porém nobre colega, o mercado não é composto somente por você e existem inúmeros profissionais que levam a profissão com seriedade e dependem exclusivamente dela. E para estes, você não passa de um PROSTITUTO.
Estes dois casos contribuem e muito para o descrédito de nossa profissão tanto no mercado de trabalho quanto no que diz respeito às nossas lutas em prol da regulamentação profissional junto aos parlamentares.
No mercado, pois as pessoas vendo este tipo de atitude não crêem que uma pessoa estuda tanto para sair distribuindo projetos de graça em troca de migalhas. Se estudou, belo curso deve ter feito, pois as questões mercadológicas, éticas e outras certamente passaram bem longe de seu currículo. Já no tangente à regulamentação, com que seriedade os parlamentares vão tratar um mercado onde os profissionais não se respeitam, um sacaneia os outros, jogam sujo, não seguem uma tabela base, abaixam a cabeça pra qualquer um que questione seu trabalho, se o cliente pede 80% de desconto acabam por aceitar e mais um monte de coisas? Se ele perde um projeto para um marketeiro (sem formação alguma em design), permanece quieto, não questiona nada nem ninguém e aceita isso como fato normal do mercado… Nem questionar a própria associação, que diz ser de representatividade da classe; aquela que todo mês você paga a mensalidade, e que ela diz lutar por seus direitos você questiona. E quando você questiona e ela não responde ou toma atitude alguma você se conforma e aceita… PROSTITUINDO O MERCADO E A REPRESENTATIVIDADE. E avalisando que esta mesma associação continue a liberar cada vez mais esta PROSTITUIÇÃO.
Não eu não vou me associar, pois não me perguntaram e, acredito que nem a 10% dos designers do Brasil se aceitam esta associação como legítima de representatividade. Não há decreto federal que a instituiu como oficial. E se vier a ser oficializada – SÓ DEPOIS DE UMA VOTAÇÃO NACIONAL, terá de alterar e muito o seu estatuto fazendo a exata distinção entre decorador, arquiteto e designer, caso contrário, poderei sim continuar a dizer NÃO, EU NÃO ME ASSOCIO, pois a mesma não me representa nem me respeita como profissional especializado.
Vale a pena ressaltar aqui também a questão das parcerias que nem sempre são tão parceiras assim. É quando, por exemplo, um arquiteto te chama para uma parceria e te diz que não pode cobrar muito caro senão o cliente cai fora… Aí você PROSTITUI-SE, rebaixando seu preço, se mata de trabalhar na sua parte projetual e, não difícil acaba tendo de assumir outras do tal parceiro que acaba abandonando no meio do caminho por incompetência e medo técnico e, ao final, descobre que ele te fez cobrar baixo pra ele poder cobrar mais, bem mais. Ou então quando este parceiro te apresenta uma cota orçamentária ridiculamente impossível, você tem de se matar pra resolver e não estourar o orçamento, depois descobre que na verdade os R$ 20.000,00 que cada um tinha era R$ 20.000,00 pra você e R$ 100.000,00 pra ele. E olha que nem vou falar sobre as divisões obrigatórias de RT’s onde você apresenta todas as notas e ele esconde as maiores além, é claro, dos percentuais que você tem de pagar pra ele por ter te indicado…
Parabéns! Se você é adepto dessas parcerias e práticas mesmo que inconscientemente as pratique por não estar atento, ÉS SIM UM PROSTITUTO!
Eu prefiro dizer:
NÃO! EU NÃO VOU PROSTITUIR A MINHA PROFISSÃO!
O que dizer então daqueles que participam de comunidades, fóruns e outros lugares onde entra o mundo todo atrás de dicas de decoração? E as beldades, crentes que isso é sociável, que lhe trará realmente alguma coisa boa em troca e esparramam todas as dicas e truques gratuitamente? Por vezes, nas leituras, percebemos que ali encontram-se projetos completos, de graça…. Tudo bem que a grande maioria dos que fazem isso não passam de decoradores mas, lamentavelmente, encontramos sim a participação de alguns designers. Isso sem contar ainda aquelas dicas preciosas passadas aos amigos seja por telefone, numa mesa de bar ou até mesmo dentro de uma loja. Esta é sem dúvida a pior PROSTITUIÇÃO da profissão que há. Se compararmos com as profissionais do sexo, são certamente as da mais baixa classe.
Você pode tranquilamente virar para a pessoa e dizer que esta é a sua área profissional e cobra-se por hora técnica a consultoria. Um psicólogo certamente não vai fazer uma sessãozinha sem cobrar algo assim como um dentista não vai tirar aquela mancha de seu dente sem cobrar também. Isto se chama respeito próprio e à profissão. Isso demonstra profissionalismo.
NÃO! EU NÃO PROSTITUO A MINHA PROFISSÃO! MINHA HORA TÉCNICA DEVE SER COBRADA SIM!
Creio que por hora você já deve ter ligado tudo o que escrevi a vários acontecimentos de sua vida profissional, ter relacionado com outros que eu não tenha colocado aqui, mas é exatamente esta a intenção deste texto, como eu disse no inicio: força-los a pensar, refletir, analisar como está sendo levada a sua vida profissional e como você vem tratando a sua profissão.
Pense bem sobre isso tudo e muitas outras coisas. Não seja conformista, pois o mercado está assim e nossa profissão tão desrespeitada exatamente por causa desse tipo de posturas anti-profissionais, desrespeitosas e anti-éticas.
Não pense você que conseguiremos chegar a um patamar de respeito publico continuando agindo assim. Muito pelo contrário. Talvez por isso tudo seja tão difícil unir os Designers em torno de uma regulamentação, em torno de uma associação própria e isenta de ingerências de outras profissões, de firmar parcerias realmente prazerosas, de sermos reconhecidos pelo mercado, inclusive revistas de decoração onde só vemos pessoas de outras áreas aparecendo como se nós não existíssemos. Nem matérias sobre as diferenças entre os profissionais são feitas. Não há pesquisa cientifica na área. E alguns como eu, acabam sendo taxados de loucos…
Bem ou mal, estou fazendo a minha parte. Ao menos solto meu grito deixando de agir como um PROSTITUTO e mostrando a vocês coisas que acontecem bem na sua frente e que preferem não olhar talvez por comodismo. Talvez nem sei por que exatamente. E nem mesmo vocês saibam. Mas o fato é que Portugal acabou de regulamentar o design e nós estamos aqui.
PARADOS…
PROSTITUÍDOS….
Nunca mais esqueça do leite!
Remember the Milk é um gerenciador de tarefas prático, carrega rápido e é muito fácil de usar. Dos similares que achei na internet, ele é um dos melhores.
Apresenta recursos como:
Lembretes via e-mail
Guarda notas junto com as tarefas
Mapa para localização das tarefas agendadas
Compartilhamento para se trabalhar em grupo
Acesso das tarefas via celular
Busca avançada por terefas
Já Uso o Remember the Milk há algum tempo e não tenho o que reclamar, realmente muito prático. Vale a pena conferir.
Ex-libris famosos
A Revista “Designe”, da UniverCidade (antiga Faculdade da Cidade – RJ), disponibiliza em seu site alguns artigos publicados na versão impressa. Destaco aqui um de autoria do designer gráfico Amilcar Starosta, que mostra exemplos de ex-libris pertencentes a estrangeiros e brasileiros famosos.
Ex-libris significa “este livro pertence a” e consiste em uma espécie de etiqueta, desenhada por um artista, feita para marcar livros e identificar o proprietário de determinado acervo. Em grandes bibliotecas, como a Biblioteca Nacional (RJ), por exemplo, é possível encontrar vários exemplares artisticamente marcados.
Leitura interessante tanto a título de curiosidade como para ampliar o conhecimento sobre o assunto. Vale dar uma olhada no link abaixo (atenção, o artigo está em PDF).
http://www.univercidade.edu/iav/img/pdf/ExLibris_Designe6.pdf
Gr
O “Grécia na Praça” começa no dia 18 de outubro, na Praça da Liberdade.
Este projeto apresenta quatro esculturas gregas, autênticas, vindas diretamente do Museu du Louvre para o Brasil, e vão deixar a praça ainda mais bela.
As obras das deusas gregas Vênus de Milo (a deusa do amor e da beleza), Vênus Genitrix (a deusa mãe), Discobole em Action (discóbolo) e Victoire de Samotrace (Vitória de Samotrácia) estarão expostas ao público, gratuitamente, dia e noite, e contarão com segurança e iluminação especial.
A intenção é difundir a educação, a cultura e o esporte através da cultura Grega. Para tanto, uma programação diversificada, desenvolvida pelo Centro de Referência do Professor – situado na Praça da Liberdade, fará parte do projeto com palestras, debates, documentários e visitas monitoradas.
O projeto, uma parceria com o Governo de Minas e a Secretaria de Educação, é aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e conta com patrocínio de quatro empresas mineiras.
Período da exposição: 18/10/2007 a 18/11/2007
Fonte: Descubraminas
Procura de tags do Flickr
Um pouco sobre “design sustentável”
Como meu primeiro post quero deixar mais ou menos claras as contribuições que pretendo trazer para este espaço. Apresentações mais formais serão feitas em situações futuras, por hora quero falar do que ando estudando um pouco mais ultimamente, o tal do design sustentável.
Acho que não é novidade para ninguém que o mundo está poluído e se aquecendo por causa desta poluição. Tá aí o Al Gore que não me deixa mentir sozinho.
Todas as áreas do conhecimento estão se esforçando para resolver este problema, tentando descobrir maneiras menos abusivas de viver e produzir no planeta Terra (até pq não podemos fazer isso em nenhum outro).
Assim entra em discussão o Design Sustentável, ou Ecodesign se preferir.
Mas bem, se já é um tanto complicado explicar o que é design pras pessoas, design sustentável então… Portanto peguemos uma definição muito usada do que vem a ser o tal do design desenvolvida pelo International Council of Societies of Industrial Design ICSID*:
O Design procura descobrir e estabelecer relações estruturais, organizacionais, funcionais, expressivas e econômicas, com o objetivo de:
Enfatizar a sustentabilidade global e a proteção ambiental
(ética global)
Dar benefícios e liberdade para a inteira comunidade humana, individual e coletiva, usuários finais, produtores e protagonistas de mercado
(ética social)
Dar suporte à diversidade cultural, independentemente da globalização mundial
(ética cultural)
Isso quer dizer que o maior orgão internacional referente a atividade de design considera como pilar da atividade uma ética global, que é uma ética ambiental, porntanto criando uma obrigação com o tema pelos profissionais (como se já não bastasse a levantar este tipo de tema simplismente como pessoa). Então o design sustentável não tem só o objetivo de ser novo e descolado, ele simplismente não está sendo design por inteiro se não considerar este tema.
Além dos problemas ambientais que são bem complexos, ainda mais quando falamos de consumo de massa, mercado globalizado e a já famosa China, entramos em um outro problema com a Ética Social. Mais uma vez um título que o pessoal gosta de aderir ao nome para qualificar, “Design Social”, se mostra como sento parte inerente do processo de design. Ou seja. Não considerar os aspéctos sociais dentro de um projeto é fugir do design, pelo menos dentro da desta definição e a expressão “design social” redundante.
E em terceiro lugar temos uma ética cultural. Bom, ambiental já estamos acostumados, social tudo bem, mas e cultural? Isto significa considerar as culturas locais durante um projeto, coisa que mercadológicamente já é bem entendida quando afeta os negócios, as pessoas vão ao supermercado de maneira diferente no sul e no norte do país, assim como nas regiões litorâneas, portanto os supermercados tem de se adaptar, apenas para dar um exemplo. Mas não é apenas isso, é entender que certas coisas são pertencentes a certas culturas e que não podem ser simplismente pilhadas e colocadas a venda no shoping mais próximo, mas que caso seja feito, que se respeite esta cultura, fale sobre ela, a enalteça.
Com isso quero dizer que o “design sustentável”, do qual pretendo tratar na maioria dos meus posts por aqui, não é uma nova onda ou modismo, é apenas, sob as considerações de pessoas muito mais abalisadas do que eu, o bom e velho design do jeitinho que sempre deveria ter sido.
*O Centro Regional de Design citando a UFPR que por sua vez cita o International Council of Societies of Industrial Design (Icsid).
Associações e Campanhas
Com o objetivo de para o aprimoramento da carreira de cada um, descrevo no texto abaixo a minha relação e objetivos com este assunto. Assim, espero que todos aqueles que não me conhecem ou não têm idéia da minha real intenção possam entender as questões aqui apresentadas…
Há algum tempo, coloquei uma frase no meu finado blog que costumo usar para me policiar: “se eu faço o que sempre fiz, só consigo o que sempre consegui”. Usando esta frase como motivação, comecei a pensar sobre o que eu estava fazendo em prol da minha profissão e do meu futuro. Então, conclui que era hora de fazer algo a mais.
Então, em primeiro lugar pensei em ajudar os amigos, e assim colher algo em troca: ver o coletivo. E assim que lancei a proposta entre eles, iniciei um trabalho de pesquisa para me preparar melhor para o crescimento do movimento. Afinal, por mais que eu não trabalhe como designer há certo tempo, nunca deixei de acompanhar o que estava acontecendo com os colegas que ainda atuam na área.
Os problemas da nossa profissão são iguais em todos os lugares: falta de oportunidade, concorrência de “não-designers”, tipos de concorrência ,como por exemplo a apresentação do projeto e não do orçamento (que o mercado adquiriu, pela falta de uma atuação única da classe), entre outros.
E partindo do princípio que unidos venceremos, acredito que a melhor maneira de iniciar uma reação seria organizar encontros periódicos de profissionais e estudantes, não para discutir os problemas, todo mundo já sabe quais são, mas discutir as soluções. Não precisa ser um lugar físico. Este blog é um bom exemplo disso.
Encontros desse tipo criam idéias e oportunidades, que por sua vez geram soluções, formando uma cadeia produtiva da qual uma nova realidade surgirá. E fazer isso de forma organizada é o Ideal.
Mas do ideal para o real, necessita-se de muito comprometimento e paciência.
Principalmente quando aparecerem divergências. É nessa hora que devemos continuar discutindo até todos estarem devidamente convencidos que a ação acertada é a melhor a se tomar.
Temos que inovar. Coletar informações de alta qualidade, nos ajustando às transformações e sendo sensíveis às mudanças. Precisamos usar a criatividade em busca de idéias sem ficarmos presos a exemplos anteriores. Cada local possui sua própria realidade. Não podemos nos deixar intimidar com as poucas possibilidades que aparecerão.
É preciso educar o profissional e estimular a sua capacidade empreendedora, e associações, como trabalhos conjuntos e grupos de discussão, têm um papel importante nesse contexto. Primeiro, tais associações exercem um papel fundamental para o desenvolvimento e promoção do profissional. Segundo, associações desse tipo acabam tendo uma maior credibilidade perante a sociedade, pois em geral não possuem fins lucrativos e trabalham em pro do coletivo. Elas podem ter um local físico como ponto de encontro (embora não seja estritamente necessário), no qual se desenvolvem trabalhos de caráter social via workshops, unindo a experiência de profissionais mais experientes com a vontade de estudante e recém-formados.
Também é preciso inserir o estudante no mercado de trabalho. Orientá-los. Interferir no currículo das faculdades que estão defasadas ao mercado. Montar uma base de dados e referências relativos às nossas atividades. Elaborar uma programação de atividades periódicas, tais como cursos, palestras e workshops, dirigidas a estudantes, designers e a profissionais de áreas afins e convergentes.
A divulgação das ações tomadas pelas associações também é fundamental. As formas de divulgação podem ser simples (como boletins, sites, relatórios, atas, entre outros), mas devem ter abrangência, periodicidade e atualidade.
O ponto fundamental aqui é que não podemos ficar satisfeitos com a situação. Ações pequenas já são muito melhor que nada.
A realidade nos obriga a ter apoio de uma entidade (pois assim teríamos força e abrangência para regularizar o mercado) do fornecedor e do cliente consumidor da prestação dos serviços do designer. Dessa forma, a garantia de qualidade e eficiência profissional seria certificada. Neste ponto, a questão se resume à palavra credibilidade, ou seja, superar as expectativas do cliente, promovendo tranqüilidade e satisfação.
Em 1996 (sim, mas de uma década atrás), surgiu o Programa Brasileiro de Design (PBD), que tinha como objetivo qualificar a exportação nacional, visando tornar o produto nacional mais competitivo. Isso teve como conseqüência o surgimento de vários programas estaduais de design.
As ações provenientes foram conversas e ações que geraram discussões em diversos níveis. Essa atividade, além de ter possibilitado a identificação de um contingente de profissionais dispostos à “arregaçar as mangas”, de forma até ousada e contundente, sensibilizou as autoridades e a cadeia produtiva brasileira, no sentido de perceber a atividade de Design como economicamente necessária e estrategicamente indispensável.
Hoje, mesmo com enormes distorções e simplificações, o Design é uma atividade reconhecida como fundamental para quem procura qualificar seus produtos e torná-los mais competitivos. Empresários e executivos de marketing já sabem quando chamar um designer. Já conhecem a amplitude dos serviços que podemos prestar. O mercado percebeu a diferença.
Cabe a nós fazermos nossa parte para mantermos esta posição e corrigir as distorções.
Nós designers (principalmente os que estão começando como eu) não estamos nessa profissão porque ela nos dá muitas riquezas materiais, mas principalmente porque gostamos daquilo que estamos fazendo e essa ação, de se buscar discutir nossa posição e papel na sociedade, não privilegia somente a nós mesmos mas à classe de designers e ao nobre sentimento de criar e procurar soluções que melhoram a qualidade de vida de todos.
Site da Pub Design leva internauta em lugar inédito
O Grupo Odebrecht, conta conquistada recentemente pela Pub Design é uma organização brasileira com padrões de qualidade mundiais, presente em países da América do Sul, América Central, América do Norte, África, Europa e Oriente Médio e Líder nos negócios de Engenharia e Construção e de Química e Petroquímica na América Latina, participa também de empreendimentos nos setores de Infra-Estrutura e Serviços Públicos, no Brasil e em Portugal, e de Mineração e Petróleo, na África.
Iniciou a comercialização do empreendimento Sauípe Golf Terraces (74 km de Salvador) e a agência de internet Pub Design, sediada em Ribeirão Preto (SP), usou tecnologia seguindo as novas tendências da internet 2.0 onde atores reais interagem em ambientes virtuais do empreendimento e no próprio apartamento decorado. O projeto proporciona uma experiência de navegação ao internauta que se aproxima ao máximo de uma visita real ao empreendimento.
“O objetivo é fazer com que a pessoa se veja naquele espaço e sonhe em estar lá”, explica Adriano Saran, um dos sócios da agência, que segundo ele, é uma das maiores ferramentas de venda do negócio. O complexo de lazer inclui sete prédios de apartamento e dez bangalôs, situado ao lado de um campo profissional de golfe. Apenas o apartamento decorado foi erguido para servir de cenário para os atores, que levam o espectador para verdadeiros passeios por toda a estrutura que o empreendimento vai proporcionar, utilizando maquetes eletrônicas onde os atores interagem com a estrutura que será oferecida no local. O mesmo foi construído em tempo recorde de 45 dias, dando a impressão no tour virtual que o mesmo está pronto.
Na captação de imagens para o site foram utilizados mais de 30 profissionais, entre diretores de cena, atores reais, diretores de fotografia, maquiadores, e toda uma equipe de produção de cinema, e também edição digital com computação gráfica e utilização de recursos 3-D.
As obras, segundo a construtora, devem ser concluídas em 2009. O site é uma das ferramentas de comercialização, onde o futuro comprador tem todas as informações necessárias para tomar a decisão sobre o negócio. Corretores de seis países, incluindo o Brasil, terão à sua disposição uma ferramenta de pré-vendas e de andamento da comercialização. “Será possível, em uma segunda fase do projeto, acompanhar, on-line, quais unidades estão disponíveis com a integração de um banco de dados”, diz Saran.
Além destas ferramentas, a tecnologia empregada permite que a intenção de compra do internauta seja rastreada durante sua visita ao site. “Com estas ferramentas conseguiremos potencializar as vendas dos empreendimentos Odebrecht, principalmente no exterior, criando o encantamento do internauta. Estamos agora lançando também uma campanha de mídia on-line para potencializar as vendas fora do país com os mais diversos meios”, afirma Saran.
A Agência utilizou recursos de PHP, Flash, Action Script e Vídeo Digital, 3D e inseriu elementos que dão charme ao projeto do site, como uma bola de golfe que traz a percentagem de carregamento da página solicitada e, enquanto aguarda, o internauta pode clicar sobre ela e joga-la em várias direções na tela do computador, fazendo com que ela pingue em várias pontos, conforme o movimento feito pelo “jogador”.
Há ainda três opções de cartão postal que levam os destinatários automaticamente ao site. “Esta é uma ação de marketing viral, que dissemina o empreendimento a custo zero”, diz Saran
Projetos como estes estão revolucionando o mercado imobiliário no Brasil. A tendência nasceu na Europa e EUA com sites premiados como Live The Blue, que também utiliza atores reais em ambientes virtuais.
Acesse o site criado : www.sauipegolf.com.br
Fonte: Adriano Saran
Work Design 2007
De 5 a 9 de Novembro em Londrina, Paraná acontece o Work Design 2007.;;
O Work Design é uma rodada de palestras e oficinas. o que o Work Design 2007 tem? Tem lançamento de livro sobre tipografia e tem gente para falar a semiótica na Moda. Tem gente com mais de 30 anos de atuação no design automotivo e um visão especial sobre as profissões do futuro e tem quem está começando design solidário e as experiências em Londrina. Tem quem vem ao Work pra fazer uma palestra diferente: falar sobre os casos bem sucedidos de aplicação do design nas micro e pequenas empresas (e não nas grandes, como costumamos ver). Tem um cara que vem para desmitificar as tendências que a indústria cria. Tem até uma figurinista da Globo para falar sobre a experiência de seus trabalhos na TV e no teatro e para dar uma oficina. Que tal? E Para quem gosta de sustentabilidade e eco-design, tônica do design atualmente, estamos trazendo dois caras muito bons para falar um pouco sobre o assunto e mergulhar no tema de cabeça.
Tem muita coisa nesse Work! Isso sem falar das oficinas! Tem oficinas de papel reciclado e oficinas de design de interação e web. Tem oficinas de fotografia e de graffitti com quem entende! Oficina de móveis e design de interiores? O Work tem! Alguém falou em oficina de ilustração? O Work tem!
Enfim, o Work Design ’07 tem de tudo um pouco! Mas, fique esperto e garanta sua inscrição: as vagas são limitadas!
Inscrições estão abertas.
Veja a programação completa. Só haverão atividades de tarde e de noite.
mais informações: http://www.workdesign.org