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UniFOA cria primeiro curso de Design da região Sul Fluminense

Unifoa lança curso de Design para colocar profissionais mais qualificados e criativos no mercado

O design está em tudo. No celular, nos carros, no jornal, num móvel, na moda, até numa sandália. Isso muita gente sabe. O que poucos sabem é como atua, onde trabalha e como se qualifica e se forma um profissional dessa área. Pensando neste mercado e na forte demanda de empresas da região, o Unifoa abre, em 2007, o primeiro Curso de Design da região Sul Fluminense. A missão de formar novos profissionais para atender empresas como Volks, Peugeot, Nestlé, CSN, as inúmeras gráficas e as agências de publicidade será coordenada pela mestra em design pela PUC – Rio e especialista em comunicação Cristiana Fernandes, a Kitty. Barra-mansense bem sucedida na capital carioca, ela acaba voltar à região depois 10 anos buscando aperfeiçoamento na sua área. “Voltei para trazer o curso para região e por eu ser de Barra Mansa e ver o potencial crescimento das empresas e a chegada de novas indústrias”, explica Kitty.

Folha do Interior – Como surgiu a idéia de montar o curso de design na região?

Cristiana Fernandes – Percebi, mesmo estando no Rio, que havia uma forte busca de profissionais bem preparados para atender as grandes empresas da região. Queremos formar os nossos profissionais e não “importar”, porque temos grandes talentos que precisam ser mais bem qualificados numa faculdade. A especialização é muito importante porque melhora nível de relacionamento, o perfil de responsabilidade e uso de novas tecnologias. O software, por exemplo, é importante para finalizar e dar cargo a idéias que estão dentro da cabeça, mas o profissional de design é habilitado a direcionar essas idéias.

Folha do Interior – Como as pessoas percebem o design no seu dia-a-dia?

Cristiana Fernandes
– As pessoas vivem com o design o tempo todo. Ele melhora a estética, melhora o visual. O design está em tudo. Está onde as pessoas às vezes não percebem. O produto é funcional, agrada o público e o usuário. Isso é design.
Num site por exemplo – o design melhora a legibilidade, a facilidade de leitura, o fluxo da informação, o apelo visual, o apelo tecnológico associado ao público (ex. um menino que entra no site do Cartoon Network Ele entra nesse site porque é extensão da mídia de televisão. Ele tem que encontrar no site o mesmo apelo que a televisão tem e é como se ele convivesse mais tempo com as Meninas Superpoderosas).

Folha do Interior – Quais os seguimentos que o profissional de design pode atuar?

Cristiana Fernandes
– Na área de especialização é muito importante – melhorar o relacionamento, perfil de responsabilidade, produtos, na moda, design de interiores. As grandes empresas como Peugeot, Volks, Nestlé têm seus setores de design. Tem também design editorial, identidade visual, design gráfico.


Folha do Interior
– Como será o foco de atuação do curso?

Cristiana Fernandes
– O curso terá duração de quatro anos e será voltado para Design Gráfico e Design de Produtos. Serão 100 vagas para 2007 e as inscrições podem ser feitas no Unifoa ou pelo site www.foa.org.br. O vestibular será dia 21 de janeiro. O curso prepara o aluno durante 3 anos básicos e um específico para que o futuro profissional de design tenha habilidades para seguir, pela sua aptidão, pelo design gráfico ou design de produtos. A proposta é que esse profissional possa se formar em 5 anos nos dois segmentos. Traremos professores bem conceituados no mercado, mas vamos explorar bem o potencial que já existe na região. A minha equipe será formada por gente tão apaixonada quanto eu pelo design, mas não só isso, de pessoas criativas e muito afim de trabalhar pelos alunos. Temos na grade disciplinas voltadas para a computação gráfica, desenho artístico e técnico, fotografia e estúdio fotográfico, oficinas de madeira, metal e plástica entre outras, ferramentas necessárias para uma boa formação, se casadas com muito conceito.

Folha do Interior – E a sua formação pessoal, como foi sua trajetória na área?

Cristiana Fernandes
– Me formei em Lorena, na Fatea em 1996. Trabalhei no setor de filatelia dos Correios fazendo design de selos. Depois fui para Federação de Bandeirantes do Brasil, em 1997. Em 1998 fui para Revista do Jóquei Clube Brasileiro. Trabalhei na agência Click onde participei da criação do site da Oi e da White Martins. Hoje, tenho um escritório de design gráfico, no Rio, onde tenho parcerias com uma empresa de desenvolvimento de sistemas de Zurique, na Suíça. Além disso, dou aula na UniverCidade e na Estácio de Sá em Produção Gráfica, Direção de Arte e Computação Gráfica, disciplinas ligadas à criação. Já dei aulas em pós-graduação de WebDesign e hoje sou especializada em “design de multimídia”, que aliás, será tema de uma pós, que será iniciada em fevereiro, na UniFOA.

Um designer brasileiro no país da censura na Web

“É como se tudo passasse por um big firewall”
Entrevista com Itamar Medeiros: brasileiro na China, país que censura a Internet
por Vanessa Nunes
original em: Zero Hora

Mesmo morando em um país conhecido pelos casos de censura à Internet, o designer pernambucano Itamar Medeiros, 32 anos, recorre à web para manter os amigos informados sobre o seu dia-a-dia na China. Desde julho de 2005 em Xangai, onde leciona comunicação visual no Raffles Design Institute da DongHua University, Medeiros mantém um blog (http://designative.blogspot.com) em conjunto com o designer carioca Bruno Porto, 35 anos, há quatro meses naquele país. O diário tem duas versões, em português e em inglês. O pernambucano possui ainda uma página no Flickr recheada de fotos suas com a mulher, a porto-alegrense Fabiane, 27 anos, em pontos turísticos de Xangai. Na última sexta-feira, Medeiros falou ao ZH Digital via VoIP (telefonia pela Internet) sobre as dificuldades de ser internauta na China.

ZH Digital – Como é o acesso à Internet na China?

Itamar Medeiros – Como tudo na China, passa por um controle de conteúdo. Se estou no Google e digito determinadas palavras-chaves, como “Praça da Paz Celestial” ou “Tibet” (temas sensíveis ao governo chinês), não retornam os resultados. É como se saísse fora do ar. Não mostra aquela mensagem de que a página não foi encontrada. Todo mundo sabe que tem o firewall, mas o governo é pouco transparente. Não se sabe se o que não conseguimos acessar é porque foi bloqueado ou se é porque a infra-estrutura de Internet do país é ruim.

ZH Digital – Que problemas são esses de infra-estrutura?

Medeiros – A China tem 12 links de saídas para o mundo e 120 milhões de internautas. É pouco canal para muita gente. E todos esses canais são controlados pelo governo. Por causa do filtro, o contato com páginas no Exterior se torna muito lento. A Internet fica lenta porque filtram até o conteúdo. É como se tudo tivesse que passar por um proxy gigante, um big firewall China (uma espécie de grande muralha da China).

ZH Digital – A navegação se torna lenta até mesmo em páginas hospedadas no país?

Medeiros – Para acessar sites hospedados aqui é rápido, porque essas páginas já passaram pela autocensura de quem as hospedou. Os servidores de Internet não são malucos de permitir algo que vá contra o governo. O próprio provedor é responsabilizado pelo governo por qualquer crime que seus usuários estejam cometendo.

ZH Digital – Como os chineses encaram o controle imposto à Internet?

Medeiros – O chinês não vê como um problema. Mesmo o chinês que fala um pouco de inglês acessa os serviços de Internet que são chineses. O curso em que dou aula é em inglês, e vejo pelos meus alunos chineses. Eles não têm conhecimento nenhum de como é a Internet no mundo. Quando a gente fala de sites populares, como o YouTube, o cara não sabe, porque sempre tem um site chinês com conteúdo parecido. A China tem 600 mil blogueiros, mas todos ou usam um servidor de blogs que seja da China ou um serviço que foi negociado com o governo para entrar aqui.

ZH Digital – Você toma algum cuidado sobre o que escreve?

Medeiros – Tem no meu blog em português um monte de coisa esculhambando a China. Metade do que coloco nele não ponho na versão em inglês. Não acho que eu seria preso (o governo já prendeu jornalistas sob a acusação de terem divulgado na Internet dados considerados “segredos de estado”), mas como vim para trabalhar aqui, preciso deles para me darem o visto.

Comunicado os Leitores do DESIGN-SE e usuários de Firefox



Aos que usam firefox e não conhecem a extensão/Add-on Chatsum, ela possibilida que todas as paginas da Web se transformem em páginas de chat, podendo os usuários da extensão conversar em tempo real ou simplesmente deixar recados como se fosse um mural.

Volta e meia tem pelo menos uns 5 online chegando a passar de 15 nos picos do dia. Eu estou quase sempre online e se os leitores quiserem aperfeiçoar o canal de comunicação aqui vai minha dica. Chatsum.

Ele é ativado Exibir > painel > chatsum Ctrl + Alt + C
e a “sala de chat” funciona no canto esquerdo do site.

Cadastre-se, Instale, e venha pra cá.

Galeria virtual expõe mais de 20 mil artistas

Folha de S. Paulo – Raquel Cozer

As mais recentes galerias criadas pelo colecionador inglês Charles Saatchi, considerado o responsável pelo “boom” da arte britânica nos anos 90, recebem, juntas, 3,5 milhões de visitas por dia -contra uma média de 20 mil pessoas que passam diariamente pelo Louvre, na França.

Elas foram abertas entre abril e novembro do ano passado e existem apenas virtualmente, em duas redes de relacionamento do site da Saatchi Gallery (www.saatchi-gallery.co.uk), com pinturas, vídeos e outras obras de artistas pouco ou nada conhecidos.

A maior dessas redes é o Your Gallery, dedicado a amadores e profissionais, que tem hoje 23 mil usuários e um filhote, o Stuart (abreviação de “student of art”), freqüentado por 3.000 estudantes de artes.

Ambas têm um quê de Orkut ou MySpace, mas, para entrar nelas, é preciso ser artista – ou pelo menos aspirante. Embora o usuário possa se cadastrar sem divulgar nenhuma obra, seu nome só fica visível para os outros quando ele publica a imagem de alguma criação sua.

Para Kieran McCann, diretor de desenvolvimento criativo da Saatchi Gallery, qualquer semelhança com o MySpace é coincidência – o Stuart tem inclusive link para adicionar amigos e espaço para comentários. “Nossas redes têm apenas artistas. Não há nada assim no mundo”, diz McCann à Folha.

O grande diferencial mesmo, no entanto, é o fato de as redes servirem como vitrine. A maioria dos usuários as vêem como um espaço para vender obras. Nem todos sabem quem é esse padrinho que manda um genérico e-mail de boas-vindas aos novatos, mas, entre os que sabem, difícil é quem não sonhe em cair nas graças de Saatchi, que já descobriu artistas como Damien Hirst e Tracey Emin.

A galeria aproveita o marketing em torno do nome do milionário para engordar a lista de usuários. Ao lançar o Your Gallery, Saatchi disse, em comunicado, que não interferiria no site “por um ano” -dando a entender que, passado o prazo, qualquer um ali poderia virar uma estrela da noite para o dia.

“Há obras fascinantes, e existe o potencial de o sr. Saatchi se envolver com algumas quando abrirmos nossa nova galeria, em Chelsea, neste ano. Ele vê as obras de cada perfil aberto nas redes”, diz McCann. Ã? impossível saber ao certo se Charles Saatchi realmente se dedica ou não a tais visitas incansáveis pelos perfis. Em meio a tanta concorrência, a chance de um artista atrair um colecionador, curador ou dono de galeria é pequena.

Sem intermediários
O site não cobra taxa de inscrição nem comissão por venda de obra. “As vendas acontecem diretamente entre o artista e o colecionador. Só ficamos sabendo, eventualmente, quando o artista nos escreve em agradecimento”, diz McCann.

A possibilidade de eliminar o intermédio de marchands é, para McCann, o maior feito das galerias virtuais. “O que Saatchi fez foi abrir uma galeria para o mundo inteiro. Acreditamos que esse seja o futuro da arte, a forma como ela passará a ser negociada nos anos vindouros.”

Embrionária, a proposta tem rendido outros frutos. O jornal inglês “The Guardian” promoveu em outubro uma mostra -de verdade- com obras de artistas do site, selecionados por críticos e leitores. Neste mês, a “The Gallery @ Adventure Ecology” reunirá obras que tratam de temas ligados ao ambiente. Prova ao menos de que a meta de quem expõe nas galerias virtuais ainda é chegar à s boas e velhas galerias reais.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1001200712.htm

Aos Leitores (Iniciando 2007)

Eu procuro ao final de cada mes eliminar a tag referente a este da lista dos ‘Assuntos’. Assim o blog fica mais leve e apenas com informações atualizadas. Portanto a tag “Data: dez 2006” foi eliminada.

Por conta disso ocorrerá hoje uma enxurrada de re-postagens. Mas não pense que são postagens inválidas, elas são principalmente de prazos de concursos e exposições que se iniciaram em dezembro ou em meses anteriores mas continuam valendo.

Logo, atualize sua agenda e DESIGN-SE!

Feliz 2007!