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Hoje o Google Doogle é brasileiro


Hoje o Google Brasil está com um desenho feito pela Luiza Carneiro de Faria, 9 anos. Ela foi a vencedora do concurso “Doodle 4 Google” que incentiva adolescentes entre 6 e 15 anos a desenharem o logo.

Além disso ela vai levar também um notebook, uma bolsa de estudos de R$ 30 mil e uma sala de computação na escola.

Parabéns para a menininha, quem sabe uma futura designer 😉

Ah e vocês podem conferir os outros finalistas aqui!


Muito barulho por nada

Fotografia: Steve Peixotto e Ross Brown

Está rolando uma polêmica na internet por causa de um site, veiculado na imprensa como inovador, no qual o cliente decide quanto quer pagar por uma marca gráfica. Designers (ou não) postam suas propostas e ele escolhe a que acha melhor, numa espécie de leilão ao contrário (o cliente define o preço e os profissionais disputam os projetos).

Pois as comunidades de design estão cheias de gente espumando de raiva, inconformados com o modelo de negócio. Alegam que design é coisa séria demais para ser vendido num feirão, sem nenhum critério, desvalorizando o conhecimento que o profissional deve ter para fazer um trabalho bem feito.

Bom, vamos analisar primeiro a inovação do serviço. Na verdade, o modelo sempre existiu. Não é de agora que o cliente decide quanto quer pagar e o que quer comprar. O que o site fez foi organizar essa forma de trabalho, colocando as partes em contato direto. E, que fique claro, todas as partes envolvidas são maiores de idade e estão lá por livre e espontânea vontade.

Muita gente alega que isso é prostituição da profissão. Ok, e daí? O que há de errado com a prostituição? Há prostitutas que fazem ponto na esquina, bem baratinhas, e há as de luxo, que falam línguas e acompanham executivos. De fato, o cliente escolhe o serviço que quer de acordo com o orçamento disponível. Ele paga por aquilo que tem valor para ele. E ponto.

Acompanhei discussões onde alguns profissionais estavam preocupados com banalização do processo de elaboração de marcas gráficas. Ora, se os clientes acham que qualquer um pode fazer uma marca, a culpa é deles? Na minha opinião, a culpa é dos designers mesmo. Se alguém compara duas opções muito diferentes em pé de igualdade, é porque quem fez o trabalho mais elaborado (e caro), não conseguiu deixar clara a diferença. E isso é responsabilidade do designer e de ninguém mais.

Será que as grandes empresas de design estão perdendo o sono por causa desse site? Acredito que não, justamente porque conseguem deixar claro para seus clientes que uma marca gráfica não é só um desenho; há muito trabalho por trás, há estratégia, há planejamento, há conceito. Não pode ser feito por qualquer um, dá mais retorno ao negócio, VALE MAIS. Mas tem muito designer aí que só entrega um desenho mesmo. Então, tem mais é que arrancar os cabelos de preocupação (se é que já não estava careca, pois o mercado está assim selvagem não é de hoje).

Alguém aí já comprou um sofá numa daquelas lojas de móveis populares? São feios, mal-acabados, ergonomicamente desastrosos, mas baratos. Já vi mais de uma pessoa ficar feliz da vida com a aquisição. Quem sou eu para dizer que o sofá não presta? Penso que funciona da mesma maneira para qualquer serviço – se quem comprou ficou satisfeito, não há mais nada a discutir. Não adianta eu convencer o sujeito que  um sofá projetado por Charles e Ray Eames é infinitamente superior. Para ele, aquele está bom que chega, muito melhor sintonizado com a sua realidade e seu gosto. Como alguém ousa dizer que o sujeito está errado?

Penso ser muita prepotência decidir o que é melhor para os outros; o que eles devem consumir, a quem devem contratar. Quantos designers por aí contratam técnicos eletricistas com carteirinha do CREA para instalar o chuveiro? Teoricamente eles são melhores, mais confiáveis. E olha que, nesse caso, estamos falando de sua segurança pessoal – você pode morrer eletrocutado se o sujeito fizer bobagem. Mas os designers estão errados se contratam o seu Zé da Esquina? Penso que não. O cliente decide o quanto quer pagar e SEMPRE tem consciência de que o que vai receber em troca é proporcional a isso. Fato.

Quer sair fora dessa bagunça? Mostre a diferença, faça-se desejado. Leve a palavra inovação realmente a sério. Lembre-se de que o que é mais raro, é mais caro. O que tem em todo lugar, só pode ser baratinho. Ofereça algo a mais, que seja percebido como importante e essencial pelo cliente. Aprimore sua comunicação. Ouça mais, apure os sentidos. Concentre-se em entregar valor. O pessoal do feirão está todo oferecendo mais do mesmo – você realmente quer competir com eles?

A Starbucks não se preocupa se na esquina da sua loja tem uma padaria vendendo cafezinho por um quinto do preço. E os designers sabem exatamente o porquê dessa tranquilidade. Ou deveriam saber. E se não sabem, como querem oferecer mais que desenhos para seus clientes?

Lígia Fascioni | www.ligiafascioni.com.br

Exposição de Rótulos de Cachaça

CAPRICHOSAMENTE ENGARRAFADA, este foi o tema dado a exposição dos 600 rótulos de cachaça e de pedras litográficas feitos no país entre as décadas de 1950 e 1960, que fazem parte das coleções do designer gráfico e pesquisador Egeu Laus.

Segundo a organização da exposição, muitas vezes o rótulo era idealizado pelo próprio dono do alambique e a gráfica apenas o imprimia, noutras a gráfica desenvolvia e apresentava o desenho final já impresso com tipos móveis ou na matriz que seria impressa. No entanto, o importante e interessante de se notar é que, ao contrário do que vemos em outros produtos, os rótulos de pinga são uma criação nacional que, imitando nosso próprio meio social, aceita influências distintas e as reúne de maneira harmônica numa fala única de sedução.

Aqui você pode ver alguns rótulos expostos:

http://entretenimento.uol.com.br/album/cartaz_de_bonde_album.jhtm?abrefoto=11#fotoNav=9

De 10 de fevereiro a 10 de abril – Terças a domingos, das 11h às 20h
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) – Pinheiros – São Paulo – SP
Visita gratuita

Fonte:

http://manequim.abril.com.br/blogs/mesa-de-luz/eventos/caprichosamente-engarrafada-rotulos-de-cachaca/

Modelo simplificado para construção de sistemas de identidade visual

Construindo Sistemas de Identidade

A construção de um sistema de identidade visual (SIV) pode ser realizada de diversas formas, seguindo diferentes caminhos. O que eu apresento aqui é uma sugestão de método para visualizar melhor as fases de construção do SIV e suas relações. Procurei tornar o infográfico mais simples, reduzindo a quantidade de informações, de modo a privilegiar o entendimento básico. Obviamente, diferentes designers usam diferentes caminhos, alguns mais simples, outros mais complexos. Independente da maneira como se faz, o importante é sempre refletir sobre o método utilizado e criticar cada etapa, pois se uma parte do processo for mal-feita, o resultado das etapas seguintes fica comprometido. Um erro na definição do DNA afeta todo o projeto assim como um erro de seleção do caminho criativo também pode levar a uma solução que não resolve o problema. Continue reading Modelo simplificado para construção de sistemas de identidade visual

Ah, os designers, esses seres arrogantes…

Não sou psicólogo, claro, mas sou profundamente interessado na mente humana. Gosto de tentar entender como ela funciona (ou não) e analisar o comportamento de grupos e pessoas. O mundo do design é um terreno fértil para isso. Somos muito diversos na forma de agir, pensar e trabalhar. Essa diversidade toda renderia material de sobra para uma tese de doutorado, mas a questão que quero abordar é outra: a arrogância.

Vira e mexe, dizem que primamos por ter o nariz empinado. Sermos deuses. Sermos donos absolutos da verdade. Definitivamente, não sou o exemplo mais bem acabado daquilo que as pessoas esperam de um designer. Frequentemente misturo o design com a arte, visto roupas meio normais, não tenho a fala afetada, não uso termos complicados e minha única excentricidade (!) é cortar meu próprio cabelo há mais de 20 anos.

Mesmo não tendo a imagem estereotipada de um designer (mas em nome da ‘ciência’), serei o voluntário para esse breve e superficial estudo sobre o comportamento dessa raça tão estranha e sua gente tão esquisita. Entendo por arrogantes aquelas pessoas que estão certas a respeito de tudo o tempo todo. Ora, designers fazem design! Sendo um deles, pressuponho, então, que eu conheça mais sobre design do que os não-designers. Sou contratado para resolver os problemas dos clientes nessa área. Assim, quando emito uma opinião, é no sentido de colocar minha bagagem de conhecimento a serviço do cliente. Oferecer o melhor. O que funciona.

É claro que cada cliente é único e cada trabalho é um aprendizado. Por conta disso, quando estou caminhando no território dele, o cliente é ‘o cara’. Devo ter humildade para aprender, ouvir (de verdade) e absorver muito. Passado esse momento, é hora de arregaçar as mangas e ir para a prancheta (prancheta é força de expressão, apesar de ter uma de estimação aqui no estúdio…). Aí o show é meu (nosso)! Visto a camisa do cliente e faço suar a minha em busca de resultados. Extraio a essência do briefing e devolvo o meu melhor! Invado a área e tento marcar o gol com a propriedade e confiança de um Zidane (na maioria das vezes sem dar cabeçadas no Materazzi!). É para isso que sou pago e é isso que sei fazer razoavelmente bem!

Até mesmo no meio do processo, mantenho as antenas erguidas e os ouvidos ligados. Se os redirecionamentos do cliente forem pertinentes e bem fundamentados, não vejo o menor problema em desviar a rota. Caso contrário, é minha vez de mostrar um argumento bem alicerçado e coerente a fim de mostrar para o cliente o porquê daquele caminho. Sei que o cliente não é ‘da área’, então procuro usar termos compreensíveis e aceitar ‘na boa’ os termos errados que ele possa usar (ele deve fazer o mesmo comigo…). Autoconfiança, meu povo,  não pode ser confundida com arrogância!

Ser bom naquilo que você faz é fruto de trabalho árduo, estudo, dedicação, interesse (e, por que não, motivo de orgulho?). Com alguns quilômetros de rodagem e MUITA coisa para aprender ainda, caminho no terreno do design com certo conforto. Diferentemente de outras praias, aqui costumo me sentir em casa. Tenho consciência, no entanto, que não sei nem nunca saberei tudo. É essa ignorãncia que me tira da cama todos os dias e me faz vir para o estúdio, nessa deliciosa mistura de trabalhar e aprender.

Vejo meu trabalho como outro qualquer. Chego no estúdio às 7 da matina e vou embora lá pelas 6 da tarde. No meio disso, dou o meu melhor. Tentaria dar o meu melhor, também, caso fosse  quitandeiro, jogador de futebol, médico, mecãnico ou sapateiro (como foi meu avô).

Tenho certeza que com você é assim também!

Agora, se você quiser conversar sobre gastronomia, economia, física quântica, televisão ou astrologia, definitivamente não sou o cara mais indicado para falar, mas será um prazer te ouvir.

Um abraço:

Morandini

Texto © Morandini – Pode ser reproduzido desde que citado o autor e o link www.morandini.com.br

A diferença que a cor faz na vida das pessoas

Faça uma pequena análise e veja quantas vezes, você usou cores e tintas, para levantar sua autoestima. Provavelmente muitas. Mulher então, nem se fala! Mudam a cor do cabelo, das unhas, das paredes! E tudo, como num passe de mágica, ganha uma grande força de renovação. O Cheirinho de tinta fresca (não tão forte) dá aquela sensação gostosa de coisa bem cuidada, quase um banho tomado. É com base nesse espírito que a Coral da AkzoNobel, vem desde agosto de 2009, levando cor para a vida das pessoas.

Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Olinda, Santarém já foram impactadas por esse que é o principal projeto socioambiental da marca.

Existe o respeito e a preocupação de manter as características arquitetônicas dos edifícios históricos para preservar as particularidades regionais. A ação em cada cidade acontece em cerca de 30 dias, mobilizando moradores, voluntários e funcionários que se tornam agentes multiplicadores dessa mensagem carregada de alegria, descontração e sobretudo cidadania e combate a degradação.

França vs Brasil

Daqui a pouquinho, as 18 horas (de Brasília) vai rolar o amistoso da França e Brasil em Paris, no Stade de France e para lembrar a vocês, resolvi postar junto esse cartaz irado, feito para a FFF (Federação Francesa de Futebol) que foi lançado no início do ano para promover a partida.

Criado pela DDB Paris.

Há vale lembrar que hoje a seleção Brasileira estreia com aquela camisa horrível. Sua oportunidade para ver.

Via: ibelieveinadv


A China é aqui! (que saudade dos logotipos de 199 reais…)

Houve um tempo em que a maioria dos designers reclamava da concorrência desleal. Enquanto alguns investiam quatro anos numa faculdade, faziam pós-graduação e buscavam atualização e informação num sem-número de palestras, seminários, livros e pesquisas, os pseudo-designers deitavam e rolavam, ´roubando’ clientes por praticarem preços absurdamente baixos. Proliferavam sites oferecendo logotipos por 199 reais ou menos… E, quando a coisa parecia ter chegado no nível mais baixo, eis que surge uma novidade! Um novo site (por enquanto só conheço um) está promovendo uma espécie de leilão virtual de logos. O sistema funciona assim: o cliente faz uma oferta (chama-se ‘prêmio’) de 195 reais. Em seguida o site publica o perfil desse cliente e o valor do tal prêmio. Aí os ‘logotipeiros’ interessados enviam suas propostas para concorrer àquela ‘fortuna’ toda (80% do valor, pois os 20% restantes vão para o site). São 50, 60, 100 layouts enviados para que o cliente escolha a mais bonitinha. Dessas dezenas ou centenas de marcas, apenas a eleita receberá o pagamento. Os demais, trabalharam de graça!
Acho que um modelo de negócio só é válido quando contempla de forma JUSTA todas as partes envolvidas. Além disso, penso que um designer (ou qualquer outro profissional) não deva trabalhar por uns trocados, mas, sim, por uma remuneração justa. É a tal da dignidade profissional. Vejo nesse tipo de prática duas questões distintas e diametralmente opostas. A primeira delas é o prejuízo que isso causa ao mercado. Muitos podem dizer que os clientes desse tipo de site não nos oferecem perigo por estarem em outra esfera. Talvez… Penso que, aos poucos, essa cultura do ‘baratinho’ vá se disseminando e coloque o design na condição de algo menor, abrindo ainda mais a distância entre os grandes e pequenos clientes. Essa ‘comoditização’ do design fará surgir concorrentes. Logo aparecerá um site oferecendo o mesmo produto por 150 reais. Em seguida outro, cobrando 120, até atingirem o piso, seja lá qual for ele, e passarem a brigar pelas migalhas.
A segunda questão é que a esse tipo de prática gera uma enorme sub-classe profissional. Em sua maioria, os criadores de logotipos desse espaço são profissionais de outras áreas que se aventuram a mexer em softwares gráficos a fim de defender uns trocados. É na base do ‘bico’ mesmo. Gente sem formação, sem conhecimento e sem ‘estrada’, que joga meia dúzia de ideias para tentar fisgar o prêmio. Via de regra, os trabalhos que vi no site são sofríveis. Marcas medíocres com graves problemas de construção e de uso limitado. Isso colabora para turvar a imagem verdadeira dos profissionais do design, que dedicam suas vidas ao estudo sério das questões envolvidas no desenvolvimento de uma marca. Passa a impressão de que criar um logotipo é um simples exercício de software a ser feito nas horas vagas. Coisa para amadores de final de semana, com seus programinhas piratas e suas soluções instantâneas. Clicou aqui, jogou um gradiente ali, está pronto!
Na verdade, estamos falando de duas coisas distintas, mas que acabam se confundindo na cabeça dos leigos. Design, antes de mais nada, é projeto e solução. Demanda tempo, know-how e expertise. É fruto de muito trabalho, metodologia e, acima de tudo, conhecimento, coisas que só um profissional pode oferecer. Soluções rasteiras e de ‘baciada’ podem ser tudo, menos design.
É impossível não estabelecer uma ligação com os produtos chineses. Cópias de qualidade duvidosa, a maioria deles tem apenas aparência. Não funcionam. Não são confiáveis. Além disso, na outra ponta da cadeia produtiva, há mão de obra baratíssima. Condições de trabalho deploráveis. Emprego de pessoal desqualificado. Da mesma forma, esse site (o nome dele não foi citado nenhuma vez para não fazer propaganda) oferece logotipos que têm apenas aparência, não funcionam… Além de empregarem mão de obra sem nenhuma qualificação.
O pior disso tudo é que há uma minoria que atua na área (se são profissionais ou não já é outra história!) que defende esse tipo de negócio, participando e incentivando os outros a participar. Os argumentos normalmente focam na necessidade dos novos profissionais e estudantes construírem seus portfólios e entrarem no mercado. Penso que há maneiras mais bonitas e dignas de se entrar na profissão do que pela porta dos fundos. Um estudante ou profissional em início de carreira que se sujeitar a trabalhar nesses moldes, estará começando da pior maneira possível. Estará desenvolvendo uma visão completamente distorcida dessa atividade tão apaixonante. Se é para trabalhar de graça, ofereça seu serviço para entidades filantrópicas. É mais coerente, mais íntegro e mais legítimo.
Se alguém puder me provar o contrário, com um bom argumento, eu mudarei minha opinião. Nesse momento, porém, acredito que design não é nem nunca será commodity. Se me convencerem, a partir de amanhã, passarei a brigar por preço. Só por preço. Deixarei de lado todas as minhas ideologias bobas e virarei, tipo assim, um atacadista do design.

#porraGloboNews, vocês estão difamando o mercado


Quando você acha que tudo esta perdido, se engana. Ontem no programa Mundo S/A no canal Globo News, foi divulgado uma empresa chamada “We do Logos” (me recurso a linkar) que vai na contramão de tudo que nós DESIGNERS acreditamos. A empresa em questão cria logomarcas pelo preço que o cliente quiser e chama todos que criam logos dentro desse site de “designers” em especial mostra a vida de um deles que “NUNCA fez curso de programa de computador”, e complementa “a professora sempre me olhava desenhar”. Vale a olhada, eles mandam MUITO em design.

O assunto ganhou os Trends Topics do Twitter, na tela acima é visto que o assunto já é o MAIS comentado na rede social. Vale a dúvida se o @yeswedologos colocará na parte de mídias que foi um dos mais repúdiado do Brasil durante um dia inteirinho. Alguns se perguntam se a a briga deveria ser coma a empresa que faz esse tipo de serviço, ou com o canal/programa que transmite. A resposta para isso é simples: Empresas e profissionais desse porte sempre terão e continuarão tendo em qualquer lado. A briga é com o canal de televisão e com jornalistas (acho que não tem mais nenhum por lá) que ajudam a difamar o marcado de design no Brasil. Seguindo a linha do pensamento… depois de uma matéria dessa, você acha que um cliente desinformado pagará o justo por um serviço de identidade visual? É lógico que não. Culpa de quem? não da empresa. e sim da Globo que divulga essas asneiras!

Cliente decide quanto quer pagar por uma logomarca, conheça a empresa We do Logos, que inverte o caminho normal do processo de criação.

“Para quem já tem uma empresa, um escritório, mas ainda falta ter uma identidade visual para a marca, conheça um site de concorrência criativa que está mexendo com o mercado da publicidade. A grande sacada foi inverter o caminho normal do processo de criação de logomarcas: o cliente é que decide quanto quer pagar pelo trabalho e ele mesmo gerencia as propostas que recebe, tudo via internet. Os preços começam em R$ 195,00. O modelo nasceu lá fora e deu tão certo que até as grandes empresas estão de olho e começam a contratar os serviços.”


Veja a matéria completa de 11 minutos, aqui!

Ainda no site da empresa, quem entrou e viu o ultimo parágrafo no “para empresas” se depara com isso:

Lembre-se: Por que contratar 1 designer para fazer sua arte se você poderá ter DEZENAS de designer competindo para criar um design perfeito para seu negócio!


Desde sempre a televisão teve o poder na mão, e ainda não aprendeu a falar coisas coesas e interessantes para o público. Continua a encher os programas com linguiça. Acho que com essa teória poderiamos PAGAR quanto queremos pra assinar uma TV por assinatura, afinal a qualidade é tão boa quanto uma logomarca feita por essa empresa de merda, não?

Há mais sites apoiando o #PorraGloboNews:

abcDesign
abcdesign.com.br/noticias/porraglobonews/

Caligraffiti
caligraffiti.com.br/porraglobonews/

Cão da Lua
caodalua.wordpress.com/2011/02/08/nos-fazemos-logos/

Designers Brasileiros
designersbrasileiros.blogspot.com/2011/02/porraglobonews….

DesignFlakes
designflakes.com.br/porraglobonews/

IdeaFixa
ideafixa.com/e-pra-rir-ou-pra-chorar/

* Não vinculei nenhuma foto ou até mesmo anexei parte da matéria porque já sei que pode vir processo por aí. Mas caso eles tirem o vídeo do ar, fiquem tranquilos, eu tenho uma cópia 😉

Deixem seus repúdios aí!!!


http://www.ideafixa.com/e-pra-rir-ou-pra-chorar/