Tag Archives: N Design

COBERTURA CHARNEIRA

Ontem as 18 horas começou o Charneira (semana acadêmica de design da PUC), e como todos sabem estamos dando cobertura ao evento. Então vamos falar um pouco sobre o que rolou ontem….

O Tiê abriu o evento agradecendo a presença da galera e apresentando o Alexander (UFPR) que foi um dos criadores do documentário “A Folha que sobrou do Caderno” que já foi postada aqui. Em seguida rolou “meio que” uma mesa redonda com dois alunos um de faculdade pública (Alexander, UFPR) e outro de faculdade particular (Fabio, PUCPR) e dois professores nas mesmas condições (Bini PUCPR e Casela UFPR), para falar sobre como são os jovens de hoje, que grande parte são desleixados e entram em uma faculdade com o único e exclusivo objetivo de ter um diploma e não o conhecimento passado durante os anos.

Após todo o debate e algumas opniões que na minha opnião foram egocêntricas. Chegou a discução geral, onde o professor Haroldo de Paula (PUCPR) também participou com boas opniões sobre o país que estamos vivendo, com dados levantados por revistas e como melhorar não só o SEU CURSO, mas a SUA INSTITUIÇÃO DE ENSINO. achei super bacana!

Teve diversas opniões entre os integrantes que estavam compondo a mesa redonda e também quem “ligado” no assunto.

Pra não dizer que foi perfeito a palestra, teve um cara que assim como o Fabio se equivocou e acabou levantando opniões irreais sobre os eventos de design (que são comentados no documentário que assistimos), que são apenas baladinhas e que ninguém deveria ir. Infelizmente o tempo estava escasso e não deu tempo de eu falar lá. Bom mas vale lembrar que pra formação de um profissional não é apenas a faculdade é o MARKETING é dessa forma que você pode conhecer seu futuro cliente, seu futuro sócio ou quem sabe mesmo até seu futuro empregado ou patrão. Não é porque 250 tão fazendo a festa e enchendo a cara que você precisa ir lá com eles, sempre tem uma pessoa afim de conversar nestes.

A propósito, a noite quando eu chegar em casa eu coloco o comunicado oficial do N sobre isto.

Amanha tem mais sobre HOJE. =)

Documentário “A Folha que Sobrou do Caderno”

Procurava uma forma de falar do documentário que a Boana Estúdio – formada por mim, Alexander (UFPR), a Erica Andrade (a mesma que criou o Megafônicas) e o Gabriel Costa Rodrigues – fez em Maio desse ano e eu e o Alex apresentamos durante o N Design Manaus. É impossível falar de um trabalho seu sem se posicionar (aliás, é impossível falar de qualquer coisa sem se posicionar). Então, ontem, olhando o blog Design de Fundão (designdefundao.blogspot.com) dos estudantes do Rio, me deparei com esse post sobre o documentário. Sim, ele fala bem do filme, mas ele permite que eu abra uma discussão sobre o filme aqui no Design.com.br com um comentários de um espectador.

Consequências de um Encontro

por Sarah Huber

Manaus, primeira semana de julho de 2008. Era o encontro nacional dos estudantes de design. Programação repleta das mais variadas e interessantíssimas palestras e oficinas, durante uma semana, de manhã até a noite. Pessoas de todos os lugares desse país, muitas cores, tipos e sotaques diferentes. Como em todos os encontros, não faltou festa, bagunça e diversão. Mas não foi isso o que marcou o evento.

Em um dia da semana, depois da palestra da noite, dois alunos (Mauro Alex e Alexander Czajkowsky) exibiram um documentário que eles próprios fizeram. Eu estava já muito cansada, mal podia esperar pela hora em que ia deitar e dormir até o dia seguinte. Mas resolvi ficar e assistir um pouco, nem que fossem cinco minutos daquele vídeo. Um documentário sobre educação. Sobre a educação nas escolas de design. Sobre a nossa educação.

Meus primeiros cinco minutos se multiplicaram em tantos que me deixaram atenta ao vídeo do início ao fim. Aquele documentário era a materialização de idéias e revoltas que eu tinha desde que entrei na faculdade. Só que para mim elas não saíram do campo das idéias. Os rapazes as transformaram em algo real, multiplicável, distribuível. Eles encontraram uma (excelente) maneira de dizer a quem quisesse ouvir o que eles pensam sobre o método de ensino do qual nós todos somos aprendizes.

Parafraseando Rubem Alves, Alexander e Mauro são ostras infelizes fazendo suas pérolas (Sei que já utilizei este exemplo em outras situações, mas é um bom exemplo, então por que não utilizar novamente?). E eles de certa maneira colocaram um grãozinho de areia dentro da minha concha, deixaram em mim alguma coisa que fica me incomodando. E dessa vez eu pretendo também fazer alguma coisa!

Quarenta minutos de imagens e depoimentos sobre nossos professores, nossos métodos, nossas universidades fizeram com que eu me sentisse completamente inútil. Estou estudando para quê? Arranjar um empreguinho qualquer numa empresa que assine minha carteira e garanta minha aposentadoria, e só? Fiquei revoltada. Vivemos reclamando dos nossos professores, coordenadores, da péssima estrutura que temos na UFRJ, e tal, mas dá pra contar nos dedos de uma só mão aqueles que fazem alguma coisa pra mudar isso. E sabe, tenho orgulho das Marinas e Alinas que correm atrás das coisas, fazem avaliações e tentam de alguma maneira organizar os alunos e assim tentar encaminhar nosso curso para aquilo que achamos que ele deve ser.

E foi aí que percebi que meu tempo na universidade está acabando, estou em vias de me formar e… não quero me formar! Pelo menos não agora. Ainda há muito o que aprender e modificar aqui!!! Quero sair do fundão podendo me chamar de “Sarah Huber, designer”. Ainda não me considero uma, mas sei que posso sê-la. Mas para isso é preciso fazer as coisas, e não apenas receber o pouco que me é oferecido aqui. E espero que depois de assistirem ao documentário, muitos sintam o mesmo que eu senti, e procurem também fazer alguma coisa!

 


 

N Design, ajuda?

No primeiro comentário do último texto do Paulo , veio uma indagação certeira. Os encontros nacionais de estudantes (e afins) de design geram alguma vantagem para o coletivo?

Sei que vou ser criticado por perguntar isso, mas antes de tudo quero deixar claro que acho fundamental o evento. Como já citado pelo Fernando Galdino, os contatos e as oportunidades que aparecem para quem está lá são muitas. Além de você conseguir indicações para emprego, contatos para desenvolvimento de projetos, além de tudo isso você fica junto com um monte de gente que “te entende”. Mais as festas. Reparem, tudo isso é individual.

Isso aqui também não é uma crítica aos organizadores. O molde do encontro já é padrão: palestras, mesas redondas, workshops e festas (quando digo festas, não estou dizendo que elas não são necessárias).

Minha crítica é o foco do gasto da energia. Como temos acompanhado nos textos da Ligia e de outras pessoas sobre o ensino e o mercado de trabalho do design, vemos muita confusão em diversos níveis. Um designer não tem uma profissão regulamentada e não sabe onde cursar (as grades dos cursos são diferentes nas diversas instituições). Há outros pontos, mas nesses dois, um encontro nacional de estudantes teria uma força considerável se quisesse intervir.

Principalmente quando se fala em grade curricular. Por isso questiono a importância coletiva do N Design. Existem diferenças regionais que devem ser levadas em consideração, mas isso não limita uma iniciativa de padronizar o curso.

E antes que venham dizendo que padronizar é ruim, padronizar é essencial. Todos que desejam ser profissionais deveriam ter o mesmo tipo de ensino. A diferenciação seria depois, com a vontade de cada um em obter mais conhecimento e de COMO ele usaria esse conhecimento (além daquilo que muitos chamam de dom natural). Tudo isso JUNTO seriam os requisitos de um bom profissional.

Isso de como usar o que é aprendido, entra em outro tema: ética. E de novo isso seria muito bom de ser visto e debatido num N Design de forma abrangente. É no começo que deveria ser formada a postura de atuação de cada um.p>

É uma pena perder a oportunidade. Sei que várias mesas redondas são feitas exatamente com esses temas, mas quantas pessoas participam? Elas são influentes o suficiente para gerar alguma mudança?

Desfile, Bazar, Novos Prazos e mais

Olá pessoas! O tempo está voando, a hora da maioridade chegando e acreditamos que todos estejam se preparando para esse momento.

Atendendo a pedidos do pessoal que continua se preparando para algumas atividades do N Design Manaus, estamos passando hoje para divulgar algumas alterações nos prazos, e trazendo também outras informações importantes. Continue reading Desfile, Bazar, Novos Prazos e mais

18N Design Manaus


A TAM está disponibilizando passagens com até 95% de desconto. Some-se a isso o desconto de 20% já garantidos na parceria entre a CONDe Manaus e a Agência Easy Brazil.

Para tal é preciso que a compra seja feita obrigatoriamente pela Agência Easy Brasil. Só ela tem o código da promoção para gerar passagens com desconto.

O desconto de 20% em cima das tarifas com 95% de desconto só serão válidas para compras através da Easy Brazil Turismo.

Portanto NÃO comprem direto pelo site da TAM que vocês não vão ter o desconto integral.

A Easy Brazil Turismo estará aberta para os participantes do evento a partir das 23:30 dessa sexta 4/4 e ficará 24 horas online.

Vocês poderão entrar em contato através :
-Easy Atende – [email protected]
-Do ligue grátis – www.easybrazil.com.br/ndesign
– Tel – (21) 2507-8200
– Nextel: ID:55*83*16466 ou 55*83*16467)

mais informações em:
easybrazil.com.br/ndesign/documentacao.html

Já se inscreceu no 18N Design Manaus? Primeira etapa das inscrições até15 de Abril.

sugado: dG