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Brincando nos campos do senhor…

 Alguns mais tarde dirão que o titulo em nada lembra o texto, até poderei concordar mas para isso deverei antes de mais nada terminar esse texto para ver se tem ou não a ver com a proposta que seguirei.

A algum tempo li aqui mesmo, até por que não sou um internauta muito ativo…tenho preguiça de surfar. Eu sou um internauta acomodado, faço uma ronda nos 10..12 sites que sempre frequento e eventualmente aceito uma dica ou outra (se alguém tiver um boa pode deixar no comentário) mas voltando a vaca fria…

A Algum tempo eu li por aqui mesmo que a profissão de Astrologia ia ser regulamentada, a mesma informação foi desmentida por aqui mesmo e identificada como mais uma brincadeira de Mr. Mason do Kibeloco.

Mas eu lembro de ter pensado, “fazem eles muito bem!”

Eu não leio, até por que não creio, em horóscopos e acho uma perda incrível de tempo dizer como fulano, beltrano ou sicrano devem agir baseado na posição de marte na casa da lua vizinha de não sei quem…

Mas o fato é que a (falsa) noticia não me surpreendeu, nem me indignou, sabem por que?

Por que é perfeitamente plausível ao vermos os “astrólogos” como um grupo reivindicando uma regulamentação. Coisa que não ocorre conosco.

Ora, basta ver um exemplo simples e basal:

Quantas revistas de horóscopos saem por mês na banca? Sempre tem aquela(e) astróloga(o) de renome dando dicas, nos jornais, o asrologo sempre anuncia um mini currículo junto com suas previsões (idem em revistas e sites).

Agora quando vamos falar de design? A quem recorrem?

Arquitetos…

Engenheiros…

Publicitários…

Modelos…

Cantores…

As vezes e se der espaço na matéria chamam um designer…

Ahhhh Ed você está exagerando? Ah tô é? Então dêem uma olhada nisso daqui meus lindos:

http://agencia.tse.gov.br/sadAdmAgencia/index.jsp?pageDown=noticiaSearch.do?acao%3Dget%26id%3D972262

Isto é a prova cabal que vivemos em um pais muito estranho, meus amigos. É preciso ter segundo grau completo para ser gari, mas para ser presidente da republica não! E para ser designer precisa de algo? P0rr@ nenhuma! Basta um PC na escrivaninha, programas piratas e uma (parca) idéia de como usa-los. Voilá, mas um de nós! Pelo menos é o que acredita o Tribunal Superior Eleitoral.

E nós como grupo o que faremos?

Bom, já sabendo que de nada ia adiantar mas pelo menos eu iria dormir melhor, fiz o que todo brasileiro revoltado faz. Reclamei!

Primeiro com os meus botões, depois com meus amigos e depois dos dois grupos anteriores me mandarem pastar, aê sim eu reclamei direito, mandei um e-mail para o TSE, que eu transcrevo para quem quiser fazer o mesmo:

“A quem interessar possa.

Sou designer, brasileiro mas confesso de já desisti.

Desisto de tentar entender a mentalidade deste governo que nos “representa”.

Cansei de perder horas do meu dia imaginando por que se precisa ter o segundo grau completo para entrar na COMLURB, mas o mesmo não é cobrado de que deseja ser Presidente da Republica. Não desmerecendo nossos garis…pelo contrário…que a vergonha recaia sobre o presidente.

Quando se abre licitações para construções de barragens, pontes e estradas sempre aparece bem claro as exigências para tanto. Uma delas é que a obra seja feita por empreiteiras ou construtoras CAPACITADAS. E por capacitadas eu espero (por Deus eu realmente espero) que estejamos falando de engenheiros e profissionais de construção civil.

Quando se abre licitações para projetos urbanísticos, mais uma vez deparamos com mais exigências, desta vez os preteridos são arquitetos, e outras classes profissionais capazes de realizar a tarefa a altura. Nada mais justo!

Então digníssimos, me respondam porque, no momento de escolher um logotipo que irá representar o TSE nacionalmente as mesmas exigências não são feitas.

Na hora de se “projetar” a logo, a licitação é aberta a todos?

Será que o Design, conhecido (espero eu uma vez mais) por aqui de Desenho Industrial, ficou tão banalizado a ponto de poder ser exercido sem nenhuma pratica, conhecimento ou experiência seja em Desenho, metodologia ou mesmo domínio de material mínimo necessário para se desenvolver tal projeto?

Estou plenamente capacitado para participar de tal licitação, na verdade 15 mil reais é o preço justo para se pagar por tal projeto (não o considerem premiação…). Mas não o farei!

Boicotarei seu edital e licitação por um valor moral mais elevado que os R$15.000,00 da “premiação”, uma firme convicção de que nós, designers, precisamos ter nossas atividades respeitadas.

Sei que minha atitude é pequena perto da enormidade de “material” que vocês receberão. Mas como eu disse antes, o faço por mera convicção ideológica.

Como na frase: “Para que o mal prevaleça, basta que os bons se omitam.”

Não pretendo com isso conquistar nossa regulamentação, mas espero de coração que tenha sido dado aqui, passo na direção correta.

Cordialmente,

Eduardo Sturges

Designer por opção

Brasileiro, por total falta de.”

É de pequeno que se torce o design

 

 A maioria dos meus post nasce de uma situação do meu cotidiano, conversas, comentários de textos meus, situações vividas ou vistas. Se existe alguma razão para meus textos serem considerados estranhos culpem o meu cotidiano, ele é o verdadeiro culpado por isto.

 

Este texto não poderia ser diferente, nasceu de uma conversa com um(a) colega, o nome eu não conto para evitar futuros processos e/ou divisão de autoria deste texto.

 

Antes que me perguntem eu adianto, não ele(a) não é designer. Mas a situação apresentada já foi vista por mim diversas vezes em alguns estudantes e até mesmo colegas de profissão. Por conseguinte merece um texto. (mesmo que não merecesse eu ia faze-lo..afinal tenho uma cota a preencher por aqui por isso, por favor, compreendam).

 

A conversa girava em torno da sua atividade profissional, quando ele me passou o quanto cobra por sessão. Eu argumentei que o valor estava muito abaixo do oferecido pelo mercado. Sua resposta seca foi:

 

“-É assim mesmo… Eu ainda estou começando.”

 

Mediante tal argumento, fiz o que qualquer um em meus calcanhares faria: calei-me.

 

Mas aquilo me incomodou profundamente – a resposta não o fato de eu ter que me calar, até por que eu curto momentos de silêncio e introspecção, mas estamos fugindo do assunto.

 

E comecei a dar asas a minha memória, e lembrei de quantas vezes eu ouvi e sou obrigado a confessar, um pouco envergonhado admito, proferi eu mesmo estas malditas palavras.

 

Na época eu achava não haver problema algum com tal atitude, mas vejo hoje que era a raiz de todo mal que eu ajuda a disseminar. Eu hoje que tanto luto e me importo pela nossa regulamentação já agi contrariamente a tudo aquilo que desejamos. E que atire a primeira pedra aquele que nunca fez isso (ED, Fernando Galdino, Canha, Antonio Ribeiro e Jonas, abaixem as pedras por favor! Foi figura de linguagem galera!)

 

É uma situação delicada, eu sei. Começo de vida profissional você aflito, as vezes ansioso, pelo primeiro cliente. Confesso que chegamos a beira do “fazemos qualquer negócio por um cliente”. Mas essa ansiedade é uma de nossas maiores inimigas.

 

Uma analise do mercado já demonstrou que consumidores de uma forma em geral possuem uma ideia de qualidade ligada a preço. Quando cobramos tão abaixo da tabela de mercado estamos passando um recado muito sutil ao nosso publico.

 

“Pra que pagar mais?”

 

Sim, sucinto assim. Infelizmente nosso empresariado e empreendedores brasileiros ainda ligam, design, publicidade a custo e não a investimento. A diferença entre custo e investimento, eu mesmo já comentei aqui e diversos colegas também, é enorme!

Custo é algo que sempre se busca cortar, economia é a palavra chave no Brasil de hoje. As altas cargas tributárias exigem do empresariado essa atitude. Podendo corta-se os custos de produção e da divulgação!

 

Investimento não tem jeito. É preciso fazer se deseja-se crescer. Seja investimento em pessoal qualificado, recursos e maquinário, lojas ou mesmo divulgação.

 

Mas opa! Divulgação consegue aparecer em ambas as listas?! Como isso é possível e como resolver esse dilema?

 

Ora, meus caros. Essa é a visão do nosso publico sobre nossa atvidade: “É necessário, mas se posso fazer baratinho..por que investir muito?”. Triste realidade esta que sofremos. E a concorrência é grande! Temos que lutar por espaço contra micreiros, publicitários, arquitetos, entusiastas e agora..contra nós mesmos?!?! È muito para tão poucos, não concordam?

 

Iniciar é preciso, todos hão de concordar comigo nesse aspecto. Afinal ninguém, creio eu, faz uma faculdade ou universidade para depois pendurar o diploma na parede para servir de alvo pros seus dardos. Espero eu que não!

 

Mas a iniciação não pode ser auto-empreendedora. O caminho mais acertado é o estagio. Ou pelo menos sob a orientação de um profissional qualificado.

 

Ao se diminuir demais o preço, seja ele pelo motivo que for criamos um vácuo no mercado. E como todos sabemos a natureza abomina o vazio. Tende a preencher esse espaço de uma forma ou de outra.

 

Então o que ocorre? De uma lado da tabela temos o “iniciante” que o empresário e cliente vê com certa razão como inexperiente e até mesmo “amador” cobrando bem abaixo da tabela, temos no outro extremo o profissional gabaritado com tempo na profissão cobrando o preço justo pelo serviço como recomendado pelo mercado e demais profissionais e assossiações.

 

E entre eles? Bem povo, entra os micreiros, arquitetos, publicitários, entusiastas e todo aquele que recém baixou o “córeudrau” e já consegue alinhar um quadrado com um circulo e escrever algo “lindjo” dentro.

 

Então temos preços bem abaixo da tabela, preços entremeios e o topo de linha. Os empresários e empreendedores brasileiros com suas mentes (tacanhas) buscam o meio termo…

 

Olha lá nós jogando contra o patrimônio!

 

Antes de discutir preços…precisamos nos unir..tanto estudantes quanto profissionais sejam eles de quanto tempo forem!

 

Abraços!

Voa! Voa!

sebo

Hoje venho te fazer um convite. Que tal voar? Calma, pode arrumar suas coisas, nossa viagem será longa assim como a imaginação de Yan Sorgi(sebográficos), jovem ilustrador, que através de seus traços manuais ele materializa sonhos e conceitos. Suas crias quase sempre envolvidas por “névoas coloridas” te fazem perceber novos ângulos de visão, em um estilo bem autoral traz situações e personagens para um plano próximo, tão real.

O que? Você ainda não percebeu? Basta olhar e se perder em meio a milhões de detalhes e micro-novelas escondidas em cada novo trabalho. E ae quer descansar um pouco eu consegue encarar mais? Mais? Então vamos lá. Cores e mais cores, quantas cores tem o arco-íris? Se você não sabe, não tem problema basta sentir essas cores. Que tal? Está gostando né? Eu sabia.

Bem faz o seguinte fica ae que eu vou por ali, qualquer coisa é só seguir aquela mão.

http://www.sebograficos.com.br/

http://www.flickr.com/photos/sebograficos/

Que tal um pouco de fantasmas?

luizperez

Para assustar uma garotinha não basta apenas alguns fantasmas no sotão de casa você tem de usar bastante cor e brilho assim como Luiz Perez Lentini, ilustrador há 18 anos, cria atmosferas cativantes como belos dias de sol, porém se engana quem acha que suas belas obras falam apenas de dias felizes.
Belas mulheres hiper-realistas vivem em quartos, salas, corredores e banheiros sombrios, com uma pitada de drama e suspense em seus olhos.
Seus trabalhos vão bem além de técnica, aprofundando em complexas tramas visuais.
Figuras infantis também participam desta história, criando um ar non sense para tudo que Lenini cria.
Bem agora pegue o seu controle emocional e conheça suas obras.

http://www.flickr.com/photos/lentinidigital/
http://www.lentinidigital.com.br/

UM MUNDO ESTRANHO?

Não só de traço vive suas criaturas, Pedro Lucena possui um traço característo e pessoal, criando seu “país das maravilhas”.
Criaturas estranhas e sorridentes fazem parte de fragmentos contados por esse ilustrador que abandonou o Direito para se dedicar as artes.
Recentemente ilustrou as paredes da Substation ltda, famosa festa que acontece todos os anos em Maceió, contando uma história de natal diferente.
Suas obras se destacam por emaranhados de traços que se encontram e formam novas formas disformes.
De pássaros a belas mulheres Lucena traça suas crias, talvez inspiradas na literatura de cordel.
Do solo de sua imaginação brotam árvores gigantes, com cascos repletos de histórias e de folhas imaginárias.
Para entender melhor suas obras somente viajando para seu “país das maravilhas”.

http://www.flickr.com/photos/pedrolucena

O alto e o baixo meretrício

Juro que este texto estava pronto a tempos, bem antes do natal, mas por receio de posta-lo em sua versão original eu hora desistia dele hora mexia as palavras tentando amenizar seu conteúdo evitando assim um possível linchamento de uma turba enfurecida (existe outro tipo de turba?)

Conversando com o Jonas ele me incentivou a não mudar uma virgula sequer e postar da forma que fosse, isso demonstra, no mínimo, duas coisas:

1)Jonas realmente confia nos meus textos.

2)Ele acha que corre mais do que eu em caso de necessidade.

Então com as responsabilidades divididas (ok, eu escrevi mas é por culpa do Jonas que o texto veio pro ar!) eu exponho o alarido!

A melhor coisa para um escritor é ter seus escritos comentados, para um escritor preguiçoso como eu melhor ainda! Pois às vezes um único comentário gera um texto novo, prontinho dado de bandeja.

E justiça seja feita! O Justus se provou ser um baita comentarista, 2 palavrinhas mais um sinal e voilá! Atiçou-me o cérebro.

Gostei tanto do comentário que repito aqui:

· Freelancer=Prostitutas

Comentario por Justus

Viu a simplicidade do comentário? Sucinto! Lindo!

E mandou tão bem no comentário que os seguintes nenhum sequer comentou meu texto, comentaram o comentário do Justus! Ou seja fui jogado para escanteio com 2 palavrinhas… sacanagem! Isso fez um mal ao meu ego que nem lhe conto…

Mas a verdade caríssimo, Justus que a generalização é errada como afirmou nosso colega Fernando Galdino. Alias toda unanimidade é burra já afrmou o pensador (cujo nome me escapa com assaz elegância).

O que estamos falando é de postura profissional. Um freelancer pode se prostituir tanto quanto aquele diretor de arte daquela mega agência ou estúdio famoso. É claro que os motivos que levarão ambos a se prostituírem são bem diferentes, mas ainda assim bem reais e qualificativos.

Um profissional que vende uma logo por 300 reais está se prostituindo? Talvez! Ele teria como cobrar mais, ou melhor, Seu cliente estaria disposto a pagar mais?

Muito mal se fala do freelancer em detrimento do profissional efetivado, mas a verdade é que ambas as posturas são bem divergentes e como tal ambas tem as suas vantagens e desvantagens.

O freelancer se por um lado tem toda a liberdade para escolher clientes e cases, bem como a liberdade de escolha do quanto cobra, como ou quando fará o trabalho (dentro é claro de uma realidade mercadológica) enfim sendo dono de seu nariz. No entanto por ser inteiramente responsável por todo o processo desde a negociação até a execução ele precisa ter uma imensa capacidade organizacional para não se embananar e acabar perdendo prazos, entregas e reuniões e consequentemente clientes e dinheiro.

Já o designer efetivado não tem nada disso para com que se preocupar, tem salário definido, 13º (ou seja trabalhando ou não, seu mês esta ganho), seguro saúde, vale transporte, tiket refeição. Este se preocupa somente com a parte criativa e de produção de todo o processo, o atendimento e o orçamento não são de seu escopo. Isso faz com que ele possa se dedicar exclusivamente ao seus serviços. Mas infelizmente este não pode determinar com quem ou com o que trabalha. Esta subordinado a vontade da empresa.

Como se vê altos e baixos em ambos os casos, é quase que inteiramente uma questão pessoal. Existem pessoas que não foram talhadas para trabalhar em escritório, a rotina é algo visto como prejudicial por estas pessoas, estas preferem quase sempre trabalhar como freelancers. Outros optam pela segurança oferecida em um escritório (salário e outras vantagens). Estas pessoas não se sentem bem na insegurança do dia a dia do freelancer. E tem aqueles casos excepcionais de pessoas que além de trabalhar em agências ainda fazem um por fora como freelancers..tem de tudo como vimos agora. Mas e a prostituição?

Na minha opinião prostituição é um caso de ética tão somente no trabalho. Uns o fazem por receio de não terem como pagar as contas, outros o fazem por medo de perder um emprego fixo e confortável. Ambos os casos estão certos em se proteger. Os dias de hoje estão aê para nos provar que qualquer um que pensar o contrario esta correndo o sério risco de ficar sem trabalho, freela ou não!

Perigoso mesmo é a atitude de rotularmos uns aos outros enquanto uma minoria concisa e instruída tenta unir a todos em prol da regulamentação.

Picuinhas, gracejos, troca de amabilidades apenas separam e destroem, e não é exatamente o oposto do que estamos tentando fazer aqui? Construir algo?

Como um web designer pode se dar bem em uma agência

O designer Andy Budd escreveu há algum tempo um artigo sobre os 7 hábitos de um bem sucedido web designer freelancer. Pois o relato abaixo é uma versão de um artigo do designer Scott Gledhill na mesma linha dos “7 hábitos”, mas do ponto de vista de um web designer que trabalha em uma empresa (pequenas agências de fundo de quintal, times de desenvolvimento de corporações financeiras ou até grandes empresas de mídia).

Os 7 hábitos a seguir são exatamente os mesmos do texto original de Andy Budd.
As diferenças entre o mundo do freelancer e o mundo de uma agência/empresa é muito sutil.
Seguem aqui algumas dicas de como manter a sanidade trabalhando para uma empresa!

AME O QUE VOCÊ FAZ
Políticas empresariais, gerentes que não tem a mínima noção do que você faz, colegas sem inspiração e nerds lunáticos (por favor, ninguém se ofenda) são algumas das coisas com as quais você vai ter de lidar no dia-a-dia do trabalho. O seu local de trabalho é um dos poucos lugares onde você terá de conviver com pessoas que não te interessam ou que não se interessam pelas mesmas coisas que você.

Quando você não estiver lidando com este tipo de gente, você poderá mergulhar em algum trabalho interessante que irá lhe manter inspirado e motivado pelo resto do dia. Se você for um dos poucos sortudos que existem neste mundo das agências, isto poderá ser um dia inteiro, mas – assim como na vida de freelancer – sempre vai haver uma série de coisas chatas que se precisa terminar antes de entrar na parte divertida do trabalho.

Estas coisas divertidas serão responsáveis por fazer com que você se levante todos os dias para ir trabalhar e que farão o seu dia ter valido a pena. Se estes momentos de diversão começarem a desaparecer e o seu dia inteiro começar a se tornar chato e enfadonho então chegou a hora de fazer alguma coisa diferente. Está na hora de uma mudança. Isto significa ir para o mundo freelancer ou mudar de departamento ou mesmo de empresa?

Independente das opções, nunca seja aquela pessoa que bate o cartão às 9:00 e às 18:00 sem ter nada de positivo a dizer sobre o dia que passou. Você deve sempre gostar do que você faz, independente do fato de trabalhar para você mesmo ou para outra pessoa.

NUNCA PARE DE APRENDER
RSS, livros e blogs de sua área devem ser as maiores referências para o web designer que trabalha em uma agência para manter suas habilidades afiadas e, principalmente, relevantes para o mercado. Esta indústria é rápida demais o que faz com que o aprendizado e troca de idéias constante sejam absolutamente imprescindíveis.

Uma grande vantagem de se trabalhar em uma agência está nos recursos humanos que você tem á disposição para “sugar” conhecimento. Você pode estar trabalhando em um setor muito específico com um escopo restrito e fazendo sempre as mesmas coisas, mas ainda assim pode extrair de cada um dos seus colegas o que de melhor eles possuem. Um pode ser um guru em javascript e outro saber tudo sobre ajax. Faça muitas perguntas e descubra maneiras de usar os conhecimentos deles em seu favor. Este tipo de aprendizado ajuda a criar uma sensação de “sintonia fina” nos seus próprios conhecimentos.

ESPECIALIZE-SE
Já vai longe o tempo dos webmasters, aquelas pessoas que eram responsáveis por absolutamente tudo no desenvolvimento de ferramentas web. Hoje em dia o melhor a se fazer é ter um embasamento bastante sólido em algumas poucas áreas. Em uma grande empresa isto normalmente significa se focar no web design e procurar ter uma visão geral do processo como um todo, mas as responsabilidades de programação não devem estar sob sua responsabilidade.

Analisando apenas a questão “CSS” veremos que existem muitas habilidades envolvidas para se produzir um website profissional e de qualidade: compatibilidades entre browsers, conhecimento de regras semânticas, acessibilidade, SEO e arquitetura da informação em grandes projetos. Sempre é bom absorver o conhecimento daqueles que nos cercam, mas você nunca poderá ser um expert em todas estas áreas.

MONTE UM PORTFOLIO MATADOR
Esta é a parte mais complicada quando se trabalha em uma agência ou departamento de uma grande empresa. O seu trabalho servirá como portfolio por um período muito pequeno pois provavelmente começará a ser alterado por várias pessoas em seguida ao seu lançamento (ou mesmo antes de ir ao ar).

Use estas mudanças rápidas como uma vantagem! Você pode continuar a incrementar algo que já foi lançado, criando novas funcionalidades por exemplo e adicionar tudo isto ao seu currículo quando for aplicar para uma vaga em outra empresa. Melhor do que ter uma lista interminável de URLs de sites que você criou é ter uma lista de coisas que você fez em projetos em que participou. Você é um designer… crie apresentações que valorizem os seus trabalhos.

Grandes clientes e sites com milhares de páginas e milhões de acessos é algo que a maioria dos freelancers não possuem em seus portfolios. Tire vantagem disto!

Outro aspecto importante é criar o seu próprio website ou blog utilizando todos os conhecimentos que você possui. Isto ajuda a provar que você sabe fazer o que diz em seu currículo e ajuda a se livrar da responsabilidade por coisas abomináveis que muitas vezes tem de fazer em projetos para a empresa onde trabalha.

NETWORK, NETWORK, NETWORK
As vezes esquecemos que em grandes companhias existem outros departamentos. Procure conhecer as outras áreas, se relacionar com elas, se fazer notar.

Estes outros departamentos podem representar chances de conhecer melhor a empresa onde você trabalha e a indústria como um todo. Web designers tem a tendência de verem apenas os problemas em escalas menores, mas é extremamente importante “dar um passo atrás” e ver as coisas de uma maneira mais ampla. Porque o pessoal do marketing não se interessa por Web Standards? Existe uma razão lógica ou é apenas pelo fato de ninguém ter explicado de maneira que eles entendam os benefícios que teriam? Conheça e entenda as necessidades e preocupações de todas estas pessoas e veja como os seus dias serão bem mais tranqüilos.

Algum dia estas pessoas irão deixar a empresa para trabalhar em outro lugar. É sempre bom ter pessoas que conheçam o nosso trabalho empregadas em vários lugares e sendo verdadeiros “olheiros” de novas oportunidades.

GERENCIE SEU TEMPO
É extremamente fácil de se distrair no trabalho e não ser tão eficiente quanto se gostaria de ser. Ler toneladas de e-mails, ir a reuniões desnecessárias, tomar cafezinho com colegas, receber ligações a todo minuto, tudo isto pode fazer com que seu dia acabe em um piscar de olhos sem que você tenha feito nada do que havia se planejado (ou pior, que seu gerente havia planejado).

É importante que você consiga ficar em sua mesa e consiga realmente trabalhar de vez em quando, especialmente se outras pessoas dependem do seu trabalho. Não fique checando seus e-mails a cada minuto e bloqueie determinados horários em seu calendário (provavelmente o Outlook) para você mesmo para que ninguém “roube” seu precioso tempo com algum pedido de reunião. Use seus fones de ouvido (mesmo que não esteja ouvindo nada) para compensar a falta de privacidade dos cubículos.

CONSTRUA SUA REPUTAÇÃO
Uma maneira de aproveitar o dia no trabalho é construindo sua reputação e se tornando uma pessoa com quem todos querem trabalhar.

A cada dia novas oportunidades surgirão lhe proporcionando maneiras de aprender novas coisas sobre o Mercado e maneiras de aperfeiçoar suas especialidades. Todas as pessoas que deixam a sua mesa terão alguma percepção sobre você. Todas estas pessoas irão cruzar novamente com você em algum momento, em alguma empresa ou quando você estiver procurando trabalho como freelancer e é sempre bom quando se pode encontrar pessoas que tiveram uma boa percepção a nosso respeito.

Uma coisa que aprendi nos últimos tempos é que o mundo está cada vez menos e você nunca sabe quando alguém que você conhece estará na posição de poder ajudar você.

DE PAPEL E COLA

eduardorecife.gif
O desgate urbano e a decadência do tempo, tornou-se uma febre por meio de muitos ilustradores e artistas, colagens de imagens que outrora mostraram uma realidade diferente, hoje ilustram protestos visuais por um mundo melhor.

O Brasil possui um bom número de representantes deste movimento, um dos nomes de maior destaque é Eduardo Recife que se tornou um dos mais renomados dentro do design nacional por seus inúmeros trabalhos para clientes internacionais e pela qualidade de seu trabalho.

É natural de Belo Horizonte/MG, porém pouco se sabe de sua vida pessoal, apenas que sua imaginação produz um universo lúdico e vivo.
De crianças a tipografias fantásticas Recife mescla suas montagens perfeitas com histórias intensas e surreais, talvez uma tentativa de explicar o mundo em que vivemos.

Talvez uma fuga, talvez uma esperança de um mundo melhor, talvez uma brincadeira de criança, talvez alguma dessas seja a explicação para sua inspiração.Quem saberá?

Seu trabalho pode ser visto em:
http://www.eduardorecife.com/
http://www.misprintedtype.com/v3/

É novo… mas já vi em algum lugar antes…

Não é esta a exata sensação que temos ao andar nos shoppings centers nos dias de hoje?

Refiro-me não as promoções e taxas de crédito “acessíveis” a todos. Digo em questão ao visual como um todo.

Andando em um dos maiores shoppings centers da América Latina (pelo menos é o que eles dizem) senti uma sensação estranha, subitamente havia perdido a orientação. Não sabia mais em que ponto do shopping eu me encontrava. Levei um tempo para me localizar. Passado o susto voltei aos meus afazeres natalinos.

Pouco tempo depois, perdido novamente! Ora essa! To certo que não sou o cara mais orientado do mundo (basta ver quantas vezes eu perco meu carro nos estacionamentos da vida) mas assim também já era demais! Até mesmo para mim. Então incomodado com a situação comecei a tentar achar motivos para esta situação.

A resposta me deixou assombrado, praticamente TODAS as lojas do referido shopping haviam itens de decoração praticamente idênticos! Ou seja, não havia mais referencial para qual loja era qual. Em alguns casos acabei notando que as próprias logos era muito semelhantes, não sendo as lojas necessariamente concorrentes.

Movido pela curiosidade comecei a fazer pequenas perguntas aos lojistas, perguntas como:

-Quem teria feito a decoração da loja?

– Era algum profissional ou ficou a cargo dos vendedores?

-O projeto foi concebido por algum Designer?

-Que empresa?

As respostas variavam enormemente de loja para loja. Mas se as respostas variavam por que os resultados não?

Aê entramos na questão da qualidade profissional, as lojas que usaram seus próprios vendedores na missão de decoração de suas vitrines, salvo os erros óbvios e esperados de um trabalho executado por leigos, vimos basicamente uma pesquisa e, claro, cópia do que eles viram em outras vitrines e poderia ser executados por eles mesmos. Ora mas isso era o esperado quando se usa o trabalho de leigos, nada demais até aqui.

O espantoso se encontra nas lojas que usaram ajuda profissional, freelancers, empresas e até escritórios de arquitetura para desenvolver suas decorações de natal. Por que estes trabalhos estavam extremamente parecidos? Até onde a culpa é do cliente (ao pedir algo semelhante ao concorrente) até onde é culpa do profissional?

Nós profissionais temos a obrigação de saber a diferença entre pesquisa, referência e plágio. E isso para se dizer o mínimo possível (afinal já to me arriscando a levar pelo menos uns 9 processos pelo que já coloquei aqui)

Não seria a ética profissional proibitiva e desencorajadora no que se refere a plágios e cópias descaradas? Afinal ao copiar você esta roubando seu colega de trabalho, ao se apossar de uma idéia que não foi sua! Simples assim.

Mas aparentemente tanto nosso comercio quanto nós mesmos ainda temos um longo caminho a percorrer!

Mas eu ainda sou teimoso… tanto que continuo a desejar Feliz Natal e Prospero Ano Novo para todos nós! ;^)

Mea Culpa, mea máxima culpa

Muito se fala no nosso meio da regulamentação. Já houve inclusive alguns projetos propondo a mesmo. Alguns muito bem redigidos e concretos não foram adiante sabe-se lá porque, outros que beiravam o idealismo utópico, estes claro são defendidos por unhas e dentes por um minoria desinformada, mas a grande parte ignora estes projetos sabendo que utopias mesmo só em papeis e em contos de fadas.

Um dia, assim sem maiores pretensões fui abalroado por um pensamento: Temos milhares de propostas e projetos para a regulamentação, associações proliferam mais que mosquitos viram e mexem e CAPOF! Siglas diferentes, mesma bandeira e ideais Em rumo à regulamentação!

Mas se temos tantas associações, tanto projetos, e acreditem desse mar de projetos tem até um ou dois que se salvam, por que até o presente momento nenhum movimento CONCRETO foi dado em prol da referida regulamentação?

A verdade é que o máximo que podemos fazer é especulação. Mas eu o faço com um pouco mais envergadura pois de todo santo remédio já tomei e conheci bem os efeitos colaterais de cada um deles.

Ainda universitário, me contaram que se eu me associasse já poderia lutar pelos nossos direitos. Aê já viu, né? Falou em luta por direitos para universitário foi logo uma carrada correndo para a ADG se associar. Coisa linda de Deus de se ver…só faltava irmos correndo e cantando “Vêm vamos embora que esperar não é saberrrr….”. Me associei, pagava as mensalidades, comprei o manual, fui a reuniões. Enfim segui a risca o manual do “pseudo-revolucionário fashion” e a única coisa que aprendi com essa experiência é que paguei fortunas pelo direito de ouvir besteiras utópicas e beber café ruim. Não valeu a pena. Nem pelas besteiras, nem pelo café, mas se lamento de algo..lamento pelas besteiras. Não demorou muito e cancelei minha participação na associação.

Anos mais tarde, já formado em uma conversa com colegas de profissão, acabei recebendo convite para voltar a fazer parte da associação. Desta vez fui convencido com o argumento que universitário não era levado a sério lá (então nos convidaram para que ora porra?!) e que agora que eu era um profissional formado a coisa mudava de figura. Convencido pelos argumentos, dei nova chance. E realmente, muito havia mudado, agora eu precisava preencher uma ficha de cadastro, enviar juntamente com meu currículo e “print” de 3 trabalhos para analise e daê eu saberia se seria aceito ou não na digníssima instituição. Bem aparentemente fui aceito sem problemas, afinal 2 semanas depois recebi a primeira boleta para pagamento de minha mensalidade.

Nos meses seguintes, recebi 4 cartas, cada uma delas me dava um ingresso para uma determinada palestra. Todas em São Paulo. Como moro no Rio fica um tanto quanto complicado palestras no meio da semana em São Paulo para minha pessoa.

Alguns meses depois novamente me encontrava cancelando minha participação nas referida associação. E até hoje recebo criticas por isso. “Se todos que pensam como você, Eduardo, cancelarem a sua participação aê sim que a regulamentação não sai!”

Tão vendo?! A culpa é minha! É por minha causa que vocês não tem uma regulamentação! É por que eu não freqüento palestras em São Paulo (a maioria workshops) que vocês não têm direitos! È por que eu e cansei de pagar 85 reais por absolutamente nada, que nosso projeto de regulamentação não foi para Brasília!

As associações fizerem bem a sua escola e aprenderam direitinho o jeitinho brasileiro:

Nos cobram taxas, vendem caro seus produtos, argumentam de forma prolixa e quando fazem algo, fazem fora do aspecto proposto (palestras e workshop, não é batalha sindical!) fazendo um paralelo com o nosso governo que o mesmo fazem com seus impostos e mais imposto e quando finalmente nos revoltamos e cortamos laços, se voltam contra nós dizendo que nada poderá ser feito sem a SUA ARRECADAÇÃO!

É triste dizer, mas acredito que as associações atuais viraram cabide de emprego ou segunda fonte de renda para sua diretoria. Em nada estão acrescentando na nossa luta pela regulamentação.

Gostaria de estar errado… mas não creio que seja este o caso. De qualquer forma um Feliz natal e ótimo 2008 para todos nós!

Calote no dos outros é refresco…

A gente tem conversado bastante sobre clientes, preços e orçamentos. E isso é bom. Mas meu avô sempre dizia: “Saia enquanto ainda está por cima.” Então obedecendo a sabedoria dele eu vou dar um tempo nesse tópico e vou enveredar por um outro assunto.

Na verdade o assunto é uma continuação do tópico, mas pouco tenho eu visto falar sobre o mesmo ultimamente. O que é uma pena. Então sem mais delongas ou suspense vou apresentar-lhes o tema de hoje:

Ok, o preço foi acertado e aceito, como evitar o tão famigerado e temido calote?

Consigo imaginar alguns rostos se retorcendo ao lembrar dos calotes sofridos e até mesmo alguns olhos brilhando com a esperança de aprenderem como fugir deste inimigo financeiro. Mas infelizmente sou obrigado a ser portador de más noticias: Não existe formula mágica para fugir do calote!

Mas de quem é a culpa do calote? Temos sempre a mania de culpar o cliente e mau pagador de ser o responsável pela nossa desgraça. Mas a verdade é que os maiores culpados de levarmos calotes em 90% das vezes somos NÓS mesmos!

Ah! Mas o cara é um canalha! O cara é mau pagador! O cara não teme escrúpulos! Sim, tudo isso pode ser verdade. Mas outra verdade, e essa pouco agradável aos nossos ouvidos, é que nós criamos a situação do calote.

Meu avô (aparentemente hoje estou nostálgico) também sempre dizia: “A ocasião faz o ladrão.” E olha que ele era estrangeiro. Pior para nós que vivemos no Brasil onde infelizmente ainda impera a Lei de Gerson, a mania chata que alguns tem de ter que levar vantagem em cima de todo mundo. Visto este histórico, precaução e vitamina C nunca fizeram mal a ninguém ;^) (To cheio de chistes também…).

Dito que não temos como fugir do calote, que hora vindoura estaremos levando um… o que podemos fazer?

Simples! Nos precaver! Vamos ser sinceros?

Ninguém aqui atua em Design por hobby, essa é a nossa profissão, nossa atividade, nosso meio de sustento. Isso por si só já denota uma certa responsabilidade. E tal responsabilidade exige de nós certa postura ética e moral tanto para com a nossa atividade, quanto para com nossos colegas de profissão como para com os clientes também.

Ora! Não somos mais crianças para selar acordos com um cuspe na mão e o aperto logo em seguida (Graças a Deus, pois sempre considerei tal habito no mínimo nojento…). E existem certas formalidades que nos servem de termometro para saber quão sério nossa atividade está sendo levada a sério e qual a real intenção do cliente no decorrer das negociações.

Eu acabei desenvolvendo uma cartilha própria para me defender, e como estamos perto do Natal eu vou dividi-la com vocês. É claro que é mais um emaranhado de idéias do que uma cartilha em si, mas desde que eu a desenvolvi alcancei um certo grau de sucesso e os calotes praticamente cessaram. Eis-la:

1)Desenvolva um método de atendimento cortês porém sempre profissional:

Pronomes de tratamento existem e servem exatamente para isso. Criar certo distanciamento profissional. Ora! Ele é seu cliente, não seu colega de bar ou velho amigo de infância (salvo as exceções quando nesse caso serão).

Dr.(a), Sr.(a), Sra, é sempre bom, deixam claro que você esta lá como um profissional e que espera o mesmo tratamento em retorno. Criar uma “amizade” com o cliente é complicado afinal: “Quem te f8d# é amigo, inimigo tu não deixa chegar perto!” (meu avô era demais..mas isso vocês já perceberam).

Não estou dizendo para chegar no cliente com 4 pedras na mão! Pelamordedeus não é isso não! Mas cortês é uma coisa, intimista é outra ;^)

2)Papelada… recorra a papelada:

Burocracia, pode ser a sua amiga e até trabalhar a seu favor.

Após uma reunião com o cliente, eu sempre envio um e-mail para o mesmo com os principais tópicos acertados. Uso o e-mail como desculpa para reforçar os pontos da reunião e a vantagem é que agora o que foi dito verbalmente passa a ter concisão documental.

Nesse e-mail geralmente envio um formulário Briefing para o cliente responder e me mandar de volta, nele consta uma série de perguntas pertinentes ao projeto e com as respostas que ele me fornecer eu vou saber mais do cliente, da empresa e o que ele realmente deseja, minimizando meu trabalho de tentar adivinhar o que lhe agrada e o que não lhe agrada. Visto esta etapa, vamos montar um orçamento…

Orçamento é uma coisa, proposta é outra e contrato então nem se fala!

Quanto mais descritivo você conseguir ser, melhor para você. Envie Orçamento em papel timbrado mesmo, bem detalhado, descrito, escrito torna as coisas mais claras para você e para o cliente.

Aceitou o orçamento? Maravilha! Agora dá uma assinadinha aqui na proposta por favor?

Eu preguiçoso que sou já faço Orçamento/Proposta no mesmo documento assim se ele aceita o orçamento, assina a proposta e manda a 2º via da mesma de volta para mim.

To com a proposta assinada…vou trabalhar? NÃO! Eu também peço um sinal normalmente de 50% do valor do projeto, mas não é regra geral pois o valor pode ser alto e o projeto grande então vale aqui é a analise e o bom senso. Mas sem sinal nada se faz! Pelo menos eu não faço…

Projetos grandes com várias etapas, como se faz? Eu cobro por etapa concluída.

O custo geral é de R$ 5.000,00 em 5 etapas de R$ 1.000,00 simples, não? E, claro, tome mais papelada.

Eu solicito ao fim de cada etapa ao cliente uma avaliação geral da mesma (aqui vão dois formulários, uma pesquisa de satisfação e um outro atestando a conclusão da etapa) e a assinatura atestando que esta etapa finalizou-se e estamos avançando no projeto. (assim caso mais para frente ele queira voltar etapas, eu cobro hora técnica para ele, afinal ele havia concordado que tudo estava satisfatório)

Ah então com tudo isso eu nunca mais levo um calote?

Não é isso que eu disse! Sempre tem um sem-mãe (para não dizer coisa pior!) com um índole pervertida doido para aplicar o velho 171 em cima de alguém. Mas com estas precauções diminui-se bastante a chance de levarmos um bom calote!

Bons trabalhos!

OS: É Natal mesmo! Então eu vou anexar alguns arquivos que baixei na WebDesign e os utilizei para renovar os meus documentos de propostas, orçamentos e etc… Podem baixar pois são bem legais e sobretudo úteis para todo tipo de projeto não apenas sites!

Exemplos de documentação para encaminhar um projeto

Experimentação no Design

Estava eu ajudando a montar um palco para a apresentação das crianças do colégio onde minha namorada trabalha. Crianças de no máximo 5 anos iam subir no palco e mostrar aos pais como conseguem, todas juntas, fazzer a mesma coisa.

Na hora isso me veio como um pano que limpa a lente do óculos. Como eu não vi isso antes? Desde pequenos somos moldados a seguir um padrão. E agora o que o design tem haver com isso? Ora, uma coisa que eu já tinha escutado, é como as instituições não deixam seus aluno “pirar”. Por mais que alguns não concordem, todo material produzido já é formatado para o mercado.

Nas instituições pagas o projeto sempre é voltado para o mercado e nas federais, voltadas para atender (teoricamente) a sociedade em retribuição do aprendizado oferecido.

Tendo como comparação as maiores e melhores instituições do mundo, os projetos lá apresentados (em pelo menos uma parte do curso) fogem de qualquer paradigma. Vejam, não estou dizendo que deveríamos deixar livre a criação para sempre, mas que ela devia ser promovida uma vez que no decorrer da carreira do designer ele vai encontrar milhares de barreiras.

Digo isso, analisando muito projeto “novo” também.

A experimentação é um processo de qualquer ser vivo em desenvolvimento. É natural. Muita coisa, aqui no Brasil em relação a profissão de designer, tem que ser administrada mas a criatividade (nata de quem nasce por essas bandas) deve ser “focada a ser solta”.

Uma coisa que sempre complica essa história é o dinheiro. Se não for rentável até um período de tempo, pode esquecer. Verdade, mas eu acho que o valor de idéias podem ser mais rentáveis. Ou não.

Cobrar caro pode sair caro… para nós!

Bem, antes de mais nada..DESCULPEM MINHA AUSÊNCIA! Andei afastado por natureza clinica familiar (se é que tal coisa exista) mas meu pai esta se recuperando de um infarto e agora as coisas começam a voltar aos seus devidos eixos, e com os eixos eu posso dividir com vocês uma vez mais meu devaneios e insanidades em geral ;^)

A muito tempo venho conversando com colegas de profissão , e uma idéia bastante popular é de que Design é artigo de luxo, e por ser artigo de luxo deve custar caro. Claro que eu discordo!

Acredito que para que possamos assumir uma postura profissional devemos estar capacitados de atender todas as camadas sociais, mas como vamos atender todas as camadas da sociedade se nossos preços forem considerados exorbitantes para a maior parte da chamada sociedade?

Também discordo da banalização do Design, essas promoções de cartões de visita por R$35,00 e “de grátis” ganhe a logo beira a prostituição de nossa atividade, muitas vezes exercidas por aqueles que nem conhecimento ou estudo na nossa querida área.

Então como ficamos? Como tudo na vida a melhor saída é o balanço entre as duas vertentes. Nem prostituiremos nossa atividade nem tão pouco a tornarmos exclusivas de reis e grandes corporações multi-bilhardárias.

Darei um exemplo: Tenho um colega que diz que cobra independente do site uma taxa de pelo menos 2.500,00 (que significa isso? O preço mínimo do site dele é de R$2.500,00) quer seja uma única página com 5 fotos e um pequeno texto, quer seja uma mega portal, neste ultimo caso, claro, o preço sobe de acordo com o numero de páginas extras, programação, criações e etc. Ele ta bem então? Não. Se não me engano é raro o mesmo ter algum site para fazer.

Eu não cobro essa taxa (cansei de ter minha mãe xingada pelos clientes) ao invés disso, analiso o que o cliente me pede e faço um calculo encima de horas a serem trabalhadas X Tecnologia empregada.

Afinal uma página com 5 fotos , alguns textos tudo em htm simples, é bem diferente de uma págin amais elaborada com flash, programação em ASP.NET que por sua vez é consideravelmente mais simples que aquele mega portal interativo com streaming de vídeo, com carrinho de compras, acesso e busca em banco de dados. E tudo isso que eu disse para sites podem ser aplicados para criação, diagramação e projetos de modelagem e animação 3D. Não concordam comigo?

Quanto eu cobro por hora? Bem meu preço indefere para vocês uma vez que cada região tem suas próprias características e cartilhas a serem analisadas. O preço exercido na praça do Rio de Janeiro é diferente do praticado em São Paulo que difere do da Bahia, Curitiba ou Paraná e isso é normal, pois a velha oferta e demanda existe em tudo que é lugar. E dentro de cada universo temos o microverso deles, pois dentro de um estado tem vários municípios, cada município sofre de uma realidade diferente entre os demais e o mesmo se reflete nos bairros de cada município

O que precisamos fazer individualmente é analisar o mercado a nossa volta, quantas concorrências REAIS têm a nossa volta, qual é a demanda para nossos serviços e quantos profissinais qualificados o oferecem alêm de você, isso definirá o seu preço? Não tão somente. Isso aliado as horas trabalhadas X tecnologia empregada definirão o seu preço.

Quando tabelamos um serviço focamos o mesmo para um determinado publico alvo. Isso funciona com produtos Um AUDI, MERCEDEZ ou BMW tem seus preços focados para uma determinada classe social diferente daqueles que buscam um FIAT, FORD ou WOLKSWAGEN por exemplo.

A grande questão real que devemos todos praticar é a analise da nossa posição e realidade política em que nosso país vive e aí sim adequarmos nossos preços aliados as dicas e métodos acima… bem pelo menos é o que venho praticando com relativo sucesso no decorrer dos anos.

Bons trabalhos a todos!

1ª Conferência de Photoshop de Rondônia

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Estarão presente dois dos principais feras do photoshop brasileiro. Direto de São Paulo, ALEXANDRE KEESE, (Considerado o melhor em Photoshop do Brasil e um dos melhores da América Latina) e GETULINO PACHECO, (Ilustrador profissional, atua nas revistas DESKTOP e Photoshop Pro).

O evento acontecerá nos dias 24 e 25 de Novembro no auditório do SENAC Esplanada de Porto Velho – Rondônia.

Os feras de RO na criação como Diego Menezes, Fleming, Danilo Ignacio, Rangel, Walney, Cristiano, Aelson e tantos outros que mandam super bem, não podem perder essa. Convidem seus amigos, prestigiem e levem também seus respectivos estagiários e discípulos. (rsrs)

Caso você ache que já é o fodão, que já sabe tudo e que não tem mais o que aprender lembre-se que Pelé já era o maior atleta da história, rei do futebol e ainda treinava para melhorar ainda mais e que Ayrton Senna um dos maiores pilotos de todos os tempos mesmo depois de ser tricampeão continuava buscando melhorar e se aprimorar a cada volta.

Para maiores informações como preço, programação e inscrição é só entrar no site: http://www.photoshopvh-ro.com/

Fonte: www.blogesponja.net