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Seminário IDEA Brasil 2010

Ontem na ESPM em São Paulo rolou o Seminário IDEA Brasil 2010 com a presença de John Barratt da Teague e Ken Nah Coordenador do Seoul World Design Capital.

Ken Nah (clique para saber mais do perfil) dirige a iniciativa de fomento de design mais abrangente e poderosa que já vi. Seul e toda a Coréia investe PESADO em design como movimento estratégico do país, e não é o design de butique que tantos gostam de praticar e enaltecer por aqui, é alta tecnologia e abrangência para as mais diversas áreas pois por lá o Design Thinking já é o padrão no pensamento do ensino. Outra coisa fenomenal é que a proposta deles não é meia dúzias de caras com gola rolê preta e óculos de aro grosso falando bobagem mas sim em integrar toda a população da cidade, principalmente os mais velhos já que o país tem mais de 14% da população acima dos 65 anos(!), isso é um crescimento vegetativo mais alto do que o do Japão!

Uma peculiaridade é o protencionismo do governo em relação as atividades de design. Escritórios em empresas em geral ganham incentivos, o país possui vários centros de design e inovação que funcionam como o SEBRAE daqui. A quantidade de alunos formados por ano também é enorme, mas como existem incentivos a máquina consegue girar, não como em um certo país onde, até onde sei, 5% dos formados atuam na área*.

Mas isso compensa, por exemplo. Quando o Google resolveu desenvolver o Nexus falou com a Sony Ericson que ignorou o projeto (é… tem gente que ignora o google… so sorry fellas) foi então que o gigante procurou a coreana HTC e pode ter certeza de que isso ainda vai dar muita dor de cabeça (ou $$$) pra qualquer um que trabalhe no universo de mobile.

John Barratt da Teague mandou muito bem. O escritório (pasmem) tem mais de 80 ANOS! SIM, de dar medo. O primeiro carro com um designer metido no desenvolvimento é deles, o projeto da rede da Texaco nos US, a primeira a cobrir o país todo e oferecer serviços adjacentes como mecânicos e utensilhos. Hoje trabalham com empresinhas como Boeing, Microsoft, Philips e Nike levando um mantra de 3 pilares, Criatividade, Negócios e Human centered, o que é muito bom… MAS eu mandei a pergunta “e a sustentabilidade nessa história?” Porque afinal de contas se vc fizer algo que faz sentido e é atrativo para as pessoas, de forma criativa E focado em negócios sem ter nenhuma consideração com a sustentabilidade, amigão, TU TÁ CRIANDO UMA BOMBA! Gostei que o John não teve papas na lingua e foi bem honesto, eles possuem um “Green Team” que se mantém atualizado e é capacitado em dar o olhar da sustentabilidade nos projetos, mas não é o foco da empresa e eles nem assumem essa posição fortemente perante o mercado para não sofrer criticas e pressões, compreensível até…

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Cameron e Gore virão ao Brasil


É isso mesmo. James Cameron, diretor premiado de Exterminador do Futuro,Titanic e, mais recentemente, Avatar vem ao Brasil em março junto com o ex-vice presidente dos Estados Unidos, Al Gore. Ambos estarão presentes ao 1º Fórum Internacional de Sustentabilidade que será realizado em Manaus.

Cameron falou diversas vezes durante a produção de que seu filme seria uma espécie de ‘tributo ao planeta Terra’. Após as similiaridades apresentadas com a Amazônia e seus problemas atuais, foi proposto que ele viesse à Manaus para aprofundar a discussão sobre o tema ecológico.

Os outros dois convidados ilustres do evento são os americanos Thomas Lovejoy, pioneiro em pesquisas sobre a Amazônia e o já citado acima, democrata Al Gore, autor do documentário Uma Verdade Incoveniente que expõe o conteúdo de suas palestras ao redor do mundo (com um certo tom político) que lhe renderam o Prêmio Nobel da Paz.

O 1ª Fórum Internacional de Sustentabilidade, realizado pelo grupo Doria Associados, vai discutir a sustentabilidade econômica, ambiental e social da Amazônia.

Ainda não há nenhuma outra informação adicional disponível.

Recepção Unificada!

Carnaval. Mesmo sendo uma época de descanso, a Conde Curitiba não parou de trabalhar, e preocupou-se em dar continuidade ao trabalho. E no início desse ano tão importante a Área de Relações Estudantis, além de fazer a apresentação do N2010 nas universidades de Curitiba, promoverá a Recepção Unificada.

Ano letivo começando. Calouros entrando. Veteranos esperando o momento de aplicar o trote e conhecer os novos acadêmicos. Mas todos sabemos que os trotes, geralmente, são degradantes e humilhantes. E a Recepção Unificada 2010 tem um propósito diferente. Objetiva a real integração entre calouros e veteranos, e mostrar a essas pessoas a real importância delas para a sociedade.

Assim, no dia 03 de Março de 2010, estudantes de Design (juntamente com Comunicação Social), a partir das 13h promoverão a Recepção Unificada 2010. A ação realizar-se-á na Chácara do Instituto Paranaense dos Cegos. Assim, será possível integrar calouros e veteranos de diferentes cursos de diferentes universidades. Todos focados em um objetivo: ajudar instituições, e por conseqüência toda comunidade a volta. Acredite você também nessa idéia.

Baycroc: Exposição de Arte Urbana

Dia 11.03 começa a exposição de arte urbana do BayCroc em Curitiba – PR, um caule tuberoso que cansado de ver seus colegas sendo aniquilados por empresários do ramo de fast-food, resolveu se tornar um guerrilheiro urbano.

A exposição vai até dia 10.04 e será aberto após as 19 horas no Subsolo Galeria que fica na Avenida Iguaçu, 2481 no bairro Água Verde em Curitiba. Mais informações também no flickr. Vale a pena dar uma olhada.


Brazil Design Week

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Assim como vários países do mundo o Brasil agora tem sua própria semana de Design!

Brazil Design Week’09
Tema: Inovação e Negócios
Quando: 3 a 6 de novembro
Onde: Fecomercio SP – Rua Dr. Plínio Barreto, 285.
Inscrições e informações: www.bdw09.com.br

Resumindo para quem não sabe do que estamos falando:

São Paulo recebe pela primeira vez a Brazil Design Week, entre os dias 3 e 6 de novembro, na Fecomercio. Com o tema “Inovação e Negócios”, a nova edição contará com um conjunto de atividades como apresentações de cases internacionais, seminários setoriais, workshops, rodadas de negócios, fórum de sustentabilidade e exposições.
Promovido pela Associação Brasileira de Design (Abedesign), com apoio da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção e Exportação), o evento foi realizado com sucesso no ano passado em solo carioca. Com investimento de R$ 2 milhões, a proposta este ano é aquecer a realização de negócios, agregar mais parcerias com outras entidades e envolver demais setores da indústria.
A expectativa da organização é receber mais de 5 mil participantes e reforçar o conceito de design como instrumento no desenvolvimento de marcas para a geração de inovação nas empresas. “A Brazil Design Week é um espaço de fomento e fortalecimento do setor. Quando levamos a grande indústria para os debates demonstramos como o design brasileiro vai além do talento de quem faz e exerce papel fundamental na cadeia de negócios”, afirma Gian Franco Rocchiccioli – coordenador geral do evento e Diretor de Promoções Comercial da Abedesign.

Descrição completa aqui.

Aqui segue a lista de atividades, difícil escolher, tem MUITA coisa de qualidade.

É um N Design de gente grande, coisa linda.

Outros detalhes no site, Blog e Twitter.

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5º RDesign – Governador Valadares

rgovernador
Se Procurar Bem, Você Acaba Encontrando
, na minha concepção essa frase sempre foi pra definir de como é possível com determinação chegar a seus objetivos, e a mesma agora é utilizada no 5º Encontro Regional de Estudantes de Design CO/MG que este ano acontecerá em Governador Valadares.

Os pontos chaves propostos para este RDesign é: Refletir, procurar, pensar, buscar, discutir esse e outros métodos para ter exito em uma busca. E promete reunir bazar, palestras e oficinas muito interessantes, e você ainda pode participar disso. Escolhendo no site site como deseja participar (encontrista, oficineiro, palestrante).

O evento ocorrerá na Univale – Universidade Vale do Rio Doce (Campus II) e começa no dia 29 de Outubro e vai até 02 de Novembro, mais informações aqui. (site oficial do evento).

Para quem tem twitter e quiser acompanhar novidades que estão vir a cerca do evento poderá seguir: @cordevaladares ou no próprio @espaco

“Boas idéias precisam de Espaço.com”

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A mais de um mês eu estava devendo esse artigo, sobre minha palestra no Encontro Nacional de Estudantes de Design que aconteceu na faculdade AESO de Olinda – PE, mas finalmente rolou o tempinho pra escrever ele todo.

Com cerca de 1 hora e 40 de duração e quatro tópicos para apresentar, comecei falando sobre Sites interativos e sua evolução. Trazendo a visão de todos a evolução perene da internet e seus sites. Como era um site a cinco, oito anos atrás (com poucas funções, apenas informações institucionais, apenas passando informação, nunca recebendo-a) e como são os sites hoje (procuram ao máximo cativar o usuário e captar a informações, seja ela vídeo, texto, música, enfim). Alguns exemplos abaixo.

heineken
Site interativo da Heineken Brasil, com lista sempre atualizada de bares, podcast e com visual ousado para contagiar o público que o visita. ( www.heineken.com.br )

doritos
Hot site do Doritos Brasil, onde há dois projetos de interação diferentes. O Sweet Chilli onde você trabalha com personagens (Doritos Lover) que podem ser manipulados através da webcam e o Doritos Queijo Nacho onde há um viral sobre a campanha “Quer dividir alguma coisa…” e as pessoas podem participar da promoção enviando videos, fotos, etc. ( www.doritos.com.br )

Em seguida parti para os tão famosos Padrões de web, e procurei mostrar ao máximo informações sobre CSS, Usabilidade e um pouco da Interação utilizada dando continuidade ao primeiro tópico, formato de entrega para o programador e como isso transoforma-o em um profissional diferenciado para as agências de hoje. E mostrando que um profissional que tem tal conhecimento se relaciona melhor com o programador. Por ter conhecimento técnico sobre o que ele está fazendo e não apenas a sua teoria.

O proximo tópico eu relacionei com base no passado, que aconteceu Encontro Regional de Design, Sul na Ilha do Mel – PR e percebi que muitos tinham dúvidas em relação a Portfólios como onde/quando? procurei mostrar o diferencial de portfólio e ferramentas para chegar a sua públicação. (Vou procurar listar abaixo as ferramentas que listei lá e mais algumas e também artigos relacionados interessantes).

WordPress.com:
Você pode criar uma conta gratuita no site WordPress.com e manter seu portfólio como um blog.

WordPress.org:

É o mesmo sistema utilizado no wordpress.com porém você que tem que fazer toda a instação, requer um nivel de conhecimento maior e um domínio e hospedagem.

Carbonmade:
O Carbonmade é um gerenciador de portifólios online. O serviço consiste em hospedar e disponibilizar material visual usando uma interface bem interessante e sem precisar de programação alguma.

Porém há limtação para a conta Gratuita, permite apenas a criação de 5 projetos e exibição de 35 imagens em alta resolução. Caso deseje mais poderá comprar a Whoo! que custa 12 dólares mensais e permite a criação de 50 projetos e exibição de 500 imagens e 10 vídeos em alta resolução.

Coroflot:
É uma rede social e lhe possibilita divulgar/cadastrar o seu portfolio e também candidatar-se a trabalhos que são postados na central de trabalhos.

DesignerID:
É uma rede social que permite o cadastro de imagens ilimitadas e busca de profissionais por nicho.

DeviantART:
O site consiste em mais de sete milhões de usuários e com isso estabelece grandes intercâmbios culturais, onde se estabelecem contactos entre todos os tipos de artistas a nível mundial.

Artigos sobre portfólio relacionados que podem ser lidos:
Portfolio na web: dicas e cuidados
Portfólio on-line?

E por fim resolvi mostrar Como algo SIMPLES pode se tornar um mega projeto, Usando um BALDE que surgiu do brainstorm na tarde anterior com alguns amigos: Alvarô, Chicano, Danylo, Felipe, Gustavo, Jotapê, Leon, Saulo (Roraima):

supercoca

Objetivo: Aumentar o networking e conhecer o maior numero de pessoas do evento.

Público Alvo: Mulher

Gráfico – Tinha um logo <S> – Coca.

Produto- Foi pensado em um produto bonito e colorido para chamar a atenção das pessoas que ali estavam.

Usabilidade – As pessoas eram convidadas a beber no balde para isso compramos um balde com as bordas arredondadas, para não cortar a boca das pessoas.

Acessibilidade – Nem todas as pessoas gostariam de virar o balde, para isso tinhamos canudinho, possibilitando ainda assim que as pessoas provassem a bebida.

Interação – Todos podiam beber, porém toda mulher que bebesse e gostasse da bebida era convidada a assinar no balde como feedback e também para dar confiabilidade ao balde para as demais pessoas que eram convidadas a beber.

Tipografia – Foi possivel notar diversos tipos de assinaturas e seus respectivos traços.

Web – Seria possível com fotos do balde, criar um sistema de taggueamento (semelhante ao orkut) onde as pessoas marcassem suas respectivas assinaturas. Possíbilitando as pessoas se conhecerem (ou pelo menos nós conhecermos elas).

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O conteúdo do balde era: Super-Coca e foi feito por volta de 23 litros (3 Baldes). E o resultado ao final da festa é que não haviam mais parte para assinaturas. Como pode ser visto a baixo.

baldecompleto

Aí está um pouco do que rolou na minha palestra. Agradeço primeiramente a CONE, mais precisamente ao Caroé e a Rebecca que me convidaram. Também a todos que estavam presente e participaram ativamente com perguntas. E também a galera que participou do brainstorm da super-coca. Enfim, todos que conheci no evento. E mandar um salve pra quem roubou o balde da barraca do Jotapê! (pra não dizer outra coisa).

Agora quem responder no comentário do que é feita a famosa Super-Coca, vai concorrer ao livro Super Roads, da Infólio e o resultado sairá no dia 23 de Setembro.

Harmut Esslinger dá a letra.

Não sabe se vai pro N? Não entende o que diabos um designer deve fazer/pensar/se transformar em daqui pra frente? Comete o erro míope de achar que design está limitado as ciências exatas ou ao “estilo” ou não entende why the hack design é considerado (pelos bons players do mercado) como pertencente a área das ciências sociais aplicadas?

O tio Harmut Esslinger estáaqui com seu sotaque carregado para dar um tapa na sua pantera.

Tomou?

Então apronte essa mala e venha conosco para o N Design PE participar da One Oficina to Rule Then All.

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PALESTRAS DO 19º NDesign PE

ndesign
Assim como o Fernando Galdino no post de ontem (Mega oficina de Innovation Design no N). Eu também marcarei presença no 19º Encontro Nacional de Estudantes de Design, que acontecerá em Olinda, Pernambuco. Abaixo você pode acompanhar o Release oficial da minha palestra e também o release dos demais palestrantes.

Jonas Rafael Rossatto:
“Grandes idéias precisam de espaço.com”

A palestra consiste na conscientização da perene evolução da web. No cenário que estamos vivendo não há mais futuro; todos os dias há novidades, algo além da nossa imaginação. Os sites agora são interativos, com divulgação viral. Os portifólios também pegaram carona; passaram a ser blogs, campanhas e também sites interativos. E de quebra, abrigam diversos pontos de vista sobre seus trabalhos. É fato que os designers gráficos acabaram migrando para a web. Porém, acabaram se deparando com um enorme abismo de incompatibilidade. Todos sabemos que a web é completamente diferente do papel.Isso exige superação, dinamismo, versatilidade e competência. Unicamente desta forma é possível se destacar nas agências e free lances.

Felipe Breyer:
“Processo de Game Design para Inovação, Ética e Sociedade”

A palestra abre a discussão de como o processo de design de jogos pode dar suporte a inovação na criação de jogos digitais. No intuito de criar novas experiências para os jogadores, os game designers possuem um novo canal de comunicação de massas para transmitir suas opiniões. Porém, nem só de advergames vive o discurso do game designer, desta forma é necessária a discussão mais ampla da influência dos jogos na sociedade, sua relação com a ética no design e sua forma de expressão, assim como é preciso avaliar se os mecanismos de indicação etária, como o ESRB, são adequados para definir o tipo de conteúdo disponível nos jogos.

Bruno Borges:
“Inclusão digital através da acessibilidade na Web”

Webstandards, semântica e acessibilidade certamente são termos familiares aos designers que atuam no desenvolvimento de projetos para a internet. Mas quais são as reais aplicações destes no que tange ao papel social do design? Websites adequadamente desenvolvidos podem universalizar o acesso à internet, tanto através dos dispositivos atuais, quanto dos inúmeros suportes que têm surgido. E ainda mais importante: a acessibilidade pode ser uma ferramenta a serviço da inclusão digital. Não no enfoque mais comum, dos socialmente desfavorecidos, mas daqueles com limitações físicas para o acesso à internet. Cidadãos com direito à informação, como qualquer outro, podem exercê-lo através da atuação do designer.

Robson Santos:
“Tá ligado?”

Artefatos digitais e mídias sociais ajudam a definir o cenário social contemporâneo. Independentemente de nível socioeconômico, as pessoas estão cada vez mais conectadas e interessadas na possibilidade de criar novos laços sociais. Algumas perguntas se colocam: Qual o limite da privacidade? Como usar a tecnologia social para o bem comum? Como a tecnologia digital impacta no comportamento? Quais as competências necessárias ao designer para atuar nesse contexto? De maneira interativa, o assunto será discutido com estímulo à participação do público, em uma troca de idéias típica dos ambientes de redes sociais.

Luli Radfaher:
“Design é estratégia”

A forma mais fácil de ver um trabalho valorizado é tornar clara sua importância. Pouco importa o momento em que está na carreira, o designer sempre enfrentará uma dificuldade em cobrar por seus serviços. Mesmo quando consegue chegar a uma fórmula para calcular o valor do que cria, o cliente parece sempre considerá-lo caro demais. As áreas de arte e finanças são complementares. É preciso quantificar, exemplificar, demonstrar. Não se pode esperar de um cliente com pouca capacidade de abstração estética que “suponha” coisas. Nada é pressuposto. E tudo tem seu preço.

William Paiva:
“Design na animação”

Como estética e funcionalidade também andam juntas em filmes de animação. Uma palestra que terá como ponto de partida o making-of de três filmes em animação produzidos com técnicas diferentes.

Heitor Scalambrini:
“Mudanças climáticas e o papel da energia solar”

A sociedade mundial começa a perceber que o aquecimento global, ou seja, uma mudança significativa no clima da Terra é um problema real e sério. As terríveis previsões sobre secas, inundações, tempestades, doenças, extinção de espécies, aumento do nível do mar e desgraças afins, fazem parte dos resultados dos estudos recentemente divulgados. Quem esteja acompanhando minimamente o noticiário sobre mudanças climáticas sabe que a questão central dos próximos anos no mundo e no Brasil será a energia. Que fontes vamos usar? Que vantagens e conseqüências negativas pode ter cada uma delas? O que é evidente que sem mudanças efetivas na estrutura energética, não vai adiantar nada e seguiremos firmes na rota de colisão em que o atual sistema
energético-econômico colocou a humanidade e o planeta.

Juliano Augusto:
“Inferninhos & Afins, por que eles precisam de nós?”

A palestra pretende mostrar a importância do design para a cultura independente, principalmente a musical, que passa por um crescimento intenso graças a democratização dos meios de produção, da decadência da indústria fonográfica e dos novos paradigmas de consumo de música. Esse cenário privelegia designers e ilustradores inquietos que buscam a criação de novas linguagens visuais, rompendo cada vez mais com uma imagem desgastada de um passado não muito rico (dos zines xerocados, dos panfletos ilegíveis e das capinhas toscas de fitas demo).

Michel Lent:
“O Design é centro do universo em um mundo dominado por interfaces”

Num mundo de interatividade digital, cada vez mais nossa comunicação se dá através de interfaces gráficas. Neste contexto, o Design ganha uma importância tremenda, na medida que ele é através dele que se dá a comunicação e a utilização de serviços e ferramentas. O designer ganha portanto uma importância única na história.

Renato Alarcão:
“Ilustração – Contar Histórias com Imagens”

Um papo por imagens para quem quer conhecer mais sobre esta poderosa ferramenta da comunição visual que é a ilustração. Muito mais do que desenhar bem, um ilustrador precisa saber conceituar visualmente, ser bom de idéias. Uma cabeça fértil é o resultado de um constante estado perceptivo, aquele onde estamos de olhos bem abertos e a mente como uma “esponja cultural”, curiosa para absorver múltiplas influências e estabelecer conexões entre elas. Uma palestra para quem deseja trabalhar com ilustração profissional, seja como ilustrador ou como diretor de arte.

Sâmia Batista:
“Como usar a identidade visual para valorizar a identidade cultural de grupos e associações de base comunitária?”

Que tal sair do mundinho do twitter, orkut, facebook e demais ferramentas que te conectam com o mundo e experimentar “o outro lado da coisa”? Que tal se conectar com os desconectados do mercado? Que tal usar os seus conhecimentos em design para tornar mais competitivos aqueles que naturalmente não são competitivos? Como usar o design para promover o exercício coletivo de reflexão sobre a cidadania? Como usar a identidade visual para valorizar a identidade cultural de grupos e associações de base comunitária?

André Storlaski:
“Branding e cultura”

Branding e cultura são duas palavras que se atraem e se repelem mutuamente, de acordo com as visões que se tenha de cada uma. Normalmente, elas andam em lados opostos da rua. O branding, visto como uma ferramenta de marketing que determina regras bastante estritas para a atuação das empresas, opõe-se a uma ideia de cultura que pressupõe liberdade de criação artística e transgressão de normas estabelecidas. Essas visões não correspondem à realidade. Recheada de exemplos práticos, a palestra “Branding e cultura” vai mostrar que esses termos são duas faces da mesma moeda e que seu casamento abre novas possibilidades para a atuação do designer em ambos os campos.

Fred Perman:
“O universo do design de embalagem”

A palestra irá analisar o universo do design de embalagem, como uma importante ferramenta do mix de marketing das empresas. Vai-se observar um pouco da história da evolução das embalagens e entender como e porquê o design é hoje tão importante no processo de desenvolvimento de qualquer produto. E também descobrir o que nós, designers, precisamos saber para responder a essa demanda crescente do mercado.

Melk Zda:
“O processo Criativo de A QUEIMA ROUPA”

Muitas pessoas não entendem como surgem as peças que desfilam nas passarelas, muito menos como elas se transformam e param nas vitrines. Essa palestra busca mostrar os processos criativos usados para as criações das peças da coleção A QUEIMA ROUPA – verão 2010. Esta coleção reflete a necessidade da defensiva e o desejo de ataque, o medo e a super valorização da violência no mundo contemporâneo, a inocência da irracionalidade. Como o mesclar o arsenal bélico em contraponto as balas de comer? Como jujubas podem emprestar suas cores para uma coleção forte mais não insensível? Dúvidas esclarecidas pelas peças por si só e por um processo para chegar a tais.

Celso Dorneles:
“Jóias exclusivas e para a indústria”

O objetivo da palestra é analisar e mostrar os sistemas usados para desenvolver o design de produto aplicado na produção de joias exclusiva e de joias para a indústria. São dois os métodos a serem apresentados: Produção de Joia Exclusiva ou Joia de Autor – o designer utiliza na maioria das vezes o método artesanal e a jóia é direcionada a um único usuário. Produção Industrial de Joias – o designer desenvolve coleções ou linhas de jóias com métodos de produção em série, direcionado a vários tipos de usuários e de mercado. Serão mostrados os sistemas de produção utilizados pelos povos antigos e os sistemas utilizados atualmente pelas indústrias para a produção em série de joias. Após a palestra, serão expostas joias exclusivas, coleções de joias de produção industrial, sistemas de fundição com métodos antigos e atuais, protótipos modelados manualmente e com software Cad/Can e design em pedras preciosas utilizados em joias exclusivas.

Nelson Lopes:
“Design automotivo – da criação ao mercado”

O Processo de Criação do Automóvel; Como se tornar um Designer de Automóveis; O Mercado Automotivo; Fatos e Mitos sobre o Univeso do Automóvel

Ricardo Tatoo:
“Tv Kills Arte Ataque! Revolução pela Educação”

Uso da arte urbana(grafites em arte stencil, cartazes de lambelambe e camisetas estampadas) como ferramenta de propagação cultural brasileira e cidadania. Escolha de alternativas politicamente corretas na produção e desenvolvimento de projetos comerciais.

Sheila Mota:
“O Ecodesign como agente transformador”

Quando o mundo desperta para a maior realidade que lhe cerca, a degradação dos recursos que nos provê a vida em todos os sentidos somos chamados a atuar de maneira consciente e incansável para um dos maiores desafios do século XXI, evitando ou minimizando os impactos adversos no meio ambiente. Sendo assim, qualquer desafio constitui tanto uma demanda, quanto uma oportunidade, quiçá uma necessidade. O grito do planeta abre caminhos que incentivam e motivam a preocupação com a qualidade do meio ambiente, fazendo com que surjam instrumentos que auxiliam os agentes desenvolvimentistas a fazerem uso de modelos de produção cada vez mais sustentáveis e ecologicamente corretos. O tema desta palestra buscará envolver os participantes através de uma sensibilização para a compreensão do papel do Ecodesign, abrangendo conceitos que propõem a integração dos aspectos ambientais no projeto de novos produtos e melhoria de produtos já existentes por meio da necessária atuação do Designer de maneira pragmática e proativa. Discussões sobre sugestões para um Design voltado para o cotidiano também se fará presente por meio da demonstração de cases que abordarão soluções nos variados meios da atuação humana, além disso, a troca de vivencias também comporá o cenário desta palestra.

Juliana Hollerbach:
“Você desenha para quem?”

Os produtos ou projetos gráficos são desenhados para as pessoas, conseqüentemente a sociedade é o público alvo do design. Vivemos na era do pós mercado de massa onde a segmentação de mercado foca a comunicação para nichos específicos. No final das “contas”, você desenha para quem? O design é social ou deve ser sociável? Quem é seu público alvo? Esta palestra propõe o desenvolvimento de uma metodologia sócio confirmatória da proposição projetual.

Diego Credidio:
“O designer no mercado de jogos”

Como estética e funcionalidade também andam juntas em filmes de animação. Uma palestra que terá como ponto de partida o making-of de três filmes em animação produzidos com técnicas diferentes.

Solange Coutinho:
“O design da informação para educação”

A palestra abordará os aspectos que interligam o design gráfico (e da informação) e a Educação, especialmente na mediação entre as áreas – o estudo da linguagem gráfica. Especificamente, pretende de forma crítica e exploratória, cercar a problemática do ensino frágil e em muitas vezes inconsistente da linguagem gráfica nas escolas brasileiras de ensino fundamental. Assim como apresentar investigações conduzidas pelo Grupo de Pesquisa em Design da Informação da UFPE, que abordam estudos neste campo de interseção, que podem beneficiar de maneira significativa à qualidade do ensino através da visão sistemática, organizacional e prospectiva própria da atividade do design gráfico e da informação.

Fred Mamede:
“O uso eficiente da iluminação e luminárias”

Em tempos de aquecimento global a utilização de energia em iluminação é uma das maiores preocupações dos cidadãos e autoridades. Assim o uso eficiente da iluminação e a concepção inteligente de iluminarias se fazem cada vez mais necessário e indispensáveis. Além de uma preocupação ambiental, não podemos dissociar essa pratica de uma necessidade social – economizar energia e usar bem a iluminação no seu dia a dia é essencial.

Jan Raphael:
“Green Branding: o design gráfico e a gestão de marcas ambientalistas”

A partir dos anos noventa as discussões ligadas às questões ambientais provocaram um crescimento acentuado no número de movimentos voltados para esta temática (ONGs, projetos etc.). Porém, este incremento também contribuiu para agravar a competição pelos recursos financeiros disponíveis e por eles utilizados. Para driblar esta concorrência torna-se necessário um diferencial agregado na hora da captação de recursos. Uma ação eficiente está em uma bem elaborada gestão de marca focada nos ideais ecológicos da organização, ou seja, a Green Branding. Desta forma, a palestra GREEN BRANDING, destina-se a proporcionar discussões sobre este tema e responder algumas questões como: o que é a Green Branding? Como pode ser a participação do Design Gráfico neste processo de gestão? E por que sua aplicabilidade pode ser positiva no caso de ONGs Ambientalistas?

Sílvio Diniz:
“Interação usuário x sistema: como melhorar essa relação?”

Devido ao crescimento de consumo e tecnológico embarcado nos produtos desenvolvido o usuário decai em um problema de interação com os mesmos. Vivendo em uma sociedade que consome tecnologia, esta não se mostra muito preocupada com os seus usuários. Ao pensar que em alguns produtos o simples ato de ligá-lo pode ser um desafio, que em alguns casos, pode ser intransponível, observamos que algo está errado. Neste contexto como fica o usuário? Manual? Nós lemos manual? A partir deste contexto a presente esta visa discutir como o designer poderá contribuir no desenvolvimento de produtos que tenham como premissa o aprendizado do usuário e que o sistema seja intuitivo. Mas como fazer isso com a diversidade de produtos existentes? O usuário poderá se comunicar com o produto? Como o produto poderá responder em tempo real?

Rosangela Goveia Pinto:
“Levantamento do estado da arte do artesanato da RM de Belém”

A palestra tratará sobre o projeto de pesquisa institucional intitulado “Levantamento do Estado da Arte do Artesanato da Região Metropolitana de Belém” no qual foi realizado um diagnóstico do artesanato nas tipologias de: madeira, fibras e cerâmica. O Cenário encontrado é restrito no que se refere ao desenvolvimento de processos e produtos, ainda é escassa a pesquisa de novos materiais de caráter regional para a inserção neste artesanato, sendo apenas utilizado materiais de origem industrial, os quais depreciam a identidade do mesmo. Finalmente, constatou-se a necessidade de ações de qualificação e gestão no setor e, bem como, as comunidades, de um modo geral, solicitaram um processo de capacitação dos grupos produtivos na .para todas as comunidades artesãs. A partir desta pesquisa, foi adquirido um financiamento junto a FAPESPA (Fundação de Amparo à pesquida do Estado do Pará) para a realização de um workshop intitulado “Efeito Artesanal”, no qual foi realizada a ação de intercâmbio entre artesões e designers(estudantes e egressos da UEPA), que gerou uma linha de produtos de adorno e acessórios, entre eles: bolsas, colares, pulseiras e brincos. Essa experiência foi registrada na forma de trabalho de conclusão de curso no ano de 2008.

Henrique Nardi:
“Gráfico Amador”

O convidado não disponibilizou o release.

Amilton Arruda:
“Biônica”

O convidado não disponibilizou release.

Fábio Campos:
“Design e Tecnologia”

O convidado não disponibilizou release