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8 coisas sobre o tal do networking

Artigo honestamente roubado do Creative Seeds que pode ser lido lá na íntegra e que eu vou bancar o Herbert Richards e fazer a versão brasileira por aqui.

O tão falado e tão pouco compreendido networking é bem mais complicado do que parece. Tecer uma rede de contatos não é virar o “paraíba, taqui o meu cartão” o tempo todo com todo mundo, mas a coisa vai se construindo. Não sou nenhum expert no assunto, mas como concordei em muito com o tal texto vamos a numeração.

1 – O importante não é a primeira impressão, mas a terceira.

Não é logo de cara que q uma pessoa se torna parte da sua rede de contatos, ela não é um caixa eletrônico que basta colocar seu cartão pra funcionar. Funciona mais como outros relacionamentos mesmo.

Vcs se conhecem e aprendem um pouco sobre si. Em um segundo encontro casual já começam a perceber algumas comcomitancias* de interesses, alguns amigos e assuntos em comum, no eventual terceirto encontro é que podem se tornar mais intimos e realmente compartilhar assuntos, experiências, dicas, etc.

2 – Um bom cartão é importante, mas é só um pedaço de papel.

Ninguém está aqui para negar a importância do cartão de visita para que tenham seus contatos, mas o que difere um pedaço de papel inútil de uma coisa importante e que você deseja guardar é a experiência que está associada a ele.

Um exemplo que lembro foi do Barcamp que aconteceu ano passado. Conheci bastante gente naqueles dias e pelo próprio perfil do evento haviam assuntos comuns (confesso que foi mais bacana do que esperava). Pegeui vários cartões, inclusives uns q seguiam a moda de divulgação em blogs, alguma coisa a ver com valer músicas em um site. Todos esses estocados na mochila de onde nunca saíram. Porém ainda vivo entrando no blog do Anderssauro, por afinidade no tipo de senso de humor (como falar seriamente que Anderssauro é seu nome verdadeiro, se queixando dos pais e tudo), do Em Busca do primeiro Milhão, mesmo que o primeiro assunto que tive com o cara foi uma discordância sobre o Diogo Mainardi (eu acho um pulha, o cara adora) mas ambos temos a pira do empreendedorismo.

Mesmo com um monte de gente lá o contexto me fez acompanhar esses caras depois do evento, não só um cartao isolado (do anderssauro nem peguei cartão aliás, se marca ele nem tem, hehe). Como dizem na perifa, tem que ter contexto, mano, pq se tiver um bom motivo pra se manter o contato, se rolou uma conversa massa, se há uma afinidade para trabalhos (ou baladas, ou futebas) futuros um pedaço de papel com um email rabiscado resolve, e ele vai valer mais que seu lindo 4×4 cores com verniz UV.

3 – Se for falar com alguém importante tenha assunto.

Como já falei aqui outras vezes fui em vários encontros de estudantes de design durante e depois da faculdade e sempre aviam palestrantes, oficineiros, etc, pessoal em evidência e lógicamente bons contatos para sua rede. Mas e aí? o que vc vai fazer? Chegar pro cara e ficar dizendo que o trabalho dele é muito bom e coisa e tal, q vc é fã dele e mi mi mi, onde isso leva? Pq diabos vc está dizendo isso? E mais importante. Pq o cara vai ligar?

Ou seja.

Procure quem é interessante e q tenha a ver com os assuntos que vc já domina, as vezes se possível levar mais informação do que quer retirar, o dia que o Barão da Nó Design disse que estava com uma imagem q eu mandei pra ele na apresentação de uma palestra me senti muito bem, pq sei que já aprendi um monte com o trabalho deles e foi uma retribuição, além disso acho que a minha imagem tb ficou boa, posso ser um cara útil. Parecido aconteceu com o Pedro da Fibra, que acabaram indo pro concurso lá, entre outros.

Fanboy vazio não galera, tenha assunto.

4 – Seja fácil de achar.

Tanto na vida quanto na web. Como todo mundo, principalmente o povo do design, vive cada vez mais online, ser uma pessoa achável na net é extremamente importante, googlkeável então melhor ainda. Vc é designer de produto? Custa estar na comunidade do orkut sobre o assunto? Assim se algum dia alguém que te conheceu quiser te achar tem pelo menos uma primeira pista. Manter nome correto e outras maneiras de te acharem tb é importante.

O Webster, cara que conheci no R Design POA, mesmo sem ter trocado cartão comigo nem nada me achou no orkut depois com uma dica de post pra cá e eu descobri um q ele tem um ótimo portifa, daí entra o contexto e numa dessa dá pra desenvolver um trabalho junto um dia, posso indicar uma trabalho pra ele caso fiquesabendo… esse tipo de coisa.

5 – Jogue a real.

Você é maluco por carros e está falando com um ambientalista nato?

Vai se fingir de greenpeace boy?

Necas!

Jogue limpo sobre o que você gosta ou não, demonstre seu estilo, seja claro. Isso vai atrair para você pessoas que penssam como vc, ou que pelo menos saberão te indicar para outras a partir do que sabem. Esses tempos não ia pegar um trabalho relacionado a automobilistico pq acho que está fora do tipo de coisa que quero fazer, mas tenho um amigo que adora e nasceu pra coisa. Passei o contato pra ele e agora ele está facerão lá. Só pra constar a dica tinha vindo de um outro contato meu, muito mais contato de cerveja em boteco do que de design aliás.

6 – Atraia atenção em alguma coisa que possa legitimar seu conhecimento.

Concursos de design não marmeladas? Os finalistas são piores que o trabalho que vc desenvolveu? O grau de confiabilidade é baixo? Mesmo assim, é um foco de atenção, do povo do design e muitas vezes do povo da indústria em geral, na pior das hipóteses é uma vitrine.

Por exemplo. Semana que vem estarei no Movelsul em Bento Gonçalves, por um tempo um trabalho meu vai ter o carimbinho movelsul no portifólio, mesmo que se discuta sobre o valor disso e tudo, é um evento, um órgão, que me dá um certo aval, e se a pessoa conhecer um pouco sobre cenário de design brasileiro pode pensar “estes finalistas de concursos não são lá aquelas coisas…”, mas o fato é que vc está lá, está aparecendo, e pode ter certeza q tem muito mais gente fora desse cenário do que dentro… onde vc prefere?

Então inscreva produtos em mostras e afins, apareça por aí, faça um barulho. Mas pelamordedeus com certo conteúdo, pq se não é muita vergonha…

7 – Acontece quando menos se espera.

Estreja presente no mundinho design. Acompanhe as comunidades dos encontros, assine os feeds do Design-se, vá nas baladnhas design.

Mas esteja pronto pra outrascoisas tb. Confesso que as vezes peco nisso, mas como no exemplo alí de cima, galera que conheci em botecão numa cidade que não tem a mínima fama de design (Cascavel PR) no papo vai papo vem com o tempo descobri uma oportunidade num área que um monte de gente fica se acotovelabndo pra entrar, a automobilística, e quem ganhou o presente foi um amigo meu que já era fissurado na coisa. Pontos soltos se ligam de maneira improvável, mas se ligam. Tecnicamente não ganhei nada com isso, dependendo do ponto de vista, mas essas coisas só o tempo diz, pq…

8 – Isso leva um tempo.

Não é tão simples assim. Um milhero de cartões e uma cara de pau de falar com todo mundo, BAM, vc é um cara bem relacionado senhor do networking. Leva tempo e requer trabalho. Se você não tiver nada para mostrar e ninguém souber do que você é capaz não poderão te indicar pra nada (confesso que isso me acontece um pouco, mas tb não tenho muita certeza de qualdos caminhos do design quero trilhar, ainda to em fase de testes). Mas vá conhecendo gente, vá trocando idéias, vá se fazendo conhecido pq uma hora dessa dos 200 tiros q vc deu pode ter um headshot. E ele pode demorar um pouco… é normal…

Sei, essa foir a versão brasileira, como eu disse qualquer coisa lê por lá mesmo

Ou não também…

*comcomitante é o terminho da moda 🙂

Publicado por Fernando Galdino

Acredito que o Design pode ser muito mais do que escolher tamanho de fonte do corel e cor de acabamento. Acho q essa atividade é totalmente dispensável da vida humana, porém pode melhorar qualquer tipo de produto, serviço ou outra atividade quando aplicada ao processo (sério). Eu acredito no direito de falar o que eu penso, com as informações que eu tenho. Acredito no direito de estar errado e de assumir que não sei de muita coisa, mas tô disposto a compartilhar esse pouco com quem quiser visitar este periódico vez por outra. "No fundo no fundo... bem lá no fundo... se torna raso" Benedito Galdino

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