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Afinal concorre ou não concorre?

Olá pessoal!, Cá estou eu de volta! Antes é claro gostaria de agradecer a recepção de todos vocês, valeu mesmo. Vocês tornaram tudo mais fácil e mais prazeroso do que eu imaginei que pudesse ser.Hoje eu queria trocar algumas palavras com vocês sobre o nosso ambiente. Aquele que engloba todos nós (designers) juntamente com clientes, fornecedores (gráficas, bureaus, etc..) e, é claro, os micreiros.

No texto passado, alguns comentários chegaram a fazer referência a esse assunto, então aproveitei a deixa e vou enveredar por esse assunto só um tiquinho.

As opiniões apesar de serem as mais variadas, todas concordam em um ponto:

“Micreiros não devem ser vistos como concorrência”

Ok, preparem as vaias, tomates e ovos podres… Eu discordo!

Micreiros concorrem e MUITO com o nosso trabalho.

Vamos analisar alguns significados da palavra concorrência?

CONCORRÊNCIA:
s.f. Rivalidade entre diversas pessoas que visam a um mesmo fim: entrar em concorrência com alguém. / Rivalidade de interesses entre comerciantes ou industriais que tentam atrair a clientela alheia com melhores condições de preço, de qualidade etc. // Regime de livre concorrência, sistema econômico que não comporta nenhuma intervenção do Estado limitativa da liberdade de indústria e de comércio, mas que considera as coalizões de produtores como delitos. / Pesquisa feita para comparação de preços de materiais ou de serviços.

Notaram a referência em negrito? Alguém consegue imaginar esse cenário entre nós designers e micreiros? Se assim como eu você consegue, então você TAMBÉM acredita que micreiros fazem concorrência conosco.

O problema, em minha humilde opinião, não é a quantidade de estudo pela qual diferenciamos, nem pela qualidade de trabalhos, apesar de que qualidade é algo muito subjetivo para ser posto em julgamento. O maior empencilho é exatamente o alvo de nossos esforços. O CLIENTE!

O cliente, esse ser tão importante em nossas vidas, (ou pelo menos na referência financeira) na realidade nada entende sobre nossa posição ou qualificação, essa é a triste verdade. Reza a máxima de um amigo meu:

“De médico, louco e designer todo mundo acha que tem um pouco.”

De nada adianta mantermos a nossa posição superiora, temos sim que partir em larga escala e educarmos nossos clientes e os clientes em potencial, da importância do bom design.

Infelizmente somos visto ainda como custo, não investimento e custo é algo que todo empresário e comerciante visa cortar dos gastos de sua empresa. Algo totalmente diferente a investimento. A grosso modo: Custo é dinheiro gasto que você não vai ver mais, investimento é dinheiro gasto mas que com o tempo pode trazer muito mais em retorno.

E por mais retórica que tenhamos, ainda enfrentamos a “concorrência” do micreiro, afinal por que gastar 3.000 reais em um site se o rapaz da esquina faz um site que pisca, rebola e ainda canta quando entramos por meros 300 reais?

Por que gastar 2.500 reais em uma marca com manual, bem conceituada, pesquisada, estudada e com toda qualidade, se o micreiro/dizainer cobra 50 reais a marca ou “dá de grátis” junto com a arte do cartão encomendada por meros 30 reais?

O cliente não quer saber quantos anos de estudo carregamos em nossas costas, ele precisa sim, saber de que forma o nosso diferencial vai melhorar a performance da empresa/negócio dele.

Discutir quem é melhor do que quem, é a aquela velha discussão renascentista de quantos anjos conseguem valsar na cabeça de um alfinete. Isso não importa para nossos clientes. Ele quer saber quais vantagens podemos oferecer.

Meu conselho? Vamos educar nossos clientes… Quem está comigo?

Publicado por Ed Sturges

Designer Carioca, 32 anos, formado em Desenho Industrial pela UniverCidade em 2000, atua na area de Design, Publicidade há mais de 15 anos, anteriormente como Ilustrador. Tem como hobby artes gráficas 3D, Tattoos, Desenhos (sua grande paixão), video-games e animação

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