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O título só pra deixar evidente que é um tipo de resposta/complemento ao “Brinca Comigo” do Sturges.

Como o Ed começou falando da tragetória dele até virar um designer, principalmente na fase da escolinha, deixo claro que reprovei a sétima série por pura propulsão-abdominal, simplesmente não tinha lá muita paciência pro q estavam me ensinando, já tnha conhecido alguma coisa ou outra de filosofia e estava encaminhado no ateísmo (que hj não posso dizer que defendo nem que não). Fato é que neste ano evoluí muito no desenho, sempre desenhei, mas as 4 horas diárias q ignorava o professor e treinava meu desenho em sala de aula fizeram a diferença. Acabei o ano desenhando muito bem e quase reprovado, mas minha mãe a fim de me ensinar uma lição e contra esse papo de “conselho de classe” e “ensino continuado” me pediu pra me reprovarem, isso é que é mãe hem…

Continuei, tudo lindo, quase faço a besteira de fazer uma faculdade de arquitetura só pq desenhada, daí vi o tal do design de produto e achei interessante (já tinha percebido que quadrinhos não iam me deixar rico).

E estamos aqui.

Todo mundo sabe que o problema do ensino no Brasil é grande, mas aí não é só a baia qualidade, professores mal remunerados e o escambau. Todo o objetivo está errado.

Veja.

Vc vai pra escola pra ir pro segundo grau. Vai pro segundo grau pra ir pra universidade. Vai pra universidade pra arranjar um emprego. Arranja um emprego pra pagar a escola dos seus filhos. Opa.

Tem um livro chamado PAI RICO, PAI POBRE (Robert T. Kiyosaki) que fala exatamente desta linha de educação e tenta trazer informações sobre como sair deste ciclo vicioso de contas a pagar e tudo mais. Vale a pena ler, pra ter uma ideia conheço gente q estuda administração e já teve prova sobre o livro.

Sobre educação basicamente ele defende que as crianças não são ensinadas sobre dinheiro, que um dos conhecimentos mais importantes do mundo atual não é ensinado nas escolas, e defende que o fosse. Beleza. Agora alguém vai reclamar dizendo que crianças com noções de economia e finanças não são administradores, economistas, contadores, etc.

Eu mesmo tiveve aulas de geografia, história, matemática, e não sou bacharel em nenhuma delas, e nem poderia!!! O conhecimento na escola é básico, para que ajude a pessoa a conhecer o mundo melhor, a entender melhor o lugar onde ela estará fadada a sobreviver dentro de alguns anos.

Se a escola não me fez matemático tb não fará nenhum designer, mas pelo menos plantará a semente e dissemina a ideia básica da coisa, o que é bom.

Outra.

Não é só este o problema. Sir Ken Robertson é um defensor do desenvolvimento da criatividade na escola, e não apenas ela, todo um grupo de habilidades que simplesmente fica fora do universo estudantil, como num exemplo em sua palestra, sobre dança. Assistam a palestra do TED, o cara é muito inteligente e tem ótimas piadas (sério, manda várias o tempo todo, mas é aquele humor inglês, portanto se vc gosta de zorra total desencana de dar risada disso).

Sobre o tio autodidata do design automobilístico

Eu já tinha esbarrado com esse cara pelo orkut e achei bem estranho mesmo e acho uma burrice tremenda querer ensinar crianças sobre design automotivo se o próprio já está morrendo. Sério galera, se as crianças de hj em dia quiserem andar por aí com o mesmo carro que o papai leva pra escola não vai ter mundo pra elas não, não só pelo CO2 que leva toda a culpa,mas por toda a cadeia do carro e o próprio espaço urbano que não dá conta. Falem com estes caras que eles são mais ligados nisso do que eu.

Agora design de um modo geral não vejo problema nenhum, acho até uma grande vantagem.

É isso.

PS:. Qualquer possível interpretação disso como picuinha, briga ou afins está errada. Só achei o levantamento interessante e quis colocar meu ponto de vista e o pq penso assim. Bem de boa… sei que posso soar grosseiro as vezes, mas é assim mesmo…

PS2:. Para mais coisas tipo a dica da palestra do Sir Ken Robertson fique esperto quando este post sobre o TED, que resurge vez por outra.

Publicado por Fernando Galdino

Acredito que o Design pode ser muito mais do que escolher tamanho de fonte do corel e cor de acabamento. Acho q essa atividade é totalmente dispensável da vida humana, porém pode melhorar qualquer tipo de produto, serviço ou outra atividade quando aplicada ao processo (sério). Eu acredito no direito de falar o que eu penso, com as informações que eu tenho. Acredito no direito de estar errado e de assumir que não sei de muita coisa, mas tô disposto a compartilhar esse pouco com quem quiser visitar este periódico vez por outra. "No fundo no fundo... bem lá no fundo... se torna raso" Benedito Galdino

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