Há muitos anos sempre ouço alguns profissionais da área de informática (e não somente da área de design gráfico, 3D, etc) cometer um erro gravíssimo (pelo menos para os que entendem): falar MEGAS, GIGAS, e etc.
Vou explicar.
Desde quando eu dava aulas de MS-DOS (pra quem não sabe do que estou falando, nem precisa terminar de ler o artigo), sempre ensinava aos alunos a forma de pronunciar algumas coisas relacionadas à informática. Uma delas, era a nomenclatura das unidades de medida da informática, como bits, bytes, kbytes, etc. Na época, gigabytes era coisa do futuro.
De uns tempos pra cá – desde que os espaços de armazenamento ficaram maiores – tenho ouvido algumas expressões um tanto errôneas.
Exemplo disso é o plural das unidades de medida. Quando alguém quer falar que usou 10 gigabytes, tem falado 10 GIGAS! ! ! Ora… se a medida é gigabyte, o plural fica GIGABYTES, portanto, se só o radical for falado (mega, giga, tera) não tem o S que fica no final do byte… portanto deve ser falando 20 MEGA, 10 GIGA, 90 TERA.. e não 90 TERAS. Dessa forma, a pessoa estaria falando 10 TERASBYTES, ou seja, 2 S.
Pode parecer uma consideração estranha e sem fundamento, mas pra quem REALMENTE entende de informática, ouvir 10 GIGAS, 20 MEGAS, etc dói no ouvido. E muito.
Publicado por Antonio Ribeiro
Antônio Ribeiro é designer gráfico e ilustrador com formação pela UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Já participou de inúmeros projetos e trabalhos de grande projeção no Estado do Rio e até mesmo no território nacional, como campanhas para o HSBC e outras instituições. Foi editor de arte de uma revista mensal, por 3 anos, chegando a assumir sua gerência durante um período para ajuste do workflow da equipe. De janeiro de 2005 a janeiro de 2007 foi Gerente de Marketing da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Teresópolis (RJ), onde tinha como função a criação de peças publicitárias do Governo Municipal para as mais diversas campanhas. Tinha a incumbência ainda de aprovar diversos materiais criados pelo restante da equipe das Secretarias de Comunicação e Cultura. Além disto, foi consultor para agendas de eventos culturais da Secretaria de Cultura.
Antônio Ribeiro também é o criador e organizador do ANIMASERRA – Festival Nacional de Cinema de Animação e Quadrinhos da Região Serrana do Rio de Janeiro. Já indo para a sexta edição em 2011, o ANIMASERRA em apenas cinco anos já alcançou renome nacional, sendo considerado o segundo evento gratuito mais importante do Brasil no gênero.
O ANIMASERRA recebe como palestrantes nomes desde Ziraldo e Miguel Paiva, passando por Marcelo Campos e Renato Guedes até mesmo Cesar Dacol Jr (supervisor de efeitos especiais do filme 300) e Levi Trindade, editor da DC Comics no Brasil.
www.animaserra.com.br .
Antônio também já palestrou em diversas universidades do Estado, sobre a importância do design gráfico e da animação no mercado atual.
Lançou ainda também em 2007 o livro “Brasil: Referência no Cinema de Animação e HQ”, pela Editora Zem, distribuídos em diversas livrarias do Brasil e tido como uma das publicações mais abrangentes e dinâmicas sobre o assunto até então.
Atua ainda como professor concursado de História da Arte pela Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura Municipal de Teresópolis - RJ.
Também dá palestras sobre o mercado do design gráfico no Brasil e no mundo, assim como suas influências no dia-a-dia das pessoas. Também fala sobre filmes, efeitos especiais e cinema de animação.
É videogamer aficcionado e tem um canal no YouTube chamad PlayTime Games News, além de também escrever para a revista eletrônica Arkade e para a europeia World Gaming Executives Magazine. Adora jogar seu XBox 360 e/ou seu PSP enquanto testa jogos ou somente como diversão mesmo.
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