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Terça do Riso no Paraíso de Marcas e Patentes

Preciso compartilhar com vocês o dia da risada! Todas as terças no início da manhã ou logo depois do almoço entro no site do INPI e vejo a RPI (revista de propriedade industrial) para verificar o status de alguma marca de minha propriedade, as de clientes e obviamente para aproveitar e rir um bocado. Mas além das risadas vou compartilhar com vocês alguns processos do INPI e desmistificar algumas coisas…

Primeiro, como gosto de polêmica vou começar nela. Vejo que boa parte do designers (gráficos e de produto) se esquecem que existe propriedade intelectual, seja  quando estão na fase criativa (e pergunto porque) ou na validação e seleção de idéias! O que gera uma enorme confusão e discussão que permeia a Academia e o setor Privado: roubo de idéias, como proteger, como apresentar sem ser copiado e por aí vai. Polêmica tipo “O que é Design” e ” Reconhecimento da Profissão”. Poxa, basta ler uns livros e isso é problema resolvido. Ninguém discute CAD x Régua T, problema superado, vamos para a frente! Resumindo: proteção é no INPI e órgãos similares em outros países. Nada de cartinha registrada enviada para a vovó!

Agora a segunda parte engraçada: tem cada MARCA registrada lá. Tem cada MARCA depositada lá. Valem as risadas! Sucessão de mal gosto, cópia, criatividade-libertina, populismo gráfico e por aí vai. Nem lhes digo! É preciso ver para crer! Vale a visita! Mas não fica no campo estético o problema. Vale ainda o aprendizado de tecnologia cronológica: É tanto efeito de Corel e Ilustrator, fora os mais avançados do popular “Fotoshopi” que dá para ver qual versão de software os criadores usam! E para os que adoram jogar pedra nos micreiros, mas também têm feito coisas feias, ficam os aprendizados de modismos: vários quadrinhos ao redor de imagens, coisas fofinhas, bichinhos e tudo que é meio Twitter etc e tal. Isso me lembra idos de 1990 quando todas marcas tinham de ter uma elipse para remeter aos substantivos de conexão  e globalização (Internet Explorer bom bando no aaaaaaaauge).

Agora as dicas menos fúnebres: caros, ao inventar um nome, uma coisa, um objeto, entrem no INPI e ainda procurem no Google, Big, (…)  e até no Registro.BR por coisas similares. O ser humano pensa de modo parecido, fora os picos de criatividade, portanto, todos vamos passar por ideias parecidas, imagens parecidas, insights e tal.

O meu problema em questão foi dar nome a um blog de vinhos. Me deparei com um nome que cabe, Bebideria Tragos & Causos, e fui atrás do Registro.BR e INPI. Fora isso, verifiquei no Google se alguém usava esse nome em algum blog ou coisa e tal. Dito e feito, consegui um nome “novo” e efetuei todo o registro no INPI e Registro.BR. Depois do processo do INPI todas as terças durante 60 dias verifico se existe alguma oposição, algo que não ocorreu. Portanto, em algumas poucas semanas tenho o registro definitivo!

Riam um pouco, amanhã é dia de visita ao parque de diversões!

E espero em algumas semanas poder abrir para votação a identidade visual da Bebideria, vou colocar na mão de vocês a decisão!

Publicado por Gustavo Jota

Formado em design industrial pela Universidade de Brasília - UnB. Empresário, sócio de empresas do setor de design e infra-estrutura. Frase do ano: modernidade hoje significa um bocado de user names, senhas e sites, dos quais vcs nao se lembra nem de um nem do outro.

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