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Taí um conceito problemático. Sinceramente eu já devia ter escrito alguma coisa deste tipo desde o início, como uma prévia para tudo que escrevesse aqui, até tinha pensado no assunto, mas a famosa procrastinação vem me sacanear novamente.

Mas parece que o universo estavam pedindo pra eu dar esse recado, então lá vai.

Depois da mediação do debate no arleQuinal lá em sampa, mandei um email pro professor que foi meu orientador do TCC e que tá morando em Portugal (tinha que pagar de gatão né, lógico). Quando ele me respondeu sobre como andavam as coisas por lá falou de algumas características do ensino, principalmente do ensino de design, mas quando eu pedi pra ele escrever um pouco mais sobre a coisa pra eu colocar aqui o bicho escapuliu, disse q não se atreveria a escrever nem sobre as características do design brasileiro, quanto mais do português e q isso era tarefa pra um doutorado ou afim.

Pô. não tava pedindo pra ser catedrático nem nada, era só falar sobre a coisa, mas tudo bem.

Também no arlequinal o Mauro Alex (da baêa) soltou sobre o fato de eu estar screvendo aqui “Rei, agora o que esse cara escreve pode ser tomado como verdade rei, olha o perigo disso”. Calma, ele não me odeia (muito), mas eu entendo essa preocupação dele, principalmente pq apesar de broders a gente discorda de um monte de coisa (e ser amigo de alguém de quem se discorda faz a gente se sentir bem adulto, devo admitir)

Daí ontem no Blogcamp Paraná resolvi entrar com essa conversa, por causa do perigo, ou não, da criação de verdade por blog (ou seja lá como prefira chamar essa auto-publicação, muitas vezes periódica, da web).

Pensa.

Antigamente uma pessoa precisava estudar MUITO para alguém levar em consideração seus pensamentos, para que eles acabassem em livros, era uma construção árdua (claro que ainda acontece hoje em dia dentro das universidades e outras instituições de pesquisa) mas aí vem a tal web 2.0 e cria coisas como wikipedia e blogs, onde tecnicamente qualquer um pode ir lá e dar a sua contribuição pra construção de uma verdade, ou jogar uma informação aleatória alí. Pessoalmente, acho que a palavra escrita carrega um certo peso de verdade, que as vezes quem escreve nem pretende dar, ou o que é pior, alguma frase ironica passa a ser tida como séria, aí o caldo desanda de vez.

Também quero deixar claro que já cansei de ver grandes teorias do Design sendo confrontadas, que a maior contribuição de uma idéia é gerar outras idéias que vão torna-la obsoleta dentro de algum tempo.

E pra porvar que não estou mentindo sozinho aqui, quem esteve no R Design Sul em Porto Alegre e viu a palestra do Ricardo Martins “esqueça tudo que aprendeu na faculdade” viu que ele também tá nessa de não aceitar verdades como cabrestos, mas em construir o próprio conhecimento e senso crítico pra poder filtrar melhor as informações recebidas.

Bom. Escrevi essa coisa toda pra pedir encarecidamente para você que lê neste espaço:

NÃO ACREDITE EM TUDO QUE VER AQUI

melhor ainda

DESCONFIE DE TODA INFORMAÇÃO

na web e fora dela. Blog do fulano? desconfia. Tese de doutorado do cicrano? desconfia.

É sério. Se todo mundo pesquisar mais, encontrar suas informações e construir uma base mais sólida pras conclusões que tira todo mundo sai ganhando (por exemplo, numa dessa eu posso falar uma alguma coisa por aqui e alguém vir com uma informação que completa, ou alguma que desmente, ou qualquer coisa do tipo, o que é a maior vantagem de se ter esse espaço de comentários aí embaixo).

Não sou mestre, não sou doutor e na visão mais pragmática de vida profissional sou tecnicamente um fracasso, mas tenho umas idéias, algumas pessoas me ouvem e discutem comigo, o que é ótimo, pq ninguém é dono da verdade meus amigos, nem eu, nem tu, nem o rabo do tatu.

“ouça o que eu digo, não ouça ninguém” GESSINGER, Humberto

Ou não também…

PS:. todo mundo que pede alguma coisa é encarecidamente assim como todo assassino que é frio, tem de ser, obriogatóriamente, calculista.

PS2:. Como troquei idéia com o pessoal no blogcamp e me parece que é de bom tom no universo bloguerístico lincar as pessoas, aqui vão alguns que me lembro (coisa rara) e q encontrei o site.

A geral da Cuba Games, q manjam bem mais de blogs que eu, afinal fizeram o super trunfo dos blogs.

Mirian Button, eu posso estar enganado, mas essa guria é inteligente (não, não tô xavecano, não fiquei na urubuzada ao vivo, não ficaria de urubuzada de internet, façam o favor)

Dani Koetz, que pareceu depositar mais confiança na capacidade de julgamento das pessoas do que eu consideraria saudável (não é pq vc tem juízo pra julgar certo errado que todo mundo vai ter)

Um cara do Papo de Homem, que parece ser um site divertido, meio que a versão cueca do garotas que dizem ni.

A Aletéia Ferreira do Espaço da Moda, professora em alguns curso de moda em Curita e muito gente boa. Sem (muita) malícia.

Jobson Lemos, cara bacana. A atidude dele foi bem engraçada, apesar de ser blogueiro e aparentemente gostar das verdades diluidas, se manteve um pouco na posição de professor da parada, mas tudo bem, foi necessário as vezes. Mais legal disso é que as pessoas meio que esperam que alguém tome esse lugar, parece que há essa necessidade de alguém “lá na frente”, mesmo num ambiente de desconstrução e desconferência.

Fred do usabilidoido que já fazia um tempo que eu tava afim de troca idéia, mas que assim como a Dani tem uma overdose de confiança na capacidade de julgamento das pessoas.

Marcelo Antunes, que trada sobre normatização de equipamentos médicos (sentiu a responsa?) no seu blog.

Marina, com um ótimo trocadalho no ciqueirochique.

Se esqueci de alguém, linkei errado ou qualquer coisa do tipo gritem, e caso no texto escrito tenha parecido que eu esteja falado mal ou sendo rude com alguém foi mal, a secura do texto escrito já é forte, eu ainda sou um brucutu, mas deixo claro que gostei dessa galera e que esse blogcamp foi melhor do que o esperado, sinceramente, valeu aí povos.

PS3:. PSs quase tão grandes quanto o texto, vejam só…

Publicado por Fernando Galdino

Acredito que o Design pode ser muito mais do que escolher tamanho de fonte do corel e cor de acabamento. Acho q essa atividade é totalmente dispensável da vida humana, porém pode melhorar qualquer tipo de produto, serviço ou outra atividade quando aplicada ao processo (sério). Eu acredito no direito de falar o que eu penso, com as informações que eu tenho. Acredito no direito de estar errado e de assumir que não sei de muita coisa, mas tô disposto a compartilhar esse pouco com quem quiser visitar este periódico vez por outra. "No fundo no fundo... bem lá no fundo... se torna raso" Benedito Galdino

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