All posts by Beto Lima

Diretor de Arte e Designer Gráfico com 27 anos de mercado aqui no Brasil e na Europa. Foi professor convidado a ministrar aulas de Introdução ao Design (workshop) para gerentes de marketing, em 1988 na ESPM/Rio. É membro do THE ART DIRECTORS CLUB OF NEW YORK / USA desde outubro de 1994. Sócio-diretor do STUDIO BETO LIMA Design & Comunicação: http://fotologue.jp/BetoLima . Graduado em Publicidade pela SUAM/RJ(1979), em Belas Artes pela UFRJ(1983) e Comunicação Visual pela UNIVERCIDADE/ RJ(1988). Cursou o mestrado em Design na ESDI/ UERJ em 2008. Professor do curso de Gestão de Marcas/Branding na: FACHA (desde 2008): http://facha.edu.br/extensao/ e na EADFACHA (desde 2009): http://ead.facha.edu.br/ Em 2010, seu nome foi incluído no Top Marketing Professors on Twitter: www.smmmagazine.com/exclusives/top-marketing-professors-on-twitter/ onde seu número é o #46

Visita ao Fashion Business Rio 2011

Durante o evento Fashion Business Rio 2011, promovido pelo SENAC RIO  e ocorrido na Marina da Glória, pude perceber finalmente a presença ainda acanhada de 3 escritórios de design. Mas o que mais me chamou a atenção foi a utilização do branding sensorial oferecidas para os lojistas. Abaixo cito alguns fornecedores com alguns serviços diferenciados:

A empresa FicTix, por exemplo, apresentou soluções de comunicação sensorial, utilizando holografia, realidade aumentada, projeção mapeada, flexus media, vitrine interativa (veja os exemplos no site da empresa: www.fictix.com.br.

A empresa GOMUS, por sua vez, desenvolveu o que eles chamam de “music branding”, e essa identidade musical, é transmitida através de toda a vitrine pelo vidro da loja: www.gomus.com.br

A Criata: www.criata.com.br , trabalha com impressão digital têxtil: sedas, algodão, lycras, poliamidas, viscoses e poliéster., com resolução fotográfica.

A LEDCO: www.ledco.com.br oferece serviços na área de iluminação com LEDs : Fitas de LEDs, réguas de LEDs, wall washer, LEDs para letreiros, luminárias, displays e placas de sinalização.

Ivana Curi Design: www.ivanacuri.com foca em design de interiores e cenografia , Design de interiores,  Desenvolvimento de objetos exclusivos únicos ou em escala e  Visual merchandising e vitrine

A Denovo: www.denovo.ind.br trabalha com tecidos totalmente reciclados

O Mundo Mágico de Escher

A exposição reúne cerca de 92 obras do artista holandês Mauritius Cornelis Escher, incluindo as mais conhecidas – entre gravuras originais e desenhos –, além de um filme 3D e de instalações que desvendam os efeitos óticos e de espelhamento que Escher utilizava em seus trabalhos. As obras procedem da Holanda.

18 Jan a 27 Mar
Local: Centro Cultural Banco do Brasil / Rio de JaneiroSalas A a I e Pátio da Rua Direita – 1º andar |

Horário: Terça a domingo, das 9h às 21h
Local: Salas A a I e Pátio da Rua Direita – 1º andar | Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Agendamento de visitas monitoradas: Segunda a sexta, das 9h às 18h | Telefones: (21) 3808-2070 e 3808-2254
Recepção/Informações: Terça a domingo, das 9h às 21h | Telefone: (21) 3808-2020
Classificação: Livre
Entrada Franca

Fonte:

http://www.bb.com.br/portalbb/page511,128,10158,1,0,1,1.bb?codigoMenu=9894&codigoEvento=3909&codigoRetranca=186


Lançamento de edital para Apoio ao Desenvolvimento do Design em Empresas Sediadas no Estado do Rio de Janeiro

Com o objetivo de sensibilizar o setor produtivo para a aproximação entre indústrias e profissionais da área de design e arquitetura, foi realizado, na tarde da última sexta-feira, 10 de dezembro, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a segunda edição do evento Rio Design Indústria. Na ocasião, foi celebrada também a assinatura de Termo de Cooperação entre a FAPERJ, Firjan e o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ), visando ao lançamento de edital para Apoio ao Desenvolvimento do Design em Empresas Sediadas no Estado do Rio de Janeiro, uma parceria inédita.

A plateia, que lotou o auditório, era composta de autoridades estaduais e municipais, empresários e designers fluminenses, grupo que compunha a maioria maciça dos presentes ao evento e se mostrava ávido em entender de que forma poderia contribuir para agregar valor e criatividade a produtos já desenvolvidos ou que serão desenvolvidos pelas empresas. O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa, enfatizou a importância do evento para a indústria do estado. “É muito bom para nós, do sistema Firjan, estarmos colaborando e levando o conhecimento, talento e charme da criatividade do Rio de Janeiro para o mundo.”

Também presente à cerimônia, o diretor-presidente da FAPERJ, Ruy Garcia Marques, destacou a iniciativa como resultado de um longo esforço para a criação de uma parceria entre diferentes órgãos de fomento e a economia estadual. Ele aproveitou a ocasião para fazer um pequeno balanço dos quatro anos de sua gestão à frente da Fundação. “Com este edital, chegamos, só em 2010, à marca de 26 editais lançados ao longo do ano. Nesse quatriênio que se encerra, foram aproximadamente R$ 1,1 bilhão que a FAPERJ investiu na ciência em todo o estado”, falou. O diretor-superintendente do Sebrae-RJ, Sérgio Malta, endossou a importância da ocasião: “Este evento e o lançamento do edital representam um dia histórico para o design fluminense”, falou.

O diretor de tecnologia da Fundação, Rex Nazaré Alves, chamou a atenção para o número de municípios atendidos por programas de incentivo à inovação da Fundação. “Atualmente, mais de 70 municípios fluminenses são contemplados por programas dessa modalidade”, afirmou. Ao constatar que a plateia era composta majoritariamente por designers, ele aproveitou sua fala para lhes dar uma dica. “Recomendo que entrem na lista de editais, no site da FAPERJ, e verifiquem as empresas e os projetos contemplados pela área de tecnologia da Fundação. Desta forma, ficarão conhecendo as empresas normalmente contempladas e o tipo de projeto que desenvolvem, para que possam, com criatividade, pensar formas de agregar valor a esses projetos”, acrescentou. Ele ainda destacou a importância da parceria firmada. “No momento em que mais de 700 projetos encontram-se em execução, chegou a oportunidade para a iniciativa conjunta de um edital do Sebrae, da Firjan e da FAPERJ”, destacou. “Alinhando-se à tendência moderna, estamos lançando um edital que permite às micro e pequenas empresas procurar profissionais da área de design para gestar a apresentação dos produtos da maneira mais atraente possível para o consumidor”, complementou.

A diretora de Inovação e Meio Ambiente da Firjan, Marilene Carvalho, falou sobre o pioneirismo e a possibilidade da iniciativa contribuir para a economia fluminense. “Este edital é pioneiro e representa uma grande oportunidade para as empresas incorporarem o design como elemento estratégico de competitividade, agregando valor a produtos industriais. A parceria entre  a Firjan, o Sebrae e a FAPERJ surgiu a partir da constatação de que não existia um programa específico para apoiar a projetos inovadores com foco em design de produtos e que este era um gargalo importante para as empresas do Rio de Janeiro”, destacou Marilene.”Estamos vivendo um momento oportuno de grandes investimentos públicos e privados, de novos negócios e parcerias, e às vésperas de dois megaeventos – a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 – que nos colocarão em evidência no cenário mundial. Como os bons ventos do Rio de Janeiro sopram em direção ao desenvolvimento de projetos inovadores, também é hora de estimularmos a indústria criativa, ainda mais aqui, na capital cultural do País. Ao beneficiar segmentos industriais geradores de riqueza no estado, incluindo o metal-mecânico, moveleiro/mobiliário, náutico, acessórios de moda, plásticos, eletroeletrônicos e embalagens, estaremos contribuindo para fortalecer cada vez mais a vocação do Rio de Janeiro para o design”, salientou.

Já o especialista em projetos tecnológicos da Firjan, Fabiano Galindo, salientou a importância de estimular a cultura do design como instrumento de inovação nas indústrias fluminenses. “Espero que os produtos criados com o apoio deste edital possam ser logo colocados no mercado, gerando renda e impostos para incentivar a economia fluminense.” Ele também adiantou a realização de um workshop, em fins de janeiro de 2011, para que os interessados tivessem mais informações para participar do edital.

Para Ricardo Vargas, gerente da unidade de Inovação e Acesso à Tecnologia, do Sebrae, o edital representa uma iniciativa inédita por disponibilizar recursos para que especialmente as pequenas empresas desenvolvam projetos inovadores. “Essa conjugação de esforços significa criar oportunidades num momento em que as pequenas empresas estão buscando processos de inovação. Nossa expectativa é que tenhamos uma grande demanda e mobilização por parte dessas pequenas empresas”, falou.

Iniciativa voltada a estimular projetos inovadores em design, o edital visa promover a aproximação entre empresas e profissionais de design para desenvolver projetos de inovação e renovação criativa de produtos; estimular o processo de inovação nas empresas e a cultura do design como instrumento de inovação; o desenvolvimento de produtos inovadores, que leve à melhoria de competitividade. As propostas devem necessariamente contemplar áreas prioritárias, como Metal-Mecânico (fabricação de artigos de cutelaria; artigos de serralheria; ferramentas; artigos de metal para uso doméstico e pessoal; máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas e pessoas; aparelhos e equipamentos de ar condicionado; automóveis, caminhonetes e utilitários; caminhões e ônibus; cabines, carrocerias e reboques para veículos automotores; locomotivas, vagões e outros materiais rodantes; aeronaves; motocicletas; bicicletas e triciclos não-motorizados; equipamentos de transporte não especificados anteriormente); Moveleira/Mobiliário (móveis e mobiliário de madeira, vidro, metal, plástico, cerâmica, mármores e granitos e outros materiais); Náutico (embarcação para esporte e lazer, pesca e outros); Acessórios de Moda (bolsas, calçados, bijuterias, cintos, jóias e outros); Plásticos (ferramentas, móveis e artefatos para esporte e lazer, equipamentos de proteção pessoal e utensílios domésticos); Eletroeletrônicos (aparelhos de recepção, reprodução, gravação e ampliação de áudio e vídeo; fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso doméstico e material elétrico); Embalagens (embalagens de madeira, papel, papel-cartão, plástico, metálicas e materiais reciclados e biodegradáveis).

Com recursos de R$ 2,7 milhões – R$ 1 milhão da Firjan, por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL/RJ); R$ 1 milhão do Sebrae-RJ e os restantes R$ 700 mil da FAPERJ –, a serem pagos em uma parcela, o edital poderá financiar despesas de capital, como material permanente; e equipamentos; assim como despesas de custeio, como serviços de terceiros (pessoa física e jurídica, até o limite de 50% dos recursos solicitados); material de consumo (incluindo softwares) necessário ao desenvolvimento do projeto; pequenas reformas e adaptações de infraestrutura e instalações, que impliquem aumento de patrimônio (até o limite de 10% dos recursos solicitados); e diárias e passagens no território nacional (até o limite de 5% dos recursos solicitados). No país, o valor dessas diárias será de R$ 187,83.

Cada um dos projetos submetidos só poderá solicitar valores de até R$ 120 mil. O prazo para inscrição de propostas se estende até o dia 18 de fevereiro de 2011 e a entrega da cópia impressa do projeto simplificado com os documentos relacionados no Anexo I deverá ser feita até o dia 25 daquele mesmo mês. A divulgação dos resultados das empresas pré-qualificadas será feita até 24 de março, ao que se seguirá a submissão on-line do projeto detalhado até 15 de abril, e a entrega da documentação impressa do projeto detalhado até 26 de abril. A divulgação do resultado das empresas selecionadas está previsto para acontecer até 19 de maio, e a entrega dos documento relacionados no Anexo II, até 10 de junho. A divulgação dos resultados finais deverá acontecer até 16 até junho.

Cronograma

Submissão do Projeto Simplificado on-line (Etapa 1): de 16/12/2010 até 18/02/2011

Entrega de cópia impressa do Projeto Simplificado com documentos relacionados no Anexo I: até 25/02/2011

Divulgação dos resultados das empresas pré-qualificadas: a partir de 24/03/2011

Submissão do Projeto Detalhado on-line (Etapa 2): até 15/04/2011

Entrega de cópia impressa do Projeto Detalhado: até 26/04/2011

Divulgação dos resultados das empresas selecionadas: até 19/05/2011

Entrega dos documentos relacionados no Anexo II: até 10/06/2011

Divulgação dos resultados finais: a partir de 16/06/2011

Confira a íntegra do edital: Apoio ao Desenvolvimento do Design em Empresas Sediadas no Estado

The Noun Project / Download free de GLIFOS

Alfabetização visual é uma necessidade essencial da vida moderna. Mas alguns dos símbolos mais reconhecidos da linguagem visual são envolvidos em uma quantidade surpreendente de obscuridade histórica e contextual. Este é o local onde o Projeto NOUN vem – num esforço maravilhoso para recolher, catalogar e contextualizar a linguagem visual do mundo.

O site oferece uma gama crescente de símbolos diversos disponível gratuitamente sob uma licença CreativeCommons. Embora muitos dos símbolos populares – a partir de lixo no estacionamento com as setas direcionais familiar – foram desenhados pelo American Institute of Graphic Arts, em 1974, com a intenção explícita de ser do domínio público, encontrando livre, as versões de alta qualidade dos on-line ainda é uma dor. Cada símbolo do Projeto NOUN , pelo contrário, pode ser baixada como um arquivo de formato SVG (Scalable Vector Graphics), o formato mais flexível de padrões abertos disponíveis.

THE NOUN PROJECT: http://www.thenounproject.com/

ADG, novamente em fria…

Recentemente a Associação dos Designers Gráficos (ADG) aliou seu nome ao desastrado concurso para a marca da Copa 2014, cujo resultado, amplamente questionado, é de conhecimento geral.  Marcello Montore criou um texto muito interessante que merece ser citado abaixo.

Até hoje, no entanto, não se sabe quais foram as bases sobre as quais se apoiou essa parceria da ADG com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Depois dos protestos generalizados contra a escolha da marca, a Associação não se manifestou sobre o processo, nem mesmo em comunicação reservada a seus associados. Tampouco os designers envolvidos se manifestaram, provavelmente presos a um acordo de confidencialidade que, no entanto, desprezou critérios dignos de honrar a prática profissional.

Agora, em nova oportunidade, parece que o caso se repete na concorrência para a criação de marca turística para São Luís do Maranhão. Há matizes diferentes, mas a essência é a mesma.

O regulamento desta concorrência afirma em seu item 5.2: “Os critérios de avaliação serão estipulados dentro das normas internacionais estabelecidas pelo ICOGRADA (International Council of Graphic Design Associations)”, porém desrespeita essas normas em vários pontos, além de deixar várias questões em aberto:

1. O regulamento não estabelece um padrão para o envio dos portfolios da primeira fase e sequer pede confidencialidade. Como garantir a imparcialidade do julgamento se é possível saber de quem é o portfolio? Mesmo que os portfolios não apresentem o nome do designer ou do escritório, os projetos mais conhecidos denunciam o autor e isso compromete a imparcialidade de uma escolha.Cabe a pergunta: será que a escolha por portfolios é a mais adequada a um concurso?

2. Na primeira fase, o item 4.1.1 do regulamento afirma que os portfolios serão avaliados por “uma Comissão Técnica, formada por profissionais indicados pela ADG e que tenham reconhecida experiência na área de identidade visual, além de dois (2) representantes do Consórcio Máquina-Chias.” Ele não esclarece quantos profissionais e nem quem serão! Isso vai contra as normas do Icograda que é clara: “The names of the jurors must be published in the Call for Submissions” (Os nomes da comissão julgadora devem ser publicados na Chamada de Trabalhos”) – item 1.1 das normas. http://www.icograda.org/smallbox4/file.php?sb4b7c1b46825dc.

3. Na segunda fase, os trabalhos serão avaliados por um Júri Técnico. As perguntas que restam são as mesmas: Quem fará parte desse corpo de avaliação? Os designers selecionados não estarão se submetendo a um júri que não legitimam, como no caso do logo da Copa?

4. Esse “corpo técnico” do júri (item 5.1 do regulamento) terá 7 representantes, sendo apenas 2 designers indicados pela ADG, o que, mais uma vez, contraria as recomendações do Icograda que afirma no item 1.1: “The majority of the jurors must be professional designers who are members of a member association of Icograda” (A maioria dos julgadores devem ser designers profissionais que sejam associados a uma entidade membro do Icograda).

5. Uma vez selecionado, cada profissional deverá encaminhar “duas” marcas, isto é, cada profissional estará recebendo metade do valor do prêmio por “cada marca” – cada uma, um trabalho em si. Além disso, em vez de o designer/escritório concentrar toda a sua expertise na busca do que considere a melhor solução para o problema e busque trabalhar nos refinamentos necessários à apresentação – ele deve apresentar duas propostas?

6. O júri julga mas não decide! Esse júri, por fim, escolherá três marcas que irão para “pré-teste”? Com quem? Será qualitativo ou quantitativo? Qual a relevância do que será apurado? Será essa amostra significativa? Testa-se um logo, uma marca, como se testa um refrigerante? A questão do gosto, sobre a qual certamente recairá essa avaliação, é suficiente para avaliar o trabalho? Com outras tintas, esta é uma situação semelhante à avaliação final do logo da Copa realizada, entre outros pela cantora Ivete Sangalo, pela modelo Gisele Bündchen e pelo escritor Paulo Coelho.

7. O concurso não apresenta o nome de qualquer “consultor” ou “moderador” que, entre outras atribuições, é responsável por sanar dúvidas dos participantes. Esta também é a recomendação do Icograda no item 1.3: “An independent moderator (“Moderator”) must be appointed by the organiser to act amongst the organiser, the jury and the entrants. The name of the moderator must be announced at the same time as the announcement of the competition” (Um consultor deve ser indicado pela organização para atuar entre a organização, o júri e os participantes. O nome do consultor deve ser anunciado quando for anunciado o concurso). Em seguida, o Icograda lista as atribuições desse moderator/consultor, e entre elas se lê: “receiving written questions within the time limit stated in the rules” (receber questões por escrito dentro do prazo estipulado pelas normas).

8. A ADG não informa seus associados sobre as bases de sua participação e sequer apresenta os benefícios desta empreitada conjunta para a associação, extremamente fragilizada depois do episódio da Copa do Mundo. Será que, no caso de se repetirem os equívocos do concurso para o logo da Copa, a diretoria da Associação simplesmente se calará novamente?

Caberia à ADG fazer uma avaliação muito séria quanto à forma de condução desses processos, o descumprimento absoluto das recomendações do Icograda, seu envolvimento nesses concursos/concorrências/premiações e estabelecer com clareza a  garantia da seriedade, imparcialidade e até mesmo dos legítimos interesses da categoria como um todo.

Em tempo: fui convidado (com apenas dois dias de antecedência) para fazer parte da “Comissão Técnica” desse concurso, que se reuniria ao longo de todo um dia, sem qualquer documentação prévia. Naturalmente o convite (recusado) sequer mencionou pagamento, como recomendado, mais uma vez, pelas regras do Icograda no item 2.3: “We recommend that the organiser pay jurors’ travel, provide accommodation and per diems (Nós recomendamos que a organização pague viagem, forneça acomodação e pague diária para o trabalho dos julgadores).

via agitprop

Branding: o que faz uma marca acontecer?

Uma marca não acontece por acaso, mas sim decorrente de uma série de fatores. Planejamento estratégico é o principal? Também. Se pararmos para pensar nessas marcas seculares e que hoje têm valor estimado muito alto, dá pra se perguntar: quando esses produtos foram lançados, existia planejamento e posicionamento da marca?

Os tempos são outros, e hoje é impossível entrar no mercado sem prévia avaliação da onde se está inserindo. Demanda a análise de concorrência, forças, fraquezas, a chamada análise SWOT – do inglês, Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Quando uma marca é gerenciada por um profissional de branding, existem alguns aspectos que, se bem trabalhados, fazem com que ela apareça no mercado na frente de seus concorrentes.

A qualidade do produto oferecido (seja um objeto palpável ou um serviço prestado) hoje está sob constante julgamento dos clientes, especialmente quando estes estão em redes e mídias sociais, onde a propagação de informações é alta. A qualidade também não diz respeito somente ao que é entregue, mas a todo o processo de venda, desde à oferta, os prazos de entrega, facilidades, dinâmica do serviço (no e-commerce, por exemplo), o produto em si  e também o pós-venda. Hoje não é mais somente o ato de vender, mas toda a relação que é criada com o cliente objetivando satisfazê-lo. Um cliente satisfeito é garantia de feedbacks positivos.

O foco no cliente é outro aspecto. Para posicionar uma marca é importante saber que o cliente é quem faz a sua marca acontecer. É ele quem compra suas ideias, quem paga pelo que você oferece e também é quem tem o poder de voz e vai dizer por aí tudo de bom (ou ruim) que ele tiver de impressão sobre a sua marca. Como disse o autor e designer Marty Neumeier, “sua marca não é o que você pensa que ela é, mas sim o que dizem que ela é”.

Porque oferecer a mesma coisa, da mesma forma que o seu concorrente? Diferenciar é preciso senão ambos acabam se tornando commodities para o mercado. Ir em busca da diferenciação vai delimitar seu espaço no mercado e te fará menos vulnerável às investidas da concorrência a longo prazo.

Por último, é importante inovar. Diferente de diferenciar, que é oferecer o mesmo serviço de outra forma, inovar é trazer uma proposta diferente para os seus clientes. Com uma visão diferenciada e consciência de que se voltar para o design é importante para se destacar no mercado, para criar novas necessidades e por consequência criar novos nichos de mercado.

As empresas ainda estão aprendendo a usar o design como ferramenta de posicionamento no mercado, mas já estão atentos a quesitos básicos como estes, que mostram a preocupação em atender o cliente da melhor forma possível, mantendo o foco nele e oferecendo um serviço de qualidade, inovador e de forma diferenciada. Depois disso, cabe aos empreendedores entender a importância da experiência de design para a aquisição de novos (e satisfeitos) clientes e, posteriormente, a fidelização dos mesmos.

Texto: Luisa Moratori http://twitter.com/#!/luisamoratori

Fonte: http://migre.me/2vz6e

Segunda edição do “Rio Design Indústria”

A segunda edição do “Rio Design Indústria” vem com a mesma proposta, mas com algumas novidades. O evento, que visa promover um encontro entre a indústria e os designers, é iniciativa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) em parceria com o Senai-RJ. Desta vez, a programação inclui o lançamento do Edital de Design, uma oportunidade para captação de recursos a serem investidos em inovação através do design. Além disso, o dia todo haverá palestras e conversas, e troca de material entre os participantes. A organização do evento incentiva os inscritos a levarem bastante material de divulgação para os contatos profissionais que devem surgir durante esta edição do “Rio Design Indústria”.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site http://www.firjan.org.br/data/pages/2C908CEC2C6123AD012C64ABFCCC1F77.htm

ou pelo email [email protected] , até o dia 8 de dezembro. As vagas são limitadas.

Fonte: www.designbrasil.org.br

Designers: Evitem truques em cliente estúpidos

Quando a maioria dos seus amigos são profissionais  da área da criação, encontros sociais regularmente podem servir como sessões de terapia de grupo. Para aqueles que vivem e respiram o seu trabalho, é fácil deixar que as injustiças do comércio de afetá-lo de uma forma muito pessoal. Há vários tópicos recorrentes para o designer médio, mas nada mais do que o conto de truques de cliente estúpido.

Designers de todo o tipo enfrentam regularmente micro-gestão, a indecisão, expectativas irreais e indesejados direção “de criativos” que podem comprometer a integridade de um projeto e levar a frustrante relacionamentos profissionais. Nenhuma das partes normalmente tem a intenção de ficar doente, no entanto designers querem transmitir os seus anos de experiência na forma mais significativa possível, enquanto os clientes querem sentir-se como seus reais gastos, estão produzindo um trabalho que gere um máximo de retorno.

Na maioria dos casos, essas interações com o cliente frustrante pode ser superado simplesmente mudando a forma como comunicamos, como designers. Haverá sempre o cliente ocasional, que está à procura de um “lápis de vida” para executar sua visão, mas muitas vezes os designers não conseguem se comunicar adequadamente seus papéis, expectativas e do próprio processo que vivem em uma base diária. Os seguintes princípios são algumas regras de ouro que aprendemos para garantir um longo relacionamento com o cliente feliz …

Estabelecer Respeito

Se os designers tivessem o mesmo respeito que médicos e advogados, eles raramente seriam examinado por recomendações de projeto ou nuances técnicas do comércio. Infelizmente, o projeto é encarado como um fornecedor de serviços ao invés de uma vida que irá alterar a necessidade para a maioria das empresas. É importante desde o início comunicar os seus conhecimentos e estabelecer-se no papel que você quer estar dentro. Explique por questões de design e como ele é funcionalmente (e financeiramente) crucial para o sucesso do seu cliente.

Se você quiser ser respeitado como um parceiro, então isso é algo que precisa ser comunicado desde o início. Fale com os valores da parceria e da ação cooperativa, em seu programa de marketing e aprenderá a transmitir o verdadeiro valor do design (só não se esqueça que você tem que entregar o que prometeu).

Decompor

Portanto, muito do nosso trabalho é derivado de anos de acúmulo de conhecimento e experiência em nossos kits mentais. É fácil interiorizar tudo isso sem comunicá-lo externamente. Nós aplicamos o intrincado processo de design, naturalmente, no nosso trabalho, mas negligenciamos a comunicar a profundidade de uma forma que faça sentido para nossos clientes.

Cada designer é diferente e opera sob o seu próprio conjunto único de processos, objetivos e metodologias. Apesar dessas diferenças, alguns pontos importantes a serem considerados para todos, podem incluir resumindo o processo de concepção de A a Z, destacando a importância de cada etapa, identificando o tempo e os recursos necessários, o valor único de oferecer aos seus clientes, como o projeto equivale a um ROI(return on investment, também chamado Retorno de Investimento) e, muitas vezes importante, como chegar a recomendações de design de uma forma que é melhor para todas as partes envolvidas.

Novamente, todas as funções de designer ou estúdio diferem, mas é universalmente importante para transmitir o que fazer, como fazê-lo e o valor de fazê-lo na sua única forma. Estar em contato com o que você traz para a mesa e falar com confiança sobre o que fazer.

Nomear os responsáveis pela decisão

Se você já trabalhou com organizações sem fins lucrativos ou grandes corporações, você sabe que as reuniões podem muitas vezes incluir todas as 20 pessoas que sentem a necessidade de contribuir com a sua crítica “construtiva”. Ao sair “vendendo” para acionistas relevantes de um projeto, é importante perceber que,  “tendo cozinheiros demais na cozinha, a sopa pode estragar.”

Isso é facilmente evitado através da criação de um pequeno número de tomadores de decisão da equipe no início de um projeto e limitando apresentações marco para essas pessoas do núcleo. De lá, a equipe do cliente pode levá-lo de volta para os outros tomadores de decisão internos para deliberação. Apresentação especial filtrada, pode ser configurada após as reuniões iniciais para a estréia do trabalho em um ambiente controlado. Ao manter a correspondência exclusiva entre um pequeno grupo de pessoas, os perigos da burocracia, ego e politicagem corporativa podem ser bastantemente reduzido.

Estabelecer metas

Objetivos do projeto abrangente, são fundamentais para o sucesso do projeto. Por que a necessidade do seu cliente com um novo logo? Eles estão tentando promover uma imagem mais humana, aumentar as vendas, toque em um novo mercado? Quando um cliente procura design, eles estão olhando para cumprir uma necessidade mais profunda com o projeto que deverá ser extraída desde o início.

Identificar os objetivos de negócio tangíveis para cada projeto fazem suas recomendações de um profissional criativo muito mais pertinente e remove o potencial para um viés pessoal de interferir com um projeto. Se o objetivo do seu cliente é uma aparência mais natural, por exemplo, agora você tem justificativa para suas escolhas de design, mesmo que eles odeiem o papel da cor marrom ou texturizadas a nível pessoal.

Justificar-se

Tudo o que fazemos como designers deve ser feito com um propósito, até os detalhes das minúcias de um projeto. Se você pode mapear suas escolhas de design de volta para os objetivos estratégicos fundamentais, tornam-se muito mais fáceis, justificando esses componentes. Muitas vezes os clientes reagem de seu intestino, com base naquilo que é confortável para eles. Aprenda a percorrer as recomendações do seu projeto como eles se relacionam com os objetivos maiores do projeto. Se você tem uma razão, inteligente propósito para tudo, sufocando incerteza e incurtindo confiança, se torna uma realidade maior ao longo do curso do projeto.

Feedback Limite

Muitas vezes, quando confrontados com escolhas principais do projeto, irá consultar todos os clientes da sua rede para o gabarito. Permitir que os clientes mostrem seu trabalho de conceito a uma ampla gama de pessoas pode significar um desastre. Embora seja importante para obter feedback de mais do que apenas o cliente e o designer, isso deve ser feito de forma controlada e com as pessoas cujas opiniões realmente importam.

Os conceitos de design só devem ser mostrados para as pessoas que entendem do negócio, mercado e objectivos estratégicos definidos por você e seu cliente. Se o trabalho vai ser mostrado fora de uma rede fechada e profissional, ele só deve ser exposto para aqueles que caem diretamente em linha com o público alvo do projeto ou que podem ser confiáveis para reagir com base no objetivo do negócio. Estabelecer parâmetros para o feedback do grupo antes do tempo para garantir que todos os que experimentam o projeto, será relevante para o processo de feedback.

Ser Humano

9 vezes fora 10, os clientes não se preocupam com as nuances detalhada de um tipo ou a base científica do seu layout. Os clientes querem ter falado uma língua que compreendam e que é relevante da forma como eles se comunicam. Aprenda a filtrar as ostensiva de designer de falar e se comunicar de uma forma que é acessível, humana e compreensível por não-designers. A pior coisa que você pode fazer é fazer o cliente se sentir estúpido, ou os levavam para um lugar onde podem sintonizá-los:

“Esse trabalho será executado em offset, policromia com a plicação de verniz UV sendo o acabamento numa faca especial com duas dobraduras”.

vs

“Essa revista será impressa um várias cores tendo também um verniz na capa, tendo esta um corte especial, conforme modelo apresentado.”

Ouça

Quando se começa direito para ele, nem todas as críticas ou sugestões são ruins. É fácil ser pego em nossos próprios egos ou os idealismos de designer que fomos programados a seguir. Realmente ouvir o feedback dos seus clientes, como muitas vezes, há validade no centro do que estão dizendo. É nosso trabalho realmente ouvir o que eles têm a dizer e interpretá-lo de uma forma que torne o projeto melhor para todas as partes envolvidas. Se um cliente se sente que você não está ouvindo, eles vão ficar na defensiva e complicar a situação.

Vamos ir um pouco

Eu tenho uma relação amor / ódio para os designers. Os profissionais de criação são tão excessivamente enraizados nas suas nuances e idealismos, que perderam de vista o que significa perceber as coisas como uma pessoa normal faria. Nós vemos os detalhes mais do que ninguém neste planeta,mas que não é tanto a força maior e também nossa maior fraqueza. Aprenda a dar um passo para trás e se perguntar “Será que isso realmente importa?”, e decidir por si mesmo ou não por um pequeno ajuste de composição ou uma mudança que irá destruir o sucesso de todo o projeto.

Não há problema em deixar de ir a pequenos detalhes, quando não comprometem significativamente o bem maior de seu projeto. Se você pode aprender a fazer isso, você não só vai fazer seus clientes mais felizes, mas por sua vez, vai encontrar-se mais felizes para enfrentar os desafios do dia-a-dia de um designer.

Fonte: http://www.understandbrand.com/designers-avoid-stupid-client-tricks/

Tradução e adaptação: http://fotologue.jp/BetoLima

A hora de mudar a marca

Pense nas marcas que, de alguma forma, fazem parte da sua vida. Preste atenção nas primeiras que vêm à cabeça. Elas ficam na memória por um motivo. Porque fazem parte do seu dia-a-dia, ou marcaram algum momento importante. Ou porque transmitem uma mensagem em que você acredita.

Uma marca pode ser um sabão em pó que resolveu a sua vida. Pode ser o brinquedo que o seu filho leva pra todo canto. Pode ser uma ONG com uma causa tão interessante, que já fez você pensar em largar tudo e sair panfletando por aí, defendendo a mesma idéia.

Isso se chama relacionamento. Quando se atinge esse nível de comunicação e um produto passa a compartilhar momentos, emoções, crenças e valores com as pessoas, se cria uma marca. Através dela, um produto é capaz de comunicar-se com as pessoas em um nível mais profundo, é capaz de inspirar.

Mas, como em qualquer relacionamento, uma marca precisa evoluir, acompanhar as mudanças de seu público para não correr o risco de se desgastar. Toda marca corre o risco de ficar associada a idéias antigas ou não acompanhar as expectativas e desejos das novas gerações.

Quando o que a marca diz deixa de ter significado para o seu público e não responde à sua estrutura de negócios, ela fica obsoleta.

Revitalizar uma marca é um processo diferente de uma mudança. Mudar a fórmula de um produto, criar uma nova embalagem, decidir trocar o nome ou criar anúncios revolucionários são mudanças que, sozinhas, podem ser impactantes, e até mesmo resultar em acréscimo de vendas. Mas uma mudança de longo prazo é uma decisão importante. Só quando é feita de forma global, com uma estratégia bem definida e uma visão abrangente, ela pode ser chamada de branding.

O branding é a disciplina responsável por entender o que há de único em uma marca – a sua essência. E, a partir dela, alinhar todas as iniciativas de comunicação, da propaganda à embalagem e promoção em uma mensagem clara, única e consistente.

Revitalizar uma marca com o olhar do branding é partir de sua essência para vê-la sob uma nova perspectiva. A partir dessa nova visão, a marca é capaz de ser essencialmente a mesma, mas transmitindo um discurso relevante para todos os seus públicos.

Ao humanizar as relações entre os produtos e seus públicos, o branding é capaz de transformar consumidores em pessoas, produtos em experiências, identidades em personalidades, comunicação em diálogo e serviço em relacionamento. O branding é a ponte que liga o universo das marcas ao universo humano.

Um relacionamento humano é uma via de mão dupla. A marca se comunica e ouve o que as pessoas têm para falar. Esse retorno é a chave para que a marca identifique o que é preciso para se manter sempre atual, importante e viva na memória das pessoas.

Fonte: http://www.anacouto.com.br

O Pó Royal, ao completar 80 anos, em 2003, já tinha passado por uma modificação: sua lata teve a altura reduzida e a largura aumentada. E agora, aos 85anos, a embalagem de metal, redesenhada pela Narita Design: http://www.naritadesign.com.br ,  deu lugar ao plástico, que ganha formas anatômicas, além de maior facilidade para ser aberto ou fechado. Auxiliando as usuárias, a nova tampa também serve como medidor, equivalendo a uma colher de sopa, o que antes não era possível pois a colher simplesmente não entrava na lata.

Fuck Fiat & Pintos Shopping / Naming pra quê?

Quanto mais estudo e leciono branding , mais tenho conhecimento que nada sei, ainda mais quando aparecem na mídia duas “pérolas” como essas: Fiat Fuck: http://www.fiatfuck.com.br e o mais recente, Pintos Shopping: http://www.youtube.com/watch?v=nHC5aLNkFkY&feature=relatedd .

Dois cases onde o estudo de naming, sinceramente não existiu, ou mais provavelmente, foi uma grande estratégia de marketing para provocar buzz e assim gerar mídia espontânea, para alegria dos proprietários desses dois negócios. Pois não é possível que em pleno século XX, ainda exista quem não saiba o significado da palavra inglesa Fuck =Foder e nem da repercussão que iria provocar a utilização do nome Pintos num estabelecimento, ainda mais tendo o ator Reynaldo Gianecchini como garoto propaganda e se utilizando do slogan: “Pintos Shopping. Tudo o que você mais gosta, no lugar que você sempre quis”. Pronto, está feito assim o trocadilho que o marketing queria para gerar toda essa repercussão, tanto que o shopping já foi apelidado “carinhosamente” (sem trocadilho, por favor) de Pintão.

A consessionária Fiat Fuck encontra-se em quatro cidades: Canoinhas,  Guarapuava , São Bento do Sul e São Mateus do Sul, todas no sul do Brasil e o Pintos Shopping, na cidade de Teresina no Piauí. O case da Fiat ainda não descobri o “pai da criança”, mas a dos Pintos, a campanha foi desenvolvida pela Interativa Propaganda, agência também localizada em Teresina e que ficou famosa com a repercussão do vídeo, ou seja, todos saíram ganhando com o “Pinto do Gianecchini”.

Segundo matéria publicada na M&M Online: http://www.meioemensagem.com.br

“Apesar do nome gerar um estranhamento para as pessoas residentes em outros Estados, a companhia  proprietária do shopping é bem conhecida no Piauí. Com alguns empreendimentos na cidade de Teresina, a família Pintos investiu bastante na inauguração do Pintos Shopping, que abriu suas portas na manhã do dia 8 de novembro, depois de um clima de muito mistério e expectativa. Somente poucos convidados tiveram acesso ao local do shopping no momento da inauguração e o nome de Gianecchini foi mantido em sigilo até o momento exato. Além de aproveitar o período do Natal para começar os negócios com um bom número de vendas, a Pintos Magazine também tem o intuito de concorrer diretamente com o Teresina Shopping e o Riverside Shopping, os dois principais centros de compras da capital piauiense. O Pintos Shopping, inclusive, fica localizado bem próximo aos concorrentes.”

Ou seja, toda essa repercussão que foi gerada nas redes sociais, foi pelo simples fato cultural de associar o nome do shopping com possíveis interpretações maliciosas geradas não somente pelo nome, mas também pelo slogan adotado que acaba por enfatizar ainda mais esse case.

É possível que não houvesse toda essa expectativa quanto a essa repercussão que ocorreu (somente no YouTube, vários canais mostram o comercial, sendo que apenas um deles já conta com quase 500 mil visualizações), pois segundo os proprietários, no plano de marketing inicial, não previam que o estilo da campanha publicitária utilizada e a imaginação dos internautas, tornaria o Pintos Shopping um fenômeno nas redes sociais. Na tentativa de chamar a atenção da mídia e anunciar a inauguração de um novo empreendimento, o Grupo Pintos Magazine recorreu a uma estratégia comum para a maioria dos anunciantes: contratou um galã da TV e investiu em uma grande campanha publicitária na região.

Talvez um estudo mais apurado de naming não tivesse toda essa repercussão na mídia… naming pra quê?