Category Archives: Produto

Pra você entender o design de produto — que também pode ser chamado de design industrial — é um ramo que lida com a criação e o desenvolvimento de soluções para qualquer área, na forma de produtos e consumo. Entre essas soluções estão inclusos eletrodomésticos, veículos, imóveis, utensílios domésticos, máquinas industriais, acessórios entre outros produtos.

A ideia de contar com um profissional para tratar desse assunto tem relação direta com a resolução de problemas. Isso significa que o intuito é o de transformar matéria-prima e recursos já existentes em objetos comercializáveis e funcionais.

Nessa missão, é responsabilidade do designer garantir que o produto possa ser utilizado de forma prática pelo consumidor. A segui você verá mais detalhes sobre lançamentos, estudos e conceitos já existentes no mercado.

Você tem cuidado bem do seu portfólio?

Como é avaliado o Curriculum de um DesignerÉ com essa imagem que eu quero começar um assunto muito importante na carreira de qualquer designer, não importa se ele já se consolidou ou se está na faculdade, se é diretor de arte ou estágiário. O portfólio do designer é tudo que ele tem. Mas afinal, você tem cuidado do seu portfólio? Mais ainda, você sabe o que é um portfólio?

Na wikipédia o verbete portfólio é definido assim:

Um portfólio ou portefólio (ou ainda porta-fólio) é uma lista de trabalhos de um profissional ou empresa. O portfólio é uma coleção de todo o trabalho em andamento na organização relacionado com o alcance dos objetivos do negócio. […] Consiste nos trabalhos que estão em andamento na empresa, estejam estes trabalhos relacionados de alguma forma entre si ou não. […] Em última instância, deve haver um portfólio abrangente para a organização como um todo.

O negócio começa a ficar sério quando você busca o mesmo verbete no dicionário. Veja a definição que consta no Aurélio:

s.m. (pal. ing.) Pasta flexível para guardar ou transportar papéis, documentos, fotos etc. / Álbum ou pasta, de folhas soltas ou não, com material em geral fixado (p. ex., leiautes de publicidade, fotos, trabalhos de um artista) para apresentação a outra pessoa (p. ex., clientes, editores, agências de modelos). / Fin. Carteira de títulos e/ou ativos fixos. (Forma port. pref.: portafólio.)

Sim, meus amigos, portfólio não é apenas o seu website pessoal com os trabalhos que você considera mais legais. Ele vai muito além disso e sua importância vem sendo deturpada. As possibilidade são infinitas. Ter um site com os jobs mais bonitos é apenas uma pedra da coroa que a sua carreira profissional. Existe alguns profissionais, muitos amigos meus entram nessa lista, que atualizam o seu portfólio a cada seis meses, muitos ainda esquecem dos seus e eles ficam abandonados as vezes mais de um ano.

Existem muitos tipos de portfólios vamos definir alguns deles:

Portfólio on-line – O mais usado atualmente. É fácil de gerenciar e devido as grandes quantidades de ferramentas gratuitas tem um desses já deixou de ser um mistério. Aqui você uma lista de serviços gratuitos de hospedagem de portfólios. Sua vantagem é permitir múltiplas visualizações simultâneas, não sofre deterioração do tempo e não tem limites geográficos. Atualizar também não é um problema sendo praticamente instantâneo. Suas devantagens é a sua frieza e a falta de diferenciação, por ser tão comum ter um desses é praticamente obrigatório.

Portfólio impresso – A forma mais tradicional de se apresentar os seus projetos. Um impresso bem apresentado, com capricho criatividade e ousadia garante ao designer uma boa dose de profissionalismo e impacto quando for lidar com um  cliente/empregador. Audácia é quase uma obrigação. Não vale mais uma pasta com plástico transparente com folhas em a4, isso já caiu em desuso. A desvantagem é o seu alto custo e a deterioração pelo tempo, atualizar também gera um custo.

Portfólio impresso econômico – É nesse que você deve investir o seu tempo e toda a sua criatividade. Você sabe não pode deixar na mesa de todos os clientes/empregadores uma versão do seu caríssimo portfólio, a menos que você queira trabalhar apenas para bancar isso, mas você não quer ser esquecido. É necessário deixar alguma coisa pra ele entrar em contato. Você pode até deixar um cartão de visitas mas saiba que certamente ele vai parar junto com uma pilha enorme de cartões iguais ao seu. E agora? É ai que entra os portfólios impressos econômicos. Para esse não existe regra. Impacte, surpreenda ou seja útil, a idéia é não esquecido. Ele tem que segurar e pensar “nossa, isso é muito legal!”. Vale calendários com dobraduras interessantes, porta-trecos, joguinhos, quebra cabeças, marcadores de livro, ou um case de CD (se o seu projeto requerer). Você vai mostrar seus trabalhos, contato e nome quase que subliminarmente. Dá pra mostrar qualquer trabalho nesse tipo de peça desde layouts, prints de sites, fotos de produtos e etc.

Curriculum – Sim, também é uma forma de mostar o seu trabalho. É arcaico e no meu ponto de vista obsoleto (é fácil mentir ou exagerar nele). É o mais formal e super necessário para iniciar um processo de seleção. Para o designer ele não é muito essencial, mas não pode ser esquecido. Jamais! Os não-designers precisam dele.

Lembre-se, o designer não é limitados à regras. Para nós, saber o momento certo quebrá-las é o nosso diferencial. Os exemplos citados não param por aqui. A criatividade é o limite. Sugira sempre uma nova forma de surpreender, saiba a hora de seguir e de fugir das tendências.

Você agora já sabe de fato o que é um portfólio e viu alguns exemplos mais usados. Dê a ele a atenção devida. Ele é a sua identidade profissional. A sua cara no mercado. Quando te citarem é o seu portfólio que ela vai mostrar. Separe sempre um tempo para repensar e melhorar. O retorno virá mais rápido do que você imagina!

Fluxos de trabalho. O novo posicionamento do Designer em relação à Industria Gráfica Brasileira.

[UPDATE: Evento transferido para o dia 29] Palestra/Debate com Almir Mirabeau novo professor de Produção Gráfica da Graduação em Design Gráfico no Instituto Infnet.

Local: Instituto Infnet
mapa: http://bit.ly/hKGQjQ
Horário: 19:30 às 20:00h na sala 214.
26 de Novembro 29 de Novembro de 19:30 às 20:00h

Vai uma dica para quem vai estar no Centro da cidade do Rio de Janeiro e quer agregar um pouco mais de conhecimento.

A Palestra terá 30m de duração, onde o Almir tratará da inserção do profissional de Design na cadeia produtiva da Industria Gráfica Brasileira no séc XX e as mudanças que ocorreram com a introdução de novas tecnologias digitais a partir dos anos 1990.

O Almir, além de ser uma figura fascinante, tem passagem por vários setores da indústria gráfica e diversos cursos de especialização em artes gráficas. Atua na aréa desde 1984, possui vivência profissional em fotografia e montagem de fotolito convencional, impressão em offset, acabamento, diagramação, arte-final, tratamento de imagem, pré-impressão e atendimento ao cliente. Participou de vários projetos de comunicação visual como consultor em produção gráfica e diretor de arte.

É graduado em Design Gráfico pela Universidade Estácio de Sá (2006). Mestrado em Design pela ESDI/UERJ – Escola Superior de Desenho Industrial/Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010).

Palestra/Debate com Almir Mirabeau novo professor de Produção Gráfica da Graduação em Design Gráfico/Infnet.

A Palestra terá 30m de duração, onde o Almir tratará da inserção do profissional de Design na cadeia produtiva da Industria Gráfica Brasileira no séc XX eas mudanças que ocorreram com a introdução de novas tecnologiasdigitais a partir dos anos 1990.

O Almir, além de ser uma figura fascinante, tem passagem por vários setores da indústria gráfica e diversos cursos de especialização em artes gráficas. Atua na aréa desde 1984, possui vivência profissional em fotografia e montagem defotolito convencional, impressão em offset, acabamento, diagramação,arte-final, tratamento de imagem, pré-impressão e atendimento aocliente. Participou de vários projetos de comunicação visual comoconsultor em produção gráfica e diretor de arte.

É graduado em Design Gráfico pela Universidade Estácio de Sá (2006). Mestrado em Design pela ESDI/UERJ – Escola Superior de Desenho Industrial/Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010).

Segunda edição do “Rio Design Indústria”

A segunda edição do “Rio Design Indústria” vem com a mesma proposta, mas com algumas novidades. O evento, que visa promover um encontro entre a indústria e os designers, é iniciativa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) em parceria com o Senai-RJ. Desta vez, a programação inclui o lançamento do Edital de Design, uma oportunidade para captação de recursos a serem investidos em inovação através do design. Além disso, o dia todo haverá palestras e conversas, e troca de material entre os participantes. A organização do evento incentiva os inscritos a levarem bastante material de divulgação para os contatos profissionais que devem surgir durante esta edição do “Rio Design Indústria”.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site http://www.firjan.org.br/data/pages/2C908CEC2C6123AD012C64ABFCCC1F77.htm

ou pelo email [email protected] , até o dia 8 de dezembro. As vagas são limitadas.

Fonte: www.designbrasil.org.br

Designers: Evitem truques em cliente estúpidos

Quando a maioria dos seus amigos são profissionais  da área da criação, encontros sociais regularmente podem servir como sessões de terapia de grupo. Para aqueles que vivem e respiram o seu trabalho, é fácil deixar que as injustiças do comércio de afetá-lo de uma forma muito pessoal. Há vários tópicos recorrentes para o designer médio, mas nada mais do que o conto de truques de cliente estúpido.

Designers de todo o tipo enfrentam regularmente micro-gestão, a indecisão, expectativas irreais e indesejados direção “de criativos” que podem comprometer a integridade de um projeto e levar a frustrante relacionamentos profissionais. Nenhuma das partes normalmente tem a intenção de ficar doente, no entanto designers querem transmitir os seus anos de experiência na forma mais significativa possível, enquanto os clientes querem sentir-se como seus reais gastos, estão produzindo um trabalho que gere um máximo de retorno.

Na maioria dos casos, essas interações com o cliente frustrante pode ser superado simplesmente mudando a forma como comunicamos, como designers. Haverá sempre o cliente ocasional, que está à procura de um “lápis de vida” para executar sua visão, mas muitas vezes os designers não conseguem se comunicar adequadamente seus papéis, expectativas e do próprio processo que vivem em uma base diária. Os seguintes princípios são algumas regras de ouro que aprendemos para garantir um longo relacionamento com o cliente feliz …

Estabelecer Respeito

Se os designers tivessem o mesmo respeito que médicos e advogados, eles raramente seriam examinado por recomendações de projeto ou nuances técnicas do comércio. Infelizmente, o projeto é encarado como um fornecedor de serviços ao invés de uma vida que irá alterar a necessidade para a maioria das empresas. É importante desde o início comunicar os seus conhecimentos e estabelecer-se no papel que você quer estar dentro. Explique por questões de design e como ele é funcionalmente (e financeiramente) crucial para o sucesso do seu cliente.

Se você quiser ser respeitado como um parceiro, então isso é algo que precisa ser comunicado desde o início. Fale com os valores da parceria e da ação cooperativa, em seu programa de marketing e aprenderá a transmitir o verdadeiro valor do design (só não se esqueça que você tem que entregar o que prometeu).

Decompor

Portanto, muito do nosso trabalho é derivado de anos de acúmulo de conhecimento e experiência em nossos kits mentais. É fácil interiorizar tudo isso sem comunicá-lo externamente. Nós aplicamos o intrincado processo de design, naturalmente, no nosso trabalho, mas negligenciamos a comunicar a profundidade de uma forma que faça sentido para nossos clientes.

Cada designer é diferente e opera sob o seu próprio conjunto único de processos, objetivos e metodologias. Apesar dessas diferenças, alguns pontos importantes a serem considerados para todos, podem incluir resumindo o processo de concepção de A a Z, destacando a importância de cada etapa, identificando o tempo e os recursos necessários, o valor único de oferecer aos seus clientes, como o projeto equivale a um ROI(return on investment, também chamado Retorno de Investimento) e, muitas vezes importante, como chegar a recomendações de design de uma forma que é melhor para todas as partes envolvidas.

Novamente, todas as funções de designer ou estúdio diferem, mas é universalmente importante para transmitir o que fazer, como fazê-lo e o valor de fazê-lo na sua única forma. Estar em contato com o que você traz para a mesa e falar com confiança sobre o que fazer.

Nomear os responsáveis pela decisão

Se você já trabalhou com organizações sem fins lucrativos ou grandes corporações, você sabe que as reuniões podem muitas vezes incluir todas as 20 pessoas que sentem a necessidade de contribuir com a sua crítica “construtiva”. Ao sair “vendendo” para acionistas relevantes de um projeto, é importante perceber que,  “tendo cozinheiros demais na cozinha, a sopa pode estragar.”

Isso é facilmente evitado através da criação de um pequeno número de tomadores de decisão da equipe no início de um projeto e limitando apresentações marco para essas pessoas do núcleo. De lá, a equipe do cliente pode levá-lo de volta para os outros tomadores de decisão internos para deliberação. Apresentação especial filtrada, pode ser configurada após as reuniões iniciais para a estréia do trabalho em um ambiente controlado. Ao manter a correspondência exclusiva entre um pequeno grupo de pessoas, os perigos da burocracia, ego e politicagem corporativa podem ser bastantemente reduzido.

Estabelecer metas

Objetivos do projeto abrangente, são fundamentais para o sucesso do projeto. Por que a necessidade do seu cliente com um novo logo? Eles estão tentando promover uma imagem mais humana, aumentar as vendas, toque em um novo mercado? Quando um cliente procura design, eles estão olhando para cumprir uma necessidade mais profunda com o projeto que deverá ser extraída desde o início.

Identificar os objetivos de negócio tangíveis para cada projeto fazem suas recomendações de um profissional criativo muito mais pertinente e remove o potencial para um viés pessoal de interferir com um projeto. Se o objetivo do seu cliente é uma aparência mais natural, por exemplo, agora você tem justificativa para suas escolhas de design, mesmo que eles odeiem o papel da cor marrom ou texturizadas a nível pessoal.

Justificar-se

Tudo o que fazemos como designers deve ser feito com um propósito, até os detalhes das minúcias de um projeto. Se você pode mapear suas escolhas de design de volta para os objetivos estratégicos fundamentais, tornam-se muito mais fáceis, justificando esses componentes. Muitas vezes os clientes reagem de seu intestino, com base naquilo que é confortável para eles. Aprenda a percorrer as recomendações do seu projeto como eles se relacionam com os objetivos maiores do projeto. Se você tem uma razão, inteligente propósito para tudo, sufocando incerteza e incurtindo confiança, se torna uma realidade maior ao longo do curso do projeto.

Feedback Limite

Muitas vezes, quando confrontados com escolhas principais do projeto, irá consultar todos os clientes da sua rede para o gabarito. Permitir que os clientes mostrem seu trabalho de conceito a uma ampla gama de pessoas pode significar um desastre. Embora seja importante para obter feedback de mais do que apenas o cliente e o designer, isso deve ser feito de forma controlada e com as pessoas cujas opiniões realmente importam.

Os conceitos de design só devem ser mostrados para as pessoas que entendem do negócio, mercado e objectivos estratégicos definidos por você e seu cliente. Se o trabalho vai ser mostrado fora de uma rede fechada e profissional, ele só deve ser exposto para aqueles que caem diretamente em linha com o público alvo do projeto ou que podem ser confiáveis para reagir com base no objetivo do negócio. Estabelecer parâmetros para o feedback do grupo antes do tempo para garantir que todos os que experimentam o projeto, será relevante para o processo de feedback.

Ser Humano

9 vezes fora 10, os clientes não se preocupam com as nuances detalhada de um tipo ou a base científica do seu layout. Os clientes querem ter falado uma língua que compreendam e que é relevante da forma como eles se comunicam. Aprenda a filtrar as ostensiva de designer de falar e se comunicar de uma forma que é acessível, humana e compreensível por não-designers. A pior coisa que você pode fazer é fazer o cliente se sentir estúpido, ou os levavam para um lugar onde podem sintonizá-los:

“Esse trabalho será executado em offset, policromia com a plicação de verniz UV sendo o acabamento numa faca especial com duas dobraduras”.

vs

“Essa revista será impressa um várias cores tendo também um verniz na capa, tendo esta um corte especial, conforme modelo apresentado.”

Ouça

Quando se começa direito para ele, nem todas as críticas ou sugestões são ruins. É fácil ser pego em nossos próprios egos ou os idealismos de designer que fomos programados a seguir. Realmente ouvir o feedback dos seus clientes, como muitas vezes, há validade no centro do que estão dizendo. É nosso trabalho realmente ouvir o que eles têm a dizer e interpretá-lo de uma forma que torne o projeto melhor para todas as partes envolvidas. Se um cliente se sente que você não está ouvindo, eles vão ficar na defensiva e complicar a situação.

Vamos ir um pouco

Eu tenho uma relação amor / ódio para os designers. Os profissionais de criação são tão excessivamente enraizados nas suas nuances e idealismos, que perderam de vista o que significa perceber as coisas como uma pessoa normal faria. Nós vemos os detalhes mais do que ninguém neste planeta,mas que não é tanto a força maior e também nossa maior fraqueza. Aprenda a dar um passo para trás e se perguntar “Será que isso realmente importa?”, e decidir por si mesmo ou não por um pequeno ajuste de composição ou uma mudança que irá destruir o sucesso de todo o projeto.

Não há problema em deixar de ir a pequenos detalhes, quando não comprometem significativamente o bem maior de seu projeto. Se você pode aprender a fazer isso, você não só vai fazer seus clientes mais felizes, mas por sua vez, vai encontrar-se mais felizes para enfrentar os desafios do dia-a-dia de um designer.

Fonte: http://www.understandbrand.com/designers-avoid-stupid-client-tricks/

Tradução e adaptação: http://fotologue.jp/BetoLima

Concurso: Universal Design Award 2011

Estão abertas até o dia 30 de novembro as inscrições para a quarta edição do “Universal Design Award“. Pela primeira vez o evento abre as inscrições também a estudantes e mantém a proposta de desafio aos designers e arquitetos, que devem integrar as demandas dos consumidores de todas as idades em soluções orientadas ao usuário, sustentáveis e interculturais.

É possível participar nas categorias “Residencial”, “Telefones/Entretenimento”, “Lazer/Estilo de vida”, “Mobilidade”, “Trabalho”, “Áreas públicas”, “Comunicação”, “Serviços” e “Vida assistida” – esta última relacionada a produtos, arquitetura
ou serviços projetados para pessoas com necessidades especiais, a fim de promover um estilo de vida mais independente. O custo de inscrição é € 600, mais taxas, por cada item. Para estudantes, o valor é € 50 mais taxas.

Os profissionais ou empresas vencedores deverão pagar ainda € 1175, mais taxas, enquanto os estudantes premiados deverão fazer o pagamento de € 100, mais taxas. O prazo para a entrega dos projetos por correio termina no dia 10 de janeiro, e a divulgação dos resultados ocorrerá no dia 26 daquele mês.

A apresentação dos vencedores acontecerá de 1º a 5 de março, na CeBIT 2011, maior feira de tecnologias de informação e comunicação do mundo, sediada em Hannover, na Alemanha. Além da participação da exposição na feira, os vencedores serão premiados com um selo na forma de dois certificados, para o fabricante e designers envolvidos, e diversos benefícios na forma de publicidade e marketing de seus produtos. Mais informações e inscrições no site: www.ud-germany.de.

Fonte: Sinal ESDI 379

A hora de mudar a marca

Pense nas marcas que, de alguma forma, fazem parte da sua vida. Preste atenção nas primeiras que vêm à cabeça. Elas ficam na memória por um motivo. Porque fazem parte do seu dia-a-dia, ou marcaram algum momento importante. Ou porque transmitem uma mensagem em que você acredita.

Uma marca pode ser um sabão em pó que resolveu a sua vida. Pode ser o brinquedo que o seu filho leva pra todo canto. Pode ser uma ONG com uma causa tão interessante, que já fez você pensar em largar tudo e sair panfletando por aí, defendendo a mesma idéia.

Isso se chama relacionamento. Quando se atinge esse nível de comunicação e um produto passa a compartilhar momentos, emoções, crenças e valores com as pessoas, se cria uma marca. Através dela, um produto é capaz de comunicar-se com as pessoas em um nível mais profundo, é capaz de inspirar.

Mas, como em qualquer relacionamento, uma marca precisa evoluir, acompanhar as mudanças de seu público para não correr o risco de se desgastar. Toda marca corre o risco de ficar associada a idéias antigas ou não acompanhar as expectativas e desejos das novas gerações.

Quando o que a marca diz deixa de ter significado para o seu público e não responde à sua estrutura de negócios, ela fica obsoleta.

Revitalizar uma marca é um processo diferente de uma mudança. Mudar a fórmula de um produto, criar uma nova embalagem, decidir trocar o nome ou criar anúncios revolucionários são mudanças que, sozinhas, podem ser impactantes, e até mesmo resultar em acréscimo de vendas. Mas uma mudança de longo prazo é uma decisão importante. Só quando é feita de forma global, com uma estratégia bem definida e uma visão abrangente, ela pode ser chamada de branding.

O branding é a disciplina responsável por entender o que há de único em uma marca – a sua essência. E, a partir dela, alinhar todas as iniciativas de comunicação, da propaganda à embalagem e promoção em uma mensagem clara, única e consistente.

Revitalizar uma marca com o olhar do branding é partir de sua essência para vê-la sob uma nova perspectiva. A partir dessa nova visão, a marca é capaz de ser essencialmente a mesma, mas transmitindo um discurso relevante para todos os seus públicos.

Ao humanizar as relações entre os produtos e seus públicos, o branding é capaz de transformar consumidores em pessoas, produtos em experiências, identidades em personalidades, comunicação em diálogo e serviço em relacionamento. O branding é a ponte que liga o universo das marcas ao universo humano.

Um relacionamento humano é uma via de mão dupla. A marca se comunica e ouve o que as pessoas têm para falar. Esse retorno é a chave para que a marca identifique o que é preciso para se manter sempre atual, importante e viva na memória das pessoas.

Fonte: http://www.anacouto.com.br

O Pó Royal, ao completar 80 anos, em 2003, já tinha passado por uma modificação: sua lata teve a altura reduzida e a largura aumentada. E agora, aos 85anos, a embalagem de metal, redesenhada pela Narita Design: http://www.naritadesign.com.br ,  deu lugar ao plástico, que ganha formas anatômicas, além de maior facilidade para ser aberto ou fechado. Auxiliando as usuárias, a nova tampa também serve como medidor, equivalendo a uma colher de sopa, o que antes não era possível pois a colher simplesmente não entrava na lata.

E quando o cliente estraga seu trabalho?

Já se vai um bom tempo desde que não escrevo para vocês, mas espero não estar tão enferrujado assim. Por isso já vou logo falando de um assunto que tem me incomodado um pouco pelo fato de que não é possível prever de maneira exata, como realmente pode ser usado seu trabalho.

Explico. Tanto produtos como projetos gráficos, devem ser concebidos com a premissa de como serão utilizados (lógico). Lembro que uma coisa que me deixou logo preocupado, foi aquela idéia de pensar na pior coisa possível que poderia ser feita com o projeto e pensar numa maneira de driblar ela.

(Lembro também da inscrição naqueles secadores industriais com a frase “Não seque o cabelo”)

Quando existe já a premissa que você vai continuar contribuindo com o cliente, tranquilo. Ninguém melhor que você para saber o que deve ou não ser feito. Mas e quando isso não ocorre? E porque ter mais essa preocupação?

Aquilo que pode estar sendo tranformado em algo absurdo, está lá no seu portifólio também. Por isso feliz ou infelizmente aquilo pode voltar contra você.

Com produtos, teoricamente fica mais fácil. É só colocar nas instruções e você acaba se livrando de usos indevidos. Mas e um website? Aqueles que são feitos com as ferramentas para que os próprios clientes inserem textos e fotos?

(Não aparecem as imagens daqueles sites com fotos distorcidas e milhares de gifs animados?)

Muitos podem dizer que é um saco ficar atualizando site, mas essa tarefa tá no meio e aí pode estar uma oportunidade de fidelização do cliente que você não precisa perder.

Nada mais seria que aquela velha história de ter a paciência no tom certo, para ensinar ao cliente o que é um bom design e como mantê-lo.

Aumentando seu comprometimento, colher frutos de uma profissionalização percebida pelo cliente é só questão de tempo.

Inscrições para o iF Design Award 2011

Os prazos regulares de inscrição para o iF Design Award 2010 se encerrarão nos dias 15 de novembro, para o prêmio Concept Award, e 30 de novembro, para o Comunnication Design Award.

Já os prêmios Material Award e Packaging Design Award estão em sua última chamada e receberão trabalhos até o dia 3 de dezembro.

Não há taxa de inscrição para o Concept Award, que se subdivide em quatro categorias e é voltado para estudantes e graduados nos últimos dois anos nas áreas de design, arquitetura, marketing e engenharia.

O Comunnication Design Award engloba todos os tipos de design de comunicação, como comerciais, publicações e websites. A participação é aberta a designers, arquitetos, designers de interiores e agências, entre outros, que podem submeter um ou mais trabalhos nas cinco categorias que compõem o prêmio.

Os projetos inscritos nas categorias digital media, product interfaces e print media devem ter sido concluídos há no máximo dois anos e deverão ser publicados próximo à cerimônia de premiação. As taxas de inscrição variam entre € 115,00 e € 305,00, dependendo da categoria.

O Material Award admite inscrições de materiais, produtos e processos, com taxa de € 300,00.
O custo da inscrição para o Packaging Design Award também é € 300,00 e os trabalhos concorrentes devem ter sido introduzidos no mercado nos últimos três anos, ou estar previstos para introdução no ano seguinte ao prazo de inscrição no prêmio.

Na categoria Packaging concepts são aceitos projetos ainda não lançados no mercado. Os trabalhos vencedores do iF serão expostos no site, além de receber certificado, troféu e publicação no anuário do iF, entre outros prêmios.
Regulamento, inscrições e mais informações no site: www.ifdesign.de.

Fonte: Sinal

GUIA PARA GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE PRODUTOS

Depois de alguns estresses do cotidiano acerca de como gerenciar de modo prático um projeto de produto, e principalmente para  esclarecer a forma de cobranças, resolvi sentar e escrever um guia para compartilhar aqui no escritório. E acho que vale a pena compartilhar com vocês…

A – Premissas para entendimento básico para o ciclo de gestão:

  • O produto é resultado de um projeto;
  • O produto evolui e estabiliza por etapa de projeto;
  • O projeto é uma estratégia, abordagem para se desenvolver um produto;
  • O projeto tem etapas distintas, algumas em paralelo;
  • O projeto é baseado em métricas numéricas – quantitativas (prazo, início, fim, custo, pessoas, documentos, lucro, ROI…);
  • O projeto é também baseado em métricas de valor – qualitativas (opiniões, sensibilidades, ou; melhor, pior, similar, igual, indiferente…);
  • As fases internacionalmente aceitas de projeto se dividem em:
    • Ante Projeto de Negócio – planejamento estimado para análise de risco sobre o ROI;
    • Planejamento do Projeto – detalhamento executivo do plano;
    • Projeto Informacional – levantamento de dados de mercado, normas, patentes, concorrentes, tecnologias e estabelecimento de metas do produto;
    • Projeto Conceitual – desenvolvimento de alternativas conceituais;
    • Projeto Preliminar – cálculo de pré-dimensionamento e simulações computacionais de alternativa;
    • Projeto Detalhado – detalhamento técnico e refinado na cadeia de fornecedores e envolvidos;
    • Preparação da Produção – protótipos finais e aquisição de ativos – ferramentas ou moldes;
    • Lançamento – vendas iniciais;
    • Produção – processo constante de suprir produtos para a venda;
    • Pós Venda – suporte ao produto no ciclo de produção;
    • Manutenção – assistência técnica e suprimento de partes para correção de falhas nos produtos;
    • Re-Projeto – evolução do produto;
    • Descontinuação – retirada do mercado, término de vendas;
    • Reciclagem e Descarte – re-manufatura, re-processamento, rastreio de peças catalogadas e deposição;

Esta figura ilustra em engenharia simultânea, as macro-etapas  de projeto que correm em paralelo. Os projetos são medidos normalmente em Meses (parte cinza), já os processos de produção /fabricação são medidos na escala de anos.

B – Dica para tornar objetivo o gerenciamento de projetos:

  • Listar: etapas, processos, atividades;
  • Enumerar: todas as etapas, processos e atividades;
  • Quantizar: dar valor numérico a todas as etapas, prazos, entregas, resultados, documentos;
  • Indexar: gerar prioridade de operação (início, término);
  • Precificar: atrelar tudo a preço, de modo a se analisar a cadeia de valor no projeto.

C – Auditoria nos Projetos

C 1 – Perguntas genéricas no PROJETO, ordem inversa:

1)    Quanto tempo para a conclusão final, produto na mesa?

2)    Quanto tempo para o protótipo final?

3)    Quanto tempo para o POC (prova de conceito – proof of concept)?

4)    Quanto tempo para a apresentação de conceitos de engenharia? (alternativas)

5)    Quanto tempo para a avaliação de metas (quantitativas e qualitativas do produto – ou Caderno de Especificações)?

6)    Quais as normas vigentes para este mercado? Quantas normas e recomendações em evolução?

7)    Quais as etapas de projeto, prazo, pessoal, custo, aquisições? Estimadas por Etapas? (o resultado tem de ser um Excel físico-financeiro, cronograma e relação de pessoal e aquisições estimadas antes do início de projeto)

8)    Qual o mercado-alvo, tamanho do mercado, quem são os concorrentes (marcas e produtos), prática de preços por praça

9)    Quem é o produto concorrente que devemos parear ou superar? De onde podemos trazer diferenciais tecnológicos? Existem patentes relacionadas ao produto em questão?

10)  Que produto será desenvolvido, funções principais do produto e/ou sistema ao redor?

C 2 – Perguntas genéricas no PRODUTO /SERVIÇO, ordem inversa:

1)    Demonstrar e avaliar o lote piloto (qualidade dos produtos e funcionamento de software que vão ao mercado)

2)    Demonstrar e revisar produto final (produto montado final e software versão de pré-lançamento)

3)    Demonstrar protótipo final (funcionamento de protótipo rápido e software versão beta)

4)    Demonstrar como nosso produto vence o concorrente, quais as vantagens competitivas e pontos fracos? SWOT (análise de forças e fraquezas)

5)    Demonstrar e avaliar mockups (maquetes), plantas técnicas, layout final de software com navegação e funcionalidades

6)    Apresentar alternativas de design de produto, arquitetura da engenharia do produto, funcionalidades possíveis do software (serviços oferecidos aos usuários)

7)    Demonstrar e provar quais alternativas cumprem com normas e regulações. Demonstrar como as alternativas interagem como produtos integrados (design, engenharia e software)

8)    Apresentar Especificações Meta (cadernos de especificações) com resultados esperados e não desejados de cada frente do produto (design, engenharia e software)

9)    Análise comparativa entre os concorrentes e quais caminhos tecnológicos seguir

10)  Descrição básica das funções do produto

Seil Bag a mochila para ciclistas

Seil Bag é o nome da mochila que foi vencedora do prêmio Red Dot Design Award, criada pelo Lee Myung Su design lab. Segundo a descrição do video, ao sinalizar com as mãos um ciclista pode perder o controle. A Mochila resolve esse problema pois é equipada com um LED que pode ser acionado através de um controle sem fio. O LED ainda pode mostrar outras figuras, como seu humor….

sugado: trecos&bytes

Mozilla Seabird mostra o futuro dos celulares

A Mozilla Labs todo ano lança convites para toda a rede participar, mas creio que ninguem faz algo como Billy May ao pensar no Seabird. Um celular com uma tecnologia avançada (mais que o iPhone). Baseando-se em insights que rolaram no blog do Mozilla. As novidades vão desde a interação até mesmo a inovação com captura de movimento e projetor. Vale dar uma olhada no video abaixo. Eu quero um!!!

Se você gostou e quer saber mais do projeto, pode ver aqui!