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Este documentário traça a história do design usando não apenas uma narrativa descritiva muito lógica mas um ótimo senso analítico que ajuda a perceber o design como fenômeno com altíssima influência na cultura mundial.

Vários Gurus do design como Dieter Ram, Jonny Ive e Philippe Stark são entrevistados. Vale as QUATRO HORAS que o doc completo tem.

 

Vejo algumas coisas em especial.

  • O detalhe que quase ninguém conhece mas que eu acho muito legal. A primeira versão do Walkman da Sony, o produto que colocou cada morador das metrópoles mundo afora em sua bolha individual tinha duas saídas para fones, ou seja, eles ainda não tinha a noção exata de quão solitários nos tornaríamos.
  • A famosa anônima cadeira branca de plástico que está em todos os lugares e ninguém sabe de onde veio nem para onde vai, só sei que tenho uma aqui no meu quarto.
  • A relação social que o plástico descartável criou, ou será que apenas expressou de forma física a tendência ao desapego? O fato é que as sociedades e os objetos plástico parecem conversar e na mesma época em que estes objetos simples e milagrosos apareceram de forma tão barata que poderiam ser jogados fora sem muito remorso as relações interpessoais também parecem ter se tornado descartáveis. É como se a partir do momento em que você usa um copo ou mesmo um móvel e logo o joga fora substituindo por um mais novo pudesse fazer isso com as pessoas. Não me admira o divórcio ter criado tanta força na mesma época, ou algumas décadas depois surgirem termos como “ficar” ou “one night stand”. Mas isso sou apenas eu bancando o micreiro da antropologia…

Se eu fosse professor de hostória do design COM TODA A CERTEZA colocaria os alunos para assistir a esse doc.

Via @janaynavelozo

PS:. Estes comentários ficaram meio deprê né? Foi sem querer pessoal e não se preocupem, estou bem feliz.

🙂

 

 

 

Publicado por Fernando Galdino

Acredito que o Design pode ser muito mais do que escolher tamanho de fonte do corel e cor de acabamento. Acho q essa atividade é totalmente dispensável da vida humana, porém pode melhorar qualquer tipo de produto, serviço ou outra atividade quando aplicada ao processo (sério). Eu acredito no direito de falar o que eu penso, com as informações que eu tenho. Acredito no direito de estar errado e de assumir que não sei de muita coisa, mas tô disposto a compartilhar esse pouco com quem quiser visitar este periódico vez por outra. "No fundo no fundo... bem lá no fundo... se torna raso" Benedito Galdino

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