O designer de Curitiba, Leandro Urban. Juntou duas tendências, a Copa do Mundo no Brasil e o Flat Design. E criou uma releitura dos brasões das confederações que estarão presentes na Copa. Vale a olhada!
O designer de Curitiba, Leandro Urban. Juntou duas tendências, a Copa do Mundo no Brasil e o Flat Design. E criou uma releitura dos brasões das confederações que estarão presentes na Copa. Vale a olhada!
Para muitos os aeroportos são sinônimo de correria…. Você precisa saber em que vôo precisa estar, descobrir qual é seu portão de embarque. E se você por acaso estiver com jet-lag, você não terá tanta certeza se você está embarcando no portão correto ou se seu vôo irá chegar. Com esse “Problema”, Peter Smart criou um case completissímo com a seguinte indagação: “Será que algo tão crucial não deveria ser mais simples?”
Continue reading É hora de repensar o cartão de embarque das companhias aéreas.
A natureza é a maior artista conhecida, com suas cores e formas… Quando penso em natureza e design algo que sempre extasiado me eram as teias de aranha. Abaixo as fotos dessa exótica árvore.
Fuentes:
O Orbiphones é uma idéia do Daniel Babalin, um dos criadores do Metrophones, que já teve um post por aqui.
Orbiphones (orbi, do latim, “mundo”) é um projeto sobre música, e a importância que ela tem na vida das pessoas.
A intenção é incentivar a abordagem de estranhos e engatar um papo sobre música – perguntar qual música a pessoa está ouvindo e o significado daquela música para ela. O projeto é colaborativo, através de fotos. No post também tem um .mp3 para ouvir a música citada.
Para conhecer mais sobre o Orbiphones:
Já tem alguns posts no ar, para quem quiser conferir.
Era de se esperar que um projeto assim nascesse de uma pessoa que se descreve como “apaixonado por música”. Fora isso o Daniel foi inspirado por aquele vídeo bacana do Scott Schumann falando do trabalho dele para o The Sartorialist.
Final de ano é aquela história. O que esperar do ano que vai chegar? Com a observação de comportamentos coletivos de grupos sociais foram definidas as próximas tendências.
O TrendHunter.com listou as Top 20 tendências para 2011 na moda, design, cultura, tecnologia e propaganda. Logo abaixo do vídeo, comento rapidamente cada uma delas.
20 projected publicity – Com grande poder para atrair a atenção, tem a seu favor o baixo custo, mas pode ser invasiva se mal utilizada
19 interactive retail – Varejo interativo. É a experiência real do consumido! Bons produtos, que entregam exatamente o que prometem suas marcas e propagandas, ganharão cada vez mais força! Aproveite para fidelizar!
18 chariable deviance – instituições de caridade disputando a atenção do consumidor através de uma variedade de métodos que chamam a atenção muitas vezes apelativos.
17 wearable tech – Roupas, jóias e acessórios tecnológicos. Cada vez mais gadgets e portabilidade.É a “moda nerd” com produtos cada vez mais chiques e elegantes.
16 brand reversion – Marcas que pararam no tempo, podem se dar bem com isso. Mas cuidado, nem toda marca é nostálgica, e nem toda nostalgia é positiva. É pra quem pode, não é pra quem quer. Concordam?
15 on the spot style – O estilo das ruas. Reafirme sua personalidade. Blogs de moda ganham cada vez mais visibilidade.
14 real timing – Os consumidores anseiam por imediatismo. Empresas promovendo cada vez mais gratificações instantânea em diversas mídias sociais. (Empresas, aproveitem para fazer uma gestão de relacionamento eficiente! A opinião do consumidor nunca foi tão mensurável)
13 modern cubism – Simplicidade. Minimalismo, linhas limpas, clareza visual e estética organizada na arquitetura e no design, resgatando a forma cúbica, potencializando funcionalidades e otimização espacial. Tomara que não seja uma monotonia só.
12 next besting (update) – A regra é clara. Comprar! Comprar! Comprar! Comprar! Comprar!
11 tangible printing – Com os custos mais baixos, a personalização esta cada vez mais em alta.
10 Hyperrealism – É a revolta contra o uso indiscrimado de Photoshop para deixar tudo perfeito e artificial. Uma imperfeiçãozinha aqui e ali, são aceitáveis em prol de transparecer a realidade. (Será a decadência das siliconadas?)
9 toddler touchscreens – Produtos com telas touchscreen para maior interação e imersão das novas gerações. (Interessante, mas coisas táteis, reais não fazem mal a ninguém, principalmente nos primeiros anos de vida e desenvolvimento)
8 democratic selling – Os consumidores nunca tiveram tanto poder para influenciar design e preços. (previsão de muitos Frankensteins sendo criados por empresas que no afã de se posicionarem contemporâneas não souberão interpretas as informações vindas do consumidor)
7 rockstar self-expressionism – Produtos rebeldes. Contradiz aqueles que dizem que o Rock morreu. Essa tendência é a prova de que ele ainda está vivo, e sua cultura ainda tem influência significativa.(Mas nem toda marca precisa ter seu discurso encaixado aqui, concordam?)
6 modern kidvertising – Crianças em campanhas publicitárias apelando aos interesses dos adultos. Não vejo com bons olhos essa tendência.
5 luxury lives on – Vida com cada vez mais luxo, para quem pode pagar.
4 geriatric couture – Bordados, crochês, tecidos vintage. É a ascensão da moda dos tempos de nossos avós. Viva o steampunk!
3 perpetual adaptation – COnsumidores envolvidos, promovendo mudanças estéticas sem afetar a funcionalidades dos produtos
2 tweetonomics – E o uso do twitter para promover industrias, empresas e carreiras. Empreenda!Em tempos de alta exposição, aproveite para construir e reforçar boa reputação
1 descrete consumerism – Os consumidores estão se afastando das grandes marcas. Portanto marcas discretas, desconhecidas e locais ganham força. Com uma fatia de consumidores pequena, a comunidade ajuda a construir grande parte da alta reputação que essas mini-corporações detém.
Você concorda com essas tendências?
Será que eles acertaram em 2010? Veja abaixo o que diserram sobre o ano que está acabando.
Ken Yeang e Ross Lovegrove mostram como a natureza pode inspirar a criação de espaços de convivência em cidades, a partir da união de eficiência e beleza.
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The Sweet Doação Bag é um projeto do designer Jihye Lee que consiste em redesenhar a bolsa de coleta de sangue. Ele apresenta uma manga com grandes recortes indicando o tipo de sangue (A, B, AB e O). O projeto é muito mais refinado do que as bolsas usadas atualmente. E aproveitando esse post, gostaria de pedir a todos que quando puderem, doem sangue. =)
A Mozilla Labs todo ano lança convites para toda a rede participar, mas creio que ninguem faz algo como Billy May ao pensar no Seabird. Um celular com uma tecnologia avançada (mais que o iPhone). Baseando-se em insights que rolaram no blog do Mozilla. As novidades vão desde a interação até mesmo a inovação com captura de movimento e projetor. Vale dar uma olhada no video abaixo. Eu quero um!!!
Se você gostou e quer saber mais do projeto, pode ver aqui!
Vale a olhadela nas ultimas criações do Banksy em São Francisco e Toronto. #demais
Banksy, foto na capa por Radoslaw Lecyk / Shutterstock.com
Com certeza o Flickr é uma grande fonte de inspiração para tudo e para qualquer hora, você digita uma palavrinha e ele aparece inúmeros resultados. Já no Flickr Design você encontra centenas de trabalhos selecionados, e ainda pode enviar o link do seus trabalhos, ou algum outro trabalho que você tenha gostado. (Não necessáriamente será postado).
dica do Daniel Campos do logoBR. Envie a sua também para [email protected]
Bom design significa design de qualidade, que comunica, agrega valor ao produto e cumpre com primazia o seu papel. Porém, para se chegar a um resultado de alto nível, é necessário muito mais que o domínio técnico das ferramentas, recursos e linguagens. Enquanto o designer não se conscientizar disso, corre o risco de ficar à deriva num mar de tendências, recursos clichês e falta de profundidade.
O designer, além de dominar todo o processo inerente ao meio para o qual está criando, deve possuir diversas referências culturais, estéticas e artísticas.
Vejamos os exemplos dos grandes escritores. Além de serem dotados de grande talento, são verdadeiros “ratos de biblioteca”, lendo tudo o que lhes é oferecido compulsivamente, de clássicos da literatura às bulas de medicamentos.
Com isso, dominam cada vez mais a linguagem, aprimoram as possibilidades de expresssão e, finalmente, se carregam de referências literárias e textuais. As referências serão condensadas, “mixadas” pelo cérebro e oferecerão, ao escritor, possibilidades expandidas de expressão.Na verdade, só fala e escreve bem quem lê muito, só se fica atualizado acompanhando as notícias, so se é um bom músico dormindo e acordando com música, todos os dias. Em todos os meios citados, a “tara” ou “objeto de desejo” é a produção daquilo ao que cada um se propõe, de forma natural e não forçada.
O design possui características interessantes, que tornam essa profissão tão fascinante e complicada, ao mesmo tempo, dando margem a diversos embates filosóficos-existenciais-profissionais, como em quase nenhuma outra ocupação conhecida.
Design não é arte, porém, com frequência, esbarra em conceitos e soluções advindas da produção artística. Assim, referências artísticas são uma constante no trabalho do designer, que deve se alimentar de exposições de pinturas-gravuras-xilogravuras-esculturas; enfim, de todo tipo de arte. Há, ainda, a possibilidade de mergulhar em livros e observar o quão magistral a expressão humana pode ser e a maneira como isso pode ser abordado em uma publicação.
O aprimoramento e o bom design saem de uma bagagem cultural ampla, completa. Não há outro meio. A vivência da profissão, a seriedade aplicada ao fazer técnico, o perfeccionismo, o prazer de se fazer o que gosta mesmo em cenários complicados e muito rotineiros de extrema pressão, de dead-lines criminosos. Tudo isso faz parte do grande e complexo todo da profissão.
Não há dependência direta da mídia para a qual se cria no sentido das boas referências, pois, como se sabe, design é, dentro de sua magistral amplitude, uma coisa só. É claro que nossos olhos são imediatamente atraídos para o lado cujo qual nos interessamos. O designer que faz web (também conhecido como webdesigner) fatalmente irá observar mais atentamente os trabalhos feitos para essa mídia, acompanhando os prêmios e os desdobramentos do mercado. Da mesma forma, que faz design off-line estará sempre de olho em material impresso, assim sucessivamente.
As boas referências estéticas e culturais são comuns para todos os desdobramentos da profissão, não acredito haver uma diferença clara e pronunciada. Creio que todo designer deveria ser um amante das artes visuais, um atento observador anônimo do mundo e de suas vertentes, observando todos os aspectos visuais em tudo o que o cerca: carros, ônibus, apartamentos, roupas, cartazes, fachadas, arquitetura, tv, internet… Um grande catalisador de tendências, idéias e conceitos.
O design de qualidade não está ligado diretamente à idéia de bons recursos tecnológicos. Apesar dos grandes talentos nacionais, existem diversos aspectos de diversas áreas que ainda não chegaram numa qualidade compatível com o design feito nos países de primeiro mundo. Se a questão fosse somente o equipamento, já estaria resolvida há tempos. Temos as mesmas máquinas, os mesmos softwares, acesso a boa informação técnica e bons livros (mesmo que importados); porém, muito de nossa produção está ainda engatinhando, o que mostra que a questão é totalmente cultural. Para se fazer o bom design, é necessário ter uma boa cultura.
Portanto, o mundo a sua volta é a sua principal fonte de inspiração e matéria-prima. Não deixe de apreciar, obviamente, todas as formas de arte, além das visuais. Ouça uma música que lhe toque, ligue sua parabólica e prepare-se para absorver toda e qualquer referência e pode acreditar: na hora em que for necessário, seu cérebro saberá justamente onde buscar a informação e solução para determinada peça e você, só depois de algum tempo, vai entender o processo louco e fascinante da criação e seu referencial estético.