Em São Paulo durante o arleQuinal conversei com o Barão (Flávio Di Sarno) do Nó Design sobre este projeto, e como recebi a notícia por email do lançamento e a coisa é legal pra dedél compartilho por aqui.

Este produto expressa uma coisa q sempre achei o ponto alto do , a capacidade de ter um olhar diferente, mais minucioso e perceptivo sobre os produtos, onde o resultado final acaba sendo uma inovação bem centrada e que supre como poucos as necessidades de relações do usuário com o produto, o que acaba gerando peças incríveis (dê uma olhada no site que ele não me deixa mentir sozinho).

Entendendo uma porta como algo muito além de uma barreira q abre e fecha e pensando neste objeto como o símbolo da relação entre o que faz parte ou não do espaço além das outras coisas que compõe uma porta de entrada e evidenciam estas relações permissão, como o olho mágico, a maçaneta, compartimento de cartas, etc.

Maxdoor é com certeza um produto muito interessante, e se eu conheço a galera do Nó vai pipocar por Red Dots e Ifs mundo afora. E merecido.

Só para contextualizar. Esta porta faz parte do empreendimento MaxHaus, uma sandice aplicada a arquitetura q é uma coisa linda, meio que um tapa na cara dos apartamentos com banheiro de empregada em que se senta de lado pra fazer suas coisas. O conceito é muito bom, apesar de ter aquelas modernices de que eu não sou muito fã pessoalmente, arquitetura aberta, vc configura sua casa e por aí vai. Vão lá, por si só o site já é do balacobaco.

Agora uma coisa q acho muito legal, acho q até comentei com o Barão lá em sampa.

Conheci ele, portanto o escritório, em 2004 no N Design de Santa Maria na oficina q ele tava ministrando de “Design inteligente e sustentável”, legal que mesmo q seja um tema interessante foi alguns anos antes do Bradesco virar o banco do planeta (durma com esse barulho…) e de todo mundo começar a bancar o verdinho pra aparecer na TV. Naquela época o Nó já tinha uns projetos que não era só “eco” ou miguelavam usando um materialzinho biodegradável aqui, outro ali, eram projetos bem completos e com umas sacadas geniais, como a coleção para a Natura que tem vários produtos feitos de bucha vegetal produzida por Valentim Messias Gásperi em um assentamento no Pontal do Paranapanema SP, que além das óbvias vantagens ambientais e sociais são interessantíssimos pelas suas relações com o usuário.

Exemplo esta luva, que por ter os dois dedões pode ser usada de qualquer lado, coisa fina!

No site tem os cases em PDF, vale dar uma sacada no Blob. A área de vídeos tb é massa.
PS:. Você pode brincar de fazer seu próprio ap nesta área do site, e pra provar que o Armando Fontes é onipresença na web (o Jonas que o diga) ele já tem o ap dele.

PS2:. Apesar da rasgação de seda não ganhei um centavo pra fazer esse post, certo?

PS3:. “um homem no vermelho não protege o verde” Valentim Messias Gásperi

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Acredito que o Design pode ser muito mais do que escolher tamanho de fonte do corel e cor de acabamento. Acho q essa atividade é totalmente dispensável da vida humana, porém pode melhorar qualquer tipo de produto, serviço ou outra atividade quando aplicada ao processo (sério). Eu acredito no direito de falar o que eu penso, com as informações que eu tenho. Acredito no direito de estar errado e de assumir que não sei de muita coisa, mas tô disposto a compartilhar esse pouco com quem quiser visitar este periódico vez por outra. "No fundo no fundo... bem lá no fundo... se torna raso" Benedito Galdino

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