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Cine Design em Recife
Começou hoje na capital pernambucana entre os dias 1º e 4 de setembro o encontro “Cine Design 2009“. O evento é promovido pela Diretoria de Cultura da Fundação Joaquim Nabuco e pelo Centro de Design do Recife e pretende aproximar profissionais de cinema e do design, destacando a participação dos designers em setores técnicos e criativos da indústria cinematográfica.
Haverá oficinas, mostras de curtas, palestras e debates sobre assuntos como direção e design, figurino, cenografia, entre outros. Entre os convidados do evento estão o fotógrafo e cineasta Walter Carvalho, que fará uma palestra sobre fotografia, e o designer e ex-professor da Escola André Stolarski, que falará sobre motion design. A programação é gratuita e de livre acesso, e acontece das 9h00 às 21h30.
Mais informações pelo telefone (81) 3073-6681, e-mail [email protected]
ou no site: www.cinedesign.com.br.
Direção de Arte, Arte Conceitual e Design de Produção. A identidade visual no cinema.
Imagens do espaço, vasto e vazio. Pequenas estrelas, poeira cósmica e silêncio. Alguns créditos discretos na imensidão da tela do cinema e traços brancos revelando-se lentamente. O zunido crescendo no ouvido e apenas uma palavra na escuridão: “ALIEN”.
Assim começou um dos filmes mais clássicos do cinema de terror. Dirigido por Ridley Scott em 1979, Alien marcaria uma geração por um fator muito especial, além de uma direção excelente, de uma fotografia perfeita (Derek Vanlint) e de um roteiro inteligente (Dan O’Bannon & Ronald Shusett), que unia ficção cientifica, suspense, terror e elementos de cinema gore e underground, Alien revelaria para o mundo o poder de três funções dentro da produção cinematográfica… Direção de Arte, Arte Conceitual e Design de Produção.
Uma atmosfera única e uma realidade sufocante. Um futuro sujo, frio e sombrio. Um mundo bizarro e formas de vida que parecem misturar partes de metal com fluídos orgânicos. Uma criatura impressionante, inteligente e tão bem desenvolvida, que parece ser fruto de milhões de anos de seleção natural e adaptação, migrando de planeta em planeta, de nave em nave. Tudo se encaixa com um inovador e visionário conceito de Biomecânica.
Alien é um marco do design no cinema, concretizado com o Oscar de Melhores Efeitos Visuais (Best Achievement for Visual Effects), recebido por H.R.Giger, designer suíço responsável pela criatura que intitula o filme e seu universo. O filme não revela apenas uma nova realidade, surreal e fantástica, mas descobre sua própria verdade e inteligência. Durante o filme as personagens temem uma criatura desconhecida e fazem perguntas que ninguém pode responder, ninguém exceto o próprio Alien, mas ele faz isso através de signos e formas, através de expressões e movimentos. Alien é um filme todo construído sobre o poder da imagem, explorando a fundo ilusões de ótica, texturas, contrastes e padrões de cores e formas, criando camuflagem e falsas noções de profundidade. Todo esse trabalho pode ser conferido no livro Giger’s Alien (Morpheus International, 1994)
Mas para todo esse trabalho ser impresso em uma película, ele deve começar muito antes. Normalmente no papel, ou numa WACOM hoje em dia. A criação visual de um filme começa com a Arte Conceitual (Concept Art).
Arte Conceitual geralmente define-se como uma fase onde o foco de produção está em ilustrações e pinturas. Representa a primeira manifestação artística de um projeto. É uma etapa para experimentar, testar e explorar conceitos. É a etapa onde os limites são apresentados apenas pela criatividade e capacidade de cada profissional, sem levar em conta a produção dos artefatos ou efeitos representados. É a etapa onde as idéias devem crescer e gerar impacto. O livro de Giger, citado acima, é um exemplo perfeito dessa etapa, mas outros livros e filmes também merecem ser citados aqui, um deles é o livro de produção de Batman – The Dark Knight.
Diferente de Alien, o universo apresentado nos filmes do homem-morcego não pretende ser fantástico, mesmo que realista, mas sim, pretende ser um universo extremamente real onde um único elemento fantástico, o Batman, possa ser crível. Apenas essa pequena mudança de perspectiva foi suficiente para resgatar a franquia do herói da DC, vitimada por excentricidades e apelos comerciais em 1997 (Batman & Robin), e colocá-la na segunda posição do ranking de todos os tempos da bilheteria americana (The Dark Knight, 2008), com um faturamento superior a 533 milhões de dólares.
A primeira imagem do filme na tela do cinema, com a qualidade impressionante de uma câmera 70mm, é exatamente uma tomada aérea de Gothan City. É uma cidade real como qualquer grande metrópole mundial, Chicago foi usada nas filmagens. Prédios de todos os estilos, muito vidro, muita alvenaria e contraste entre moderno e antigo, entre o formal e o casual. Esqueça a Gothan City gótica de Tim Burton, essa é uma forma de dizer ao expectador, desde o primeiro frame de filme, que essa história se passa em nossa realidade.
Se a história se passa na mesma realidade onde todos vivemos, o Batman (Christian Bale), por sua vez, é algo extraordinário. E esse foi exatamente o ponto onde o primeiro filme da nova franquia encontrou seu maior mérito. Batman Begins (2005), dirigido por Christopher Nolan, se reservou em desenvolver e apresentar duas personagens diferentes; Bruce Wayne e Batman. O filme quase não tinha vilão, pois Ra’s Al Ghul ficou mais marcado como Henri Ducard (Liam Neeson), que durante o período de treinamento de Bruce, foi um importante mentor. Nesse ponto, o filme é quase uma metalinguagem ao se falar de design e concept art, pois o próprio conflito da personagem é a criação do símbolo. O filme explora os conceitos necessários para a existência de um super-herói real e cria ao lado do expectador, toda a base necessária se fazer crer, restando para o segundo filme, a criação de seu nêmeses.
O Coringa é um dos conceitos de personagem mais felizes de todos os tempos, tanto como caracterização visual e interpretação, como representação dramática. Ao ler sobre o Coringa no livro da produção, é possível acompanhar a evolução do traço dos artistas, passando por palhaços bizarros e desajeitados, mímicos e homens de negócios, até chegar no desenho formal, porém debochado, do Coringa final (literalmente) de Heath Ledger. Esse coringa não precisa sorrir, sua cicatriz é muito mais forte e enigmática. Ao mesmo tempo que ela representa dor, desfiguração e é a marca de uma tragédia, ela é mascarada com deboche, representando um sorriso e mostrando a força que aquela pessoa tem em ver tudo como uma grande piada. Apenas esse pequeno detalhe, transformou um personagem tão conhecido e difundido na cultura pop, em algo totalmente novo e assustador, com uma complexidade psicológica impressionante.
Essa realidade também está presente em tudo o que cerca o Batman. O novo Batmóvel, a Batpod, a Batcaverna e até mesmo a inusitada, porém muito inteligente, Batpenthouse… Mas, para falar dessas coisa, melhor abordar a próxima etapa… O Design de Produção.
O desenho no papel parece uma mistura de um HUMVEE, com um tanque de Guerra, com uma lamborghini… Se trata do famoso Tumbler, também conhecido como o novo Batmóvel. Transformar o desenho em realidade é a função da equipe de produção do filme, mas inicialmente, um designer de produção terá que cumprir sua tarefa e vencer um desafio. O trabalho é o mesmo que o de criar um carro normal, exceto pela otimização. O Tumbler é produzido apenas para o cinema e por isso, seu custo é alto, seus materiais são únicos e sua produção é artesanal. O Designer precisa, em primeiro lugar, transformar o desenho em projeto, depois separar cada uma de suas partes e desenvolvê-las separadamente, para que todas funcionem perfeitamente. O carro também tem que ser modelado em 3D e em clay, testado e construído, como um carro normal. Adaptações e soluções ao conceito inicial acontecem nessa fase, e a responsabilidade de transformar as idéias em algo real e funcional, é do designer de produção. Seus projetos vão guiar engenheiros e toda a mão de obra que irá construir cada um dos elementos criados na etapa de concept-art.
O importante aqui, é lembrar que antes não havia a necessidade de pensar nas verdadeiras limitações e possibilidades de realização dos projetos. Arte conceitual serve para criar, para explorar o conceito. Agora, cabe ao designer de produção essa árdua tarefa de viabilizar a produção. É nessa etapa que a realidade entra em jogo. Além de dificuldades técnicas, o designer de produção deve trabalhar também com o foco no orçamento, pois seus projetos dependem de materiais e do trabalho de outros diversos profissionais para se concretizar. Por exemplo, o designer de produção pode definir entre a construção de um cenário real, ou uma maquete para determinada cena.
No filme The Dark Knight, por exemplo, o designer de produção Nathan Crowley, criou diversas miniaturas, além de um modelo em tamanho real da Batpod, para entender o funcionamento da mesma. O desafio estava em construir algo realmente veloz e preciso para ser usado no filme em complicadas seqüências de ação.
Outra curiosidade interessante, que vale ser citada nesse momento, aconteceu durante a produção da trilogia O Senhor dos Anéis. A Weta Workshop, responsável pela criação de todos os aparatos utilizados nos filmes precisava criar características diferentes para cada uma das raças. Para isso, ela separou grupos de profissionais para trabalhar em técnicas diferentes de forjar e modelar metal e outros materiais. O designer de produção da Weta, Richard Taylor, se baseou em diferente períodos da história da humanidade para definir os materiais, as técnicas e o níveis de acabamento diferentes entre as raças mais sofisticadas e as mais rústicas, criando um fator de produção além do estilo visual, de forma a diferenciar ainda mais cada cultura. Esse resultado pode ser visto claramente nas telas de cinema, enriquecendo muito a produção.
Tudo é criado em um roteiro, trabalhado e conceituado antes de ser desenhado. Os desenhos são adaptados, melhorados e finalizados antes de qualquer coisa ser produzida. Tudo primeiro tem que virar um projeto, tem que ser testado e otimizado. Sobre todo esse trabalho de construção visual, existe um guarda-chuva que se chama Direção de Arte.
A direção de arte é uma das primeiras funções a ser preenchidas na equipe de um filme. O diretor de arte geralmente começa a trabalhar desde cedo, junto com o diretor e o diretor de fotografia, contribuindo até mesmo no processo de decupagem de um roteiro, que é a separação do mesmo em planos de filmagem.
Além de coordenar diretamente o trabalho dos artistas conceituais e dos designers de produção, o diretor de arte ainda coordena outros diversos profissionais, como cenógrafos e figurinistas. Todos devem trabalhar com ele para alcançar um resultado único, que é a identidade do filme. Mas o verdadeiro trabalho do diretor de arte, acontece nos sets de filmagem.
Durante todo o percurso da pré-produção, o diretor de arte está coordenando uma equipe de profissionais que está criando e desenvolvendo os elementos e artefatos que ele irá compor no set de filmagem, quando seu trabalho junto ao diretor do filme e do diretor de fotografia, deverá garantir a luz certa e o enquadramento certo para explorar todo o trabalho investido em cada material. É o diretor de arte que garante que a identidade visual criada para o filme seja capturada pelas lentes da câmera e impressa na película.
Alguns filmes marcam mais visualmente que outros. Conseguem explorar melhor suas identidades. Alguns filmes, como Dick Tracy (1990), Moulin Rouge! (2001), O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei (2003), O Labirinto de Fauno (2006) e O Curioso Caso de Benjamin Button (2008) são só alguns exemplos memoráveis de filmes premiados com Oscar de Melhor Direção de Arte (Best Art Direction). Esse prémio leva em consideração toda a concepção visual e sua transmissão a partir da obra. Ou seja, a força com que os conceitos de design atingem cada expectador.
O design é realmente importante no cinema, e existe de maneiras diferentes em cada passo da produção de um filme, além de estar presente também na pós produção do mesmo, desde aberturas, vinhetas, logos e animações, até cartazes e materiais de divulgação.
É um mercado vasto com necessidade de bons profissionais que também está se expandindo no Brasil, junto ao crescimento recente do cinema nacional. Portanto, se você gosta de cinema e ainda pretende atuar na área, fique atento aos sites de oportunidades do mercado, como o www.telabrasileira.com.br e procure sempre desenvolver seu portfólio, lembrando que para o design no cinema, a força do conceito é o fator decisivo de sucesso.
Links:
Abertura de ALIEN
Livro Giger’s Alien
Livro de Produção de Batman – The Dark Knight
Site da Weta Workshop
@homeromeyer no Twitter
Tour oficial de exibi
Tour oficial de exibição do filme “Helvetica” do diretor Gary Hustwit nas principais faculdades de design do Rio de Janeiro e São Paulo.
O filme foi lançado em 2007 durante a comemoração dos 50 anos da família tipográfica mais popular do planeta e foi o primeiro documentário longa metragem sobre design gráfico.
Após o filme, bate-papo com Billy Bacon da BOLD, Henrique Nardi do Tipocracia, Marcos Mello da Oficina Tipográfica São Paulo e professores convidados, além de sorteio de convites para a Avant Premiére somente para convidados do filme “Objectified” do diretor Gary Hustwit dias 18 de junho na Cinemateca do Mam (RJ)
e 19 de junho no Instituto Tomie Ohtake (SP).
O filme será exibido com legendas em português.
*** = sessão aberta à comunidade
São Paulo_de 13 a 15 de Maio de 2009
13/05 quarta
09h30 _ FMU
19h30 _ Anhembi Morumbi ***
14/05 quinta
09h _ SENAC (profª convidada: Priscila Farias)
19h _ São Judas (profª convidada: Marina Chaccur)
15/05 sexta
08h30 _ UniFieo *** (profª convidada: Ferdi Henriques)
20h _ Mackenzie *** (profº convidado: Gustavo Lassala)
Prédio 9, 3º andar, sala 307/308
Rio de Janeiro_de 19 a 21 de Maio de 2009
dia 19 | terça
10h _ ESPM
19h _ PUC
dia 20 | quarta
09h45 _ Estácio | Campus Praça XI
19h _ Univercidade
dia 21 | quinta
11h _ ESDI
18h30 _ Estácio | Campus Terra Encantada
http://www.tipocracia.com.br/helvetica
I Festival de Cria
I Festival de Criação Digital Fnac
Edição Motion Design 09
A FNAC Brasil Ltda. estabelece o Regulamento para o ?I Festival de Criação Digital Fnac?, a ser realizado no ano de 2009, com as seguintes diretrizes:
Regulamento (PDF)
Dica do prof. Luiz Claudio da UNOESC
FIAE 2008 – Festival Internacional de Anima
O FIAE – 3º Festival Internacional de Animação Erótica é um festival competitivo de filmes de animação que contribui para a descoberta e revelação no Brasil de novos filmes e novos cineastas, dentro do universo da animação brasileira e estrangeira.
O FIAE é o único festival do gênero no mundo e nasceu em 2006 com o objetivo de estimular a exibição pública de animações que não são distribuídas nem exibidas no circuito tradicional de cinema no Brasil. Este ano recebemos mais de 200 inscrições de animadores de diversos países, destes, foram selecionados 149 curtas de 32 países diferentes.
Os filmes selecionados participam dos programas: Competição de Curta, Competição de Curta Online, Especial Sexo Seguro e Especial City Hunters. A Animação Mais Quente do festival será escolhida pela direção do FIAE. As melhores animações e premiadas na edição 2006 do FIAE serão exibidas na Sessão Retrospectiva 1 e as melhores e premiadas em 2007 na Retrospectiva 2.
Sexo, amor, sensualidade, fetiche, romance, saúde sexual, sexualidade e erotismo são alguns dos temas relacionados aos filmes de animação, brasileiros e estrangeiros, selecionados para esta edição do festival. Um simples toque pode ser o necessário para enviar ondas sensuais através de uma cena.
Os personagens e as cenas desses filmes são parte vital do nosso repertório de animações eróticas que será exibido de 3 a 7 de dezembro de 2008 no HSBC Belas Artes de São Paulo.
Exposi
Foi inaugurada na última quarta-feira, 29 de outubro, a exposição Cinema Sim ? Narrativas e projeções, no Itaú Cultural em São Paulo.
A exposição trata de conceitos que relacionam o cinema às artes visuais, exibindo 18 obras que utilizam princípios criativos e estéticos que remetem à linguagem cinematográfica. Faz parte da programação da exposição à mostra O visível e o invisível composta de 17 trabalhos da mais recente produção de filmes e vídeos e o Seminário Internacional Ainda cinema, que reunirá em três dias os artistas participantes da exposição e intelectuais de diversos países para a discução de temas, entre eles a situação do cinema na arte contemporânea.
A mostra estará aberta à visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h, até o dia 21 de dezembro. A entrada é franca e para os seminários haverá a distribuição de ingresso com meia hora de antecedência.
O Itaú Cultural fica na Av. Paulista, 149 (Bela Vista), São Paulo. Mais informações pelo telefone (11) 2168 1777 ou no site: www.itaucultural.org.br.
Festival Curta Cinema 2008
Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, o Curta Cinema 2008 será realizado entre os dias 30 de outubro e 9 de novembro nos cinemas Odeon Petrobras, Caixa Cultural, Ponto Cine, Lonas Culturais e Cinemaison.
Além da programação dos filmes o festival promoverá uma série de debates na Caixa Cultural durante o festival com os temas:
“Cinema Japonês em Foco”, “Curta-metragem: um mercado paralelo?”, Encontro “Cinema de Animação e FAMU” e “Roteiro Entre Tênues Fronteiras”.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=diwVTQhLnN0[/youtube]
A Caixa Cultural fica na Av. Almirante Barroso, 25 (Centro). Mais informações sobre os debates e demais atividades do festival no site do evento: www.curtacinema.com.br.
Mostra Quase Cinema em Recife
Mostra de imagem e som 8 de setembro 19:10 e 20:10
Cinema da FUndação. Entrada franca.
Palestra na PUC-RIO: Di
A convite do Departamento de Artes & Design da PUC-Rio, o pianista Alexandre Freitas ministra na próxima terça, dia 9 de setembro, às 19 horas, a palestra Diálogos entre som e imagem: interações entre música, pintura, cinema e design.
O palestrante vai discorrer sobre os seguintes temas: Como os sons e as imagens interagem em obras artísticas? Formas, cores e sons se completam? Como uma obra musical pode interferir em uma obra visual?
Freitas é doutorando em Música na Universidade de São Paulo (USP), mestre em Musicologia e História da Arte pela Universidade de Toulouse, (França) e bacharel em Música pela UFRJ.
A palestra acontecerá no auditório Pe. Anchieta, no Pilotis do Cardeal Leme dp campus Gávea da PUC-Rio (Rua Marquês de São Vicente, 225 – Gávea/RJ). As vagas são limitadas e não haverá fornecimento de certificados.
Informações e Reservas
www.cce.puc-rio.br
File 2008
Vai até 31 de agosto, a nona edição do File (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica). O evento reúne cerca de 300 artistas de mais de 30 países com trabalhos que exploram a linguagem eletrônica, como animações, cinema interativo, documentários, game-art, mídia-arte, sound design, videoclipes e visual music. Durante o festival acontecerão projetos como o “File Hipersônica”, atração que enfatiza manifestações sonoras e visuais, o “File-Labo” com projetos a serem desenvolvidos em laboratórios, e o inédito “File digital cinema” cujo objetivo é apresentar filmes produzidos com a tecnologia de mega definição.
Todas as atividades do “File 2008” são gratuitas e estão programadas de terça-feira a sábado das 10h às 20h, segunda-feira das 11h às 20h e no domingo das 10h às 19h. O Centro Cultural Fiesp fica na Av. Paulista, 1313 (Cerqueira César), São Paulo. Mais informações pelo telefone (11) 3146-7405, pelo e-mail [email protected] ou no site: www.file.org.br.
Exposi
A Caixa Cultural promoverá entre os dias 12 e 24 de agosto, em Salvador, a mostra O som no cinema. A exposição interpreta a história do cinema mundial por meio do som, tanto sob o aspecto de instrumento da linguagem cinematográfica quanto como recurso técnico.
O evento contará com aulas ministradas por estudiosos e profissionais especializados. A mostra ainda exibirá filmes que se destacaram pela utilização inovadora do som, como os longa-metragens “Apocalypse now”, “Crônica de um verão”, “Dançando no escuro”,”Meu tio” e “Pickpocket”. Todas as sessões de filmes serão abertas ao público e a participação nas aulas ocorrerá mediante inscrição prévia, que deve ser feita até 8 de agosto.
As vagas são limitadas. A Caixa Cultural fica na Rua Carlos Gomes, 57 (Centro), Salvador, Bahia.
A entrada é gratuita. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.telabrasilis.org.br/somnocinema. Mais informações pelos telefones (71) 3322-0228 ou 3322-0219
ANIMAR
O ANIMARÁ ? Festival Internacional de Cinema e Animação, que se realizará de 13 a 21 de setembro de 2008 nas cidades de Sabará, Contagem e Belo Horizonte,será composto por mostras de filmes (competitivas e não competitivas), exposições, oficinas e mesas redondas.
A inscrição para a mostra competitiva vai até dia 31 de Julho.
O Cineasta David Lynch palestra na UFMG
Em 2007, ao celebrar seus 80 anos de existência, a UFMG iniciou o Ciclo de Conferências Sentimentos do Mundo, do qual fizeram parte renomados intelectuais e pesquisadores internacionais, de várias áreas do conhecimento, que trouxeram uma relevante contribuição para a área na qual atuam.
David Lynch – Considerado um dos grandes nomes do cinema cult contemporâneo, David Lynch, além de cineasta, é também fotógrafo, pintor, escultor e compositor, utilizando-se de múltiplas linguagens como meio de expressão. Lynch é o diretor de O Homem Elefante (1980), Veludo Azul (1986) e Império dos Sonhos (2006).
Em Cannes, recebeu em 1990 a Palma de Ouro pelo filme Coração Selvagem e o prêmio de melhor diretor em 2001 pelo filme Cidade dos Sonhos. David Lynch foi também ganhador do Leão de Ouro em Veneza pelo conjunto da sua obra.
Data: 6 de Agosto, às 10:45h
Local: Auditório da Reitoria
Cinexpurga
Chico manda avisar:
“Expurgar é um estado mental em que você libera seu inconsciente através de alguma atividade. Seja pintando, tocando algum instrumento, fazendo algum desenho, correndo na praia, escrevendo um texto, imergindo na história de um belo romance.” E ainda há quem diga que nada se cria. Os expurgadores estão aí pra mostrar o contrário. Na sexta feira, dia 4 de julho, o Mercatto Donna Lôra estará aberto para apresentação de Fê Paschoal e os Expurgadores Musicais e algumas de suas milhares fórmulas expurgativas. O evento multi cultural, Mercatto Donna Lôra foi idealizado como movimento cultural que reúne artistas, artesãos, estilistas, designers, mercadores, músicos, goumerts & afins, que durante um evento de três dias, sugere ao comercio local uma opção original de cunho artístico recheada de graça e de charme. O Mercatto Donna Lôra abriga-se no Jardim secreto, espaço aberto de 400m², coberto por lona translúcida revelando total liberdade visual e interação com a natureza. Nesta próxima edição, o “CINEMA NO MERCATTO” apresentará uma série de vídeos experimentais produzidos pela mesma galera de expurgadores. Com boa música, lugar agradável, pessoas interessantes, basta apenas que você se deixe levar.
Data: 04/07/08
Horário: 20h
Local: Jardim Secreto – Rua Moacir Avídos, 47 ? Praia do Canto ? Anexo Casa Rosa
Fê Paschoal e os Expurgadores
www.myspace.com/fepaschoal
www.myspace.com/expurga
expurgacao.wordpress.com/
Kalakuta Show! Leve algo pra expurgar com agente! Se você toca, instrumento musical, se você pinta, tinta e papel, se você é poeta, seus versos, enfim, expurgue como preferir.